Asdulfor ouvia Gaspar e até se surpreende em suas palavras com interesse em participar mais das ações da família, isso agradava o meister que ouvia analisava cada uma das palavra de seu filho. Ele ja tinha mencionado a utilização de Rakashar de modo mas incisivo, na verdade uma criatura com o tigre impunha muito mais respeito que um simples cavalo e se fosse necessário, Asdulfor interviria entrando na mente do tigre. Mas logo ele lembra-se para a arena estava protegida pelos sete e que teve dificuldades em acessa-la, não sabia se agora teria o caminho livre ou precisaria confrontar os deuses novos com sua vontade mais uma vez.
-De fato é uma ótima ideia, seria algo novo, poderosos e intimidador. Mas temos um problema que eu não relatei... Espero que você me perdoe, Beron, mas eu dominei o cavalo do Addan Dannet para garantir a vitória de Esdres, pois afinal, mesmo sabendo das capacidades dele é incontestável que lhe falta experiência ainda. Inclusive para não depender dessa estupidez de julgamento por combate. Sou conservador quanto a nossos costumes, inclusive era a favor deste tipo de julgamento, porém, ao ser cortado na própria carne, percebi o quão estúpido e injusto esse tipo de julgamento se revelaria, caso Esdres perdesse. Porém, a arena tem a proteção dos sete, eu os vi Beron, eles tentaram bloquear parte do meu espírito que tentava alcançar e dominar o cavalo Dannet.
Era como uma barreira invisível que eu não conseguia quebrar, eles me encaravam com desprezo e imponência eu senti que eles tentaram me subjugar, eu quase fui engolfado e derrotado, os sete se uniram contra mim eu forcei tentei resistir a força de vontade deles com a minha, mas eu iria perder, já estava exausto, até que eu senti uma energia fria e gélida, porém reconfortante e quando olhei para traz uma árvore coração gigantesca surgiu me encarando com determinação. Então eu percebi que minhas forças voltaram ainda muito mais poderosa, meu espírito estava poderosos de mais e junto com a árvore avançamos contra os sete e depois de uma breve disputa eu e os antigos subjugamos eles e quebramos a barreira, permitindo assim meu acesso ao cavalo.
Asdulfro relatava gesticulando e detalhando muitas coisas, por fim ele suspira.
-A questão é se eles tentarão me impedir novamente e se dessa vez conseguirei vence-los. Caso eu perca não sei as consequências que sofrerei e Esdres e Rakashar ficarão por si. Mas podemos arriscar?
Encerrava o velho aguardando o pronunciamento de Beron.
Arthur sorri dos irmãos, era maravilhoso ver a relações que unia os gêmeos. Arthur estava cansado e ouvia a irmã e achava engraçado como ela via algumas coisas com ingenuidade, o que reforçava que ela precisava de ver novas culturas e novos ares, mas a sua capacidade administrativa era inegável e ficou admirado com a motivação que ela apresentou para querer ver o tio deles, motivo que Arthur achou interessante e também ficou curioso com as descobertas sobre como ele se reergueu.
O Herdeiro vê apenas alguns pontos nos quais precisa intervir e olhando para a irmã, faz sinal que se aproxime e sente na cama dele e assim que ela se aproxima, ele diz: - Você é muito amada pelo seu irmão, sinto falta destes momentos de intimidade com você e com o Esdres e precisamos investir mais tempo nisso. Nunca se esqueça que amo você, acredito em você e quero vê-la feliz e realizada. Porém preciso corrigir duas coisas nas suas falas. A primeira, é que não ganhamos a região do grande lago. Nos o conquistamos com custo de sangue e no preço da espada e seu irmão aqui, ao seu lado, liderou nossas tropas nessa empreitada vitoriosa, os Stark apenas arbitraram as divisas e a paz entre as famílias, mas o que recebemos, foi conquistado. E as construções e melhoramentos que estou propondo, são para aumentar a nossa segurança e principalmente naquela área de risco com os Bolton e a outra motivação é o crescimento da nossa família, que já é rica, porém subutiliza os nossos recursos e cada dragão de ouro gasto neste projeto, num tempo relativamente curto nos devolvera dez e em um tempo mediano, nos renderá mais de cinquenta vezes o investido. Confie no seu irmão, meus olhos viram outras culturas e convivendo com meu mentor e futuro sogro, aprendi sobre a importância de investir na infraestrutura, no comercio e na ocupação dos nossos espaços. E me ajude pegando aqueles travesseiros e agilizando o jantar, que estou com muita fome e com um pouco de dor, acho que preciso que nosso tio, deveria dar uma olhada nesta faixa que cobre minhas costelas, parece que tem um pouco de sangue. Arthur se recosta, e arqueia as costas para a irmã encaixar os travesseiros ali.
Beron reuniu-se com Asdulfor e Gaspar em privado pouco antes do jantar.
Ele ouviu o relatório de Asdulfor, que despejou todas as informações para só depois explicá-las.
A morte de Domeric Bolton o irritou profundamente, e ele comentou:
- Que os deuses sejam bons! Domeric era nossa melhor chance de ter paz no Norte depois da morte de Roose. Ele era o único herdeiro dele. Será que ele foi envenenado mesmo? Mas por quem? Vão nos culpar por isso também?
O passamento do Cavaleiro Raposa foi tão perturbadora para ele quanto para Asdulfor:
- Magia, Asdulfor? Será mesmo? Como podemos combater magia?
Os dados sobre a violinista foram uma boa notícia, e Beron sorriu por ter acertado o palpite.
- Bem, vamos ter uma conversa interessante com nossa cara violinista... Quer vir junto? Mas deixe que eu conduza a conversa!
Ele também deu atenção à história de Gaspar, ouvindo tudo com atenção e guardando um momento de silêncio em ponderação antes de responder:
- Me parece estranho que eles te persigam por tanto tempo por um roubo infantil. Acha que eles estão envolvidos nas outras coisas que estão nos acontecendo?
Por fim, o Lorde Felinight encerrou a questão:
- Bem, enquanto estivermos sob a paz do rei, eles não podem nos atacar abertamente. Fique no acampamento tanto quanto puder, Gapar, e não saia sozinho. Estando em maior número, nós temos a vantagem. E esqueça essa ideia de fazer Esdres cavalgar um gato das sombras; ele nunca fez isso antes e não é uma boa ideia começar num torneio em que se pode morrer. Além do mais, os gatos das sombras são mais baixos que cavalos e isso seria uma desvantagem fatal.
MAEHRA & ESDRES
Maehra foi recebida gentilmente por Lady Maria Felinight, que pediu que ela se sentasse e serviu um bom vinho enquanto elas esperavam Lorde Beron.
Esdres chegou pouco depois.
Por fim, Beron Felinight chegou, cumprimentou-a educadamente e se sentou, acenando para que servissem o jantar.
Maehra escreveu:- Lorde Beron, como prometido, o povo vibrou com o combate de Lorde Esdres e ovacionou com sua vitória. - Abro um largo sorriso. - E durante a tarde beberam em homenagem à casa Felinight. - Pondero por um instante. - Ainda é cedo para afirmar, mas tudo indica que vossa casa terá a admiração do povo de Porto Real. - Alegremente aguardo Beron se manifestar.
Beron saudou-a com um aceno de sua taça:
- Excelente, senhorita Maehra! Estou satisfeito com a sua performance e os resultados. Mas essa noite eu gostaria de falar sobre você mesma. Você não falou muito de seu passado, mas certamente tem objetivos de longo prazo. Se falar abertamente comigo, posso ser capaz de ajudá-la...
O olhar penetrante do Lorde Felinight fixava Maehra de modo intrigante.
GYLEN
Gylen Snow conduziu Alyse Brazier de volta à estalagem Árvore Verde.
Dessa vez, ela já estava bem mais movimentada, com o horário do jantar reunindo todos os hóspedes e seus convidados.
Logo na entrada, ele esbarrou com Naton Lugus, que pareceu prestes a explodir antes de ver que era Gylen, então ele abriu um sorriso:
- Ah, o bastardo Felinight! Venha, vamos beber! O prometido de minha irmã, o tal Langley Woods, morreu depois de justar hoje. Podemos lamentar ou cleberar, como achar melhor, mas vamos beber! Venha, e taga sua amiga!
Envolvido pelos ombros pelos braços fortes do Lugus mais velho, Gylen e Alyse foram conduzidos até a mesa onde Orten e Marita já estavam sentados. A dama Lugus trajava um vestido preto que combinava com a cor de seus cabelos, mas não parecia particularmente triste. O mercador, Mayo Vierro, também estava ali.
- Vejam quem eu encontrei!
Orten virou-se para ver Gylen e sua acompanhante:
- Ora, é Gylen dos Felinight! Sente-se, meu amigo! Quem é sua amiga?
Marita levantou uma taça para eles, em cumprimento:
- Olá, Gylen! Soube que agora meus homens morrem antes mesmo do casamento? Bem, eu tinha acabado de conhecer Langley, e não vou fingir mais pesar do que realmente sinto. O que não é muito, mas é uma boa desculpa para beber bastante! Brewer, traga mais canecas e mais vinho!
Ao lado de Gylen, Alyse parecia assustada, olhando com enormes olhos arregalados para todos da mesa, mas especialmente Naton e Orten.
Provavelmente seu irmão havia batido com a cabeça também, parecia que ele estava se despedindo dela ou algo parecido, só o respondia para deixa-lo calmo? quem sabe. -Também te amo irmão, entendo que teve que ficar por um tempo longe, mas nosso pai está certo, acho que ele compartilha deste mesmo pensamento sobre conhecer o mundo e aprender mais sobre o mesmo... Não fique tão preocupado eu e o Esdres sempre estaremos aqui para dar apoio a você... Perdoe pela minha confusão acho que estou um pouco cansada, mas deu para você entender a minha preocupação? Assim como estamos vivendo dias de calmaria podemos muito bem entrar em dias tempestuosos...É para estes dias que eu sempre tento planejar nossas finanças... Sentava a cama e dava por findada sua conversa, tratou de pegar mais algumas almofadas para colocar em suas costas afim de deixa-lo mais confortável, sua preocupação aumentou um pouco em ver as ataduras, percebeu que ele estava em perigo no torneio. -Não acredito que não teve nenhuma intervenção na sua luta, realmente aquele homem queria mata-lo? Com a Isabella já havia pedido para a serva trazer o jantar e aproveitou para acrescentar outro pedido chamar seu tio-avô, no momento só ficou ali sentada tratando de limpar os machucados do seu irmão. -A Inês que deveria estar fazendo isso Mylord ou o Cavaleiro Miau... Sorria com seu ultimo comentário maldoso.
OFF: Cura 3 [1,2,6] só para passar paninho nas feridas né.
Naton escreveu:Ah, o bastardo Felinight! Venha, vamos beber! O prometido de minha irmã, o tal Langley Woods, morreu depois de justar hoje. Podemos lamentar ou cleberar, como achar melhor, mas vamos beber! Venha, e traga sua amiga!
O bastardo retribui o sorriso. Era verdade. Gostava dos Lugus. "Minha protegida essa noite. Ah, e ela está proibida de beber." Ele toca a mão dela, levantando e apertando levemente. Não poderia usar palavras agora. "Porém posso acompanhá-los em alguns copos." Não muitos e nem inteiros. Ele bate a bengala no chão para dar ênfase enquanto era carregado e força um momento de parada. "Porém permita-me oferecer os meus pêsames e garantir que Esdres não tem nenhuma malícia. Meu pouco tempo no torneio me permitiu saber." Não podia fingir que seus sentimentos pelo homem eram profundos, mas seus sentimentos pela segurança do irmão eram. "Porém, antes de começarmos a beber, considere um pedido meu. Soube que realmente luta muito melhor do que seu irmão fez parecer. Me concederia a honra de um duelo?" Diz em tom conspiratório. Gylen tinha certeza que o outro não aceitaria sem antes falar com seus irmãos. Mas queria que a ideia fosse plantada sem nenhum dos outros presentes. "Eu sei que pode não parecer, mas eu sei usar uma espada e já vai ter a chance de testar os Felinights na Justa, porque não como bons cavaleiros?" O bastardo tira seu peso da bengala e segue a diante.
Ele se apoia na cadeira antes de sentar e consegue uma delas para a gravida primeiro. "Vejam só! Meus nobres favoritos e meu mercador favorito na mesma mesa novamente. Gostaram muito um do outro." Ele iria perguntar a família se sabiam sobre o oponente de Esdres bebendo a bebida de Mayo. "É um balsamo encontrá-los."
"Essa..." ele segura a cadeira da garota. "...está sobre minha proteção hoje. É uma amiga da família que precisava de novos ares." Então ele olha com todo pesar que pode encontrar para Marita. "Sinto muito. Raramente as coisas saem como planejado. Sinto muito pelo que aconteceu." Ele aproveita que ainda não estava sentado para poder se curvar. "Sei que tão positiva e dama vai encontrar seu par. Sua gravidade não pode ser negada. Eu espero que não seja um grande inconveniente para a sua família." Gylen se senta devagar, como deveriam se sentar aqueles que usam uma bengala. O bastardo ia esperar os copos.
"Não sabia que esses torneios podiam ser tão perigosos assim. Meu irmão quase não sobreviveu a sua luta." Ele diz baixo colocando o cotovelo sobre a mesa para fofocar. Falava de Arthur, mas não fazia questão de apontar isso. "Preciso dizer que admiro a força de vocês, amigos. A vivacidade dos Lugus!" Se já tivesse um copo ele brindaria a isso.
Então ele se vira para Alyse. "Meus bons amigos, são todos bem famosos por aqui. Achou algum deles bonito, é isso?" Claro que não era isso que ele estava pergunta. Queria saber se ela conhecia eles, ou estava apenas deslumbrada. O bastardo começava a temer pela vida da garota e como já tinha anunciado não a deixaria beber nada.
Em seguida ele se volta de novo para os nobres e Mayo. "Eles tem música aqui?"
Mote: Sou a última da minha casa, e cabe a mim garantir que seus nomes se tornem lendas!
Itens Carregados: Adaga (oculta em meio as roupas), Gazua (oculta em meio as roupas), Traje de Viajante, Mochila, Traje de Nobre, Odre, Bolsa (Cinto) e Perfume.
Vestimentas: Vestido curto de seda preto, gargantilha, braçadeira de ouro, pulseiras de ouro e botas altas pretas de couro com salto alto.
Ao chegar na tenda, apenas Lady Maria já estava no recinto. Talvez eu houvesse chego cedo demais. Mas enquanto conversava com Lady Maria, Esdres surgia.
- Estas a ser gentil, milorde. - Sorri acanhada. - Não fiz nada mais do que meu trabalho. E desde vossa batalha contra a casa Dennet, milorde vem se mostrando ter uma evolução mais que excepcional dentro da arena. - O sorriso acanhado ganha um tom malicioso. - Milorde, demonstra grande aptidão com vossa poderosa lança.
Assim que questionada sobre uma canção prossegui.
- Não se preocupe, Lorde Esdres. Uma canção em nome da casa Felinight já está em projeto. - Levanto a taça em direção a Esdres. - E ficarei honrada em compor uma ode em vossa homenagem. - Completei bebericando o vinho.
Assim que Beron chegou eu pude constatar que seria um jantar atípico. Por algum motivo, que talvez fosse costumeiro para os Felinight, a mesa estava quase vazia. Por outro lado, tal ausência deixava-me mais confortável.
Levantei-me e reverenciei o Lorde Felinight.
Sorri gentilmente deixando a cabeça cair para a direita deixando o pescoço amostra diante das palavras de Beron.
- Vamos começar pelos objetivos de longo prazo, Lorde Beron. O que me trouxe a esse lado das margens do Mar Estreito foi a intenção de encontrar uma casa que esteja a procura de um menestrel para animar suas festas ou mesmo confortá-los após um dia cansativo. - Faço uma breve pausa para tomar mais um gole do vinho. - Apesar de minhas habilidades, Lorde Beron. A concorrência nas Cidades Livres é alta. E convenhamos, para os bêbados não há musicas ruins...
Encarei Beron por alguns instantes tentando imaginar o que ele queria saber.
- Eu tive uma infância feliz, Lorde Beron. Herdei as habilidade de minha mãe. - Esboço um sorriso terno ao relembrar. - Meu violino é o ultimo presente que recebi de minha mãe. - O sorriso da lugar a uma expressão mais triste e minha voz ganha um tom choroso. - Ainda muito jovem meus pais foram tirados de mim. Assim, como meu irmão. - Encaro a taça em minha mão por alguns segundos antes de respirar profundamente e prosseguir. - Desculpe-me Lorde Beron. Não quero ser enfadonha e ocupar-lhe o tempo. - Esboço um sorriso chocho. - Mas se milorde desejar, posso ajudá-lo a amenizar suas duvidas sobre mim.
Mais uma vez dou um pequeno gole no vinho enquanto aguardava as perguntas de Lorde Beron.
Gaspar respirava pensativo, seu pai falava sobre os sete serem sete deuses e não um só Deus?
Estavam os Homens sem Rosto e os clérigos desde o Alto Septão errados sobre sua divindade? Faria sentido...talvez os "velhos" e "novos" deuses sejam em essência os mesmos.
Pensava que aquela informação era importante, mas sempre falada demais para o Lorde.
Não só comentou sobre a condição adversa como também sobre suas capacidades como troca-peles, sendo que não sabia de ninguém além dos povos livres do Norte que conhecesse os Wargs e Troca-Peles... mas se Beron sabia que o Meistre poderia controlar um cavalo, como não imaginava que seus Gatos das Sombras não poderiam também ser controlados? Mesmo diante do poder de espíritos de homens e mulheres presos à estátuas no salão?
A razão é "Porque eram mais baixos"? Quem dominou a mente do pobre lorde para tamanha sandice? Um felino desses poderia pular diretamente no lanceiro antes que esse acertasse a arma... O felino seria o próprio Meistre! Era evidente isso para caso Beron soubesse sobre os dons de domínio de Asdulfor.
Ele ouviu muitas vezes que percebia que realmente as restrições de seu primo eram mais obtusas, ele ignorou Lícia no jantar, ignorou o seu aviso de que o Raposa seria morto na prisão, ignorou o simples fato de que Corvin fingiu estar doente, ignorou que alguém ajudou Corvin a fugir e a alertar os demais assaltantes, ignorou agora de novo seu aviso de que deveria confiar no Meistre.
Ele se arrepende de ter avisado o primo, mas ele não esta preso aos grilhões dos demais membros. Ouve as ordens do patriarca como se fossem meros conselhos, mas desiste de contar com o único homem que ganharia com suas palavras.
—Claro que estão envolvidos... E certamente alguém deixou escapar a informação sobre mim, Beron...
Concordava falsamente e de forma monossilábica. Quanto a ficar ali.
—Claro. Eu aguardo...
Quando o Lorde saiu para o jantar Gaspar concluiu apenas para seu pai.
—Vou precisar de mantos vermelhos semelhantes aos dos clérigos de R´lhor e também reler meu diário sobre os dias atuando na Arena de Meereen para lembrar como atuar... Vou conseguir informações dos homens de ferro como um clérigo do Deus da Luz.
E pouco depois sussurrou sem que o lorde ouvisse.
—...você derrotou sete deuses ao controlar um cavalo do inimigo... Quem seriam eles se você tentar controlar o Gato das Sombras de Arthur? Ele não falou nada sobre o primogênito, não é?
Só depois de ouvir o que o pai tinha a dizer seguiu para o jantar.
Maehra o responde de forma educada como sempre. Esdres já se preparava para retribuir sua educação quando percebe um sorriso malicioso da violinista, precedido de uma frase um tanto quanto.. Ambígua. Esdres devolve o sorriso malicioso:
- Tenho muito para mostrar ainda, posso te mostrar minhas técnicas com minha lança depois se quiser.
Depois ela fala sobre as músicas pedidas por Esdres, mostrando que já estava antecipada a tudo.
- Como sempre se mostra bem atenta às coisas, senhorita Maehra, a casa Felinight muito ganha por ter você por perto. E ja sei que minha música será épica, pois será composta por uma excelente musicista.
Após seu pai voltar só comia o jantar, observando a conversa dos dois.
Mote: Sou a última da minha casa, e cabe a mim garantir que seus nomes se tornem lendas!
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Não considerava que Esdres seria tão ousado diante de Lady Maria, mas ele era. Logo que respondeu sem cerimônias. Me questionava quando Lady Maria perceberia. Contudo, não podia deixar de replicar.
- Seria apenas uma demonstração ou Lorde Esdres estaria a desafiar-me para uma justa? - Encaro-o com certa curiosidade. - Caso seja um desafio, devo alertar milorde que o que me falta em habilidade com lança compenso na montaria. - Aceno de sua taça e dou mais um gole.
Sobre o assunto da canção.
- Esse é o meu trabalho, Lorde Esdres. - Sorrio gentilmente. - Espero sinceramente que vossa canção seja cantada por todos e durante muito tempo.
- Tenho muito para mostrar ainda, posso te mostrar minhas técnicas com minha lança depois se quiser.
A voz de Lady Maria saiu indignada:
- Esdres! Isso não é modo de falar com uma dama!
A reprimenda da mãe veio chocada.
- Vamos começar pelos objetivos de longo prazo, Lorde Beron. O que me trouxe a esse lado das margens do Mar Estreito foi a intenção de encontrar uma casa que esteja a procura de um menestrel para animar suas festas ou mesmo confortá-los após um dia cansativo. - Faço uma breve pausa para tomar mais um gole do vinho. - Apesar de minhas habilidades, Lorde Beron. A concorrência nas Cidades Livres é alta. E convenhamos, para os bêbados não há musicas ruins...
Beron comentou de passagem:
- Um negócio arriscado, pois os senhores de Westeros se cansam de artistas quase tão rápido quanto os de Essos...
- Eu tive uma infância feliz, Lorde Beron. Herdei as habilidade de minha mãe. - Esboço um sorriso terno ao relembrar. - Meu violino é o ultimo presente que recebi de minha mãe. - O sorriso da lugar a uma expressão mais triste e minha voz ganha um tom choroso. - Ainda muito jovem meus pais foram tirados de mim. Assim, como meu irmão. - Encaro a taça em minha mão por alguns segundos antes de respirar profundamente e prosseguir. - Desculpe-me Lorde Beron. Não quero ser enfadonha e ocupar-lhe o tempo. - Esboço um sorriso chocho. - Mas se milorde desejar, posso ajudá-lo a amenizar suas duvidas sobre mim.
O Lorde Felinight assentiu e disse:
- Sim, creio que eram Maemon e Alyhra Istyen, não? Me fale sobre eles, nunca soube como morreram depois de escaparem da Rebelião de Robert...
Maehra não imaginava que tivesse sido identificada por ninguém em Westeros após tantos anos.
GYLEN
"Minha protegida essa noite. Ah, e ela está proibida de beber."
Naton Lugus estalou a língua e disse:
- Bem, isso é um azar, mas há outros meios de nos divertir, não é mesmo?
"Porém permita-me oferecer os meus pêsames e garantir que Esdres não tem nenhuma malícia. Meu pouco tempo no torneio me permitiu saber."
- Ora, não se preocupe com isso! Eu vi seu irmão lutando, ele é um bom cavaleiro, e Langley não era. Talvez eu tenha que lutar com ele e então saberemos quem é melhor, hein?
"Porém, antes de começarmos a beber, considere um pedido meu. Soube que realmente luta muito melhor do que seu irmão fez parecer. Me concederia a honra de um duelo?" Diz em tom conspiratório. Gylen tinha certeza que o outro não aceitaria sem antes falar com seus irmãos. Mas queria que a ideia fosse plantada sem nenhum dos outros presentes. "Eu sei que pode não parecer, mas eu sei usar uma espada e já vai ter a chance de testar os Felinights na Justa, porque não como bons cavaleiros?"
- Se tem certeza que pode lutar, então amanhã podemos treinar um pouco antes do torneio, deve ser um bom aquecimento! Mas agora é hora de beber!
E assim Naton os levou para a mesa.
"Vejam só! Meus nobres favoritos e meu mercador favorito na mesma mesa novamente. Gostaram muito um do outro."
Mayo sorriu e disse:
- Eu e os Lugus somos conhecidos de longa data, e estou aproveitando a companhia deles enquanto estou aqui na capital!
"Essa..." ele segura a cadeira da garota. "...está sobre minha proteção hoje. É uma amiga da família que precisava de novos ares."
Orten deu espaço para eles sentarem e indagou gentilmente à moça:
- É bom termos mais mulheres na mesa! Qual o seu nome, querida?
Ela respondeu num murmúrio:
- Alyse, senhor...
Então ele olha com todo pesar que pode encontrar para Marita. "Sinto muito. Raramente as coisas saem como planejado. Sinto muito pelo que aconteceu." Ele aproveita que ainda não estava sentado para poder se curvar. "Sei que tão positiva e dama vai encontrar seu par. Sua gravidade não pode ser negada. Eu espero que não seja um grande inconveniente para a sua família."
Marita riu e disse entornando o resto de sua taça:
- Talvez agora o senhor meu pai me permita escolher por mim mesma meu próximo noivo! Assim talvez eu ache alguém que viva mais tempo...
"Não sabia que esses torneios podiam ser tão perigosos assim. Meu irmão quase não sobreviveu a sua luta." Ele diz baixo colocando o cotovelo sobre a mesa para fofocar. Falava de Arthur, mas não fazia questão de apontar isso.
Orten entendeu do que Gylen falava:
- Oh, sim, o herdeiro Felinight! Arthur, não é? Aquele cavaleiro de morcego foi um oponente difícil, mas foi uma pena que nenhum dos dois possa ter continuado no torneio...
"Preciso dizer que admiro a força de vocês, amigos. A vivacidade dos Lugus!" Se já tivesse um copo ele brindaria a isso.
Lyle Brewer já servira mais duas canecas e alguns jarros de vinho, então Gylen pôde fazer seu brinde. Todos beberam juntos, sorridentes.
Marita comentou:
- Há mais para celebrar do que lamentar. Eu não estava muito animada em ir morar numa floresta gelada do Norte...
Orten deu um risinho e respondeu:
- Nosso amigo Gylen aqui mora ainda mais longe, e se eu tivesse a oportunidade de herdar uma senhoria no Norte, não iria reclamar!
Marita deu de ombros:
- Langley não era herdeiro da casa Woods, e sua chance de suceder ao pai estava a cinco ou seis irmãos que precisariam morrer antes. Eu seria só uma dama sem perspectivas de melhora...
Naton disse:
- A casa Lugus não é a maior do Ocidente, mas uma filha de nossa casa merecia melhor par do que Langley. Não sei por que você achou que ele seria um bom partido, Orten!
Dessa vez foi Orten que deu de ombros ao responder:
- Não é fácil achar alguém à altura de Marita, e tive que fazer um arranjo rápido para evitar que ficasse mal falada...
Gylen então prestou atenção na gestante Brazier. Naton a abraçava pelos ombros às vezes, rindo e falando alto, com menos decoro do que seria esperado, mas ainda não se tornara inconveniente.
"Meus bons amigos, são todos bem famosos por aqui. Achou algum deles bonito, é isso?"
Alyse disse tentando manter a voz firme:
- Acho que já os vi antes...
Naton disse:
- Certamente, não foi na minha cama! Eu me lembraria de uma mulher bonita assim! Mas ainda há tempo...
Gylen mudou de assunto:
"Eles tem música aqui?"
Orten disse:
- Os menestréis estão todos no bordel do outro lado da rua, achando que ganharão mais dinheiro que aqui! Mas podemos cantar, se quiser...
Naton não precisou de convite e começou a entoar O Urso e a Bela Donzela, logo acompanhado por Marita, bem mais afinada que ele. Antes que a música acabasse, até as pessoas de outra mesa cantavam juntos.
Mote: Sou a última da minha casa, e cabe a mim garantir que seus nomes se tornem lendas!
Itens Carregados: Adaga (oculta em meio as roupas), Gazua (oculta em meio as roupas), Traje de Viajante, Mochila, Traje de Nobre, Odre, Bolsa (Cinto) e Perfume.
Vestimentas: Vestido curto de seda preto, gargantilha, braçadeira de ouro, pulseiras de ouro e botas altas pretas de couro com salto alto.
Ao ouvir Lady Maria manifestar-se, arregalei os olhos e devo ter ruborizado. pois senti minha face aquecer. No entanto não pude deixar de esboçar mais um sorriso malicioso, mas logo levei a mão a boca como se estivesse surpresa e recuei recostando na cadeira.
- Oh, Lorde Esdres... - Disse em um tom mais baixo.
Ao comentário de Beron apenas respondi:
- Meus talentos vão além da arte, Lorde Beron. - Reclino-me na direção dele e sussurro, mas em tom para que todos pudessem ouvir. - Precisa me ver com um arco em mãos.
Ao ouvir os nomes de meus pais abri um singelo sorriso que logo foi aumentando até se tornar uma gargalhada.
- O senhor é mesmo muito astuto, Lorde Beron Felinight. - Levei minha mão até a dele, mas hesitei em repousá-la sobre a dele e apontei-lhe com o indicador. - Confesso que não esperava por essa, Lorde Beron. - Ajeito-me na cadeira tomando uma postura mais seria.
Respiro profundamente tomando coragem para entrar em um assunto delicado para mim e por fim prossigo com a conversa.
- Meus pais eram boas pessoas, Lorde Beron. Eles só estavam interessados em ter uma vida tranquila e feliz. Criar meu irmão e eu nas tradições de nossa casa. Mas, foram conduzidos para um conflito que não os pertencia. - A voz tremula denunciava minha tristeza.
Encaro a taça por alguns instantes antes de tomá-la em um só gole. Suspirei e então mais uma vez voltei minha atenção para Beron.
- Não sei ao certo o que realmente aconteceu naquela noite Lorde Beron. - Faço mais uma pausa. - Bem, naquela noite notei algo nas proximidades de nossa casa, mas após tantos anos meus pais não acreditaram que pudesse ser um perigo real. Porém, eu peguei meu arco e segui mata a dentro para averiguar. E acredito que isso foi o que me permitiu estar aqui hoje. Quando retornei... - No mesmo momento não pude evitar que as lágrimas rolassem de meus olhos e descessem por minha face. - ...já era tarde demais. O cheiro metálico do sangue podia ser sentido logo ao adentra pela porta. Certamente houve uma batalha, mas não poderia dizer ao senhor como eles morreram ou mesmo que os matou... - Completava com a voz embargada de choro.
Tentava me controlar enquanto enxugava as lágrimas com as mãos.
- Me perdoem por isso. - Disse ao levantar da mesa.
Maehra Taradona escreveu:- Seria apenas uma demonstração ou Lorde Esdres estaria a desafiar-me para uma justa? - Encaro-o com certa curiosidade. - Caso seja um desafio, devo alertar milorde que o que me falta em habilidade com lança compenso na montaria.
Esdres solta uma risada com o comentário da violinista, ela se mostrava muito inteligente na arte da troca de palavras ambíguas. Pede uma taça de vinho e logo responde a Maehra:
- Olha, já que se vangloriou na sua habilidade de montaria, sinto-me forçado a te convidar para participar de uma cavalgada comigo!
Mas logo sua mãe interveio, na troca de palavras interessantes com a violinista, nem tinha se lembrado que sua mãe estava por perto. Tomou um gole longo de seu vinho, de modo que a taça tampasse seu rosto, ou quase todo ele. Tentou reagir como se não tivesse prestado atenção na ambiguidade das palavras.
- Que foi? Ah.. oh.. Me desculpe mãe, agora vejo o que minhas palavras poderiam parecer, não foi minha atenção, prometo prestar atenção nas minhas palavras da próxima vez. Me perdoe, senhorita Maehra, se te desagradei.
Tomou mais um gole, tinha dado um deslize grande, não poderia cortejar damas assim na frente de sua mãe. Porém não deixou de trocar olhares maliciosos com Maehra
...
Durante o jantar, seu pai, firme como sempre, começou a indagar Maehra, ao ponto que ela se viu sem escapatória, e diante de uma pergunta feita por ele, ela confessou de que era uma nobre! Esdres não era um conhecedor nato de famílias nobres, e não tinha ideia de quem era os Istyen, mas não precisava de muita inteligência para saber que eram apoiadores dos Targaryen, do famoso rei louco.
Esdres se choca bastante, não imaginava isso, tudo bem que ela tinha aquela aparência que parecia vir dos livros, que agora sabia que não parecia, realmente vinha dos livros..
Mas o fato de ser de uma família banida dos sete reinos, o que mais doía em Esdres era saber que ela o tinha enganado. Esdre não fala nada, mas seu olhar que antes era malicioso se transformou em um olhar triste, desapontado.
Porém ela começa a contar histórias tristes sobre seu passado, histórias de qual nenhuma criança deveria passar.. E logo ela sai, chorando, da tenda..
Esdres fica um momento atônito, sem reação, mas logo diz aos seus familiares, que provavelmente já estariam ávidos a caça-la antes que fosse embora:
- Esperem, pode deixar que eu ja a trago de volta.
E saiu correndo atrás de Maehra, tocando em seu ombro assim que a alcançou.
- Maeh.. Digo, Lady Maehra! Er.. não sei mais como te chamar.. Não vá! Você está em terras perigosas agora, e tenha certeza que se sair desse acampamento sem terminar de ouvir o que o senhor meu pai tem a dizer, logo sua existência chegará aos ouvidos do Rei, e você não terá um futuro pela frente..
- Você me magoou muito me enganando.. Mas não quero que isto aconteça com você.. Sei que tocou em lembranças muito tristes de sua história, mas por favor.. Volte para a tenda e ouça o que meu pai tem a dizer..
A abraça.. mas depois de acalma-la, ainda diz:
- E trate de dar uma boa explicação.. Apesar de querer seu bem, não gosto nem um pouco de ser enganado.. E meu pai então, é um cara muito mais firme.
Mote: Sou a última da minha casa, e cabe a mim garantir que seus nomes se tornem lendas!
Itens Carregados: Adaga (oculta em meio as roupas), Gazua (oculta em meio as roupas), Traje de Viajante, Mochila, Traje de Nobre, Odre, Bolsa (Cinto) e Perfume.
Vestimentas: Vestido curto de seda preto, casaco com capuz preto, gargantilha, braçadeira de ouro, pulseiras de ouro e botas altas pretas de couro com salto alto.
Estava uma boa distancia quando senti algo sobre meu ombro. Virei-me rapidamente deparei-me com Esdres.
- Ainda sou eu. Maehra, milorde! - Respondi Esdres.
Achei fofo a preocupação do jovem Felinight para comigo. Contudo, suas próximas palavras fizeram meus semblante demonstrar irritação. Desvencilhei-me do abraço de Esdres e logo proferi:
- Como assim eu te enganei? - Questionei-o cerrando o cenho. - Estou em um lugar hostil e eu tenho culpa de não bradar aos ventos o meu sobrenome? Eu não sabia e ainda não sei se posso confiar na sua família, Esdres. O que me garante que amanhã eu não estarei quieta como um túmulo? - Encarei-o. - Não devo explicações a ninguém.
Abro minha mochila e pego meu casaco e o visto. Em seguida uso o capuz para ocultar minha face.
- Me responda somente uma pergunta, Esdres. Se seus antepassados causaram algum mal ou foram considerados inimigos de alguém poderoso, você acha correto ser punido por algo que você não cometeu só por possuir um mesmo sobrenome? - Retiro o saco de moedas Felinight da mochila e estendo-o para Esdres. - Creio que meu contrato com a casa Felinight se encerra aqui. - Sorrio amavelmente para Esdres. - Foi um prazer, Lorde Esdres Felinight. Gostaria de ter mais tempo para passar com você. Mas preciso deixar a cidade enquanto estou na dianteira.
Sem mais, dou as costas a Esdres e sigo rumo ao bordel buscar meu precioso violino.
Maehra não aceita muito bem o abraço de Esdres, se desvencilhando e confrontando Esdres.
Maehra putassa escreveu:- Como assim eu te enganei? - Questionei-o cerrando o cenho. - Estou em um lugar hostil e eu tenho culpa de não bradar aos ventos o meu sobrenome? Eu não sabia e ainda não sei se posso confiar na sua família, Esdres. O que me garante que amanhã eu não estarei quieta como um túmulo? - Encarei-o. - Não devo explicações a ninguém.
Esdres faz uma cara de contrariado.
- Da minha família eu não sei, mas em algum momento lhe mostrei ações que pudesse duvidar de minha confiança?
- Entendo seu motivo de não contar seu sobrenome em primeiro momento Maehra. Mas teve outras oportunidades de me contar.. Esperaria até quando para me contar? Até eu ir embora da Capital?
Quando ela lhe questiona se devia ser punida pelos atos de seus antepassados, Esdres a contesta:
- E por acaso eu estou te confrontando com meu Machado? Por acaso estou colocando você como uma condenada?
- Eu prezo pela sua vida Maehra, e estou aqui justamente para evitar que ela se encerre logo.
Quando ela estende o saco de dinheiro para Esdres, ele a pega pelo punho, e a puxa para perto de seu peito, de modo a aproximar de seu corpo.
- Ainda será um prazer, Maehra. *se aproxima de seu rosto, da um beijo em seu rosto, e aproveitando que estava perto de seu rosto, cochicha em seu ouvido.* - Você não vai embora agora.. Seja inteligente Maehra, olhe onde você está.. Se não voltar comigo, voltará com um de nossos soldados.. Nada de mal vai acontecer contigo, pelo menos não se ficar..
- Não acontecerá nada contigo, apenas demonstre a eles o que demonstrou a mim e tudo ficará bem.
Aquilo não era uma ameaça, mas sim um aviso.. Voltar com Esdrs seria muito mais pacífico.
Mote: Sou a última da minha casa, e cabe a mim garantir que seus nomes se tornem lendas!
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Vestimentas: Vestido curto de seda preto, casaco com capuz preto, gargantilha, braçadeira de ouro, pulseiras de ouro e botas altas pretas de couro com salto alto.
Apenas abaixei a cabeça envergonhada enquanto ouvia as palavra de Esdres. Realmente, ele fora a única pessoa que havia me tratado bem desde o inicio. Quando questionada, apenas sussurrei:
- Eu esperava pode ir com você... - Encostei a testa em seu peito enquanto segurava o choro.
Limpei os olhos e afastei-me.
- Eu não me referia a você, Esdres. Eu sei que você não faria isso. - Esboço um singelo sorriso.
Mais uma vez fui pega de surpresa. Tanto pelo puxão quanto pelo beijo em minha face. Após suas palavras abracei-o.
- ESDRES!! - Bradei seu nome sem mais conseguir conter-me.
Chorei copiosamente. Não podia evitar, estava assustada com as palavras de Esdres. Mesmo ele dizendo que ficaria tudo bem, ele não me dava escolha a não ser retornar para a tenda. Sem opções apenas assenti com a cabeça. Só restava-me torcer para ao menos sair dali sem estar presa a grilhões.
Esdres a acolheu em seu peito enquanto ela chorava, não diz nada por um tempo, deixando-a estravazar sua tristeza. Depois a acolheu em um meio abraço, conduzindo-a para dentro da tenda.
- Vamos.. vai dar tudo certo..
Conduz ela até sua cadeira original, e sem falar nada vai até sua cadeira. Olhando para o seu pai e os demais presentes como uma expressão de "pronto, fiz o que eu ia fazer, podem continuar o que queriam fazer".
Apesar de seu apreço pela violinista, queria muito ouvir suas explicações e os reais motivos de estar ali.
Mote: Sou a última da minha casa, e cabe a mim garantir que seus nomes se tornem lendas!
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Vestimentas: Vestido curto de seda preto, casaco com capuz preto, gargantilha, braçadeira de ouro, pulseiras de ouro e botas altas pretas de couro com salto alto.
Mais uma vez assenti com a cabeça e pus-me a caminhar ao lado de Esdres até tenda adentro.
Assim que passei pela entrada tirei o capuz e reverenciei-os.
- Mil perdões, Lorde Beron e Lady Maria! Esse não é só uma assunto delicado para mim como também considero que tal informação nos ouvidos errados possa por minha vida em risco. - Dou alguns passos hesitantes em direção a cadeira. Enquanto caminho posso sentir minhas pernas fraquejarem.
Cabisbaixa, sentei-me à mesa. Mantive minhas mãos tremulas em meu colo sob a mesa para tentar ocultar meu nervosismo. Apesar dele ser obvio.
- Desculpe-me por todo inconveniente, Lorde Beron. - Disse mantendo-me olhando apenas para a taça a minha frente. - Se o senhor desejar prosseguir com a conversa... - Faço uma breve pausa. - ...responderei a todas as perguntas.
Esdres conduziu Maehra de volta à tenda de jantar dos Felinight, onde Beron e Maria ainda estavam sentados, esperando.
O Lorde Felinight ergueu os olhos quando eles entraram e sorriu:
- Ah, que bom que se recompôs e voltou a se juntar à nossa refeição, senhorita Maehra. Não gosto de pessoas que abandonam a mesa antes do final da refeição, mas o seu abalo é compreensível. Sente-se, por favor.
Beron esperou que ela voltasse a se acomodar e disse:
- Talvez você, por ter crescido em Essos, não conheça a tradição da hospitalidade. É um antigo costume que os convidados que comem o pão e o sal de um anfitrião ficam sob a proteção dele por pelo menos um dia. Aqueles anfitriões que praticam qualquer mal contra convidados que comeram de sua mesa são amaldiçoados pelos homens e pelos deuses, tanto os antigos quanto os novos.
Ele fez um gesto para o prato de Maehra, que continuava cheio, e para a taça dela, com vinho pela metade.
- Eu fiz questão de investigar suas origens, não para ameaçá-la, mas para salvaguardar a minha família. Devido aos eventos mais recentes, tenho que suspeitar de todos que nos cercam. Apesar de estar hospedada num bordel e ser uma artista contratada, meus agentes não revelaram nenhuma relação sua potencialmente danosa para nós. Portanto, eu acredito que posso confiar em você e usá-la como uma ferramenta útil para o nosso sucesso.
Beron bebeu outro gole, mastigou uma garfada de bife, sempre olhando para ela, até finalmente dizer:
- Lamento verdadeiramente por seus pais. Em todas as guerras, morrem boas pessoas dos dois lados do conflito, e a Rebelião de Robert não foi diferente. Mas a verdade é que nosso senhor de Baratheon foi clemente com os que lutaram pelo Rei Louco e depois dobraram o joelho depois do fim dos combates, a maioria foi perdoada sem grandes prejuízos. Mas se seus pais foram mortos anos depois de fugirem, então há algo muito obscuro em tudo isso. Talvez um inimigo secreto?
O lorde deixou aquele pensamento no ar enquanto concentrava-se em seu prato. Por fim, ele retornou ao assunto:
- Se estiver disposta a jurar lealdade à casa Felinight, posso tomá-la sob minha proteção. Tenho outros protegidos comigo, e a vida de todos eles é um bem precioso para mim. Não creio que o Rei Robert queira vingança contra você, mas farei o possível para preservá-la de qualquer revanchismo de outros nobres. Naturalmente, isso não é uma proposta de casamento, então não convém nutrir expectativas com relação ao meu filho Esdres, que certamente tem um grande coração mas que às vezes excede as possibilidades. Mas tem a minha palavra de honra que se for minha protegida, eu agirei sempre nos seus melhores interesses.
Beron tomou o último gole de sua taça e olhou para ela.
- Quer um tempo para considerar minha oferta ou pode me dar uma resposta agora?
Enquanto o jantar não chegava e a dor melhorava após os cuidados de Lícia, Arthur olha com carinho para a irmã e diz: - Minha amada irmã, algumas coisas que vivi nas cidades livres, vai ajudar você a compreender mais o seu irmão. Como você sabe, ao fazer doze anos, meu pai me mandou para Braavos, sob a tutela do seu amigo e sócio Henry Allafante, o poderoso sócio gerente do banco de ferro. Ele seria meu mentor, no aprendizado sobre comércio, negócios e logística. Mas ele foi quase um pai também e seu filho Brandon, se tornou um grande amigo e companheiro nas farras e lutas e duelos que participávamos. A Inês se interessou por mim e no começo eu tinha medo de assumir que gostava dela, com medo de ela não aceitar meu modo de vida promíscuo de jovem, mas o Brando me falou que ela aceitava meu modo de ser e então começou uma bonita história de amor. Arthur para um pouco e depois de um pequeno intervalo, continua: - Foi uma coisa especial, pois eu sabia que ia viver uma vida que não seria minha, seria vivida para o bem da família, uma vida de muito sacrifício e escolhas difíceis e pedi no nosso bosque sagrado, que me desse o amor por uma mulher que fosse também um interesse para a minha família e os nossos deuses foram generosos comigo e só descobri isso quando entendi o quanto era rico o meu futuro sogro, mas eu já amava de verdade a Inês. Então saiba, eu estou com ela por amor, por puro amor.
Passa-se um tempo um pouco maior e ele finalmente continua: - Bem, agora o que a luta que quase me mata, tem a ver com meu tempo em Braavos. Eu e Brandon Allafante, participávamos de muitas lutas e torneios. Nesta época, também gastávamos os prêmios em farras e bordeis e foi nestas noites que conheci o esperto Gyllen, que se tornou meu técnico e orientador de luta, observado os outros lutadores e me passando estratégias para vence-los, me identifiquei com ele e acabei descobrindo que ele era meu meio irmão, pois eu lutava com um sobrenome falso, por segurança e quando confiei o suficiente, falei para ele que era filho do pai dele também e dai em diante nossa relação só estreitou. E em um desses torneios eu derrotei um lutador chamado Mayley York e Gyllen estudou muito ele e o derrotei com facilidade devido a essas informações, porém ele era orgulhoso e rico e um dia ele arma uma armadilha e me atacou na traição, me dando o grande corte que gerou aquela cicatriz que tenho nas costas, e eu vi que ali, ou eu vencia ou morria, e eu estava perdendo muito sangue e entendi que tinha que contra atacar e matar meu oponente ou eu ia estar na tumba em poucos minutos. Eu lembrei das instruções do meu meio irmão e deu duas estocadas rápidas que foram fatais para o meu agressor e foram golpes fulminantes que assustaram os asseclas do covarde vingador, e eu só vi quando o Gyllen e o Brandon me carregaram para receber ajuda e o Pai de Mayley, o banqueiro Fenley York jurou me matar como vingança e assim que melhorei, voltei para casa com Gyllen cuidando de mim e pedi para meu pai reconhece-lo e meu pai devido as condições frágeis que eu estava aceitou reconhece-lo para me animar e realmente isso me deixou muito feliz. Na luta com o cavaleiro morcego, ele citou que o Fanley York me mandava lembranças e que eu ia me encontrar logo mais com o Mayley e ai eu entendi que estava lutando pela minha vida. E se cala um tanto taciturno.
O Herdeiro passa a mão no cabelo de Lícia e pergunta: - Minha irmã, minha meta é fazer você feliz, me diga, o que ti faz feliz, de que maneira eu posso fazer realmente feliz, eu serei o chefe da nossa casa e quero que você seja feliz, e peço aos deuses no nosso bosque, que eu possa integrar sua felicidade, com os interesses da nossa casa e eu sei que eles não vão me abandonar neste desejo justo. Olha com carinho para a irmã e aguarda a sua resposta, antes do jantar chegar.
Nanton escreveu: ...deve ser um bom aquecimento! Mas agora é hora de beber!
Gylen sente a animação e o medo que vem antes de uma luta, mesmo tão distante. "Estarei lá! Hoje, bebemos!"
Mayo escreveu:... enquanto estou aqui na capital!
"Contanto que não assinem uma exclusividade com eles para essa sua bebida, eu os desejo todo sucesso e diversão que esse lugar pode trazer!" Os animos altos eram difíceis de controlar.
Marita escreveu:Assim talvez eu ache alguém que viva mais tempo...
"É bom escolher um homem forte e esperto o bastante para não entrar em torneios." Ele ri alto e cutuca Nanton. "Nâo é preciso ser um grande devoto para ter fé de que conseguirá, é tão certo quanto um novo nascer do sol." Sem nem se dar conta de como podem ser longas as noites de Westeros.
Orten escreveu:dos dois possa ter continuado no torneio...
O bastardo bebe um pouco antes de falar. Precisava beber. "Arthur está melhor que nunca." E estava mais feliz que nunca. "Mas foi proibido de continuar, sabe como é isso de arriscar o herdeiro." Ele balança as mãos.
Orten escreveu:e tive que fazer um arranjo rápido para evitar que ficasse mal falada...
"Os dois ganham então. Orten se liberta da responsabilidade e Martia da obrigação. Isso é motivo para celebrar de onde eu vim!"
Gylen tenta acompanhar a música, não era um bom cantor, mas se sente feliz em tentar. Ele casualmente se levanta durante a música e puxa Alyse para cima da cadeira que antes ocupava a desafiando a cantar. A mudança de posição seria o bastante para um teste. No fim das contas provavelmente seria engraçado também. Imediatamente ele pediria uma segunda música e depois desculpas por ter de ir para casa. Era tarde e ele tinha obrigações. Mas... "Estarei lá para aquecer e torcer meus caros! Não se esqueçam de mim nos seus brindes!"