Arthur, com um jogo de pernas, faz uma finta precisa para usar o movimento de esquiva como um pendulo e com as duas mãos golpear o cavaleiro Morcego lateralmente em órgãos vitais do abdômen e faria um arco para perfurar se possível a sua caixa torácica e tirá-lo da disputa e parte concentrado no que precisa fazer, afinal é um Felinight.
O Jogo dos Tronos - Felinight
- Dycleal
Mefistófeles, Lorde do Oitavo - Mensagens : 10510
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- Mensagem nº441
Re: O Jogo dos Tronos - Felinight
Arthur após a carga do seu adversário sentiu, um frio e logo depois um calor no ombro, parecia que o golpe tinha machucado para valer e se prepara para investir de volta, pois não estava ali para morrer ou ficar inválido e observa melhor o adversário e logo encontra alguns vícios de postura nele, que poderia se aproveitar para atingi-lo com mais eficiência, porém começava a cansar, quando seus ouvidos ouvem muito barulho e vê que sua irmã escolhera ver ele lutar e não Esdres e que trouxera alguns servos para torcer sob a sua liderança e aquilo lhe enchia de alegria o coração, pois amava muito a sua irmã e sentiu-se honrado com a sua alegre e efusiva torcida e aquela flâmula dos Felinight tremulando imponente lhe trouxe novo animo e ouviu também um grito comum nas cidades livres e viu que a musicista também tocava instrumentos para animar a plateia a seu favor e percebe que aquilo desconcentra o seu oponente e era hora de virar o jogo.
Arthur, com um jogo de pernas, faz uma finta precisa para usar o movimento de esquiva como um pendulo e com as duas mãos golpear o cavaleiro Morcego lateralmente em órgãos vitais do abdômen e faria um arco para perfurar se possível a sua caixa torácica e tirá-lo da disputa e parte concentrado no que precisa fazer, afinal é um Felinight.
Arthur, com um jogo de pernas, faz uma finta precisa para usar o movimento de esquiva como um pendulo e com as duas mãos golpear o cavaleiro Morcego lateralmente em órgãos vitais do abdômen e faria um arco para perfurar se possível a sua caixa torácica e tirá-lo da disputa e parte concentrado no que precisa fazer, afinal é um Felinight.
- Alexyus
Semi-Deus - Mensagens : 5861
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- Mensagem nº442
Re: O Jogo dos Tronos - Felinight
ASDULFOR
O meistre ancião examinou o braço de Esdres e reconheceu que sofrera um golpe forte, mas era para isso que serviam os escudos. Aquele hematoma arroxeado permaneceria por alguns dias, mas um pouco de gelo deveria ser o suficiente para diminuir a dor, sem deixar nenhum mal maior.
Informado por Gylen e Esdres, Asdulfor deixou que os dois saíssem para ver a continuação do torneio e deitou-se em sua carruagem.
Sua mente se expandiu, alcançando facilmente a mente de Rakashar, com cujo corpo começou a patrulhar os arredores de seu veículo-habitação.
Estendendo ainda mais sua consciência, Asdulfor dominou vários pássaros e os fez alçar vôo para propósitos diversos. Um deles era procurar Gaspar e Lu Mei, mas sem ideia de onde procurar, seria preciso cobrir grandes distâncias. Espionar o torneio era fácil. Mas os acampamentos ocupavam uma área bem extensa e também apresentavam algumas dificuldades.
OFF: Vou considerar que, não importa o número de pássaros que Asdulfor conseguiu controlar, a atenção dele só pode estar dividida em tantos focos até o limite de sua Vontade. Então, além de Rakashar e da espionagem no torneio, você precisa definir quais áreas do acampamento serão vigiadas e em quais direções vai procurar Lu Mei e Gaspar.
ARTHUR, MAEHRA, LÍCIA, ESDRES, GYLEN & ASDULFOR
Esdres sentou-se na arquibancada, prestando atenção aos nobres à sua volta. Ele trocou olhares sorridentes com Lorde Galbart Glover de Bosque Profundo. Ele lembrou-se que Galbart era um velho solteirão e o herdeiro de Bosque Profundo era seu irmão Robett, que era casado e tinha um casal de filhos. O Lorde Halys Hornwood o olhava aprovadoramente, apesar da lembrança de Esdres sobre o encontro com o filho dele, Darin, na estalagem durante a viagem até Porto Real. A velha senhora Lyessa Flint de Atalaia da Viúva também parecia agradada dele, e provavelmente viera ver sseu fiho Robin em ação, embora ele já não fossse tão jovem, tendo mais ou menos a idade de Beron Felinight. O velho Lorde Ondrew Locke de Castelovelho provavelmente viera assistir seu filho Sor Donnel competir, mas aparentava também ter gostado do combate de Esdres. O Lorde Medger Cerwyn também gostara, e Esdres lembrou-se que ele tinha uma filha, Jonelle, uma donzela de quase trinta anos, e um herdeiro bem mais novo, Cley, ainda mais jovem que Esdres. O Lorde Helman Tallhart, mestre da Praça de Torhen, também tinha idade próxima de Beron, e seu filho Benfred devia ter a mesma de Arthur. Era fácil agradar os senhores do Norte, mas em geral nenhum lorde de Westeros tinha grande simpatia pelos homens das Ilhas de Ferro. Dos demais senhores, Esdres pensou ter visto um sorriso no rosto de Lorde Jason Mallister, senhor de Guardamar, um homem maduro mas ainda forte e bonito, que Esdres lembrara ter dado aulas de esgrima a Arthur, e provavelmente seu filho Patrek também estava competindo.
Gylen via as mesmas coisas que seu meio-irmão mais novo, mas com um foco diferente. Ele procurava sinais na plateia. Os nobres não o observavam com muita atenção, principalmente depois de contatar que Gylen era um bastardo. Os servos por sua vez pareciam ansiosos para atender aos pedidos dos nobres nas arquibancadas, sem fazerem muita distinção entre um e outro, e alguns já apresentavam sinais de cansaço. A multidão, por outro lado, era um desafio muito maior, tamanha era a quantidade de pessoas que lotava o lado oposto do campo de justas. Os olhares da plebe pareciam tão ou mais impressionados do que Gylen fingia ter, mas ele não era o foco principal de ninguém em especial, pois havia nobres mais chamativos para se contemplar.
Maehra viu as dificuldades com que Arthur estava lidando e decidiu fazer alguma coisa. Começando um batuque de tambor, ela gritou para o herdeiro Felinight nas palavras de Essos que esperava que ele entendesse.
Ao mesmo tempo, Lícia irrompia entre a multidão de plebeus liderando uma trupe de servos da casa Felinight, torcendo estridentemente pelo herdeiro de sua casa, fazendo uma fanfarra tão grande que contagiou grande parte da plebe ao redor, fazendo a torcida da multidão pender significativamente para o lado do irmão mais velho. Apesar de tentar manter-se disfarçada, Lícia não podia evitar os olhos do pai e da mãe no estrado, pois até mesmo o nobre mais distraído nas arquibancadas teria notado aquela nova e barulhenta aglomeração na plateia do populacho.
Enquanto essa agitação tomava conta do público, Arthur e o Cavaleiro do Morcego tinham recuado para tentar tomar fôlego antes do próximo golpe. Essa hesitação momentânea permitiu que Arthur notasse tudo que ocorria e se enchesse de motivação para prosseguir no combate. Seu destino não era morrer ali.
Quando o Cavaleiro do Morcego se moveu, Arthur preparou-se para esquivar e golpear, visando órgãos no torso do oponente. Mas o pretenso assassino abaixou-se, mirando um golpe nas pernas do debilitado herdeiro.
Arthur sentiu a espada atingir a articulação de sua perna direita, na lateral do joelho, causando uma dor forte. Mas sua concentração estava tão fixa que mesmo enquanto via o golpe do inimigo prestes a atingir-lhe, ele mirou a Último Sussurro na fresta entre o elmo e a couraça, enfiando a espada na junção do pescoço com o crânio, penetrando tão profundamente a cabeça que a ponta de sua arma chegou a levantar o elmo em forma de cabeça de morcego enquanto sangue jorrava para baixo até ensopar as mãos do primogênito Felinight. O corpo do inimigo caiu para trás e Arthur teve que fazer força para arrancar a lâmina do cadáver.
A ovação foi tremenda tanto de nobres quanto de plebeus, num aplauso tão estrondoso que ensurdeceu qualquer um no raio de 500 metros.
Lícia e sua torcida organizada invadiram a pista, cercando Arthur, enquanto o mestre dos jogos anunciava o resultado, mas sua voz retumbante não era audível em meio aos gritos da multidão.
Arthur tinha lesões e ferimentos, mas triunfara. Os soldados o ajudaram a deixar a arena e chegar ao acampamento Felinight, rodeado pela torcida dos servos.
Lorde Beron Felinight veio andando na direção de Maehra e disse-lhe:
- Eu gostaria de agradecer-lhe pelo que fez. Peço que aceite fazer a gentileza de jantar conosco essa noite no acampamento. Há assuntos que desejo tratar com você.
O pássaro-Asdulfor viu a vitória de Arthur e sabia que o herdeiro seria levado a ele, em seu corpo de meistre, para ser atendido em seus ferimentos. Asdulfor deveria fazer um diagnóstico do estado do herdeiro e depois passar pelo menos uma hora por dia cuidando dele até que se recuperasse.
Quando pôde, Lady Maria alcançou Lícia e disse, meio sorrindo meio chorando:
- Onde foi que eu errei com você? Não te ensinei a ser uma dama? Mas você fez bem hoje, seu pai não ficou furioso e pareceu quase satisfeito.
Off: Fiquem à vontade para definir o que fizeram depois da vitória de Arthur (exceto Arthur).
GASPAR
Seguindo a sugestão Lu Mei e sem poder contar totalmente com a dedicação irrestrita do cavaleiro Sor Jorys aos seus planos, Gaspar seguiu com o grupo ainda mais para o interior da Mata do Rei, embrenhando-se na floresta e afastando-se da Estrada Real, carregando o Cavaleiro Raposa amarrado sobre o lombo de seu próprio cavalo.
Por diversas vezes, um ou mais deles pensaram ter ouvido sons de outros homens, o que poderia indicar que estavam sendo perseguidos, mas continuando a andar furtivamente e com o passo apressado eles não chegaram a ver nenhum de seus perseguidores.
O dia clareou, atingiu seu ápice e depois esvaneceu, cedendo lugar à noite. Sor Jorys achou um lugar para acampar e acendeu uma fogueira, apesar dos temores de poderem ser seguidos, mas ser atacado por alguma fera noturna também não seria agradável, então nem Lu Mei nem Gaspar reclamaram. Eles tinham pouca comida, apenas o que haviam trazido para a expedição de um dia, e já estavam na noite do segundo, então Sor Jorys anunciou que teriam que racionar a alimentação até encontrarem alguma forma de comida. Lu Mei deu um pouco de água para Clayton Archay e depois voltou a amordaçá-lo. Após definirem os turnos de vigília, acabaram por dormir.
No amanhecer do terceiro dia , eles se puseram novamente em movimento, confiando nos instintos de navegação florestal de Sor Jorys. O cavaleiro explicou que rumavam para nordeste, afastando-se mais da Estrada Real a oeste e subindo em direção aonde deveriam encontrar o leito do Rio Água Negra. Mas a movimentação pelo terreno irregular, com o cuidado de não chamar atenção e levando o cativo cavaleiro Raposa apresentava desafios à velocidade de marcha, e o caçador de recompensas disse que estavam avançando menos do que planejava. Esse dia se passou sem que novamente eles achassem o fim da floresta. Eles tinham avistado um ou outro coelho e esquilo, mas não fôra possível caçá-los devido às condições que a viagem lhes impunha: não tinham tempo para armar uma armadilha nem podiam perseguir correndo qualquer animal para não chamar atenção. O jantar daquele dia foi igual o do dia anterior, com rações reduzidas, mas consumido com um estado de espírito um pouco mais abatido que o antecessor.
Já estavam no quarto dia, andando sob as árvores com pouco descanso e nenhum conforto, Sor Jorys determinado e impaciente, Lu Mei silenciosa e preocupada, e o Cavaleiro da Raposa mais dócil e imóvel do que antes. O calor estava mais incômodo mesmo caminhando nas sombras, e o suor juntava-se à sujeira de dias sem se lavar. Até o canto dos pássaros parecia um riso de deboche dos andarilhos arrastando o cavalo que carregava sua preciosa presa. As palavras agora eram mais raras, ninguém tinha muito ânimo para falar. A perseguição dos sacerdotes vermelhos já não era uma preocupação, o que realmente desejavam era chegar logo ao rio para cruzar rumo à capital. Já passava bastante do meio-dia quando Sor Jorys quis subir numa árvore para ver o que havia em volta. Lá de cima, ele gritou, com um tom alegre como não viam desde o primeiro dia que o conheceram:
- Estou vendo o rio! E a cidade também! Estamos perto!
Quando ele desceu da árvore ele explicou:
- Indo naquela direção, devemos chegar ao atracadouro da balsa que atravessa para o Portão do Rio, mas só chegaríamos lá à noite, quando ela já tiver encerrado as viagens do dia. Vamos achar um lugar para acampar pela noite e amanhã alcançamos a balsa.
O acampamento foi montado e eles acenderam a fogueira para comer ao redor dela. Dessa vez não houver racionamento, embora a comida restante fosse pouca de qualquer modo. O clima era mais alegre e esperançoso, e mesmo Sor Clayton parecia ansioso pelo fim daquela viagem pelas áreas selvagens. Lu Mei não tinha mais deixado Gaspar conversar com ele, e Sor Jorys apoiava isso, confiando na jovem oriental para dar água ao prisioneiro, cuidar de suas necessidades e certificar-se de que ele continuava preso; Arshay parecia quase grato a ela, mas não dava o braço a torcer.
No quinto dia, o céu estava nublado, com algumas nuvens cinzentas prenunciando chuva para breve. Eles se aprontaram e seguiram caminho, chegando ao atracadouro das balsas por volta do meio da manhã. O balseiro cobrava 1 gamo de prata por cada passageiro humano, e dois pelo cavalo, preços que com certeza estavam inflados pela ocasião do torneio. O condutor do barco não demonstrou qualquer surpresa em ver Arshay amarrado, apenas cobrou por ele.
A travessia do rio demorou quase duas horas. O balseiro não era muito falante, e nem Sor Jorys ou Lu Mei pareciam querer contrariá-lo nisso.
Quando aportaram na margem norte do Água Negra, os mantos dourados os detiveram quando viram Sor Clayton Arshay amarrado, e tiveram que explicar que tratava-se de um criminoso procurado com a cabeça a prêmio. Depois de negociarem com os guardas da cidade, foram escoltados por quatro mantos dourados até o quartel mais próximo, onde identificaram o criminoso e iniciaram os procedimentos para pagar a recompensa. Lu Mei e Gaspar argumentaram que ele tinha armado uma trama contra a casa Felinight e deveria ser interrogado por isso, e o tenente dos mantos dourados anotou isso e informou que eles poderiam estar presentes no interrogatório do dia seguinte (por interrogatório, ele queria dizer tortura até confessar tudo). No fim, a recompensa foi de 300 dragões de ouro, que Sor Jorys fez questão de repartir igualmente entre ele, Lu Mei e Gaspar.
Sor Jorys despediu-se deles amistosamente, dizendo que poderiam procurá-lo se precisassem demais ajuda no futuro.
Já era final da tarde quando Gaspar e Lu Mei voltaram ao acampamento Felinight, sendo recebidos com muitas perguntas por todos da casa.
CENA 3: JANTAR DOS FELINIGHT
A tarde após o combate de Arthur transcorrera rapidamente, com muitos acontecimentos se sucedendo em diversos lugares.
Arthur fôra levado para sua tenda e muitos queriam saber de seu estado. Os servos ficaram de fora, sendo informados apenas por palavras de alguma alma caridosa de seus amos. Mas Lady Maria e Inês Allafante postaram-se à cabeceira do leito dele, obrigando-o a descansar até recuperar suas forças. Henry Allafante e Beron Felinight vieram vê-lo brevemente, mas não quiseram ficar muito tempo para não perturbá-lo.
Ao cair da noite, Beron convocou todos os membros da família para jantarem juntos na tenda principal, numa refeição formal. A presença de Arthur foi exigida, mesmo com reclamações de Marya e Inês. Asdulfor, Esdres, Lícia e Gylen também foram intimados a comparecer.
A cabeceira foi ocupada por Beron, que fez questão de que Mahera se sentasse à sua esquerda, seguida por Lady Maria e depois Lícia, e por último Lu Mei; à direita dele sentou-se Asdulfor, seguido por Arthur e depois Esdres, finalizando com Gaspar. Na ponta oposta da mesa, ladeado por Lu Mei e Gaspar e de frente para o o Lorde Felinight, ficou o bastardo Gylen Snow.
O chef Thomas Aurilly e seus ajudantes tinham preparado um menu apetitoso: pernis de porco assados com crosta de alho e especiarias, frango assado em molho de mel e mostarda, pastelão de carne moída e milho, tendo como sobremesa bolos de limão com uma deliciosa cobertura de creme doce e cítrico. Taças de vinhos dourados da Árvore e os fortes de Dorne foram servidos para acompanhar a refeição, mas em quantidade bastante moderada.
Lorde Beron fez brindes antes de cada rodada de vinho:
- Um brinde à brilhante vitória de Arthur esta tarde!
- Brindemos também ao sonoro triunfo de Esdres!
- Vamos erguer nossas taças para a iniciativa pouco ortodoxa mas bastante efetiva de Lícia!
- Eu quero saudar também a grande aventura de Gaspar e Lu Mei, que nos trouxeram capturado o homem que tramou contra nós por tanto tempo!
- Por último, levantem suas taças e bebamos em homenagem ao talento e coragem de nossa convidada Maehra!
Beron era muito formal e não sorria largamente, como se cada movimento seu fosse cuidadosamente estudado.
Lady Maria por sua vez conversava amigavelmente com Maehra, fazendo-lhe perguntas sobre sua carreira em Essos.
O meistre ancião examinou o braço de Esdres e reconheceu que sofrera um golpe forte, mas era para isso que serviam os escudos. Aquele hematoma arroxeado permaneceria por alguns dias, mas um pouco de gelo deveria ser o suficiente para diminuir a dor, sem deixar nenhum mal maior.
Informado por Gylen e Esdres, Asdulfor deixou que os dois saíssem para ver a continuação do torneio e deitou-se em sua carruagem.
Sua mente se expandiu, alcançando facilmente a mente de Rakashar, com cujo corpo começou a patrulhar os arredores de seu veículo-habitação.
Estendendo ainda mais sua consciência, Asdulfor dominou vários pássaros e os fez alçar vôo para propósitos diversos. Um deles era procurar Gaspar e Lu Mei, mas sem ideia de onde procurar, seria preciso cobrir grandes distâncias. Espionar o torneio era fácil. Mas os acampamentos ocupavam uma área bem extensa e também apresentavam algumas dificuldades.
OFF: Vou considerar que, não importa o número de pássaros que Asdulfor conseguiu controlar, a atenção dele só pode estar dividida em tantos focos até o limite de sua Vontade. Então, além de Rakashar e da espionagem no torneio, você precisa definir quais áreas do acampamento serão vigiadas e em quais direções vai procurar Lu Mei e Gaspar.
ARTHUR, MAEHRA, LÍCIA, ESDRES, GYLEN & ASDULFOR
Esdres sentou-se na arquibancada, prestando atenção aos nobres à sua volta. Ele trocou olhares sorridentes com Lorde Galbart Glover de Bosque Profundo. Ele lembrou-se que Galbart era um velho solteirão e o herdeiro de Bosque Profundo era seu irmão Robett, que era casado e tinha um casal de filhos. O Lorde Halys Hornwood o olhava aprovadoramente, apesar da lembrança de Esdres sobre o encontro com o filho dele, Darin, na estalagem durante a viagem até Porto Real. A velha senhora Lyessa Flint de Atalaia da Viúva também parecia agradada dele, e provavelmente viera ver sseu fiho Robin em ação, embora ele já não fossse tão jovem, tendo mais ou menos a idade de Beron Felinight. O velho Lorde Ondrew Locke de Castelovelho provavelmente viera assistir seu filho Sor Donnel competir, mas aparentava também ter gostado do combate de Esdres. O Lorde Medger Cerwyn também gostara, e Esdres lembrou-se que ele tinha uma filha, Jonelle, uma donzela de quase trinta anos, e um herdeiro bem mais novo, Cley, ainda mais jovem que Esdres. O Lorde Helman Tallhart, mestre da Praça de Torhen, também tinha idade próxima de Beron, e seu filho Benfred devia ter a mesma de Arthur. Era fácil agradar os senhores do Norte, mas em geral nenhum lorde de Westeros tinha grande simpatia pelos homens das Ilhas de Ferro. Dos demais senhores, Esdres pensou ter visto um sorriso no rosto de Lorde Jason Mallister, senhor de Guardamar, um homem maduro mas ainda forte e bonito, que Esdres lembrara ter dado aulas de esgrima a Arthur, e provavelmente seu filho Patrek também estava competindo.
Gylen via as mesmas coisas que seu meio-irmão mais novo, mas com um foco diferente. Ele procurava sinais na plateia. Os nobres não o observavam com muita atenção, principalmente depois de contatar que Gylen era um bastardo. Os servos por sua vez pareciam ansiosos para atender aos pedidos dos nobres nas arquibancadas, sem fazerem muita distinção entre um e outro, e alguns já apresentavam sinais de cansaço. A multidão, por outro lado, era um desafio muito maior, tamanha era a quantidade de pessoas que lotava o lado oposto do campo de justas. Os olhares da plebe pareciam tão ou mais impressionados do que Gylen fingia ter, mas ele não era o foco principal de ninguém em especial, pois havia nobres mais chamativos para se contemplar.
Maehra viu as dificuldades com que Arthur estava lidando e decidiu fazer alguma coisa. Começando um batuque de tambor, ela gritou para o herdeiro Felinight nas palavras de Essos que esperava que ele entendesse.
Ao mesmo tempo, Lícia irrompia entre a multidão de plebeus liderando uma trupe de servos da casa Felinight, torcendo estridentemente pelo herdeiro de sua casa, fazendo uma fanfarra tão grande que contagiou grande parte da plebe ao redor, fazendo a torcida da multidão pender significativamente para o lado do irmão mais velho. Apesar de tentar manter-se disfarçada, Lícia não podia evitar os olhos do pai e da mãe no estrado, pois até mesmo o nobre mais distraído nas arquibancadas teria notado aquela nova e barulhenta aglomeração na plateia do populacho.
Enquanto essa agitação tomava conta do público, Arthur e o Cavaleiro do Morcego tinham recuado para tentar tomar fôlego antes do próximo golpe. Essa hesitação momentânea permitiu que Arthur notasse tudo que ocorria e se enchesse de motivação para prosseguir no combate. Seu destino não era morrer ali.
Quando o Cavaleiro do Morcego se moveu, Arthur preparou-se para esquivar e golpear, visando órgãos no torso do oponente. Mas o pretenso assassino abaixou-se, mirando um golpe nas pernas do debilitado herdeiro.
Arthur sentiu a espada atingir a articulação de sua perna direita, na lateral do joelho, causando uma dor forte. Mas sua concentração estava tão fixa que mesmo enquanto via o golpe do inimigo prestes a atingir-lhe, ele mirou a Último Sussurro na fresta entre o elmo e a couraça, enfiando a espada na junção do pescoço com o crânio, penetrando tão profundamente a cabeça que a ponta de sua arma chegou a levantar o elmo em forma de cabeça de morcego enquanto sangue jorrava para baixo até ensopar as mãos do primogênito Felinight. O corpo do inimigo caiu para trás e Arthur teve que fazer força para arrancar a lâmina do cadáver.
A ovação foi tremenda tanto de nobres quanto de plebeus, num aplauso tão estrondoso que ensurdeceu qualquer um no raio de 500 metros.
Lícia e sua torcida organizada invadiram a pista, cercando Arthur, enquanto o mestre dos jogos anunciava o resultado, mas sua voz retumbante não era audível em meio aos gritos da multidão.
Arthur tinha lesões e ferimentos, mas triunfara. Os soldados o ajudaram a deixar a arena e chegar ao acampamento Felinight, rodeado pela torcida dos servos.
Lorde Beron Felinight veio andando na direção de Maehra e disse-lhe:
- Eu gostaria de agradecer-lhe pelo que fez. Peço que aceite fazer a gentileza de jantar conosco essa noite no acampamento. Há assuntos que desejo tratar com você.
O pássaro-Asdulfor viu a vitória de Arthur e sabia que o herdeiro seria levado a ele, em seu corpo de meistre, para ser atendido em seus ferimentos. Asdulfor deveria fazer um diagnóstico do estado do herdeiro e depois passar pelo menos uma hora por dia cuidando dele até que se recuperasse.
Quando pôde, Lady Maria alcançou Lícia e disse, meio sorrindo meio chorando:
- Onde foi que eu errei com você? Não te ensinei a ser uma dama? Mas você fez bem hoje, seu pai não ficou furioso e pareceu quase satisfeito.
Off: Fiquem à vontade para definir o que fizeram depois da vitória de Arthur (exceto Arthur).
GASPAR
Seguindo a sugestão Lu Mei e sem poder contar totalmente com a dedicação irrestrita do cavaleiro Sor Jorys aos seus planos, Gaspar seguiu com o grupo ainda mais para o interior da Mata do Rei, embrenhando-se na floresta e afastando-se da Estrada Real, carregando o Cavaleiro Raposa amarrado sobre o lombo de seu próprio cavalo.
Por diversas vezes, um ou mais deles pensaram ter ouvido sons de outros homens, o que poderia indicar que estavam sendo perseguidos, mas continuando a andar furtivamente e com o passo apressado eles não chegaram a ver nenhum de seus perseguidores.
O dia clareou, atingiu seu ápice e depois esvaneceu, cedendo lugar à noite. Sor Jorys achou um lugar para acampar e acendeu uma fogueira, apesar dos temores de poderem ser seguidos, mas ser atacado por alguma fera noturna também não seria agradável, então nem Lu Mei nem Gaspar reclamaram. Eles tinham pouca comida, apenas o que haviam trazido para a expedição de um dia, e já estavam na noite do segundo, então Sor Jorys anunciou que teriam que racionar a alimentação até encontrarem alguma forma de comida. Lu Mei deu um pouco de água para Clayton Archay e depois voltou a amordaçá-lo. Após definirem os turnos de vigília, acabaram por dormir.
No amanhecer do terceiro dia , eles se puseram novamente em movimento, confiando nos instintos de navegação florestal de Sor Jorys. O cavaleiro explicou que rumavam para nordeste, afastando-se mais da Estrada Real a oeste e subindo em direção aonde deveriam encontrar o leito do Rio Água Negra. Mas a movimentação pelo terreno irregular, com o cuidado de não chamar atenção e levando o cativo cavaleiro Raposa apresentava desafios à velocidade de marcha, e o caçador de recompensas disse que estavam avançando menos do que planejava. Esse dia se passou sem que novamente eles achassem o fim da floresta. Eles tinham avistado um ou outro coelho e esquilo, mas não fôra possível caçá-los devido às condições que a viagem lhes impunha: não tinham tempo para armar uma armadilha nem podiam perseguir correndo qualquer animal para não chamar atenção. O jantar daquele dia foi igual o do dia anterior, com rações reduzidas, mas consumido com um estado de espírito um pouco mais abatido que o antecessor.
Já estavam no quarto dia, andando sob as árvores com pouco descanso e nenhum conforto, Sor Jorys determinado e impaciente, Lu Mei silenciosa e preocupada, e o Cavaleiro da Raposa mais dócil e imóvel do que antes. O calor estava mais incômodo mesmo caminhando nas sombras, e o suor juntava-se à sujeira de dias sem se lavar. Até o canto dos pássaros parecia um riso de deboche dos andarilhos arrastando o cavalo que carregava sua preciosa presa. As palavras agora eram mais raras, ninguém tinha muito ânimo para falar. A perseguição dos sacerdotes vermelhos já não era uma preocupação, o que realmente desejavam era chegar logo ao rio para cruzar rumo à capital. Já passava bastante do meio-dia quando Sor Jorys quis subir numa árvore para ver o que havia em volta. Lá de cima, ele gritou, com um tom alegre como não viam desde o primeiro dia que o conheceram:
- Estou vendo o rio! E a cidade também! Estamos perto!
Quando ele desceu da árvore ele explicou:
- Indo naquela direção, devemos chegar ao atracadouro da balsa que atravessa para o Portão do Rio, mas só chegaríamos lá à noite, quando ela já tiver encerrado as viagens do dia. Vamos achar um lugar para acampar pela noite e amanhã alcançamos a balsa.
O acampamento foi montado e eles acenderam a fogueira para comer ao redor dela. Dessa vez não houver racionamento, embora a comida restante fosse pouca de qualquer modo. O clima era mais alegre e esperançoso, e mesmo Sor Clayton parecia ansioso pelo fim daquela viagem pelas áreas selvagens. Lu Mei não tinha mais deixado Gaspar conversar com ele, e Sor Jorys apoiava isso, confiando na jovem oriental para dar água ao prisioneiro, cuidar de suas necessidades e certificar-se de que ele continuava preso; Arshay parecia quase grato a ela, mas não dava o braço a torcer.
No quinto dia, o céu estava nublado, com algumas nuvens cinzentas prenunciando chuva para breve. Eles se aprontaram e seguiram caminho, chegando ao atracadouro das balsas por volta do meio da manhã. O balseiro cobrava 1 gamo de prata por cada passageiro humano, e dois pelo cavalo, preços que com certeza estavam inflados pela ocasião do torneio. O condutor do barco não demonstrou qualquer surpresa em ver Arshay amarrado, apenas cobrou por ele.
A travessia do rio demorou quase duas horas. O balseiro não era muito falante, e nem Sor Jorys ou Lu Mei pareciam querer contrariá-lo nisso.
Quando aportaram na margem norte do Água Negra, os mantos dourados os detiveram quando viram Sor Clayton Arshay amarrado, e tiveram que explicar que tratava-se de um criminoso procurado com a cabeça a prêmio. Depois de negociarem com os guardas da cidade, foram escoltados por quatro mantos dourados até o quartel mais próximo, onde identificaram o criminoso e iniciaram os procedimentos para pagar a recompensa. Lu Mei e Gaspar argumentaram que ele tinha armado uma trama contra a casa Felinight e deveria ser interrogado por isso, e o tenente dos mantos dourados anotou isso e informou que eles poderiam estar presentes no interrogatório do dia seguinte (por interrogatório, ele queria dizer tortura até confessar tudo). No fim, a recompensa foi de 300 dragões de ouro, que Sor Jorys fez questão de repartir igualmente entre ele, Lu Mei e Gaspar.
Sor Jorys despediu-se deles amistosamente, dizendo que poderiam procurá-lo se precisassem demais ajuda no futuro.
Já era final da tarde quando Gaspar e Lu Mei voltaram ao acampamento Felinight, sendo recebidos com muitas perguntas por todos da casa.
CENA 3: JANTAR DOS FELINIGHT
A tarde após o combate de Arthur transcorrera rapidamente, com muitos acontecimentos se sucedendo em diversos lugares.
Arthur fôra levado para sua tenda e muitos queriam saber de seu estado. Os servos ficaram de fora, sendo informados apenas por palavras de alguma alma caridosa de seus amos. Mas Lady Maria e Inês Allafante postaram-se à cabeceira do leito dele, obrigando-o a descansar até recuperar suas forças. Henry Allafante e Beron Felinight vieram vê-lo brevemente, mas não quiseram ficar muito tempo para não perturbá-lo.
Ao cair da noite, Beron convocou todos os membros da família para jantarem juntos na tenda principal, numa refeição formal. A presença de Arthur foi exigida, mesmo com reclamações de Marya e Inês. Asdulfor, Esdres, Lícia e Gylen também foram intimados a comparecer.
A cabeceira foi ocupada por Beron, que fez questão de que Mahera se sentasse à sua esquerda, seguida por Lady Maria e depois Lícia, e por último Lu Mei; à direita dele sentou-se Asdulfor, seguido por Arthur e depois Esdres, finalizando com Gaspar. Na ponta oposta da mesa, ladeado por Lu Mei e Gaspar e de frente para o o Lorde Felinight, ficou o bastardo Gylen Snow.
O chef Thomas Aurilly e seus ajudantes tinham preparado um menu apetitoso: pernis de porco assados com crosta de alho e especiarias, frango assado em molho de mel e mostarda, pastelão de carne moída e milho, tendo como sobremesa bolos de limão com uma deliciosa cobertura de creme doce e cítrico. Taças de vinhos dourados da Árvore e os fortes de Dorne foram servidos para acompanhar a refeição, mas em quantidade bastante moderada.
- Spoiler:
Lorde Beron fez brindes antes de cada rodada de vinho:
- Um brinde à brilhante vitória de Arthur esta tarde!
- Brindemos também ao sonoro triunfo de Esdres!
- Vamos erguer nossas taças para a iniciativa pouco ortodoxa mas bastante efetiva de Lícia!
- Eu quero saudar também a grande aventura de Gaspar e Lu Mei, que nos trouxeram capturado o homem que tramou contra nós por tanto tempo!
- Por último, levantem suas taças e bebamos em homenagem ao talento e coragem de nossa convidada Maehra!
Beron era muito formal e não sorria largamente, como se cada movimento seu fosse cuidadosamente estudado.
Lady Maria por sua vez conversava amigavelmente com Maehra, fazendo-lhe perguntas sobre sua carreira em Essos.
- Wordspinner
Antediluviano - Mensagens : 3112
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- Mensagem nº443
Re: O Jogo dos Tronos - Felinight
Ver o irmão vencer era uma enorme alegria e alívio para Gylen que, claro, o amava, mas também achava ele o melhor para assumir no lugar do pai daqui a uns bons quarenta anos.
Ele grita e exulta e só para preservar o orgulho do irmão não corre para ajudá-lo. " Arthur Felinight!" Ele grita quando o irmão se vira para eles. Comemorar a vitória do herdeiro era fácil e doce.
Não via ninguém que podia ser a mulher de preto. Então vai direto aos soldados perguntar, não sem antes arrastar Tasso com ele. "Os senhores sabem de um ataque ontem a noite a alguma dama? Estou realmente interessado em boatos que possam desse tipo." Enquanto isso cutucava aleatoreamente Tasso com a bengala para testar seus reflexos. "Sabem de alguma coisa? Alguma fofoca?"
--
No jantar:
Ele sussurra para Gaspar que estava ao seu lado. "Parece que estavam se divertindo escondidos. " A preocupação que tinha surgido quando o velho disse que sumiram já tinha se dissipado e Gylen era só saudades. "Tem uma história boa pelo menos não é?"
O Pai estava oposto a ele. De alguma forma isso dava a sensação de importância, mas também oposição. Gylen gostava disso. Ele ouvia as palavras do pai e se orgulhava da família.
Ele pensava no quanto as coisas tinham mudado para a talentosa violinista. Ele ainda torcia secretamente por um romance entre ela e Esdres.
Mas o homem que tramou contra nós? Era o que ele mais queria ver e ouvir.
Vinhos deliciosos e comida exceptional. Isso e boas histórias em família. Família. Gylen estava feliz e satisfeito.
Ele levanta os copos todas as vezes que o Pai pede com muito orgulho. Ele sabia que iriam contar tudo que ele queria saber sem ele nem precisar perguntar. Um sorriso de antecipação começa a surgir no rosto do bastardo. Isso é que era uma boa noite.
Ele grita e exulta e só para preservar o orgulho do irmão não corre para ajudá-lo. " Arthur Felinight!" Ele grita quando o irmão se vira para eles. Comemorar a vitória do herdeiro era fácil e doce.
Não via ninguém que podia ser a mulher de preto. Então vai direto aos soldados perguntar, não sem antes arrastar Tasso com ele. "Os senhores sabem de um ataque ontem a noite a alguma dama? Estou realmente interessado em boatos que possam desse tipo." Enquanto isso cutucava aleatoreamente Tasso com a bengala para testar seus reflexos. "Sabem de alguma coisa? Alguma fofoca?"
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No jantar:
Ele sussurra para Gaspar que estava ao seu lado. "Parece que estavam se divertindo escondidos. " A preocupação que tinha surgido quando o velho disse que sumiram já tinha se dissipado e Gylen era só saudades. "Tem uma história boa pelo menos não é?"
O Pai estava oposto a ele. De alguma forma isso dava a sensação de importância, mas também oposição. Gylen gostava disso. Ele ouvia as palavras do pai e se orgulhava da família.
Ele pensava no quanto as coisas tinham mudado para a talentosa violinista. Ele ainda torcia secretamente por um romance entre ela e Esdres.
Mas o homem que tramou contra nós? Era o que ele mais queria ver e ouvir.
Vinhos deliciosos e comida exceptional. Isso e boas histórias em família. Família. Gylen estava feliz e satisfeito.
Ele levanta os copos todas as vezes que o Pai pede com muito orgulho. Ele sabia que iriam contar tudo que ele queria saber sem ele nem precisar perguntar. Um sorriso de antecipação começa a surgir no rosto do bastardo. Isso é que era uma boa noite.
- Saphira Odin
Wyrm - Mensagens : 8212
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- Mensagem nº444
Re: O Jogo dos Tronos - Felinight
A tarde de comemorações foi cansativa, mas precisava mesmo de algo para gastar sua energia por um breve momento havia esquecido das tentativas de terceiros em arruinar sua família, por um momento apenas apoiava seu irmão que parecia estar apanhando feio, aproveitava para tirar todo o peso de seus ombros e entre seus servos apenas se divertia ficando surpresa em relação aos demais desconhecidos que seguiam no embalo da cantoria, tinha chamado atenção demais como sempre.
Foi somente quando seu irmão deu o golpe final e sem se preocupar com seu adversário ou a etiqueta, ela pulou o cercado e junto aos demais servos invadiam o lugar, ela apenas abraçava seu irmão sorrindo.
-Parabéns! Acho que podemos te dar uma chance de ser o próximo senhor da nossa casa... Agora agradeça pelo show que deu a todos e vamos logo pra casa temos que te remendar todo, claro provavelmente você vai ficar aos cuidados da Inês, recomendo ser um pouco manhoso com ela... Mostrava a língua para seu irmão e deixava os servos carrega-lo em meio a cantorias de campeão, digno disto digno daquilo e por ai vai. No mais ela tratou de não deixar nenhum tecido, pano ou flamula para trás ordenou que seus servos não perdessem nenhum dos itens, carregaram em meio a comemorações como se Arthur tivesse ganhado o torneio até o seu acampamento, onde o deixaram aos cuidados do seu tio-avó. ainda assim ela continuou comemorando com os servos a vitória de seu irmão, começou a prestar atenção nos servos queria perceber até onde havia influenciado eles em adoração a seu irmão Arthur para firmar seu status de herdeiro da casa, mostrou aos nobres e plebeus que Arthur era amado pelos seus tanto familiares quanto servos, por vezes ia incomoda-lo em seu quarto, entre as idas e vindas tentou arrastar sua mãe com uma desculpa qualquer mostrando o machucado em sua mão exigindo o mesmo cuidado que seu irmão estava tendo, queria ir para seu quarto para sua mãe fazer um curativo nela e falar mais sobre os nobres uma rápida explicação de seus status (Todos os nobres que o Esdres e Arthur viu no torneio até o pessoal da Ilha de ferro). Queria dar a oportunidade de seu irmão ficar sozinho com a Inês, o casamento com ela seria algo muito lucrativo e quem sabe não poderia investir em um banco no Norte bem fortificado, tinha que ver as possibilidade com o Henry Allafante, que pena que ele era velho demais se não seria uma boa escolha de casamento.
Depois que tudo havia voltado ao normal, com ajuda da Isabella e Alice ela foi tomar seu banho e descansar, novamente cuidava da janta e bebidas como seu tio a ordenou, foi ver como estava cada servo e principalmente falar com o pessoal da torcida agradecendo pela ajuda que deram no torneio. Por fim ficava no quarto com a Isabella e Alice.
-Perdoe por arrastar vocês duas para as minha loucuras, mas eu precisava gastar um pouco de energia e esquecer o que estava acontecendo só por um momento, e por mais que não me agrade a ideia de ficar aqui presa neste torneio eu me diverti... Obrigada.
No mesmo dia sua mãe vinha tirar satisfações como sempre, mas Licia não era muito boa em mentir, logo inventava uma desculpa qualquer.
-Sou uma super Dama, a senhora me ensinou que nossa família deve se manter sempre unida e a mesma vem em primeiro lugar, lembra... Mas mãe eu não quero ficar presa no acampamento de castigo caso seja eu que tenha ido no torneio e me metido no meio dos plebeus... Abraçava sua mãe.
Na janta foi muito bem arrumada, novamente estava com as luvas, chegou um pouco mais cedo que os demais pois junto ao chef Thomas Aurilly tratou de cuidar da comida que seria servida junto a bebida, mesmo tendo levado ao seu tio uma amostra de cada um deles antes de serem preparados pelo chef Thomas Aurilly , e deixou Alice na cozinha ajudando e cuidando junto ao Thomas cada momento e preparo dos alimentos e tudo mais.
levantou-se ao ver seu pai mãe e irmãos por fim não acreditou no que via, aquela maldita violinista estava começando a ficar grudada demais a sua família como um carrapato, não escondeu seu desgosto ao vê-la e depois encarou o Esdres com uma cara de poucos amigos gesticulando um não com a cabeça.
Esperou todos sentarem para ela ficar encarando a mesa com um pouco de raiva, não falou nada como de costume deixaria seu tio tomar a iniciativa, pois não queria estar ali sentada no lugar em que estava sentada longe de seu pai quase ao lado daquela meretriz, ficava com raiva em ver sua mãe a conversa com a violinista, pela raiva não levantou a taça em nenhuma vez, não queria fingir estar contente na presença daquela golpista em meio a sua família, pior ainda era saber que seu pai estava brindando a ela.
ficou calada e comeu pouco, esperava pela reunião e troca de informações.
OFF:
1. Sem comentários no jantar;
2. Esperar as visitas sairem para começar o debate da nossa reunião;
3. Quero tirar minha mãe do quarto por alguns minutos para o Arthur fazer a cena melosa dele e dar o xeque-mate na Inês(quecivel)
Foi somente quando seu irmão deu o golpe final e sem se preocupar com seu adversário ou a etiqueta, ela pulou o cercado e junto aos demais servos invadiam o lugar, ela apenas abraçava seu irmão sorrindo.
-Parabéns! Acho que podemos te dar uma chance de ser o próximo senhor da nossa casa... Agora agradeça pelo show que deu a todos e vamos logo pra casa temos que te remendar todo, claro provavelmente você vai ficar aos cuidados da Inês, recomendo ser um pouco manhoso com ela... Mostrava a língua para seu irmão e deixava os servos carrega-lo em meio a cantorias de campeão, digno disto digno daquilo e por ai vai. No mais ela tratou de não deixar nenhum tecido, pano ou flamula para trás ordenou que seus servos não perdessem nenhum dos itens, carregaram em meio a comemorações como se Arthur tivesse ganhado o torneio até o seu acampamento, onde o deixaram aos cuidados do seu tio-avó. ainda assim ela continuou comemorando com os servos a vitória de seu irmão, começou a prestar atenção nos servos queria perceber até onde havia influenciado eles em adoração a seu irmão Arthur para firmar seu status de herdeiro da casa, mostrou aos nobres e plebeus que Arthur era amado pelos seus tanto familiares quanto servos, por vezes ia incomoda-lo em seu quarto, entre as idas e vindas tentou arrastar sua mãe com uma desculpa qualquer mostrando o machucado em sua mão exigindo o mesmo cuidado que seu irmão estava tendo, queria ir para seu quarto para sua mãe fazer um curativo nela e falar mais sobre os nobres uma rápida explicação de seus status (Todos os nobres que o Esdres e Arthur viu no torneio até o pessoal da Ilha de ferro). Queria dar a oportunidade de seu irmão ficar sozinho com a Inês, o casamento com ela seria algo muito lucrativo e quem sabe não poderia investir em um banco no Norte bem fortificado, tinha que ver as possibilidade com o Henry Allafante, que pena que ele era velho demais se não seria uma boa escolha de casamento.
Depois que tudo havia voltado ao normal, com ajuda da Isabella e Alice ela foi tomar seu banho e descansar, novamente cuidava da janta e bebidas como seu tio a ordenou, foi ver como estava cada servo e principalmente falar com o pessoal da torcida agradecendo pela ajuda que deram no torneio. Por fim ficava no quarto com a Isabella e Alice.
-Perdoe por arrastar vocês duas para as minha loucuras, mas eu precisava gastar um pouco de energia e esquecer o que estava acontecendo só por um momento, e por mais que não me agrade a ideia de ficar aqui presa neste torneio eu me diverti... Obrigada.
No mesmo dia sua mãe vinha tirar satisfações como sempre, mas Licia não era muito boa em mentir, logo inventava uma desculpa qualquer.
-Sou uma super Dama, a senhora me ensinou que nossa família deve se manter sempre unida e a mesma vem em primeiro lugar, lembra... Mas mãe eu não quero ficar presa no acampamento de castigo caso seja eu que tenha ido no torneio e me metido no meio dos plebeus... Abraçava sua mãe.
Na janta foi muito bem arrumada, novamente estava com as luvas, chegou um pouco mais cedo que os demais pois junto ao chef Thomas Aurilly tratou de cuidar da comida que seria servida junto a bebida, mesmo tendo levado ao seu tio uma amostra de cada um deles antes de serem preparados pelo chef Thomas Aurilly , e deixou Alice na cozinha ajudando e cuidando junto ao Thomas cada momento e preparo dos alimentos e tudo mais.
levantou-se ao ver seu pai mãe e irmãos por fim não acreditou no que via, aquela maldita violinista estava começando a ficar grudada demais a sua família como um carrapato, não escondeu seu desgosto ao vê-la e depois encarou o Esdres com uma cara de poucos amigos gesticulando um não com a cabeça.
Esperou todos sentarem para ela ficar encarando a mesa com um pouco de raiva, não falou nada como de costume deixaria seu tio tomar a iniciativa, pois não queria estar ali sentada no lugar em que estava sentada longe de seu pai quase ao lado daquela meretriz, ficava com raiva em ver sua mãe a conversa com a violinista, pela raiva não levantou a taça em nenhuma vez, não queria fingir estar contente na presença daquela golpista em meio a sua família, pior ainda era saber que seu pai estava brindando a ela.
ficou calada e comeu pouco, esperava pela reunião e troca de informações.
OFF:
1. Sem comentários no jantar;
2. Esperar as visitas sairem para começar o debate da nossa reunião;
3. Quero tirar minha mãe do quarto por alguns minutos para o Arthur fazer a cena melosa dele e dar o xeque-mate na Inês(quecivel)
- Claude Speedy
Semi-Deus - Mensagens : 6103
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- Mensagem nº445
Re: O Jogo dos Tronos - Felinight
--
Gaspar ergeu a taça de forma tímida do seu canto de forma quase monótona, depois deu cortava silenciosamente um pedaço de carne em seu prato como se nem estivesse ali, era realmente triste imaginar que o esforço que teve com Lu Mei era comparado à uma vitória em uma disputa que fingia se assemelhar aos combates em Meerren... Enquanto mastigava o primeiro pedaço adocicado de frango os seus pensamentos mais soturnos foram interrompidos pelo sussurro
do jovem com quem mais se identificava na família.
Ambos renegados não por seu sangue e sim por seus locais de nascimento.
"Parece que estavam se divertindo escondidos."
Um sorriso orgulhoso de canto de boca se esboçou no selvagem, mesclado também ao fato que se divertir escondido com uma bela jovem tinha várias conotações e sentidos e isso o divertiu também. "Tem uma história boa pelo menos não é?"
—Ah,certamente eu tenho... E creio que além de Lu Mei, vou precisar de sua ajuda do velho Asdulfor pra sair dela...
Fez um gesto acolhedor para Gylen enquanto mastigava e escutava as palavras do primo comemorar com vigor aquelas batalhas simuladas para as quais seus filhos treinaram tanto, mas naquele meio, os astutos olhos de Gaspar Melchior voltaram-se para misteriosa mulher pálida como prata que estava sentada no lugar onde Lícia deveria ficar que sentiu de novo a indiferença do homem cujo respeito e status se comparava novamente pelo destino aleatório da vida.
Tentava entender o que quer que aquela mulher poderia ter feito de tão grandioso, provavelmente era alguma outra futilidade super valorizada e não o quanto arriscaram a vida secretamente para proteger parcialmente a casa de uma intriga maior.
—Ao contrário do que seu pai diz, penso que o Raposa era só um peão... Ele esta muito fora de ter a mente de um astuto jogador na disputa pelo poder dos tronos que fosse usar a casa como moeda de troca. Pelo contrário, parecia um fanático maldições contra o Rei Robert egrasnando lamúrias pela morte do Rei Dragão morto...
Sorveu mais um gole de vinho antes de continuar a falar, agora também em um tom surrurrado para Gylen.
—E quem é a convidada que ocupa o lugar da sua irmã...? Ela prendeu algum outro cavalheiro saqueador de plebeus que não se ajoelhou ao Rei enquanto estivemos fora?
Comentava à Gylen em tom sarcástico, porque sabia que o rapaz entenderia a piada sobre o possível exagero de tamanha homenagem.
Gaspar ergeu a taça de forma tímida do seu canto de forma quase monótona, depois deu cortava silenciosamente um pedaço de carne em seu prato como se nem estivesse ali, era realmente triste imaginar que o esforço que teve com Lu Mei era comparado à uma vitória em uma disputa que fingia se assemelhar aos combates em Meerren... Enquanto mastigava o primeiro pedaço adocicado de frango os seus pensamentos mais soturnos foram interrompidos pelo sussurro
do jovem com quem mais se identificava na família.
Ambos renegados não por seu sangue e sim por seus locais de nascimento.
"Parece que estavam se divertindo escondidos."
Um sorriso orgulhoso de canto de boca se esboçou no selvagem, mesclado também ao fato que se divertir escondido com uma bela jovem tinha várias conotações e sentidos e isso o divertiu também. "Tem uma história boa pelo menos não é?"
—Ah,certamente eu tenho... E creio que além de Lu Mei, vou precisar de sua ajuda do velho Asdulfor pra sair dela...
Fez um gesto acolhedor para Gylen enquanto mastigava e escutava as palavras do primo comemorar com vigor aquelas batalhas simuladas para as quais seus filhos treinaram tanto, mas naquele meio, os astutos olhos de Gaspar Melchior voltaram-se para misteriosa mulher pálida como prata que estava sentada no lugar onde Lícia deveria ficar que sentiu de novo a indiferença do homem cujo respeito e status se comparava novamente pelo destino aleatório da vida.
Tentava entender o que quer que aquela mulher poderia ter feito de tão grandioso, provavelmente era alguma outra futilidade super valorizada e não o quanto arriscaram a vida secretamente para proteger parcialmente a casa de uma intriga maior.
—Ao contrário do que seu pai diz, penso que o Raposa era só um peão... Ele esta muito fora de ter a mente de um astuto jogador na disputa pelo poder dos tronos que fosse usar a casa como moeda de troca. Pelo contrário, parecia um fanático maldições contra o Rei Robert egrasnando lamúrias pela morte do Rei Dragão morto...
Sorveu mais um gole de vinho antes de continuar a falar, agora também em um tom surrurrado para Gylen.
—E quem é a convidada que ocupa o lugar da sua irmã...? Ela prendeu algum outro cavalheiro saqueador de plebeus que não se ajoelhou ao Rei enquanto estivemos fora?
Comentava à Gylen em tom sarcástico, porque sabia que o rapaz entenderia a piada sobre o possível exagero de tamanha homenagem.
- Dycleal
Mefistófeles, Lorde do Oitavo - Mensagens : 10510
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- Mensagem nº446
Re: O Jogo dos Tronos - Felinight
Arthur naquele espaço de vácuo que aconteceu entre a sua explosão de adrenalina consumida pela concentração, a sua trajetória de embate até consumar a estocada final, gastou ínfimos seis segundos, o que lhe lembrou a fala do seu tio Asdulfor, na viagem de ida a Braavos, quando viu um tigre correr, atacar e abater um gamo, o sábio parente disse que são seis segundos que separam a realidade da vida e o desfecho da morte e foi ouvindo, a canção que Inês tocou no cravo da sua casa, quando ele chegou no solar dos Allafante, que tudo aconteceu naqueles exatos seis segundo.
Ao fintar para usar sua esquiva como pendulo motor para o seu ataque na linha média do seu adversário, experiente, o oponente se antecipa e se abaixa armando um ataque frouxo, mas preciso na lateral do seu joelho contrário a perna de apoio, porém, a concentração que tanto o seu irmão insistia com ele em priorizar, evitou que a surpresa fosse total e realinhando o seu ataque àquela nova situação, ouviu a voz de Gylen nos seus eternos treinos em Braavos, dizendo “Concentre-se no movimento e adaptasse a nova situação" e foi isso que ele fez, vendo o pescoço do seu oponente aparecer em uma pequena brecha entre o seu elmo em forma de morcego e a sua couraça, decidiu que seria ali que repousaria a sua companheira Último Sussurro embainhando naquele seguimento anatômico em um estocada fatal. Não poderia errar, pois provavelmente não teria outra chance tão boa de liquidar o confronto e com o desejo de mandar aquele cavaleiro para o encontro com Mayley no inferno onde ele deveria estar pagando pelas suas maldades, estoca com a precisão daqueles nascidos para vencer e enquanto separava músculos e tendões e rasgava nervos e artérias, olhava nos olhos assustados do seu pretenso algoz e diz para ele: - Diga para Mayley, lá no inferno, que ele queria minha morte, mas hoje não! E uma explosão de sangue vivo e pulsante, pintam a sua espada de aço Valiriano de rubro e o corpo inerte do cavaleiro tão confiante, cai já sem vida e com ajuda do pé que o segura no chão, com esforço puxa a sua arma de volta para a luz ambiente.
Neste momento, o barulho ensurdecedor da multidão clama o seu nome e ele vê sorrindo Lícia e Gylen pulando o alambrado que separa a arena da arquibancada, ambos correndo em sua direção, enquanto isso com a mão direita levanta a último sussurro com a mão direita e o mimo de Inês com a mão esquerda e mal se apoiando em pé grita a todo o pulmão: - Vida e Glória Eterna aos Felinight! E beija o mimo da sua amada e aponta para ela em sinal de dedicação da vitória. Logo está sendo abraçado pelos irmãos e sussurra para Gylen: - Aproveita o abraço e me mantem de pé, não quero mostrar fraqueza. E seu irmão lhe dá o apoio até que seus soldados o levantam e o carregam em triunfo para o acampamento.
Ao chegarem no acampamento, é colocado confortavelmente em um aposento com sua mãe e Inês se desdobrando para os devidos cuidados, até que chega seu tio para avalia-lo. Após a avaliação e os primeiros cuidados do tio, vê que o joelho está roxo e inchado, mas não chegou a cortar, porém o ombro, teve um corte superficial, porém está menos inchado e sangrando um pouco e muito vermelho ao redor do corte, mas sentisse bem e a dor é tolerável. Seu pai e o senhor Allafante conversam sobre os acontecimentos e elogiam a sua tenacidade e frieza durante o combate, o pai faz algumas criticas e vários elogios e lembra dele descansar e se aprontar para o janta à noite e se retiram para conversarem em uma sala próxima para que o herdeiro pudesse repousar e se recuperar melhor. Gylen chega logo depois e comenta brevemente sobre a luta, fazendo sua avaliação e o elogiando, dizendo que sua luta foi o assunto do dia e que todos ficaram simpáticos com a família após aquela emocionante e difícil vitória e depois Inês volta sozinha pois Lícia pegara a mãe pela mão e a levara dali com uma desculpa qualquer e ele pega na mão da Senhorita Allafante e diz: - Pensar em você e ficar vivo para desfrutarmos de alegria eterna juntos foi o pensamento que me deu forças para obter a vitória e lhe entrega o mimo e continua: - Faça os nossos brasões se entrelaçarem com me prometeu e a puxa e lhe rouba um beijo demorado e retribuído e após o beijo ele fala com a voz cansada: - Meu amor, case comigo, hoje eu vi que a vida não tem sentido sem você! E ficam se olhando ternamente.
Ao fintar para usar sua esquiva como pendulo motor para o seu ataque na linha média do seu adversário, experiente, o oponente se antecipa e se abaixa armando um ataque frouxo, mas preciso na lateral do seu joelho contrário a perna de apoio, porém, a concentração que tanto o seu irmão insistia com ele em priorizar, evitou que a surpresa fosse total e realinhando o seu ataque àquela nova situação, ouviu a voz de Gylen nos seus eternos treinos em Braavos, dizendo “Concentre-se no movimento e adaptasse a nova situação" e foi isso que ele fez, vendo o pescoço do seu oponente aparecer em uma pequena brecha entre o seu elmo em forma de morcego e a sua couraça, decidiu que seria ali que repousaria a sua companheira Último Sussurro embainhando naquele seguimento anatômico em um estocada fatal. Não poderia errar, pois provavelmente não teria outra chance tão boa de liquidar o confronto e com o desejo de mandar aquele cavaleiro para o encontro com Mayley no inferno onde ele deveria estar pagando pelas suas maldades, estoca com a precisão daqueles nascidos para vencer e enquanto separava músculos e tendões e rasgava nervos e artérias, olhava nos olhos assustados do seu pretenso algoz e diz para ele: - Diga para Mayley, lá no inferno, que ele queria minha morte, mas hoje não! E uma explosão de sangue vivo e pulsante, pintam a sua espada de aço Valiriano de rubro e o corpo inerte do cavaleiro tão confiante, cai já sem vida e com ajuda do pé que o segura no chão, com esforço puxa a sua arma de volta para a luz ambiente.
Neste momento, o barulho ensurdecedor da multidão clama o seu nome e ele vê sorrindo Lícia e Gylen pulando o alambrado que separa a arena da arquibancada, ambos correndo em sua direção, enquanto isso com a mão direita levanta a último sussurro com a mão direita e o mimo de Inês com a mão esquerda e mal se apoiando em pé grita a todo o pulmão: - Vida e Glória Eterna aos Felinight! E beija o mimo da sua amada e aponta para ela em sinal de dedicação da vitória. Logo está sendo abraçado pelos irmãos e sussurra para Gylen: - Aproveita o abraço e me mantem de pé, não quero mostrar fraqueza. E seu irmão lhe dá o apoio até que seus soldados o levantam e o carregam em triunfo para o acampamento.
Ao chegarem no acampamento, é colocado confortavelmente em um aposento com sua mãe e Inês se desdobrando para os devidos cuidados, até que chega seu tio para avalia-lo. Após a avaliação e os primeiros cuidados do tio, vê que o joelho está roxo e inchado, mas não chegou a cortar, porém o ombro, teve um corte superficial, porém está menos inchado e sangrando um pouco e muito vermelho ao redor do corte, mas sentisse bem e a dor é tolerável. Seu pai e o senhor Allafante conversam sobre os acontecimentos e elogiam a sua tenacidade e frieza durante o combate, o pai faz algumas criticas e vários elogios e lembra dele descansar e se aprontar para o janta à noite e se retiram para conversarem em uma sala próxima para que o herdeiro pudesse repousar e se recuperar melhor. Gylen chega logo depois e comenta brevemente sobre a luta, fazendo sua avaliação e o elogiando, dizendo que sua luta foi o assunto do dia e que todos ficaram simpáticos com a família após aquela emocionante e difícil vitória e depois Inês volta sozinha pois Lícia pegara a mãe pela mão e a levara dali com uma desculpa qualquer e ele pega na mão da Senhorita Allafante e diz: - Pensar em você e ficar vivo para desfrutarmos de alegria eterna juntos foi o pensamento que me deu forças para obter a vitória e lhe entrega o mimo e continua: - Faça os nossos brasões se entrelaçarem com me prometeu e a puxa e lhe rouba um beijo demorado e retribuído e após o beijo ele fala com a voz cansada: - Meu amor, case comigo, hoje eu vi que a vida não tem sentido sem você! E ficam se olhando ternamente.
- DariusNovadek
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- Mensagem nº447
Re: O Jogo dos Tronos - Felinight
-Foi o impacto da lança sobre o escudo? Se você estivesse sem o escudo talvez até perdesse o braço... Pelo menos venceu?
Esdres ri meio sem jeito, não estava acostumado a fazer suas gracinhas com o seu tio-avô.
- É pra isso que servem os escudos né tio? hehe E se eu ganhei? Que pergunta hein, coitado do meistre que está cuidando do outro cara..
Depois de ser tratado pelo seu tio, Esdres voltou ao local do torneio, queria acompanhar mais de perto, nesse dia alguns nobres iriam participar, e seria bom para Esdres ver como cada um lutava, alias, poderiam ser seus próximos adversários. Além de tudo, teria a estreia de seu irmão no torneio, e Esdres não perderia por nada.
Chegando no local, entrou nas arquibancadas onde os nobres se sentavam, queria aproveitar e conhecer um pouco dos nobres também. Ao entrar na arquibancada, foi recebido por vários olhares amigáveis, a maioria do norte. Esdres retribuiu a todos, e até cumprimentou alguns, como Lorde Galbart Glover, e também Lorde Helman Tallhart, a velha senhora Lyessa Flint Esdres beijou a mão dela, como um cumprimento mais educado. Também cumprimentou respeitosamente Jason Mallister, por saber que ele tinha treinado seu irmão. Mas por fim foi sentar-se ao lado de Lorde Medger Cerwyn, que Esdres lembrou que tinha um filha donzela ainda sem casar. Apesar de todo o rolo em que sua família se encontrava, Esdres não tinha esquecido de que aquele torneio era uma grande oportunidade para sua família de fazer novas alianças, e uma delas era o casamento.
A casa Cerwyn, pelo que Esdres se lembrava, era uma casa bem consolidada, e que ficava a basicamente meio dia de viagem de Winterfell, então provavelmente tinham ótimas relações com os Stark. Outra coisa era que a família não era muito grande, casando com a filha mais velha de Lorde Medger, Esdres seria o segundo na linha de sucessão, assim como era em sua casa. Não era uma certeza que seria Lorde de Castelo Cerwyn, mas ja era um começo.
Ao sentar-se ao lado dele, começou falando:
- Tem gostado do torneio, Lorde Cerwyn?
Queria puxar assunto, conhece-lo. Foi fazendo umas perguntas para fluir a conversa.
- Seu filho Cley está no torneio? Acredito que não não é? Quantos anos ele tem mesmo?
- Me identifiquei muito com o brasão de sua casa, não sei se o senhor sabe, mas prefiro lutar com machados.
OFF: Obviamente não perguntei de uma vez que nem um bobo. Só deixei algumas perguntas aqui pra ja adiantar. Por favor, conidere esta conversa antes da luta do Arthur.
...
Após a conversa com Lorde Cerwyn, Esdres continuou assistindo o torneio ao seu lado, e logo chegou a vez de seu irmão lutar. Esdres parou um pouco de conversar e começou a prestar mais atenção a justa. E logo que começou, Esdres percebeu que não seria um embate fácil para seu irmão. Logo os dois caíram do cavalo, mas seu inimigo estava parecendo muito determinado a matar seu irmão.
No começo Esdres tentou disfarçar a sua preocupação, mesmo porque ela era quase nula, apesar de não ter tanta proximidade com o irmão mais velho, sabia que ele se garantia na luta, e tinha certeza que o cavaleiro morcego não seria pario para ele. Porém, após o adversário acertar alguns golpes bons em arthur, Esdres não conseguiu segurar sua preocupação e logo começou a gritar palavras motivacionais a seu irmão. Logo viu Mahera catando uma música motivacional, obviamente para animar a Arthur, ficou feliz de a ve-la, e torceu para que ela também tivesse visto sua justa. Logo uma grande torcida rubro negra apareceu em apoio do mesmo. Com todo esse apoio o irmão recuperou as forças, e num golpe certeiro, matou o morcegudo. Quando Esdres percebeu, estava pulando na arquibancada, comemorando a vitória de seu irmão.
Como estava na arquibancada, infelizmente não pode descer e entrar na comemoração em que todos fizeram, mas sabia que logo encontraria o irmão para parabeniza-lo, no momento deixaria ele curtir toda aquela festança. Viu também que quem liderava a torcida rubro negra era sua irmã, e ficou feliz em ver ela se libertando de suas preocupações, pelo menos por um instante. Então se conteve, e manteve assistindo os próximos embates.
Off: Vou ficar uma boa parte no torneio, quero informações dos nobres que irão duelar.
...
Depois de sair do torneio, Esdres voltou ao acampamento. E logo que chegou procurou saber onde seu irmão estava, e foi até ele ver como ele estava, ao chegar la, encontrou sua mãe e Ines ao entorno dele. Sem que elas saisse, Esdres chegou perto dele e pegou em sua mão.
- Meu irmão, que luta grandiosa, queria parabeniza-lo por hoje, e queria dizer que desde o começo do embate sabia que você iria ganhar. Tenho total confiança em ti. Juntos avançaremos nesse torneio.
E deixou ele a sós com suas companhias. Depois foi até o repouso de sua irmã, e após bater na porta (tem porta?), entrou meio que timidamente, o que era estranho para Esdres. Isabella e Alice prontamente iriam sair do quarto para dar privacidade aos dois, mas Esdres logo disse que não precisava.
- Querida irmã, queria me desculpar por ontem.. Por gritar com você e meio que.. te zuar.. Por mais que eu tivesse bravo e que você tivesse desrespeitado uma convidada minha, foi rude de minha parte devolver com a mesma moeda..
- Você compartilhou o ventre de nossa mãe comigo, não fomos feitos para ficarmos brigados..
E de fato, por mais que tivessem suas desavenças, nunca tinham ficado tanto tempo brigados.
- Vi você hoje na liderando a torcida, foi muito legal ver você la. Pelo jeito eu não fui o único gêmeo a pegar um pouco dessa loucura *deu um risinho* - Mas é isso que eu quero que você faça.. Se sente vontade de fazer algo, vai la e faz.. Não de ouvidos para os outros. Saiba que seu irmão sempre lhe apoiará. É por isso que as vezes eu quero o seu apoio também..
Deu um abraço em sua irmã e foi em direção a saída. antes de sair ainda disse:
- Acho que vai ter problemas com mamãe por causa da torcida de hoje.. Se quiser, posso falar que era uma de minhas "amigas" que convidei para ir torcer para a nossa família, e que de alguma forma, poderia parecer com você..
E depois saiu e foi para o seu quarto, la pediu para que suas aias o preparassem um banho e que providenciassem gelo para o seu braço, e la ficou conversando com elas até o horário do jantar.
- DariusNovadek
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- Mensagem nº448
Re: O Jogo dos Tronos - Felinight
Esdres se arrumou cedo para a janta, não aguentava mais fazer gelo no braço e estava começando a ficar com fome. Disse a suas aias:
- O senhor meu pai marcou esse jantar muito em cima da hora, e pelo cheiro vindo da cozinha vem coisa boa.. Vocês tem alguma noção por que seria?
Tudo bem que ele e Arthur tinham tido ótimas vitórias no torneio, mas ainda sim não era de se esperar essa boa vontade de seu pai.
Se arrumou com roupas da cor de sua casa, e seguiu para o jantar. Chegou antes da maioria dos convidados, que no caso eram seus próprios familiares. Dessa vez Gaspar sentou ao seu lado, e não Gylen, o que era uma pena, os dois costumavam zoar um ao outro nos jantares quando tudo ficava tedioso demais.
Mas derrepente uma convidada a mais chegou no jantar. Maehra. Esdres não imaginava que ela tinha sido convidada, prontamente Esdres vai até ela e a cumprimenta educadamente, beijando sua mão.
- Que surpresa, Linda Maehra! Achei que não nos voltaríamos a nos ver depois da última vez.. Não aqui no acampamento da família, eu digo.
Esdres realmente achou que ela não voltaria mais a querer ver sua família, mas pelo jeito estava enganado. Talvez fosse a primeira vez que gostasse de ter sido enganado.
Só depois de ela se sentar que os olhos de Esdres se encontraram com os de Lícia, que estava com uma cara bem fechada. Esdres olha para irmã e faz uma expressão de quem quer dizer "Não é culpa minha, não faço ideia porque ela está aqui".
Quando ele se sentou que realmente viu onde Maehra tinha se sentado. Do lado do seu pai, então quer dizer que era ele quem a tinha convidado??? Esdres fica com cara de WTF?? um tempo, mas logo esconde essa expressão. Dentro dele um sentimento de raiva crescia dentro dele, quer dizer que agora tava certo chamar Maehra, e quando Esdres a convidou de bom grado, foi errado?!?!? Que nada a ver.
Aos brindes comemorou com respeito e animação, alias todos ali eram merecedores dos brindes. Mas pensava em quanto seu pai estava sendo hipócrita, e o quanto aqueles brindes poderiam ser falsos também..
Como Esdres estava quieto perdido em seus pensamentos, ouviu gaspar conversando com seu meio irmão.
Esdres interveio na conversa alheia, falando de modo que só os dois pudessem ouvir.
- Não, ela é uma linda e talentosa violinista que aparentemente não é uma ofensa convidar para os eventos familiares apenas se você for o senhor meu pai. Caso não for, convidar ela automaticamente vira uma ofensa severa
Depois ficou quieto esperando o que estava por vir.
- O senhor meu pai marcou esse jantar muito em cima da hora, e pelo cheiro vindo da cozinha vem coisa boa.. Vocês tem alguma noção por que seria?
Tudo bem que ele e Arthur tinham tido ótimas vitórias no torneio, mas ainda sim não era de se esperar essa boa vontade de seu pai.
Se arrumou com roupas da cor de sua casa, e seguiu para o jantar. Chegou antes da maioria dos convidados, que no caso eram seus próprios familiares. Dessa vez Gaspar sentou ao seu lado, e não Gylen, o que era uma pena, os dois costumavam zoar um ao outro nos jantares quando tudo ficava tedioso demais.
Mas derrepente uma convidada a mais chegou no jantar. Maehra. Esdres não imaginava que ela tinha sido convidada, prontamente Esdres vai até ela e a cumprimenta educadamente, beijando sua mão.
- Que surpresa, Linda Maehra! Achei que não nos voltaríamos a nos ver depois da última vez.. Não aqui no acampamento da família, eu digo.
Esdres realmente achou que ela não voltaria mais a querer ver sua família, mas pelo jeito estava enganado. Talvez fosse a primeira vez que gostasse de ter sido enganado.
Só depois de ela se sentar que os olhos de Esdres se encontraram com os de Lícia, que estava com uma cara bem fechada. Esdres olha para irmã e faz uma expressão de quem quer dizer "Não é culpa minha, não faço ideia porque ela está aqui".
Quando ele se sentou que realmente viu onde Maehra tinha se sentado. Do lado do seu pai, então quer dizer que era ele quem a tinha convidado??? Esdres fica com cara de WTF?? um tempo, mas logo esconde essa expressão. Dentro dele um sentimento de raiva crescia dentro dele, quer dizer que agora tava certo chamar Maehra, e quando Esdres a convidou de bom grado, foi errado?!?!? Que nada a ver.
Aos brindes comemorou com respeito e animação, alias todos ali eram merecedores dos brindes. Mas pensava em quanto seu pai estava sendo hipócrita, e o quanto aqueles brindes poderiam ser falsos também..
Como Esdres estava quieto perdido em seus pensamentos, ouviu gaspar conversando com seu meio irmão.
—E quem é a convidada que ocupa o lugar da sua irmã...? Ela prendeu algum outro cavalheiro saqueador de plebeus que não se ajoelhou ao Rei enquanto estivemos fora?
Esdres interveio na conversa alheia, falando de modo que só os dois pudessem ouvir.
- Não, ela é uma linda e talentosa violinista que aparentemente não é uma ofensa convidar para os eventos familiares apenas se você for o senhor meu pai. Caso não for, convidar ela automaticamente vira uma ofensa severa
Depois ficou quieto esperando o que estava por vir.
- Wordspinner
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- Mensagem nº449
Re: O Jogo dos Tronos - Felinight
No torneio:
"Vou fazer o meu melhor." Ele diz batendo com a bengala no peito armadurado do irmão só para fazer barulho e então a empurra debaixo do seu braço e manca com ele para fora dali. Entre a graça exuberante da irmã e sua clara deformidade a fraqueza temporária do irmão seria ignorada. Ou era isso que ele esperava.
No banquete :
"Queria ter visto isso." Ele diz imaginando batalhas emocionantes e riscos terríveis. Olhando para Lu Mei, ele também imagina romance e teria perguntado mais nessa direção se sua irmã não estivesse prestes a assassinar uma convidada. "Que bom que não precisa de uma violinista, acho que ela não passa dessa noite." Gylen olha bem para ela. Será que tinha a altura certa? As curvas certas? A voz? Ia saber, séria impossível esconder isso dele durante todo o jantar.
"Como eu posso ajudar? Posso gritar por guardas e receitar vinho... Também sei usar uma espada, nada que os campeões da casa não possam fazer." Era mentira, pelo menos na cabeça de Gylen. Nenhum Westeroi realmente sabia lutar. Cortar e furar? Sim. Matar outros homens que não sabiam lutar? Claro. Mas lutar de verdade? Não mesmo.
Aquelas palavras faziam o vinho ter um gosto avinagrado e amargo. Eram mágicas, de uma magia negra e perversa. Ele engole as próprias palavras e mastiga alguma coisa para ver se a maldição também alcança a comida. Claro que sim, ela faz toda alegria virar cinzas em sua boca.
A pergunta seguinte do ex-desaparecido é um antidoto parcial e o permite pensar em outra coisa. Mas a resposta do irmão mais novo, Esdres, é que realmente põe uma ideia divertida na sua cabeça. Ele sorri e pisca antes de chamar a atenção se levantando e levantando sua taça no ar. A voz alta e tocada de alguma alegria e gravidade. "Não creio que um brinde seja o bastante! Não! Não pela luta que eu vi! Não pela inspiração que trouxe ao meu grande e nobre irmão! Não! Maehra..." Ele diz o nome olhando somente para ela e tentando imaginar como Lícia e Gaspar entenderiam aquilo. Provavelmente de formas reversas. "Tenho fé que sua música e a torcida exaltada que ela inspirou são a razão de meu irmão estar aqui hoje comemorando conosco e não deitado para os corvos como seu oponente. Obrigado." uma mesura longa e profunda depois de virar a taça.
Assim que ele se senta joga um pedaço de carne na boca e limpa os lábios escondendo o sussurro para Gaspar e Esdres. "Acho que isso é resposta o bastante." Ninguém estaria vendo se estivesse rindo. Ninguém estaria vendo se não estivesse.
Arthur escreveu:- Aproveita o abraço e me mantem de pé, não quero mostrar fraqueza.
"Vou fazer o meu melhor." Ele diz batendo com a bengala no peito armadurado do irmão só para fazer barulho e então a empurra debaixo do seu braço e manca com ele para fora dali. Entre a graça exuberante da irmã e sua clara deformidade a fraqueza temporária do irmão seria ignorada. Ou era isso que ele esperava.
- OFF:
- Off: não sei se o Gylen viu o beijão com a Inês... O_O ... fingi que não
No banquete :
Gaspar escreveu:Ah,certamente eu tenho... E creio que além de Lu Mei, vou precisar de sua ajuda do velho Asdulfor pra sair dela...
"Queria ter visto isso." Ele diz imaginando batalhas emocionantes e riscos terríveis. Olhando para Lu Mei, ele também imagina romance e teria perguntado mais nessa direção se sua irmã não estivesse prestes a assassinar uma convidada. "Que bom que não precisa de uma violinista, acho que ela não passa dessa noite." Gylen olha bem para ela. Será que tinha a altura certa? As curvas certas? A voz? Ia saber, séria impossível esconder isso dele durante todo o jantar.
"Como eu posso ajudar? Posso gritar por guardas e receitar vinho... Também sei usar uma espada, nada que os campeões da casa não possam fazer." Era mentira, pelo menos na cabeça de Gylen. Nenhum Westeroi realmente sabia lutar. Cortar e furar? Sim. Matar outros homens que não sabiam lutar? Claro. Mas lutar de verdade? Não mesmo.
Gaspar escreveu:Ao contrário do que seu pai diz, penso que o Raposa era só um peão... Ele esta muito fora de ter a mente de um astuto jogador na disputa pelo poder dos tronos que fosse usar a casa como moeda de troca. Pelo contrário, parecia um fanático maldições contra o Rei Robert egrasnando lamúrias pela morte do Rei Dragão morto...
Aquelas palavras faziam o vinho ter um gosto avinagrado e amargo. Eram mágicas, de uma magia negra e perversa. Ele engole as próprias palavras e mastiga alguma coisa para ver se a maldição também alcança a comida. Claro que sim, ela faz toda alegria virar cinzas em sua boca.
A pergunta seguinte do ex-desaparecido é um antidoto parcial e o permite pensar em outra coisa. Mas a resposta do irmão mais novo, Esdres, é que realmente põe uma ideia divertida na sua cabeça. Ele sorri e pisca antes de chamar a atenção se levantando e levantando sua taça no ar. A voz alta e tocada de alguma alegria e gravidade. "Não creio que um brinde seja o bastante! Não! Não pela luta que eu vi! Não pela inspiração que trouxe ao meu grande e nobre irmão! Não! Maehra..." Ele diz o nome olhando somente para ela e tentando imaginar como Lícia e Gaspar entenderiam aquilo. Provavelmente de formas reversas. "Tenho fé que sua música e a torcida exaltada que ela inspirou são a razão de meu irmão estar aqui hoje comemorando conosco e não deitado para os corvos como seu oponente. Obrigado." uma mesura longa e profunda depois de virar a taça.
Assim que ele se senta joga um pedaço de carne na boca e limpa os lábios escondendo o sussurro para Gaspar e Esdres. "Acho que isso é resposta o bastante." Ninguém estaria vendo se estivesse rindo. Ninguém estaria vendo se não estivesse.
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- Mensagem nº450
Re: O Jogo dos Tronos - Felinight
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- Mensagem nº451
Re: O Jogo dos Tronos - Felinight
Arthur decide ir para o jantar sem armadura, precisava não pressionar o ombro para um melhor restabelecimento. As bandagens estabilizaram os seus movimentos e conseguia fazê-los sem dor. O seu tio, pacientemente ensinou quais movimentos deveria evitar ou faze-los de modo mais contido, e a sua disciplina captou todas essas instruções. Por fim, treinou o caminhar até conseguir caminhar sem mancar, disfarçando as compensações que precisava fazer na marcha e após um banho quente relaxante e vestido de forma elegante, consegue chegar ao salão onde seria servido o jantar e cumprimenta a todos os presentes, com simpatia, simplicidade e gratidão.
Ao abraçar o meio irmão, diz no seu ouvido: - Mano, as suas palavras sábias, quando treinamos, reverberaram na minha mente naqueles seis segundos decisivos e me mostraram aquele pescoço e nuca desprotegidos, essa vitória é tão minha quanto sua. E quando beija a mão da senhorita Maehra, diz para ela em seguida: - Muito inteligente da sua parte, o grito de incentivo tradicional de Essos, todos que já lutaram nas cidades livres entenderiam e se contagiariam com ele, obrigado por seu apoio, foi fundamental para manter meu animo na luta, que foi muito dura. passa para sua mãe e lhe pergunta se a aparência dele está melhor e se ela está mais tranquila ao vê-lo de pé.
Por fim se aproxima de Lícia e antes de falar qualquer coisa, a abraça e beija-lhe as faces e pegando no seu rosto e o segurando de leve entre as duas mãos diz: - Você não sabe quanto eu a amo, você é minha garotinha que pedia para minha mãe e sempre me surpreende positivamente, aquela foi a melhor torcida que vi em todos os torneios que lutei e olhe que nas cidades livres foram várias. Irmã saiba que estou vivo aqui graças ao alento que você me deu, ao me lembrar que sou um Felinight, quanto tudo parecia perdido. Serei sempre grato por esse dia de alegria que vc me deu. E falou tudo isso olhando profundamente nos seus olhos. Passa por seu pai pedindo-lhe a benção com uma mesura e senta-se entre o tio e seu irmão a quem reclama: - Próxima vez trocamos, você fica com a luta difícil! E sorri, dando um leve soco no ombro de Esdres e senta-se empertigado e atento ao que seu pai vai falar e decide ser brando no vinho naquela noite.
Ao abraçar o meio irmão, diz no seu ouvido: - Mano, as suas palavras sábias, quando treinamos, reverberaram na minha mente naqueles seis segundos decisivos e me mostraram aquele pescoço e nuca desprotegidos, essa vitória é tão minha quanto sua. E quando beija a mão da senhorita Maehra, diz para ela em seguida: - Muito inteligente da sua parte, o grito de incentivo tradicional de Essos, todos que já lutaram nas cidades livres entenderiam e se contagiariam com ele, obrigado por seu apoio, foi fundamental para manter meu animo na luta, que foi muito dura. passa para sua mãe e lhe pergunta se a aparência dele está melhor e se ela está mais tranquila ao vê-lo de pé.
Por fim se aproxima de Lícia e antes de falar qualquer coisa, a abraça e beija-lhe as faces e pegando no seu rosto e o segurando de leve entre as duas mãos diz: - Você não sabe quanto eu a amo, você é minha garotinha que pedia para minha mãe e sempre me surpreende positivamente, aquela foi a melhor torcida que vi em todos os torneios que lutei e olhe que nas cidades livres foram várias. Irmã saiba que estou vivo aqui graças ao alento que você me deu, ao me lembrar que sou um Felinight, quanto tudo parecia perdido. Serei sempre grato por esse dia de alegria que vc me deu. E falou tudo isso olhando profundamente nos seus olhos. Passa por seu pai pedindo-lhe a benção com uma mesura e senta-se entre o tio e seu irmão a quem reclama: - Próxima vez trocamos, você fica com a luta difícil! E sorri, dando um leve soco no ombro de Esdres e senta-se empertigado e atento ao que seu pai vai falar e decide ser brando no vinho naquela noite.
- Sandinus
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- Mensagem nº452
Re: O Jogo dos Tronos - Felinight
Após tratar Esdres e riri de sua piada sobre o derrotado, Asdulfor foi a sua carruagem e utilizou-se de seus poderes de warg, ele dominou a mente de Rakashar e alguns pássaros. Um deles foi até a arena assistir os combates esm especial de Arthur. Dois deles ele enviou para vasculhar a parte pobre da cidade em busca de Lu Mei e Gaspar, os outros dois pousariam nas tendas dos senhores do norte, iria ficar por alguns minutos em algumas delas, duas a duas e se manteriam atento caso ouvisse algo interessante, caso não voariam para outras.
Mas o que preocupou Asdulfor foi o combate de Arthur, as coisas estavam complicadas para ele, o velho já visava um cavalo próximo para domina-lo e faze-lo avançar sobre o cavaleiro morcego caso fosse necessário, mas antes que fizesse a violinista começou a tocar tamores em nome de Arthur e logo em seguida Lícia irrompe no meio da plebe com boa parte dos servos da casa fazendo um barulho ensurdecedor em torcida para Arthur. O velho leva um susto ficando surpreso, mas se pudesse rir como pássaro abriria uma discreta risada de satisfação.
No fim, após um combate tenso Arthur saiu com a vitória explodindo a arena num barulho ensurdecedor. Dali mesmo o velho observava os ferimentos de Arthur para quando ele chegasse, teria mais certeza do que fazer e onde começar. Assim que a comitiva se aproxima do pavilhão aos gritos, Asdulfor sai da mente dos animais, levanta-se e sai de sua carruagem em direção a comitiva que comemorava efusivamente.
O meister tinha um ar de satisfeito, mas logo pediu que levassem ele até a sua carruagem para trata-lo. Enquanto tratava seu sobrinho, Asdulfro indagava como foi o combate a seu sobrinho neto e escutava os detalhes com atenção. Mesmo que tenha visto, era interessante o modo como Arthur descreveu em sua visão. Asdulfor ainda passou mais ou menos uma hora tratando Arthur, antes de libera-lo.
E depois voltou a wargar os pássaros e Rakashar ainda com os mesmo objetivos, ao final da tarde ele viu através de Rakashar, Lu Mei e Gaspar chegarem, rapidamente o velho voltou a si e saiu de sua carruagem em direção a eles. Conversou um pouco com ambos e os obrigou a serem examinados. Enquanto examinava fazia questão de dizer que estava orgulhoso de ambos e tentava não demonstra muito, mas parecia aliviado em vê-los. Ele os avaliou e pareciam bem, alguma escoriações e pequenos arranhões. Por fim ficou bastante satisfeito com a captura do raposa e já informou a Gaspar e Lu Mei e aos membros da família que participaria do interrogatório do criminoso no dia seguinte.
Após tratar Gaspar e Lu Mei, ajudou Lícia na verificação da comida e bebida que seria servida no jantar, avaliando minuciosamente cada prato e líquidos, nem os vinhos escaparam de serem abertos pelo velho para avaliação. O dia foi bastante agitado para Asdulfor que descansou um pouco antes do jantar.
A noite, sentou-se a mesa e ficou surpreso que a violinista estivesse no lugar que seria de Lícia ou de sua mãe. Mas deu uma leve olhada para Beron, sabia que seu sobrinho não tinha feito isso a toa, apenas encarou a moça e a cumprimentou educadamente com uma menção com a cabeça. Mas, ao olhar a mesa completa um brilho de felicidade estampava a face dele, afinal, vê toda a família reunida assim num jantar sempre agradava os mais velhos e com Asdulfor não era diferente.
Asdulfor levantou a taça e brindou a cada solicitação de Beron e vê toda a troca de elogios de ambos os lados. Ele volta sua atenção para Arthur:
-Como você está? Sua mãe e sua futura esposa... Não se agradaram de traze-lo, mas você é um Fenlinight, ja teve tempo suficiente para se recuperar. Mas se precisar já estou aqui do lado.
Por fim da uma olhada para Lícia que tinha cara de poucos amigos e apenas sinaliza para ela com um olhar de reprovação, afinal, apesar de tudo ela precisava sorrir ali.
O velho então se levanta e faz um breve discurso de agradecimento:
-Fico feliz pelo dia de hoje, olhar essa mesa cheia com a família reunida e com cada um desempenhando um papel fundamental para o bem dos Fenlinights, me traz boas lembranças e me revigora para trabalhar pela prosperidade e proteção de nossa família! Espero ter ainda muitos anos de vida para vê o crescimento de todos, principalmente meus sobrinhos netos. Um brinde a união dos Fenlinights!
Encerrava ele puxando mais um brinde.
-Quero aproveitar e solicitar ao Lorde Beron que nossa comemoração não se estenda tanto, pois eu, Arthur e Lícia queremos ainda discutir alguma coisa com a presença de toda a família...Inclusive Gaspar e Lu Mei e talvez a Senhorita Mahera... Que sabe que passamos por problemas, apesar de não saber detalhes...
Asdulfro se referiu a conversa que teve com ela quando "deixou escapar" que os Fenlinights estavam com problemas. O velho iria indagar a moça se ela veio apenas desfilar sua beleza e tocar violino ou também se informar.
Mas o que preocupou Asdulfor foi o combate de Arthur, as coisas estavam complicadas para ele, o velho já visava um cavalo próximo para domina-lo e faze-lo avançar sobre o cavaleiro morcego caso fosse necessário, mas antes que fizesse a violinista começou a tocar tamores em nome de Arthur e logo em seguida Lícia irrompe no meio da plebe com boa parte dos servos da casa fazendo um barulho ensurdecedor em torcida para Arthur. O velho leva um susto ficando surpreso, mas se pudesse rir como pássaro abriria uma discreta risada de satisfação.
No fim, após um combate tenso Arthur saiu com a vitória explodindo a arena num barulho ensurdecedor. Dali mesmo o velho observava os ferimentos de Arthur para quando ele chegasse, teria mais certeza do que fazer e onde começar. Assim que a comitiva se aproxima do pavilhão aos gritos, Asdulfor sai da mente dos animais, levanta-se e sai de sua carruagem em direção a comitiva que comemorava efusivamente.
O meister tinha um ar de satisfeito, mas logo pediu que levassem ele até a sua carruagem para trata-lo. Enquanto tratava seu sobrinho, Asdulfro indagava como foi o combate a seu sobrinho neto e escutava os detalhes com atenção. Mesmo que tenha visto, era interessante o modo como Arthur descreveu em sua visão. Asdulfor ainda passou mais ou menos uma hora tratando Arthur, antes de libera-lo.
E depois voltou a wargar os pássaros e Rakashar ainda com os mesmo objetivos, ao final da tarde ele viu através de Rakashar, Lu Mei e Gaspar chegarem, rapidamente o velho voltou a si e saiu de sua carruagem em direção a eles. Conversou um pouco com ambos e os obrigou a serem examinados. Enquanto examinava fazia questão de dizer que estava orgulhoso de ambos e tentava não demonstra muito, mas parecia aliviado em vê-los. Ele os avaliou e pareciam bem, alguma escoriações e pequenos arranhões. Por fim ficou bastante satisfeito com a captura do raposa e já informou a Gaspar e Lu Mei e aos membros da família que participaria do interrogatório do criminoso no dia seguinte.
Após tratar Gaspar e Lu Mei, ajudou Lícia na verificação da comida e bebida que seria servida no jantar, avaliando minuciosamente cada prato e líquidos, nem os vinhos escaparam de serem abertos pelo velho para avaliação. O dia foi bastante agitado para Asdulfor que descansou um pouco antes do jantar.
A noite, sentou-se a mesa e ficou surpreso que a violinista estivesse no lugar que seria de Lícia ou de sua mãe. Mas deu uma leve olhada para Beron, sabia que seu sobrinho não tinha feito isso a toa, apenas encarou a moça e a cumprimentou educadamente com uma menção com a cabeça. Mas, ao olhar a mesa completa um brilho de felicidade estampava a face dele, afinal, vê toda a família reunida assim num jantar sempre agradava os mais velhos e com Asdulfor não era diferente.
Asdulfor levantou a taça e brindou a cada solicitação de Beron e vê toda a troca de elogios de ambos os lados. Ele volta sua atenção para Arthur:
-Como você está? Sua mãe e sua futura esposa... Não se agradaram de traze-lo, mas você é um Fenlinight, ja teve tempo suficiente para se recuperar. Mas se precisar já estou aqui do lado.
Por fim da uma olhada para Lícia que tinha cara de poucos amigos e apenas sinaliza para ela com um olhar de reprovação, afinal, apesar de tudo ela precisava sorrir ali.
O velho então se levanta e faz um breve discurso de agradecimento:
-Fico feliz pelo dia de hoje, olhar essa mesa cheia com a família reunida e com cada um desempenhando um papel fundamental para o bem dos Fenlinights, me traz boas lembranças e me revigora para trabalhar pela prosperidade e proteção de nossa família! Espero ter ainda muitos anos de vida para vê o crescimento de todos, principalmente meus sobrinhos netos. Um brinde a união dos Fenlinights!
Encerrava ele puxando mais um brinde.
-Quero aproveitar e solicitar ao Lorde Beron que nossa comemoração não se estenda tanto, pois eu, Arthur e Lícia queremos ainda discutir alguma coisa com a presença de toda a família...Inclusive Gaspar e Lu Mei e talvez a Senhorita Mahera... Que sabe que passamos por problemas, apesar de não saber detalhes...
Asdulfro se referiu a conversa que teve com ela quando "deixou escapar" que os Fenlinights estavam com problemas. O velho iria indagar a moça se ela veio apenas desfilar sua beleza e tocar violino ou também se informar.
- Saphira Odin
Wyrm - Mensagens : 8212
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- Mensagem nº453
Re: O Jogo dos Tronos - Felinight
Não era muito de beber, mas levantou a taça ironicamente no brinde do seu tio.
-Não vejo motivos para a convidada do meu pai participar da nossa reunião, ela pode falar o que tens a dizer para meu pai e mais tarde nós conversamos em particular...
Levantava de onde estava seria.
-Desculpem eu estou com muita dor de cabeça e um pouco enjoada com tudo isso...Digo a comida ou o calor do lugar não sei o que me deixou com ânsia de vomito, espero que entendam vou para meu quarto descansar um pouco mais tarde quando começarem com a reunião de fato mandem alguém me chamar...
Saiu da mesa e foi embora, não dava mais para aguentar tudo aquilo, aquela violinista queria alguma coisa e havia conseguido até mesmo sentar ao lado de seu pai, dava graças em ver que Gylen ou até mesmo o desaparecido Gaspar estavam ali atentos, pois percebia nas palavras do seu irmão algo, por fim deveria cobrar mais de seus outros irmãos a malicia da desconfiança. Ao Esdres deu pouca conversa aceitando suas desculpas e ainda assim o lembrando que eram espíritos livres e indomáveis, mas se ofendia em vê-lo defender uma desconhecida qualquer que ele claramente estaria tentando levar para a cama como um troféu apenas, deixou bem claro que ela era só mais uma conquista barata e tinha alguma intenção sobre ele, na verdade acrescentar o sobrenome de sua família ao seu pelo visto. Quem sabe deveria deixa-lo se aproximar e seu irmão dormir logo com ela para esquece-la tanto faz.
Por hora apenas teria que voltar seu foco sobre o que estava acontecendo a sua família e queria aquela violinista oportunista bem longe do seu irmão, que tamanha confiança era essa que meu pai havia depositado nela.
Sem contar a cor do cabelo dela e outras características bem chamativas no qual lembrava historias antigas de pessoas com aquele tipo de cabelo que não era comum entre as pessoas daquele lugar e do Norte.
OFF:
1. Já deu cara, não aguento mais ficar ali e ver todo mundo falando violinista isso violinista aquilo, quando forem fazer a reunião me chamem, para Lácia já deu foi o limite de manter a paz na mesa.
2. Mesmo meu pai revelando que a conhecia era uma super espiã ninja contratada por ele ou qualquer outra coisa estou saindo me chama quando começar a reunião, estou numa fase rebelde
-Não vejo motivos para a convidada do meu pai participar da nossa reunião, ela pode falar o que tens a dizer para meu pai e mais tarde nós conversamos em particular...
Levantava de onde estava seria.
-Desculpem eu estou com muita dor de cabeça e um pouco enjoada com tudo isso...Digo a comida ou o calor do lugar não sei o que me deixou com ânsia de vomito, espero que entendam vou para meu quarto descansar um pouco mais tarde quando começarem com a reunião de fato mandem alguém me chamar...
Saiu da mesa e foi embora, não dava mais para aguentar tudo aquilo, aquela violinista queria alguma coisa e havia conseguido até mesmo sentar ao lado de seu pai, dava graças em ver que Gylen ou até mesmo o desaparecido Gaspar estavam ali atentos, pois percebia nas palavras do seu irmão algo, por fim deveria cobrar mais de seus outros irmãos a malicia da desconfiança. Ao Esdres deu pouca conversa aceitando suas desculpas e ainda assim o lembrando que eram espíritos livres e indomáveis, mas se ofendia em vê-lo defender uma desconhecida qualquer que ele claramente estaria tentando levar para a cama como um troféu apenas, deixou bem claro que ela era só mais uma conquista barata e tinha alguma intenção sobre ele, na verdade acrescentar o sobrenome de sua família ao seu pelo visto. Quem sabe deveria deixa-lo se aproximar e seu irmão dormir logo com ela para esquece-la tanto faz.
Por hora apenas teria que voltar seu foco sobre o que estava acontecendo a sua família e queria aquela violinista oportunista bem longe do seu irmão, que tamanha confiança era essa que meu pai havia depositado nela.
Sem contar a cor do cabelo dela e outras características bem chamativas no qual lembrava historias antigas de pessoas com aquele tipo de cabelo que não era comum entre as pessoas daquele lugar e do Norte.
OFF:
1. Já deu cara, não aguento mais ficar ali e ver todo mundo falando violinista isso violinista aquilo, quando forem fazer a reunião me chamem, para Lácia já deu foi o limite de manter a paz na mesa.
2. Mesmo meu pai revelando que a conhecia era uma super espiã ninja contratada por ele ou qualquer outra coisa estou saindo me chama quando começar a reunião, estou numa fase rebelde
- Alexyus
Semi-Deus - Mensagens : 5861
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- Mensagem nº454
Re: O Jogo dos Tronos - Felinight
TARDE DO TORNEIO
ASDULFOR
Assumindo o controle dos pássaros, Asdulfor foi xeretar nas barracas dos senhores do Norte, mas apenas poucos servos estavam nelas. Os lordes tinham todos ido assistir o torneio. As visitas às áreas pobres de Porto Real, especialmente a Baixada das Pulgas, fez com que um dos pássaros-Asdulfor avistasse o garoto Neil Rivers esgueirando-se entre as vielas, escondendo-se de alguém.
ESDRES
Após saudar vários senhores do Norte, Esdres deu um jeito de sentar-se ao lado do Lorde Medger Cerwyn.
O homem mais velho sorriu:
- Houve algumas lutas interessantes, não é? Mas a sua não foi tanto assim, você não deu a mínima chance para aquele cavaleiro de ferro...
- Não, ele ficou em Castelo Cerwyn. Ele queria vir, mas disse que ele deveria aproveitar para se acostumar a ser senhor do castelo, mesmo que ainda tenha 13 anos.
Medger acenou aprovadoramente:
- Uma arma tradicional dos homens do Norte. Espadas são boas, mas machados são melhores com certeza!
Então começou o duelo de Arthur, e a atenção de Lorde Medger concentrou-se na disputa, embora ele fizesse comentários de lado com Esdres.
APÓS A LUTA
Arthur foi escorado por Gylen, mas havia tantos servos e soldados da casa Felinight ao redor que a figura do herdeiro foi praticamente ocultada dos olhos da multidão enquanto eles deixavam a arena.
Esdres permaneceu onde estava, aproveitando a oportunidade para observar os outros participantes do torneio. Ele percebeu que havia muitos homens das Terras Ocidentais, a maioria reunidos ao redor de alguém que só podia ser Tywin Lannister, e eles torceram e vibraram quando Sor Jaime Lannister da Guarda Real desmontou um cavaleiro com um bode sobre uma montanha no escudo na primeira investida. Um jovem nobre da Campina, Sor Loras Tyrrel, derrubou um cavaleiro já mais idoso que tinha um brasão com um sino e uma lua, sendo aplaudido por muitos nobres e cavaleiros de sua terra natal. Das Terras Fluviais, havia muitas pessoas perto de Esdres com o símbolo das torres gêmeas dos Frey, e o próprio Lorde Walder Frey, já bastante idoso, estava presente, tendo aplaudido a vitória de Hosteen Frey sobre um cavaleiro com um braço desenhado no escudo, mas ficando positivamente contrariado quando Danwell Frey foi desmontado por um cavaleiro misterioso com um emblema de torre negra com uma interrogação contra um céu azul escuro. Os cavaleiros dorneses que conhecera no bordel Fonte de Jade, Bryan Telson e Sor Gennad Shanin, também venceram nobres menores. O amigo de Gylen, Sor Naton Lugus, matou um jovem cavaleiro das Montanhas da Lua ao enfiar a lança em seu pescoço, acidentalmente ao que parece, mas Esdres viu os irmãos dele, sentados entre os nobres das Terras Ocidentais, aplaudirem-no indolentemente, sem aparentar entusiasmo.
Mas o que mais surpreendeu Esdres foi quando o mestre dos jogos anunciou que Sor Giulius, o protegido de Lorde Rosby, enfrentaria Sor Cornell de Alcanceleste. O protegido Rosby usava uma armadura prateada com faixas vermelhas, enquanto que Cornell usava uma armadura azul e cinzenta. Na primeira investida, Cornell balançou sua lança, fazendo parecer que erraria o golpe, enquanto Giulius se mantinha firme. Mas no último segundo, a lança de Cornell virou-se a certou o elmo do cavaleiro de Rosby, destroçando a madeira e derrubando o jovem, enquanto a lança do protegido era desviada pelo escudo do cavaleiro de Dorne. Quando Cornell tirou o elmo, Esdres percebeu que não era outro senão o irmão mais novo de seu pai, Cornell Felinight!
Após deixar Arthur no acampamento, Gylen voltou com Tasso para falar com os guardas de manto dourado que faziam a segurança do evento. Enquanto fazia os interrogatórios, ele procurava cutucar Tasso com a bengala para testar os reflexos do menino. A cada dez tentativas, Tasso conseguia aparar ou esquivar de sete ou oito.
- Depende de que tipo de mulher o senhor chama de dama. Desde que o festival começou tem havido dez ou quinze ataques a mulheres aqui fora da cidade, mas a maioria são rameiras ou alguma artista perseguida por bêbados. Quando alguma comerciante é atacada, nós prendemos os agressores. Se alguma dama de verdade for atacada, que a mãe tenha piedade dele, pois além de preso pode ser torturado para aprender a lição. De qualquer modo, os corvos da Patrulha da Noite vão sair daqui com vários recrutas novos quando o torneio acabar...
Asdulfor recebeu o primogênito de seu sobrinho já com alguma ideia dos ferimentos, mas teve de examiná-lo em sua tenda para averiguar a extensão do estrago. Arthur quebrara duas costelas na queda, tinha um corte bem feio no ombro e seu joelho estava roxo e inchado. O meistre envolveu as costelas em bandagens para imobilizá-las, limpou com vinho e costurou o corte no ombro, e colocou gelo no joelho, imobilizando-o com uma tala. Arthur precisaria de uma muleta para se deslocar por algum tempo, mas não corria risco de morte. Se Asdulfor trocasse os curativos e reaplicasse seu unguentos diariamente, talvez em uma semana o herdeiro estivesse restabelecido.
Com a liberação do meistre, Lady Maria e Inês Allafante puderam entrar para cobrir de cuidados o herdeiro Felinight. Lícia já cobrara dos servos que não deixassem nada para trás, e percebia em todos uma grande ansiedade em saber o estado de saúde de seu irmão Arthur; a preocupação sincera deles era perceptível, provavelmente devido à atenção que ele dispensava às tropas e à criadagem.
Lícia fez manha para que a mãe viesse ajudá-la a trocar o curativo que ela mesma fizera na própria mão, e depois de muita insistência, Lady Maria cedeu e foi, deixando Arthur sozinho com Inês.
Inês sorriu emocionada, com lágrimas de preocupação finalmente escorrendo-lhe dos olhos com o alívio de saber que ele estava bem. Mas o comentário dela foi bem-humorado e brincalhão:
- Acho que você não ia conseguir ficar de pé se o casamento fosse hoje! Então trate de melhorar logo porque eu não quero ficar viúva tão cedo!
A noiva de Arthur passou o restante da tarde mimando-o carinhosamente, deixando a tenda apenas quando chegou o recado de que ele fora convocado para o jantar em família.
Enquanto isso, Lícia esquivava-se da bronca de sua mãe.
Maria respondeu:
- Sim, família em primeiro lugar, mas da próxima vez pense em meios de ajudar seus irmãos que sejam mais dignos de uma dama. Você não vai ser castigada pelo que fez hoje, seu pai ficou satisfeito com o resultado, mas não abuse da boa vontade dele...
Com o interesse de Lícia nos possíveis pretendentes nobres do Norte, Maria ficou bem animada em discutir as possibilidades:
- Bem, é claro que há apenas um punhado de casas nobres do Norte que se equiparam à importância dos Felinight, seu pai nem sonharia em casá-la com uma casa menor. E das casas elegíveis, só algumas têm homens solteiros que poderiam ser seu par. Vejamos, a Ilha dos Ursos só tem mulheres da Casa Mormont; em Última Lareira, o Pequeno Jon Umber ainda é solteiro, mas me parece um tanto selvagem demais; em Karhold, há Harrion Karstark, um bom partido embora sua terra fique depois da dos Bolton. Claro que os Bolton estão fora de cogitação. Nós encontramos o herdeiro de Hornwood na estrada, Daryn, e agora que limpamos nosso nome talvez possamos conversar com o pai dele, as terras dele ficam entre o Forte do Pavor e Porto Branco. Sor Donnel da Casa Locke de Castelovelho está aqui no torneio e é muito galante. O herdeiro de Castelo Cerwyn, Cley, é um pouco mais jovem que você, mas não é descartável. Sor Robin da Casa Flint de Atalaia da Viúva está competindo aqui, mas as terras dele são bem longe das nossas, e ele é um pouco velho pra você. Se tivéssemos um pouco mais de prestígio, poderíamos pensar em Robb Stark, e você seria a próxima Lady de Winterfell...
Depois de algum tempo, Maria voltou a ficar com Arthur, deixando Lícia com suas aias Isabella e Alice, mas logo Esdres chegou do torneio e veio falar com ela em sua tenda.
Após a conversa com sua irmã, Esdres voltou ao seu pavilhão e entregou-se aos cuidados de suas próprias aias. Beatrix e Annya estavam animadas e efusivas, mas Daria mantinha a expressão tensa e preocupada, parecendo sempre à beira das lágrimas.
Lícia também se banhou e foi verificar a preparação do jantar juntamente com Asdulfor. O chef Thomas Aurilly parecia levemente ofendido com a desconfiança deles, mas seus ajudantes eram bastante solícitos e submissos. Explicaram que em tudo que era comprado, eles obrigavam os vendedores a provar na presença deles para se certificarem de que não haviaa veneno nem nada estragado.
A chegada de Gaspar e Lu Mei com boas notícias e os bolsos cheios de ouro animou a todos, que os cercaram de perguntas. Assim que soube deles, Beron mandou convidá-los para o jantar, o que foi bom, já que os dois estavam morrendo de fome.
JANTAR DOS FELINIGHT
O lugar designado a cada um na mesa parecia sugestivo, mas era difícil descobrir o que Beron Felinight estava planejando. Esdres saudou Maehra, mas seu lugar estava um pouco longe dela, impossibilitando que conversassem durante o jantar, ainda mais porque Maria estava monopolizando a atenção da violinista. Enquanto isso, Gylen analisava as formas corporais da musicista, encontrando muitas similaridades com a mulher de preto que lhe escapara; não era uma certeza plena, mas havia uma chance considerável de ajustar-se perfeitamente.
Durante o primeiro brinde de Beron em honra a Arthur, Maria percebeu que Lícia se recusaria a brindar e deu um cutucão na filha, sussurrando:
- Tenha respeito e não irrite seu pai! Se não se portar como uma dama nesse jantar, eu mesma vou castigá-la!
A ameaça e o tom na voz de Lady Maria eram raros de se ver, o que só ressaltava a gravidade das palavras.
Nos brindes seguintes, não haveria mais palavras, mas o desprezo de Maria e Beron só aumentariam sobre Lícia.
Após o último brinde de Beron, Gylen complementou a dedicatória.
Beron não reagiu adversamente, apenas acenando a Gylen com sua taça, enquanto Lady Maria acenava aprovadoramente.
Por fim, Asdulfor também quis fazer um brinde.
Mas Lícia quebrou o clima de camaradagem.
A fala de Beron foi cortante:
- Permaneça sentada ou não voltará depois!
Após Lícia sair ou se sentar, Beron recuperaria o comando da situação:
- Isso não é apenas uma comemoração, mas também uma reunião de negócios e até mesmo um conselho de guerra. Eu convidei a senhorita Maehra para nossa refeição em deferência ao seu gesto público e notório de amizade com nossa casa, algo que não temos tido muito por aqui. Mas ela é uma profissional e eu a tratarei como tal.
Ele parou de se dirigir a todos e falou diretamente com Maehra, cortando qualquer outra interferência:
- Maehra, você teve uma iniciativa excelente, uma ideia simultânea à da minha filha Lícia. Mas não é apropriado que uma dama nobre fique misturada com o povo comum durante um evento assim. Então a minha proposta está aqui.
A um gesto do Lorde Felinight, Krotalus trouxe um pesado saco e o depositou sobre a mesa na frente da violinista.
- Aqui você tem pouco mais de 2 mil gamos de prata. Quero que use esse dinheiro para comandar a torcida em favor da casa Felinight e de seus aliados. Convoque seus colegas menestréis, façam canções enaltecendo Arthur e Esdres, movam a torcida em nosso favor, aplaudam as casas que nos são aliadas, e quando Esdres vencer a próxima luta você pode distribuir as moedas para o povo para que bebam em honra dos Felinight. Para cada dia que fizer isso, eu lhe pagarei 10 dragões de ouro em reconhecimento de seus talentos, mas a amizade e a gratidão do Felinight vai muito além de ouro. Aceite e garanto que terá grandes benefícios num futuro próximo.
Beron deixou que ela abrisse o saco e visse a prata antes de indagar:
- Então, qual é a sua resposta?
ASDULFOR
Assumindo o controle dos pássaros, Asdulfor foi xeretar nas barracas dos senhores do Norte, mas apenas poucos servos estavam nelas. Os lordes tinham todos ido assistir o torneio. As visitas às áreas pobres de Porto Real, especialmente a Baixada das Pulgas, fez com que um dos pássaros-Asdulfor avistasse o garoto Neil Rivers esgueirando-se entre as vielas, escondendo-se de alguém.
ESDRES
Após saudar vários senhores do Norte, Esdres deu um jeito de sentar-se ao lado do Lorde Medger Cerwyn.
- Medger Cerwyn:
Esdres escreveu:- Tem gostado do torneio, Lorde Cerwyn?
O homem mais velho sorriu:
- Houve algumas lutas interessantes, não é? Mas a sua não foi tanto assim, você não deu a mínima chance para aquele cavaleiro de ferro...
- Seu filho Cley está no torneio? Acredito que não não é? Quantos anos ele tem mesmo?
- Não, ele ficou em Castelo Cerwyn. Ele queria vir, mas disse que ele deveria aproveitar para se acostumar a ser senhor do castelo, mesmo que ainda tenha 13 anos.
- Me identifiquei muito com o brasão de sua casa, não sei se o senhor sabe, mas prefiro lutar com machados.
Medger acenou aprovadoramente:
- Uma arma tradicional dos homens do Norte. Espadas são boas, mas machados são melhores com certeza!
Então começou o duelo de Arthur, e a atenção de Lorde Medger concentrou-se na disputa, embora ele fizesse comentários de lado com Esdres.
APÓS A LUTA
Arthur foi escorado por Gylen, mas havia tantos servos e soldados da casa Felinight ao redor que a figura do herdeiro foi praticamente ocultada dos olhos da multidão enquanto eles deixavam a arena.
Esdres permaneceu onde estava, aproveitando a oportunidade para observar os outros participantes do torneio. Ele percebeu que havia muitos homens das Terras Ocidentais, a maioria reunidos ao redor de alguém que só podia ser Tywin Lannister, e eles torceram e vibraram quando Sor Jaime Lannister da Guarda Real desmontou um cavaleiro com um bode sobre uma montanha no escudo na primeira investida. Um jovem nobre da Campina, Sor Loras Tyrrel, derrubou um cavaleiro já mais idoso que tinha um brasão com um sino e uma lua, sendo aplaudido por muitos nobres e cavaleiros de sua terra natal. Das Terras Fluviais, havia muitas pessoas perto de Esdres com o símbolo das torres gêmeas dos Frey, e o próprio Lorde Walder Frey, já bastante idoso, estava presente, tendo aplaudido a vitória de Hosteen Frey sobre um cavaleiro com um braço desenhado no escudo, mas ficando positivamente contrariado quando Danwell Frey foi desmontado por um cavaleiro misterioso com um emblema de torre negra com uma interrogação contra um céu azul escuro. Os cavaleiros dorneses que conhecera no bordel Fonte de Jade, Bryan Telson e Sor Gennad Shanin, também venceram nobres menores. O amigo de Gylen, Sor Naton Lugus, matou um jovem cavaleiro das Montanhas da Lua ao enfiar a lança em seu pescoço, acidentalmente ao que parece, mas Esdres viu os irmãos dele, sentados entre os nobres das Terras Ocidentais, aplaudirem-no indolentemente, sem aparentar entusiasmo.
Mas o que mais surpreendeu Esdres foi quando o mestre dos jogos anunciou que Sor Giulius, o protegido de Lorde Rosby, enfrentaria Sor Cornell de Alcanceleste. O protegido Rosby usava uma armadura prateada com faixas vermelhas, enquanto que Cornell usava uma armadura azul e cinzenta. Na primeira investida, Cornell balançou sua lança, fazendo parecer que erraria o golpe, enquanto Giulius se mantinha firme. Mas no último segundo, a lança de Cornell virou-se a certou o elmo do cavaleiro de Rosby, destroçando a madeira e derrubando o jovem, enquanto a lança do protegido era desviada pelo escudo do cavaleiro de Dorne. Quando Cornell tirou o elmo, Esdres percebeu que não era outro senão o irmão mais novo de seu pai, Cornell Felinight!
- Spoiler:
Após deixar Arthur no acampamento, Gylen voltou com Tasso para falar com os guardas de manto dourado que faziam a segurança do evento. Enquanto fazia os interrogatórios, ele procurava cutucar Tasso com a bengala para testar os reflexos do menino. A cada dez tentativas, Tasso conseguia aparar ou esquivar de sete ou oito.
"Os senhores sabem de um ataque ontem a noite a alguma dama? Estou realmente interessado em boatos que possam desse tipo."
- Depende de que tipo de mulher o senhor chama de dama. Desde que o festival começou tem havido dez ou quinze ataques a mulheres aqui fora da cidade, mas a maioria são rameiras ou alguma artista perseguida por bêbados. Quando alguma comerciante é atacada, nós prendemos os agressores. Se alguma dama de verdade for atacada, que a mãe tenha piedade dele, pois além de preso pode ser torturado para aprender a lição. De qualquer modo, os corvos da Patrulha da Noite vão sair daqui com vários recrutas novos quando o torneio acabar...
Asdulfor recebeu o primogênito de seu sobrinho já com alguma ideia dos ferimentos, mas teve de examiná-lo em sua tenda para averiguar a extensão do estrago. Arthur quebrara duas costelas na queda, tinha um corte bem feio no ombro e seu joelho estava roxo e inchado. O meistre envolveu as costelas em bandagens para imobilizá-las, limpou com vinho e costurou o corte no ombro, e colocou gelo no joelho, imobilizando-o com uma tala. Arthur precisaria de uma muleta para se deslocar por algum tempo, mas não corria risco de morte. Se Asdulfor trocasse os curativos e reaplicasse seu unguentos diariamente, talvez em uma semana o herdeiro estivesse restabelecido.
Com a liberação do meistre, Lady Maria e Inês Allafante puderam entrar para cobrir de cuidados o herdeiro Felinight. Lícia já cobrara dos servos que não deixassem nada para trás, e percebia em todos uma grande ansiedade em saber o estado de saúde de seu irmão Arthur; a preocupação sincera deles era perceptível, provavelmente devido à atenção que ele dispensava às tropas e à criadagem.
Lícia fez manha para que a mãe viesse ajudá-la a trocar o curativo que ela mesma fizera na própria mão, e depois de muita insistência, Lady Maria cedeu e foi, deixando Arthur sozinho com Inês.
Arthur escreveu: - Pensar em você e ficar vivo para desfrutarmos de alegria eterna juntos foi o pensamento que me deu forças para obter a vitória e lhe entrega o mimo e continua: - Faça os nossos brasões se entrelaçarem com me prometeu e a puxa e lhe rouba um beijo demorado e retribuído e após o beijo ele fala com a voz cansada: - Meu amor, case comigo, hoje eu vi que a vida não tem sentido sem você!
Inês sorriu emocionada, com lágrimas de preocupação finalmente escorrendo-lhe dos olhos com o alívio de saber que ele estava bem. Mas o comentário dela foi bem-humorado e brincalhão:
- Acho que você não ia conseguir ficar de pé se o casamento fosse hoje! Então trate de melhorar logo porque eu não quero ficar viúva tão cedo!
A noiva de Arthur passou o restante da tarde mimando-o carinhosamente, deixando a tenda apenas quando chegou o recado de que ele fora convocado para o jantar em família.
Enquanto isso, Lícia esquivava-se da bronca de sua mãe.
Lícia escreveu:-Sou uma super Dama, a senhora me ensinou que nossa família deve se manter sempre unida e a mesma vem em primeiro lugar, lembra... Mas mãe eu não quero ficar presa no acampamento de castigo caso seja eu que tenha ido no torneio e me metido no meio dos plebeus...
Maria respondeu:
- Sim, família em primeiro lugar, mas da próxima vez pense em meios de ajudar seus irmãos que sejam mais dignos de uma dama. Você não vai ser castigada pelo que fez hoje, seu pai ficou satisfeito com o resultado, mas não abuse da boa vontade dele...
Com o interesse de Lícia nos possíveis pretendentes nobres do Norte, Maria ficou bem animada em discutir as possibilidades:
- Bem, é claro que há apenas um punhado de casas nobres do Norte que se equiparam à importância dos Felinight, seu pai nem sonharia em casá-la com uma casa menor. E das casas elegíveis, só algumas têm homens solteiros que poderiam ser seu par. Vejamos, a Ilha dos Ursos só tem mulheres da Casa Mormont; em Última Lareira, o Pequeno Jon Umber ainda é solteiro, mas me parece um tanto selvagem demais; em Karhold, há Harrion Karstark, um bom partido embora sua terra fique depois da dos Bolton. Claro que os Bolton estão fora de cogitação. Nós encontramos o herdeiro de Hornwood na estrada, Daryn, e agora que limpamos nosso nome talvez possamos conversar com o pai dele, as terras dele ficam entre o Forte do Pavor e Porto Branco. Sor Donnel da Casa Locke de Castelovelho está aqui no torneio e é muito galante. O herdeiro de Castelo Cerwyn, Cley, é um pouco mais jovem que você, mas não é descartável. Sor Robin da Casa Flint de Atalaia da Viúva está competindo aqui, mas as terras dele são bem longe das nossas, e ele é um pouco velho pra você. Se tivéssemos um pouco mais de prestígio, poderíamos pensar em Robb Stark, e você seria a próxima Lady de Winterfell...
- Mapa de Norte ao qual Maria se refere:
Depois de algum tempo, Maria voltou a ficar com Arthur, deixando Lícia com suas aias Isabella e Alice, mas logo Esdres chegou do torneio e veio falar com ela em sua tenda.
Esdres escreveu:Depois de sair do torneio, Esdres voltou ao acampamento. E logo que chegou procurou saber onde seu irmão estava, e foi até ele ver como ele estava, ao chegar la, encontrou sua mãe e Ines ao entorno dele. Sem que elas saisse, Esdres chegou perto dele e pegou em sua mão.
- Meu irmão, que luta grandiosa, queria parabeniza-lo por hoje, e queria dizer que desde o começo do embate sabia que você iria ganhar. Tenho total confiança em ti. Juntos avançaremos nesse torneio.
E deixou ele a sós com suas companhias. Depois foi até o repouso de sua irmã, e após bater na porta (tem porta?), entrou meio que timidamente, o que era estranho para Esdres. Isabella e Alice prontamente iriam sair do quarto para dar privacidade aos dois, mas Esdres logo disse que não precisava.
- Querida irmã, queria me desculpar por ontem.. Por gritar com você e meio que.. te zuar.. Por mais que eu tivesse bravo e que você tivesse desrespeitado uma convidada minha, foi rude de minha parte devolver com a mesma moeda..
- Você compartilhou o ventre de nossa mãe comigo, não fomos feitos para ficarmos brigados..
E de fato, por mais que tivessem suas desavenças, nunca tinham ficado tanto tempo brigados.
- Vi você hoje na liderando a torcida, foi muito legal ver você la. Pelo jeito eu não fui o único gêmeo a pegar um pouco dessa loucura *deu um risinho* - Mas é isso que eu quero que você faça.. Se sente vontade de fazer algo, vai la e faz.. Não de ouvidos para os outros. Saiba que seu irmão sempre lhe apoiará. É por isso que as vezes eu quero o seu apoio também..
Deu um abraço em sua irmã e foi em direção a saída. antes de sair ainda disse:
- Acho que vai ter problemas com mamãe por causa da torcida de hoje.. Se quiser, posso falar que era uma de minhas "amigas" que convidei para ir torcer para a nossa família, e que de alguma forma, poderia parecer com você..
E depois saiu e foi para o seu quarto, la pediu para que suas aias o preparassem um banho e que providenciassem gelo para o seu braço, e la ficou conversando com elas até o horário do jantar.
Após a conversa com sua irmã, Esdres voltou ao seu pavilhão e entregou-se aos cuidados de suas próprias aias. Beatrix e Annya estavam animadas e efusivas, mas Daria mantinha a expressão tensa e preocupada, parecendo sempre à beira das lágrimas.
Lícia também se banhou e foi verificar a preparação do jantar juntamente com Asdulfor. O chef Thomas Aurilly parecia levemente ofendido com a desconfiança deles, mas seus ajudantes eram bastante solícitos e submissos. Explicaram que em tudo que era comprado, eles obrigavam os vendedores a provar na presença deles para se certificarem de que não haviaa veneno nem nada estragado.
A chegada de Gaspar e Lu Mei com boas notícias e os bolsos cheios de ouro animou a todos, que os cercaram de perguntas. Assim que soube deles, Beron mandou convidá-los para o jantar, o que foi bom, já que os dois estavam morrendo de fome.
JANTAR DOS FELINIGHT
- Disposição dos comensais na mesa:
O lugar designado a cada um na mesa parecia sugestivo, mas era difícil descobrir o que Beron Felinight estava planejando. Esdres saudou Maehra, mas seu lugar estava um pouco longe dela, impossibilitando que conversassem durante o jantar, ainda mais porque Maria estava monopolizando a atenção da violinista. Enquanto isso, Gylen analisava as formas corporais da musicista, encontrando muitas similaridades com a mulher de preto que lhe escapara; não era uma certeza plena, mas havia uma chance considerável de ajustar-se perfeitamente.
Durante o primeiro brinde de Beron em honra a Arthur, Maria percebeu que Lícia se recusaria a brindar e deu um cutucão na filha, sussurrando:
- Tenha respeito e não irrite seu pai! Se não se portar como uma dama nesse jantar, eu mesma vou castigá-la!
A ameaça e o tom na voz de Lady Maria eram raros de se ver, o que só ressaltava a gravidade das palavras.
Nos brindes seguintes, não haveria mais palavras, mas o desprezo de Maria e Beron só aumentariam sobre Lícia.
Após o último brinde de Beron, Gylen complementou a dedicatória.
Beron escreveu:- Por último, levantem suas taças e bebamos em homenagem ao talento e coragem de nossa convidada Maehra!
Gylen escreveu:"Não creio que um brinde seja o bastante! Não! Não pela luta que eu vi! Não pela inspiração que trouxe ao meu grande e nobre irmão! Não! Maehra..." Ele diz o nome olhando somente para ela e tentando imaginar como Lícia e Gaspar entenderiam aquilo. Provavelmente de formas reversas. "Tenho fé que sua música e a torcida exaltada que ela inspirou são a razão de meu irmão estar aqui hoje comemorando conosco e não deitado para os corvos como seu oponente. Obrigado." uma mesura longa e profunda depois de virar a taça.
Beron não reagiu adversamente, apenas acenando a Gylen com sua taça, enquanto Lady Maria acenava aprovadoramente.
Por fim, Asdulfor também quis fazer um brinde.
Asdulfor escreveu:-Fico feliz pelo dia de hoje, olhar essa mesa cheia com a família reunida e com cada um desempenhando um papel fundamental para o bem dos Fenlinights, me traz boas lembranças e me revigora para trabalhar pela prosperidade e proteção de nossa família! Espero ter ainda muitos anos de vida para vê o crescimento de todos, principalmente meus sobrinhos netos. Um brinde a união dos Fenlinights!
Encerrava ele puxando mais um brinde.
-Quero aproveitar e solicitar ao Lorde Beron que nossa comemoração não se estenda tanto, pois eu, Arthur e Lícia queremos ainda discutir alguma coisa com a presença de toda a família...Inclusive Gaspar e Lu Mei e talvez a Senhorita Mahera... Que sabe que passamos por problemas, apesar de não saber detalhes...
Mas Lícia quebrou o clima de camaradagem.
Lícia escreveu:Não era muito de beber, mas levantou a taça ironicamente no brinde do seu tio.
-Não vejo motivos para a convidada do meu pai participar da nossa reunião, ela pode falar o que tens a dizer para meu pai e mais tarde nós conversamos em particular...
Levantava de onde estava seria.
-Desculpem eu estou com muita dor de cabeça e um pouco enjoada com tudo isso...Digo a comida ou o calor do lugar não sei o que me deixou com ânsia de vomito, espero que entendam vou para meu quarto descansar um pouco mais tarde quando começarem com a reunião de fato mandem alguém me chamar...
A fala de Beron foi cortante:
- Permaneça sentada ou não voltará depois!
Após Lícia sair ou se sentar, Beron recuperaria o comando da situação:
- Isso não é apenas uma comemoração, mas também uma reunião de negócios e até mesmo um conselho de guerra. Eu convidei a senhorita Maehra para nossa refeição em deferência ao seu gesto público e notório de amizade com nossa casa, algo que não temos tido muito por aqui. Mas ela é uma profissional e eu a tratarei como tal.
Ele parou de se dirigir a todos e falou diretamente com Maehra, cortando qualquer outra interferência:
- Maehra, você teve uma iniciativa excelente, uma ideia simultânea à da minha filha Lícia. Mas não é apropriado que uma dama nobre fique misturada com o povo comum durante um evento assim. Então a minha proposta está aqui.
A um gesto do Lorde Felinight, Krotalus trouxe um pesado saco e o depositou sobre a mesa na frente da violinista.
- Aqui você tem pouco mais de 2 mil gamos de prata. Quero que use esse dinheiro para comandar a torcida em favor da casa Felinight e de seus aliados. Convoque seus colegas menestréis, façam canções enaltecendo Arthur e Esdres, movam a torcida em nosso favor, aplaudam as casas que nos são aliadas, e quando Esdres vencer a próxima luta você pode distribuir as moedas para o povo para que bebam em honra dos Felinight. Para cada dia que fizer isso, eu lhe pagarei 10 dragões de ouro em reconhecimento de seus talentos, mas a amizade e a gratidão do Felinight vai muito além de ouro. Aceite e garanto que terá grandes benefícios num futuro próximo.
Beron deixou que ela abrisse o saco e visse a prata antes de indagar:
- Então, qual é a sua resposta?
- Dycleal
Mefistófeles, Lorde do Oitavo - Mensagens : 10510
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- Mensagem nº455
Re: O Jogo dos Tronos - Felinight
Arthur ouve a pergunta do querido tio e se desculpa por não estar usando a muleta e que treinara para poder vir sem ela e mostrar sua força e resiliência e diz que seu orgulho de Felinight estava mantido e pergunta se poderia manter a sua marcha sem este apoio, que ele prescrevera ou se esta subtração da prescrição, prejudicaria a sua recuperação e pergunta também quando poderá voltar a lutar de forma responsável. Aguarda a resposta do tio e ao ouvir a tentativa de saída rebelde da sua querida irmã, se vira para ela e com sua voz melodiosa e branda faz um pedido para ela: - Lícia, por favor fique, é um pedido que seu irmão lhe faz, por favor fique... E abre os dois braços na direção dela e os fecha em volta do tórax como se a abraçasse.
- Sandinus
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- Mensagem nº456
Re: O Jogo dos Tronos - Felinight
Arthur ouve a pergunta do querido tio e se desculpa por não estar usando a muleta e que treinara para poder vir sem ela e mostrar sua força e resiliência e diz que seu orgulho de Felinight estava mantido e pergunta se poderia manter a sua marcha sem este apoio, que ele prescrevera ou se esta subtração da prescrição, prejudicaria a sua recuperação e pergunta também quando poderá voltar a lutar de forma responsável.
-Você teve duas costelas quebradas, um corte profundo no ombro e uma lesão forte no joelho. Por mim você só estaria liberado para lutar daqui a uma semana. Os adversários se afunilam cada vez mais e quanto mais se afunilam mais fortes são, entendo ser arriscado manter você lutando, mas provavelmente os adversários também estarão feridos de combates anteriores, teríamos que analisar caso a caso. Ainda assim, não recomendaria mais sua participação.
Antes do jantar Asdulfor tinha comandado Rakashar e Balerion para fazerem a guarda do acampamento junto com os guardas, tanto o Tigre quanto o Cão estavam soltos circulando no local e mantendo a vigilância. Voltando ao jantar as coisas transcorreram bem até Lícia decidir sair, sendo ameaçada por Beron. Arthur tenta apaziguar e Asdulfro intervém.
-Lady Lícia...esqueceu que tem um meister na mesa? Caso esse seu sentimento de mal estar não passe, eu irei trata-la, não se preocupe...Portanto sugiro que sente-se...
Asdulfro tentava ser mais formal tendo em vista presença de Mahera, mas era notório em seu tom uma ameaça semelhante a de Beron. Lícia sabia que se saísse dali, escutaria posteriormente um sermão de sua mãe, de Beron e de Asdulfor e ela sabia que o velho não costuma medir muito suas palavras.
Após esse transtorno Beron dirige um agradecimento a Mahera e lhe faz uma proposta, para que ela fosse responsável por trazer a torcida a favor dos Fenlinights e seus aliados. Asdulfro surpreende-se com a proposta, mas analisando-a friamente percebe bastante eficiente e viável, ele fica satisfeito com a já conhecida perspicácia de Beron e sua atenção se prende na moça aguardando sua resposta com curiosidade.
- DariusNovadek
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- Mensagem nº457
Re: O Jogo dos Tronos - Felinight
Por fim Esdres finalmente conseguiu sentar-se ao lado de Lorde Cerwyn, o mesmo estava prestando atenção nas disputas e não respondeu suas perguntas tão empaticamente como Esdres gostaria, mas a maioria dos homens do norte era assim, Esdres que era a exceção sendo falador como era. Mas Esdres vê nele uma aparência de um Lorde mesmo, imponente e firme.
Esdres retribui o sorriso, foi legal receber um elogio de um lorde importante, aquilo foi um elogio não foi?
- Acredito que cavaleiros de ferro não merecem nenhuma chance, não é mesmo? Além do mais, pra que enrolar quando se pode resolver tudo de uma vez?
- Está certo, é uma ótima decisão, não é atoa que você é o Senhor de Castelo Cerwyn, uma das casas mais importante e prestigiada do norte.
Tinha que bajular um pouco ele.
Esdres riu
- Machados são muito melhores! Qualquer hora poderíamos trocar experiências de combate, sei que aprenderia muito com o senhor, e gostaria que você visse minha habilidade com os machados, vai se impressionar.
...
Após a luta de seu irmão, Esdres ficou para ver alguns dos confrontos. Viu que muitos homens das terras ocidentais estavam ao redor de Tywin Lannister, obviamente torcendo por Sor Jaime Lannister, que derrotou um cavaleiro com maestria. Todos diziam que Sor Jaime era, além de um exímio guerreiro, muito bonito, assim como todos os Lannisters, mas Esdres, em sua convicção, se achava mais.. Agora era só ver se era melhor guerreiro se eles se confrontassem.. Mas obviamente seria um trabalho duro, ele realmente era um dos melhores guerreiros dos Sete Reinos. Não viu em sua torcida o duende, talvez ele não gostasse de torneios.
Depois um jovem nobre da Campina, Sor Loras Tyrrel, derrubou um cavaleiro já mais idoso, porém o fez de forma graciosa, e Esdres sabia que aquele ali também era um adversário perigoso. Esdres viu o pessoal das Gêmeas, em grande número, torcendo para dois de seus competidores, os dois pareciam medianos, e um deles perdeu, o que fez Esdres nem prestar atenção nele, Os cavaleiros dorneses que conheceu no bordel também participaram e ganharam, Esdres ficou se perguntando se eles ainda estavam apaixonados por Linda. Esdres ainda viu o nobre amigo de Gylen matar um oponente com uma lança no pescoço. Não pareceu intencional, mas foi estranho os irmãos dele comemorarem como se fosse o objetivo matar o oponente.
Mas o que mais surpreendeu Esdres foi quando o mestre dos jogos anunciou que Sor Giulius, o protegido de Lorde Rosby, enfrentaria Sor Cornell de Alcanceleste. O protegido Rosby usava uma armadura prateada com faixas vermelhas, enquanto que Cornell usava uma armadura azul e cinzenta. Na primeira investida, Cornell balançou sua lança, fazendo parecer que erraria o golpe, enquanto Giulius se mantinha firme. Mas no último segundo, a lança de Cornell virou-se a certou o elmo do cavaleiro de Rosby, destroçando a madeira e derrubando o jovem, enquanto a lança do protegido era desviada pelo escudo do cavaleiro de Dorne. Quando Cornell tirou o elmo, Esdres percebeu que não era outro senão o irmão mais novo de seu pai, Cornell Felinight!
Aquilo era muito estranho! Como seu tio estava no torneio e sua família não sabia? Devia informar seu pai disso, com as tramas jogadas em cima dos Felinights, seu tio também poderia ser um alvo.
Apesar de tudo, não foi ao encontro de seu tio, assim como na luta de Arthur, Esdres estava muito longe.
...
Esdres permaneceu onde estava, aproveitando a oportunidade para observar os outros participantes do torneio. Ele percebeu que havia muitos homens das Terras Ocidentais, a maioria reunidos ao redor de alguém que só podia ser Tywin Lannister, e eles torceram e vibraram quando Sor Jaime Lannister da Guarda Real desmontou um cavaleiro com um bode sobre uma montanha no escudo na primeira investida. Um jovem nobre da Campina, Sor Loras Tyrrel, derrubou um cavaleiro já mais idoso que tinha um brasão com um sino e uma lua, sendo aplaudido por muitos nobres e cavaleiros de sua terra natal. Das Terras Fluviais, havia muitas pessoas perto de Esdres com o símbolo das torres gêmeas dos Frey, e o próprio Lorde Walder Frey, já bastante idoso, estava presente, tendo aplaudido a vitória de Hosteen Frey sobre um cavaleiro com um braço desenhado no escudo, mas ficando positivamente contrariado quando Danwell Frey foi desmontado por um cavaleiro misterioso com um emblema de torre negra com uma interrogação contra um céu azul escuro. Os cavaleiros dorneses que conhecera no bordel Fonte de Jade, Bryan Telson e Sor Gennad Shanin, também venceram nobres menores. O amigo de Gylen, Sor Naton Lugus, matou um jovem cavaleiro das Montanhas da Lua ao enfiar a lança em seu pescoço, acidentalmente ao que parece, mas Esdres viu os irmãos dele, sentados entre os nobres das Terras Ocidentais, aplaudirem-no indolentemente, sem aparentar entusiasmo.
Mas o que mais surpreendeu Esdres foi quando o mestre dos jogos anunciou que Sor Giulius, o protegido de Lorde Rosby, enfrentaria Sor Cornell de Alcanceleste. O protegido Rosby usava uma armadura prateada com faixas vermelhas, enquanto que Cornell usava uma armadura azul e cinzenta. Na primeira investida, Cornell balançou sua lança, fazendo parecer que erraria o golpe, enquanto Giulius se mantinha firme. Mas no último segundo, a lança de Cornell virou-se a certou o elmo do cavaleiro de Rosby, destroçando a madeira e derrubando o jovem, enquanto a lança do protegido era desviada pelo escudo do cavaleiro de Dorne. Quando Cornell tirou o elmo, Esdres percebeu que não era outro senão o irmão mais novo de seu pai, Cornell Felinight!
...
Após a conversa com sua irmã, Esdres voltou ao seu pavilhão e entregou-se aos cuidados de suas próprias aias. Beatrix e Annya estavam animadas e efusivas, mas Daria mantinha a expressão tensa e preocupada, parecendo sempre à beira das lágrimas. Esdres então a consolou, perguntando o que a fazia estar naquele estado.
- Não quero ver nenhuma de vocês triste, hoje foi um dia de alegria, em que ganhei mais uma disputa na liça, é pra isso que venho treinando. E Daria, pode contar comigo, o que vem lhe chateando?
...
Durante o jantar, Esdres respondia os acenos de Maehra amigavelmente, é claro que com um certo "medo" de sua irmã lhe jogar uma taça na cabeça. Eles estavam muito longe, e não dava para conversar, mas não faltariam oportunidades.
Durante os brindes viu sua irmã aos poucos se rebelando e pedindo pra sair da mesa, e foi logo repreendida por seu pai e seu tio-avô.
Esdres cochichou a Daspar, que estava ao seu lado:
- E depois dizem que eu sou o filho rebelde.
Claro que disse isso em tom de brincadeira, estava até com um pouco de dó da irmã, os ares da Capital haviam dado mais coragem a ela, mas nem sempre a coragem é bem vinda pelos outros.
Por fim, seu pai finalmente acabou com o mistério e revelou o plano que tinha em mente. Esdres simplesmente adorou a ideia. Tanto que o seu "ranço" pelo seu pai praticamente sumiu, pelo menos momentaneamente. Enquanto Maehra não respondia, Esdres ja viajou em sua mente, pensando nas canções que poderiam ser cantadas com seu nome, a serem cantaroladas nas tavernas, e as vezes até mesmo nos grandes salões, seu nome ficaria eternizado.
Esdres esperou ansosamente pela resposta da violinista, e caso fosse um sim, Esdres levantaria e diria:
- Sei que ja tivemos brindes demais, mas gostaria de fazer mais um. Um brinde ao senhor meu pai! Que sempre pensa no melhor para a família, e com inteligência e perspicácia vem gerindo nossa familia com maestria! Quero brindar também ao acordo promissor de nossa família com Maehra, estou ansioso para ver isso em prática!
- Houve algumas lutas interessantes, não é? Mas a sua não foi tanto assim, você não deu a mínima chance para aquele cavaleiro de ferro...
Esdres retribui o sorriso, foi legal receber um elogio de um lorde importante, aquilo foi um elogio não foi?
- Acredito que cavaleiros de ferro não merecem nenhuma chance, não é mesmo? Além do mais, pra que enrolar quando se pode resolver tudo de uma vez?
- Não, ele ficou em Castelo Cerwyn. Ele queria vir, mas disse que ele deveria aproveitar para se acostumar a ser senhor do castelo, mesmo que ainda tenha 13 anos.
- Está certo, é uma ótima decisão, não é atoa que você é o Senhor de Castelo Cerwyn, uma das casas mais importante e prestigiada do norte.
Tinha que bajular um pouco ele.
- Uma arma tradicional dos homens do Norte. Espadas são boas, mas machados são melhores com certeza!
Esdres riu
- Machados são muito melhores! Qualquer hora poderíamos trocar experiências de combate, sei que aprenderia muito com o senhor, e gostaria que você visse minha habilidade com os machados, vai se impressionar.
...
Após a luta de seu irmão, Esdres ficou para ver alguns dos confrontos. Viu que muitos homens das terras ocidentais estavam ao redor de Tywin Lannister, obviamente torcendo por Sor Jaime Lannister, que derrotou um cavaleiro com maestria. Todos diziam que Sor Jaime era, além de um exímio guerreiro, muito bonito, assim como todos os Lannisters, mas Esdres, em sua convicção, se achava mais.. Agora era só ver se era melhor guerreiro se eles se confrontassem.. Mas obviamente seria um trabalho duro, ele realmente era um dos melhores guerreiros dos Sete Reinos. Não viu em sua torcida o duende, talvez ele não gostasse de torneios.
Depois um jovem nobre da Campina, Sor Loras Tyrrel, derrubou um cavaleiro já mais idoso, porém o fez de forma graciosa, e Esdres sabia que aquele ali também era um adversário perigoso. Esdres viu o pessoal das Gêmeas, em grande número, torcendo para dois de seus competidores, os dois pareciam medianos, e um deles perdeu, o que fez Esdres nem prestar atenção nele, Os cavaleiros dorneses que conheceu no bordel também participaram e ganharam, Esdres ficou se perguntando se eles ainda estavam apaixonados por Linda. Esdres ainda viu o nobre amigo de Gylen matar um oponente com uma lança no pescoço. Não pareceu intencional, mas foi estranho os irmãos dele comemorarem como se fosse o objetivo matar o oponente.
Mas o que mais surpreendeu Esdres foi quando o mestre dos jogos anunciou que Sor Giulius, o protegido de Lorde Rosby, enfrentaria Sor Cornell de Alcanceleste. O protegido Rosby usava uma armadura prateada com faixas vermelhas, enquanto que Cornell usava uma armadura azul e cinzenta. Na primeira investida, Cornell balançou sua lança, fazendo parecer que erraria o golpe, enquanto Giulius se mantinha firme. Mas no último segundo, a lança de Cornell virou-se a certou o elmo do cavaleiro de Rosby, destroçando a madeira e derrubando o jovem, enquanto a lança do protegido era desviada pelo escudo do cavaleiro de Dorne. Quando Cornell tirou o elmo, Esdres percebeu que não era outro senão o irmão mais novo de seu pai, Cornell Felinight!
Aquilo era muito estranho! Como seu tio estava no torneio e sua família não sabia? Devia informar seu pai disso, com as tramas jogadas em cima dos Felinights, seu tio também poderia ser um alvo.
Apesar de tudo, não foi ao encontro de seu tio, assim como na luta de Arthur, Esdres estava muito longe.
...
Esdres permaneceu onde estava, aproveitando a oportunidade para observar os outros participantes do torneio. Ele percebeu que havia muitos homens das Terras Ocidentais, a maioria reunidos ao redor de alguém que só podia ser Tywin Lannister, e eles torceram e vibraram quando Sor Jaime Lannister da Guarda Real desmontou um cavaleiro com um bode sobre uma montanha no escudo na primeira investida. Um jovem nobre da Campina, Sor Loras Tyrrel, derrubou um cavaleiro já mais idoso que tinha um brasão com um sino e uma lua, sendo aplaudido por muitos nobres e cavaleiros de sua terra natal. Das Terras Fluviais, havia muitas pessoas perto de Esdres com o símbolo das torres gêmeas dos Frey, e o próprio Lorde Walder Frey, já bastante idoso, estava presente, tendo aplaudido a vitória de Hosteen Frey sobre um cavaleiro com um braço desenhado no escudo, mas ficando positivamente contrariado quando Danwell Frey foi desmontado por um cavaleiro misterioso com um emblema de torre negra com uma interrogação contra um céu azul escuro. Os cavaleiros dorneses que conhecera no bordel Fonte de Jade, Bryan Telson e Sor Gennad Shanin, também venceram nobres menores. O amigo de Gylen, Sor Naton Lugus, matou um jovem cavaleiro das Montanhas da Lua ao enfiar a lança em seu pescoço, acidentalmente ao que parece, mas Esdres viu os irmãos dele, sentados entre os nobres das Terras Ocidentais, aplaudirem-no indolentemente, sem aparentar entusiasmo.
Mas o que mais surpreendeu Esdres foi quando o mestre dos jogos anunciou que Sor Giulius, o protegido de Lorde Rosby, enfrentaria Sor Cornell de Alcanceleste. O protegido Rosby usava uma armadura prateada com faixas vermelhas, enquanto que Cornell usava uma armadura azul e cinzenta. Na primeira investida, Cornell balançou sua lança, fazendo parecer que erraria o golpe, enquanto Giulius se mantinha firme. Mas no último segundo, a lança de Cornell virou-se a certou o elmo do cavaleiro de Rosby, destroçando a madeira e derrubando o jovem, enquanto a lança do protegido era desviada pelo escudo do cavaleiro de Dorne. Quando Cornell tirou o elmo, Esdres percebeu que não era outro senão o irmão mais novo de seu pai, Cornell Felinight!
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Após a conversa com sua irmã, Esdres voltou ao seu pavilhão e entregou-se aos cuidados de suas próprias aias. Beatrix e Annya estavam animadas e efusivas, mas Daria mantinha a expressão tensa e preocupada, parecendo sempre à beira das lágrimas. Esdres então a consolou, perguntando o que a fazia estar naquele estado.
- Não quero ver nenhuma de vocês triste, hoje foi um dia de alegria, em que ganhei mais uma disputa na liça, é pra isso que venho treinando. E Daria, pode contar comigo, o que vem lhe chateando?
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Durante o jantar, Esdres respondia os acenos de Maehra amigavelmente, é claro que com um certo "medo" de sua irmã lhe jogar uma taça na cabeça. Eles estavam muito longe, e não dava para conversar, mas não faltariam oportunidades.
Durante os brindes viu sua irmã aos poucos se rebelando e pedindo pra sair da mesa, e foi logo repreendida por seu pai e seu tio-avô.
Esdres cochichou a Daspar, que estava ao seu lado:
- E depois dizem que eu sou o filho rebelde.
Claro que disse isso em tom de brincadeira, estava até com um pouco de dó da irmã, os ares da Capital haviam dado mais coragem a ela, mas nem sempre a coragem é bem vinda pelos outros.
Por fim, seu pai finalmente acabou com o mistério e revelou o plano que tinha em mente. Esdres simplesmente adorou a ideia. Tanto que o seu "ranço" pelo seu pai praticamente sumiu, pelo menos momentaneamente. Enquanto Maehra não respondia, Esdres ja viajou em sua mente, pensando nas canções que poderiam ser cantadas com seu nome, a serem cantaroladas nas tavernas, e as vezes até mesmo nos grandes salões, seu nome ficaria eternizado.
Esdres esperou ansosamente pela resposta da violinista, e caso fosse um sim, Esdres levantaria e diria:
- Sei que ja tivemos brindes demais, mas gostaria de fazer mais um. Um brinde ao senhor meu pai! Que sempre pensa no melhor para a família, e com inteligência e perspicácia vem gerindo nossa familia com maestria! Quero brindar também ao acordo promissor de nossa família com Maehra, estou ansioso para ver isso em prática!
- Pikapool
Antediluviano - Mensagens : 3112
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- Mensagem nº458
Re: O Jogo dos Tronos - Felinight
- Saphira Odin
Wyrm - Mensagens : 8212
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- Mensagem nº459
Re: O Jogo dos Tronos - Felinight
Não deu muita importância ao que sua mãe fez, logo escutou seu pai e teria saído mesmo ele jurando prende-la pelo resto do torneio ela ainda assim sairia, não gostava de ser controlada até chegou a fechar os punhos de raiva a ponto de abrir o pequeno corte em sua mão. Pela insistência de seu irmão e a ameaça de seu tio, pois sabia que ele realmente poderia castiga-la da forma mais severa possível comparado a seu pai, sua mãe era igualmente perigosa em se tratar de faze-la seguir as regras de uma verdadeira Dama.
Sentou-se e ficou calada, por enquanto tinha que obedecer, futuramente deveria acumular poder tanto para sua família quanto para si mesma no qual lhe proporcionasse mais liberdade, quem sabe ser dona de uma aldeia, vila o que for, até mesmo começar a investir no porto abrir algum tipo de comercio tinha que pensar com calma em um lugar seguro e rentável para usar como esconderijo, não podia ficar ali sendo tratada assim, não gostava de ser controlada sua liberdade ia até certo ponto no qual beneficiaria seu pai, seria a falsa liberdade e isso a deixava um pouco triste além de cansada, era muito peso nos seus ombros fazer o que eles queriam mas nunca ir mais além.
OFF: Ficar em silencio com cara de choro hauhauahuahau
Sentou-se e ficou calada, por enquanto tinha que obedecer, futuramente deveria acumular poder tanto para sua família quanto para si mesma no qual lhe proporcionasse mais liberdade, quem sabe ser dona de uma aldeia, vila o que for, até mesmo começar a investir no porto abrir algum tipo de comercio tinha que pensar com calma em um lugar seguro e rentável para usar como esconderijo, não podia ficar ali sendo tratada assim, não gostava de ser controlada sua liberdade ia até certo ponto no qual beneficiaria seu pai, seria a falsa liberdade e isso a deixava um pouco triste além de cansada, era muito peso nos seus ombros fazer o que eles queriam mas nunca ir mais além.
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- Alexyus
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- Mensagem nº460
Re: O Jogo dos Tronos - Felinight
TARDE DO TORNEIO
Após a vitória de Arthur, Lorde Cerwyn disse para Esdres:
- Se você for derrubado do cavalo e tiver que lutar a pé, esqueça a espada, use seu machado.
Mais tarde quando conversava com suas aias e indagou Daria, a jovem ruiva desviou o olhar e respondeu contidamente:
- Eu temo que você se machuque, Esdres...
JANTAR DOS FELINIGHT
Após as reprimendas contra Lícia terem feito com que ela se sentasse, ainda que contrariada, a negociação com Maehra começou.
Mas a violinista interpôs uma observação antes de responder a oferta.
Lorde Beron respondeu rapidamente:
- Eu nunca desperdiço ouro. Nós fomos alvo de uma campanha de difamação durante muito tempo, e agora que provamos nossa inocência, devemos capitalizar ao máximo nossas vitórias. Como sua performance demonstrou essa tarde, a preferência do povo comum pode ser ganho e perdido rapidamente, então devemos cultivá-la com cuidado. Os nobres que não reconhecerem a sabedoria de procurar nossa aliança devem aprender a nos temer, e ver o apoio das massas à nossa causa deve ajudar nisso. Não sou um grande apreciador de música, mas reconheço que sua habilidade é acima da média, e junto com esse incentivo monetário, tenho certeza de que pode conseguir bons resultados.
Ele fez um pausa e completou, voltando ao cerne da questão:
- Então, aceita o trabalho?
Após a vitória de Arthur, Lorde Cerwyn disse para Esdres:
- Se você for derrubado do cavalo e tiver que lutar a pé, esqueça a espada, use seu machado.
Mais tarde quando conversava com suas aias e indagou Daria, a jovem ruiva desviou o olhar e respondeu contidamente:
- Eu temo que você se machuque, Esdres...
JANTAR DOS FELINIGHT
Após as reprimendas contra Lícia terem feito com que ela se sentasse, ainda que contrariada, a negociação com Maehra começou.
Mas a violinista interpôs uma observação antes de responder a oferta.
Lorde Beron respondeu rapidamente:
- Eu nunca desperdiço ouro. Nós fomos alvo de uma campanha de difamação durante muito tempo, e agora que provamos nossa inocência, devemos capitalizar ao máximo nossas vitórias. Como sua performance demonstrou essa tarde, a preferência do povo comum pode ser ganho e perdido rapidamente, então devemos cultivá-la com cuidado. Os nobres que não reconhecerem a sabedoria de procurar nossa aliança devem aprender a nos temer, e ver o apoio das massas à nossa causa deve ajudar nisso. Não sou um grande apreciador de música, mas reconheço que sua habilidade é acima da média, e junto com esse incentivo monetário, tenho certeza de que pode conseguir bons resultados.
Ele fez um pausa e completou, voltando ao cerne da questão:
- Então, aceita o trabalho?