O garoto Neil Rivers assentiu, entendendo todas as instruções , e depois partiu rumo de volta a cidade.
Depois, escoltado por Wilford e Max, Asdulfor partiu rumo ao Conclave de Meistres. Os meistres de todos os Sete Reinos se reuniam na Fortaleza Vermelha, no grande pátio elevado do Viveiro de Corvos, no topo da torre do Grande Meistre Pycelle.
Wilford ia à frente de Asdulfor e Max na sua retaguarda enquanto avançavam pelas ruas lotadas da capital Porto Real.
Como já estivera na capital antes, Asdulfor procurou o melhor caminho para chegar à Colina de Aegon. Sabendo que o trânsito nas ruas estaria mais terrível que nunca, o meistre Felinight dispensou a carruagem, onde deixou Rakashar amarrado, e foi a pé com os soldados. Atravessando o Portão do Rei, eles passaram pela avenida que margeava a muralha junto ao rio, até alcançarem o Portão da Lama, de onde se desviaram rumo à rua do Caminho do Rei.
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Quando já estava ficando cansado de andar, Asdulfor finalmente chegou ao sopé da colina, começando a subida para a majestosa Fortaleza Vermelha. Ali havia menos movimento, a maioria sendo meistres, soldados e servos fazendo carregamentos para o banquete.
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Ao atravessar a ponte da Fortaleza, Asdulfor teve de se identificar perante os guardas, mas foi admitido rapidamente após se identificar como meistre (o que era óbvio pelas suas vestes).
Havia outros soldados ali aos pés da Torre do Meistre, e também algumas mulas que eram os principais meios de transporte da maioria dos meistres.
Wilford e Max estavam bestificados com a Fortaleza Vermelha, e Asdulfor os deixou ali aos pés da grande torre que servia de sede para o Grande Meistre Pycelle e onde se desenrolava aquele conclave.
Asdulfor sabia que o evento tinha quase nada de oficial, e a maior parte do que acontecia ali eram encontros informais para socializar, fofocar e fazer intrigas. A Ordem dos Meistres buscava acima de tudo conhecimento, mas os grandes avanços científicos eram muito poucos, e a maior parte dos saberes trocados residia sobre os movimentos políticos dos sete reinos.
Algumas palestras tinham sido agendadas, para que os meistres que realmente tivessem feito algum avanço digno de nota pudesse explicar suas teorias e consecuções. Asdulfor sabia que esses meistres, indivíduos que se dedicavam profundamente às suas pesquisas, alcançariam grande prestígio dentro da ordem, e seus nomes seriam eternizados em tomos do conhecimento para as gerações posteriores. Mas também sabia quanta inveja e despeito esses homens despertavam entree seus pares, e quais consequências alguns poderiam vir a experimentar por isso.
No topo da torre, no pátio onde se encontrava o viveiro de corvos, havia o que de mais próximo Westeros conhecia como um serviço de correio efetivo. Vindo e partindo para todas as partes dos 7 reinos, os corvos traziam notícias e mensagens importantes de cada terra, e encontrar o meistre de cada casa a qual cada mensagem se destinava era uma tarefa árdua. A maioria dos nobres que estava em Porto Real para o torneio não queria ficar completamente à margem do que acontecia em suas terras e esperava notícias de seus lares ansiosamente.
Ao passar pelas portas da torre, identificado e conduzido por vários acólitos, Asdulfor foi recepcionado pelo Arquimeistre Errick. Arquimeistres eram meistres considerados os especialistas máximos em suas áreas de estudo. O campo de trabalho de Arquimeistre Errick era a administração.
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- Meistre Asdulfor! Errick fazia questão denão usar o sobrenome de ninguém, atendo-se ferreamente ao princípio de que os meistres estão acorrentados à ordem e apenas a ela são leais.
- Como estão as coisas nas terras Felinight?