No rastro da Host - Beshilu
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- Mensagem nº42
Re: No rastro da Host - Beshilu
Os três conseguem chegar no lugar marcado. É um pouco confuso e demora mais que o esperado, mas não demora mais que dez minutos. Logo os três estão atrás de um van que parece morar ali pelas marcas e os quatro pneus arriados. As pichações nela e a falta de qualquer coisa que valha a pena roubar são uma boa dica. Ninguém incomodou eles na entrada. Não estavam de carro. Dá para ver a grade de metal que deveria manter os ratos dentro. Os furos pequenos roídos nela. As gaiolas para os ratinhos e um patio com uma grande estatua de oito braços e armas afiadas. Ninguém no patio lá dentro.
Tudo ali é feito de concreto. Sem uma gota de tinta. Exceto para as vagas mal marcadas no chão. Muita poeira e papeis no chão. Ninguém limpa ali. Shaw mostra o caminho que ele usou e mostra como poderiam entrar por uma passagem lá embaixo. Os três seguem e Shaw faz os últimos metros de aproximação sozinho. Testa a porta na grade. Trancado. Mas frágil. Muito frágil. Uma esperança débil de deter uma visita mal intencionada.
Tudo ali é feito de concreto. Sem uma gota de tinta. Exceto para as vagas mal marcadas no chão. Muita poeira e papeis no chão. Ninguém limpa ali. Shaw mostra o caminho que ele usou e mostra como poderiam entrar por uma passagem lá embaixo. Os três seguem e Shaw faz os últimos metros de aproximação sozinho. Testa a porta na grade. Trancado. Mas frágil. Muito frágil. Uma esperança débil de deter uma visita mal intencionada.
- Ankou
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- Mensagem nº43
Re: No rastro da Host - Beshilu
- Que porra é essa? Um fodódramo? – A piadinha era inevitável, não dava pra saber o motivo daquela van abandonada ter ficado ali tanto tempo. Connor dá uma geral 360 em torno de si mesmo, o lugar parecia abandonado, não muito diferente da maioria dos lugares de Polotown, enquanto Shaw se aproxima ele comenta – Não é de se surpreender, cara Polotown é um lixo. – E não, nem de perto tava falando aquilo por causa dos imigrantes, mas um templo daqueles era mais que prova cabal de como aquele lugar não era legal. Fora de suspeita com o lugar praticamente abandonado ele se dirige a Shaw. – A gente tava matutando aqui se talvez os Nihhilim do outro lado não querem entregar essas hostes pra gente em troca de não serem importunados, mas sempre rolou muito boato de que eles são farinha do mesmo saco. A outra opção é tentar contatar o Ethan e ele vir dar uma olhada clínica, sem ele ou os ratos a gente nunca vai ter certeza de quem é a hoste, por que ela não vai se expor de graça. – Eram as duas linhas de raciocínio que Connor conseguia ter naquele momento dado as circunstâncias – Algo revelador lá dentro que nos dê outras possibilidades? – Não sabia talvez Shaw tivesse encontrado algo que não deu tempo de mandar pelo celular. |
- Faor
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- Mensagem nº44
Re: No rastro da Host - Beshilu
- Bravos
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- Mensagem nº45
Re: No rastro da Host - Beshilu
Axel Brown - Já trepei em lugar pior e gostei. - Disse rindo. Esperou Shaw trazer seu relatório. - Em guerra com a hoste, com certeza não, mas talvez, só talvez, não estejam aliados. - O irraka perguntou então o que fazer. - Acho que nossas opções de conversa acabaram lá embaixo. - Disse dando que não com a cabeça. Eles haviam queimado uma largada. - O problema de hostes é que elas se dividem e se espalham. Precisamos cercar com perfeição, não deixar o menor pedacinho sequer fugir. - Olhou para Shaw e olhou para Connor. - Sebastian e Jay conseguiram machucar a hoste em dois, mas sabemos que não bastou. Eu não sei vocês, mas eu quero caçar até a gente poder esquecer isso durante algum tempo. - Parecia impossível? Sim. - Voltar com a alcatéia inteira e dar tempo pra hoste aumentar e se curar ou atacar agora, sem muito planejamento e eventualmente apenas adiar o problema mais uma vez? - Não parecia ter resposta certa. Voltar mais preparado não era sinônimo de vitória. |
- Ankou
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- Mensagem nº46
Re: No rastro da Host - Beshilu
Há um misto de estranheza e nojo quando Axel solta aquela informação desnecessária. – Tava trepando no esgoto é? – lembrando de algumas horas atrás era o único lugar que vinha na cabeça aquela hora.
- É mais ou menos, a gente tentou no amor, mas ainda pode tentar na dor... Mas eu não to afim de arrumar treta com a polícia. – Respirava fundo e insatisfeito.
- Hummm – coçou a barba pensativo, como se se colocasse no lugar da presa, tantava pensar como a coisa. – Tu disse que é o lugar com o cheiro mais forte, foca naquele canto do telhado? – ele aponta – Se eu tivesse muito fodido e fosse um rato precisando e tempo pra me recuperar. – pensava nas informações que Axel tinha conseguido com Jay e Sebastian. – Eu com certeza ia voltar pra casa, a gente já sabe que aqui é a casa dele. Ratos gostam de três coisas, porões, sótãos e esgotos, o que esses lugares tem em comum? São escuros, úmidos, fedem pra krl, uns mais que outros, mas o mais importante, quase nunca vai ninguém neles, se essa porra tem um sótão ele tá lá, tenho certeza que ele tá lá. – Ele mantinha o olhar fixado quase o tempo todo pro telhado do lugar até olhar pra Shaw. – Essa coisa tem um sótão não tem? Cê chegou a subir lá? Connor começa a andar de um lado pro outro, dá pra sentir a excitação da caçada começando a tomar conta dele, parecia doido pra pular nas costas do templo e começar a escalar pra dentro. – Nunca duvide do seu nariz ou dos seus instintos. – Ele fala aquilo, quase como se fosse pra ele mesmo, agora tudo dependia do que Shaw iria falar em seguida. |
- Faor
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- Mensagem nº47
Re: No rastro da Host - Beshilu
- Bravos
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- Mensagem nº48
Re: No rastro da Host - Beshilu
Axel Brown - Quando você tá drogado pouca coisa importa. - Disse de forma sumária. Especialmente porque a piada tinha ficado para trás, era hora de decidir o que fazer. Connor pergunta por um sótão, Shaw descreve o local. E então ele chama para a ação. Se a hoste estava ferida, era a possibilidade. O mais importante era que Shaw havia confirmado algo importante: o lugar era um labirinto. - Você trouxe o que precisávamos: saber que o local é cheio de caminhos. - Deu um soco de leve no ombro do irraka. - Vamos entrar. Eu posso abrir as portas para entrarmos e então fechá-las. A hoste não terá para onde ir e então nós acabamos com o que sobrar dela. - Disse na afirmativa, mas olhou para Connor para que ele confirmasse. - Vai ser uma hoste a menos. Depois disso decidimos o que fazer com esse antro de rato. - Dava para ver a adrenalina correndo nas veias de Axel. - Shaw na frente, eu em seguida e aí eu encontro um caminho para Connor passar? |
- Ankou
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- Mensagem nº49
Re: No rastro da Host - Beshilu
Connor permanece nervoso e pensativo o tempo todo, ele olha pra cima olhando os prédios em volta – Lá! – ele aponta pra um prédio, o mais alto e mais próximo do templo, mas aquilo parecia ele falando com ele mesmo, ele sussurrava coisas nada com muito sentido, parecia mais balbuciar coisas. - Ok ok, o que vocês acham disso? – A pergunta é retórica e ele prossegue. – Aquele prédio ali é mais alto que o templo, Axel pode abrir e vocês subirem no topo dele. Eu não vou sacrificar a nossa caça pras lascar o resto, mas eu tenho um plano. – Ele esfrega as mãos e dá um sorriso malicioso de canto. – Tem todo tipo de gente descaralhada lá dentro certo? – se baseava no que Shaw havia descrito e no que já havia visto que lhe era alienígena. – Olha eu sempre quis estrelar um filme, cês sobem lá e ficam filmando o pátio, fazem uns comentários “nossa que nojo um templo de ratos”, “caralho esse povo é doente” sei lá improvisa sejam criativos, tem que parecer gente que não tá acostumada a lidar com esse tipo de coisa nojenta. A gente achando ou não achando hoste lá em cima, eu vou descer em uhran e sair pela porra da porta da frente, vai ser rato pra tudo que é lado, aquelas bacias nojentas eu juro que vou jogar nas barraquinhas e de quebra vou derrubar umas delas, o templo que se vire pra explicar pro poder público o que o lobo tava fazendo lá dentro, a prefeitura vai lascar esse lugar... Seis podem até mandar no áudio do vídeo “caralho os cara tão contrabandeando lobo, que porra é essa?!”. – Ele olha pros companheiros – Que se foda eu quero a prefeitura fodendo com esses caras alguns vão levar antirrábica até o cu fazer bico, vão resolver um problema pra gente, no mínimo vai afetar as visitas do templo, qualquer coisa que desacelera essa profanação é lucro. – a voz dele era mortalmente séria, ainda assim ele olhava pros companheiros como se esperasse aprovação deles e lógico cooperação. – Se a gente não é bom em fazer merda não é bom em nada certo? – Aquela frase era parte do jargão habitual dele, não era a primeira vez que os companheiros a escutavam e possivelmente não seria a última. De qualquer forma ele parece entusiasmado com a ideia. - Pelo menos vai ser uma história do caralho pro Franco trovar! - ele gargalha de maneira gostosa. - Sobre esse espaço... – Ele olha como medindo mentalmente a estrutura do corpo de Shaw. – Eu passo, não em Hishu, mas o Uhran é menor e mais flexível. – falava com convicção. Só esperava a confirmação dos companheiros pra colocar aquilo em prática, a caça e a zona que ia fazer no pátio frontal do templo e com as barraquinhas... |
- Faor
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- Mensagem nº50
Re: No rastro da Host - Beshilu
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- Mensagem nº51
Re: No rastro da Host - Beshilu
Axel Brown - Calma, Shaw... - Ele disse, tocando o ombro do companheiro. - Quando eu entrar lá vou saber onde está cada porta e cada janela desse lugar, sem exceções. E vou poder abrir e fechá-las como eu quiser. - Ele olhava nos olhos do lua nova. - Se for preciso, trancamos todos nos quartos e abrirmos o caminho só para nós. Você já sabe alguns caminhos, eu saberei as portas. Não precisamos causar o caos. - Ai então ele se vira para Connor. - Só no final, para fazer o vídeo amador e criarmos um problema político. Ele sorri atravessado imaginando a cena, mas volta a se concentrar. - Então não vamos nos dividir, vocês precisam estar comigo. Você na frente, guiando, eu abrindo as portas e fechando logo quando Connor passar. - Ligou os três através de seus braços, puxando-os mais pra perto. - Se tiver um sótão, como imaginamos, vamos entrar e ir direto para lá, seguindo o cheiro e pulando os obstáculos. Ok? Largou os dois. - Tudo sob controle. - Estava? Esperou o sinal do alfa para começar aquela caçada. |
- Ankou
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- Mensagem nº52
Re: No rastro da Host - Beshilu
Connor enquanto coça a barba faz uma imitação patética do meme do DiCaprio com o copinho de licor na mão, o que fazia a coisa ficar ainda mais hilária, ele hasteia a mão com o indicador pra cima fazendo o numeral 1 nela. – Isso não é uma lua de diferença é um dia que deu uma lua de diferença. – Mas sim ele tomava aquilo como elogio, afinal era aquele tipo de treta e exposição que os Garras Sangrentas curtiam, e histórias pra contar depois.
- HUMMMMM... – o som saia de maneira involuntária com a garganta como se ele ganhasse uma melhor compreensão do local.
- Vai ser gigante mano, vai ser viral, depois eu upo o vídeo na biblioteca da faculdade, lugar público, difícil de rastrear, de lá é fácil de mandar o link do Youtube pro celular de geral – Ele falava com um sorriso malicioso no rosto, aquilo tinha tudo pra dar muito certo e chamar muita atenção indesejada pro lugar. Em seguida ele ouve a argumentação de Shaw que queria entrar tocando o cacete em tudo, era justo, mas a explicação de como o dom de Axel funcionava vinha mais a calhar, Connor meneava em positivo, já que partilhavam do mesmo dom, ainda que Connor não conhecesse a faceta da meia lua ele tinha noções mais ampliadas de como aquilo funcionava, mas retrucava pra ambos. – A gente veio aqui com um objetivo, se tiver que passar por cima passa, mas se rolar de brincar de parkour, melhor. Se não rolar o vídeo a gente vai ter outras oportunidades, só bora matar essa merda. – as ultimas palavras soavam como se tivesse com sangue nos olhos. Pensou em tirar a camisa pra tapar o rosto e ficar parecendo um trombadinha gigante, mas decide apelar pra um varal no meio do caminho, terminava com uma blusa rosa de criança no rosto com direito a um arco-íris e a palavra Happy estampada, e alguma outra coisa que não dava pra terminar de ler por causa da forma que tava amarrada, com as mangas esganiçadas em volta do rosto. |
- Wordspinner
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- Mensagem nº53
Re: No rastro da Host - Beshilu
Os três seguem até a porta entre o estacionamento e o templo. Deveria haver outra coisa ali, algum espaço pelo menos. Mas abrir a porta velha totalmente era até impossível de tão colada que era com o templo e convenientemente tinha uma porta em frente. Ambas abertas. Sem trancas, sem travas. O cheiros doa ratos era forte. Os instintos de Shaw o faziam procurar câmeras e Connor. Axel começava a sentir as portas. Uma a uma. Como partes do corpo. Não é melhor que um mapa, mas bom o bastante.
Assim que Connor dá o primeiro passo para dentro do templo ratos fogem sob o olhar da deusa de oito braços. Eles não tem nenhum medo dos urathas, passam entre seus pés sem hesitação. Os três dentro do patio largo podem ver uma porta para o prédio e um corredor extremamente apertado que leva para algum lugar, ou nenhum. Essa porta estava trancada, mas abre sem barulho para Axel. Como esticar uma perna ou fechar a mão.
Um quarto pequeno e sujo e fedido. Um garotinho dormindo em cima de uma mesa. Papeis para todo lado e um caderno com letras de algum alfabeto estranho. A porta seguinte nem trancada está. Um pequeno altar e mais três portas. Axel sabia que atrás de uma deles ficava a nave principal. Pessoas Seria um lugar de oração, podiam ouvi-las através da porta. Ele sabia pela distancia entre as portas. Muito afastadas. Todas as passagens do templo tinham buracos e frestas para os ratos que circulavam livremente. Um barulho indica alguém vindo da porta da direita e os três seguem pela da esquerda sem nenhuma boa razão para seguir para qualquer lugar. A porta abre com um barulho agourento.
Não era muito usada. Pesava nas dobradiças e faltava óleo. O lugar era um pequeno corredor e tinha uma escada no fim, além de outra porta trancada. O maldito lugar quase não tinha janelas. Só portas na vertical. A escada descia. O cheiro da hoste era forte demais vindo debaixo. Muito forte para permitir qualquer outro caminho. Eles descem. A cada passo se notam os sinais de abandono. Sem cheiros. Sem cheiros humanos. Exceto...
Um parta velha e quebradiça. A deusa gravada em alto relevo com suas cores gastas e falhas. Era escuro e úmido. O chão de pedra ali era de uma construção mais antiga. A porta estava destrancada mas não abriu. Emperrada. Travada por anos de desuso. Connor muda isso com um movimento do braço. Axel se perde das portas acima. Era um outro lugar com outras portas. Um lugar com algo pior que portas trancadas. O pé direito era alto. As paredes cheias de lodo. A escuridão absoluta era quebrada por uma luz nada natural. Relâmpagos. Os relâmpagos estranhos das tempestades na sombra. O arrepio frio escala a pele dos urathas ali.
Na luz incerta estatuas estranhas esperavam. Uma delas com oito braços. Todas tão bem feitas. Tão detalhadas. Quase vivas. Uma escada com degraus de pedra. O teto roído mostra o céu do outro lado. O cheiro do outro lado. A luz da lua filtrada pelas nuvens eternas. No topo Abram de braços abertos. Uma venda nos olhos. Estatuas novamente a sua volta. Dessa vez maiores. Ainda mais vivas elas observam. O barulho de roer. Os estalos. O arranhar. "Quase pronto meu amor. Vai acabar. Vai passar." A voz carinhosa e meiga vinha de trás dele. Um vestido colorido com véu. As mãos sobre seus ombros. Uma mulher. Ouro nos dedos. O rosto na sombra do véu.
"Você sabe como é. Não pode abrir os olhos, você sente? Consegue sentir a deusa?" A voz ganha um tom sedutor e fantástico. A figura ultrapassa ele. Olha na direção dos urathas. Olhos arregalados de horror. "Karni Mata... Durga... Shiva! Devi!" As estatuas não se movem. Mas os ratos parecem surgir de todas as sombras. Cavando buracos no ar e nas paredes. Alargando e rasgando espaços no dromo entre os dois mundos. Os olhinhos vermelhos fixos no inimigo ancestral com fome. Ódio.
As palavras na primeira língua carregam mais emoção que razão. "De novo! Vamos devorar. Vamos comer. Vou raspar e lamber. Vou vestir as suas peles e comer seus irmãos. Vamos comer as suas almas e vestir seus pensamentos." Uma das estatuas se move, mas somente para quebrar e liberar uma torrente de ratos. A mulher assustada se agarra ao marido e fala algo impossível de compreender sob o grito dos ratos.
Assim que Connor dá o primeiro passo para dentro do templo ratos fogem sob o olhar da deusa de oito braços. Eles não tem nenhum medo dos urathas, passam entre seus pés sem hesitação. Os três dentro do patio largo podem ver uma porta para o prédio e um corredor extremamente apertado que leva para algum lugar, ou nenhum. Essa porta estava trancada, mas abre sem barulho para Axel. Como esticar uma perna ou fechar a mão.
Um quarto pequeno e sujo e fedido. Um garotinho dormindo em cima de uma mesa. Papeis para todo lado e um caderno com letras de algum alfabeto estranho. A porta seguinte nem trancada está. Um pequeno altar e mais três portas. Axel sabia que atrás de uma deles ficava a nave principal. Pessoas Seria um lugar de oração, podiam ouvi-las através da porta. Ele sabia pela distancia entre as portas. Muito afastadas. Todas as passagens do templo tinham buracos e frestas para os ratos que circulavam livremente. Um barulho indica alguém vindo da porta da direita e os três seguem pela da esquerda sem nenhuma boa razão para seguir para qualquer lugar. A porta abre com um barulho agourento.
Não era muito usada. Pesava nas dobradiças e faltava óleo. O lugar era um pequeno corredor e tinha uma escada no fim, além de outra porta trancada. O maldito lugar quase não tinha janelas. Só portas na vertical. A escada descia. O cheiro da hoste era forte demais vindo debaixo. Muito forte para permitir qualquer outro caminho. Eles descem. A cada passo se notam os sinais de abandono. Sem cheiros. Sem cheiros humanos. Exceto...
Um parta velha e quebradiça. A deusa gravada em alto relevo com suas cores gastas e falhas. Era escuro e úmido. O chão de pedra ali era de uma construção mais antiga. A porta estava destrancada mas não abriu. Emperrada. Travada por anos de desuso. Connor muda isso com um movimento do braço. Axel se perde das portas acima. Era um outro lugar com outras portas. Um lugar com algo pior que portas trancadas. O pé direito era alto. As paredes cheias de lodo. A escuridão absoluta era quebrada por uma luz nada natural. Relâmpagos. Os relâmpagos estranhos das tempestades na sombra. O arrepio frio escala a pele dos urathas ali.
Na luz incerta estatuas estranhas esperavam. Uma delas com oito braços. Todas tão bem feitas. Tão detalhadas. Quase vivas. Uma escada com degraus de pedra. O teto roído mostra o céu do outro lado. O cheiro do outro lado. A luz da lua filtrada pelas nuvens eternas. No topo Abram de braços abertos. Uma venda nos olhos. Estatuas novamente a sua volta. Dessa vez maiores. Ainda mais vivas elas observam. O barulho de roer. Os estalos. O arranhar. "Quase pronto meu amor. Vai acabar. Vai passar." A voz carinhosa e meiga vinha de trás dele. Um vestido colorido com véu. As mãos sobre seus ombros. Uma mulher. Ouro nos dedos. O rosto na sombra do véu.
"Você sabe como é. Não pode abrir os olhos, você sente? Consegue sentir a deusa?" A voz ganha um tom sedutor e fantástico. A figura ultrapassa ele. Olha na direção dos urathas. Olhos arregalados de horror. "Karni Mata... Durga... Shiva! Devi!" As estatuas não se movem. Mas os ratos parecem surgir de todas as sombras. Cavando buracos no ar e nas paredes. Alargando e rasgando espaços no dromo entre os dois mundos. Os olhinhos vermelhos fixos no inimigo ancestral com fome. Ódio.
As palavras na primeira língua carregam mais emoção que razão. "De novo! Vamos devorar. Vamos comer. Vou raspar e lamber. Vou vestir as suas peles e comer seus irmãos. Vamos comer as suas almas e vestir seus pensamentos." Uma das estatuas se move, mas somente para quebrar e liberar uma torrente de ratos. A mulher assustada se agarra ao marido e fala algo impossível de compreender sob o grito dos ratos.
- Ankou
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- Mensagem nº54
Re: No rastro da Host - Beshilu
Quando põe o pé pra dentro do templo não deixou de notar como os ratos se comportavam na presença dele, tinha sido o ultimo a entrar e aquilo não parecia fazer muito sentido. Ele segue com a camisa engraçada amarrada no rosto fazendo uma máscara improvisada, segue o rastro do cheiro junto com os companheiros. Ele olha pro moleque dormindo junto dos papéis, ele junta o que pode da forma mais silenciosa possível e enfia um calhamaço no bolso interno da jaqueta, algumas vezes ser enorme tinha suas vantagens como bolsos maiores nas roupas, ele indica pros companheiros pegarem o resto, tudo e qualquer coisa exposta que ele não conseguisse carregar, com sorte o moleque não ia se lembrar de nada, com sorte era novo demais pra ser poupado. A porta emperrada se desloca sem muito esforço e ele joga ela de volta pro lugar assim que vê o rombo no dromo, o pé direito mais alto lembra o templo maior que ele viu na sombra, o corpo muda de forma e ele assume o Dalu em seguida, qualquer coisa dali pra frente tava praticamente encostada no Hisil, com o cheiro de hoste gritante nada da porta que havia ficado pra trás era inocente mais. A mão vai ao rosto e ele rasga a camisa enrolada no rosto como se fosse feito de papel, mas dá pra ouvir cada fibra da coisa se rompendo, por trás a cara peluda do Dalu furiosa. – Você cometeu quase todo pecado que era possível um humano cometer. – Ele aponta pra mulher – Se são esses seus deuses que te levam a sacrificar seu próprio sangue, eu vou matar todos eles e você junto. – se a expressão era de raiva e indignação a voz confirmava aquilo. Dava logo um passo pro lado e um tapa por puro reflexo no pedaço da estátua que se desprendia, era tão grotescamente forte que mesmo um pedaço de pedra daqueles que não deveria por natureza ter a trajetória alterada caia longe o bastante pra não machucar ninguém. Quando finalmente a coisa se manifesta a resposta de Connor também é tomada de emoção – Cala boca presa, que a tua hora também vai chegar. – mas não por enquanto, não, aquela caça era do Axel ele merecia rasgar cada pedaço daquele sujeito, lhe arrancar cada estilhaço, mas a mulher por sua vez ele ia clamar pra ele. |
- Bravos
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- Mensagem nº55
Re: No rastro da Host - Beshilu
Axel Brown Enfim começaram. Avançando por aquelas portas. Seguindo aquele rastro. Axel sentia as pulsações violentas do coração o preparando para o momento ápice. Encontraram uma porta mais pesada que Connor abriu com facilidade. - Estamos em outro lugar agora, as portas ficaram para trás. - Avisou enquanto entravam. Se estivessem bem atentos notariam um certo tremor na voz do elodoth. Entraram num lugar bizarro, úmido e evidentemente com o dromo destroçado. Haviam chegado no ninho. Axel estava com um sorriso torto e semi-aberto no rosto, quase demente. Entre as estátuas quase reais do lugar havia uma mulher que falava a Abram. Restava poucas dúvidas de quem poderia ser. Como ele havia suspeitado, ela fazia a hoste clamar as pessoas. Fez com a menina. Fez agora com Abram. Ela falava algo, mas Axel não dava atenção. As pauladas do sangue correndo nas veias pareciam o ensurdecer. Connor dizia algo também. Se ele e o irraka olhassem para Axel, o veriam com o dedo indicador sobre os lábios, que emitiam um chiado baixo. Por um instante apenas, pois no outro tomava a forma urshul. Era hora de caçar. |
- Faor
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Re: No rastro da Host - Beshilu
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- Mensagem nº57
Re: No rastro da Host - Beshilu
A mulher grita. Uma onda de ratos. Eles gritam na primeira língua. Centenas de vozes amaldiçoando os urathas. Em sua pressa eles derrubam o casal. As patinhas arranhando. Abram se encolhe no chão. O rosto vendado torcido de dor. Ela luta para se levantar. Os ratos ignoram Connor e se lançam diretamente em Axel e Shaw.
Eles parecem uma onda viva cheia de dentes afiados. Axel esmaga um. Outro sobe em uma pata. Ele morde outro e um pula em sua orelha. Cada movimento elemina um deles. Mas outro usa sua morte para atacá-lo. O tempo todos eles falam o que vão fazer quando usarem a sua pele. Como vão devorar todos que ele ama. Como vão unir os mundos e comer todas as coisas. Vestir todas as peles.
Shaw ataca os ratos que sobem em Axel. Os movimentos são mais fáceis de coordenar do que seria possível imaginar. Eles matam juntos. Sangue espalhado por cima do pelo. Aquilo era uma boa caçada. Mesmo assim o inimigo era maior. Bem maior do que se podia esperar.
Connor sente as garras afundando na mulher. Ela não luta. Só grita. Desesperada por socorro. Por ajuda. Carne humana partindo e rompendo. Sangue fresco espirrando para todo lado. Tecido colorido aberto junto com pele. Então eles entram. Uma torrente de ratos invadindo o corpo dela. "HAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAH Tem sua vingança! O preço é você!" Ela muda e deforma instantaneamente. Ela ainda grita nas mãos do uratha enquanto seu corpo muda sendo devorado por dentro e preenchido. A pele fervendo com o movimento dos ratos.
Abram no chão tira a venda. Os ratos não dão nenhuma atenção a ele. Horrorizado ele fica sem palavras. Choque. Imóvel. Vazio. A boca aberta em um grito sem som.
"Lobo Partido! Esperei você tanto tempo. Correndo atrás de mim? Nos escolhemos seu corpo! Vamos usar bem os seus ossos! De todos vocês!" Centenas de vozes. Enquanto um mar de ratos que pouco machucam os urathas o ocupam duas torres de ratos se formam. Coisas grandes e grotescas cheias de boquinhas e patinhas e olhos por todo corpo. As coisas avançam.
Os ratinhos começam a subir em Connor agora. O momento em que seus olhos ficaram presos na mulher foi mais que o bastante.
Axel sente as garras da coisa cortando a sua pele com dezenas de patinhas tentando cavar um buraco para entrar, a sincronia deles impressionante. Como os músculos de uma mão assassina. Shaw se esquiva do primeiro movimento, mas os ratos todos trabalham juntos e um deles o morde no olho. A agonia muito maior que o machucado.
Eles parecem uma onda viva cheia de dentes afiados. Axel esmaga um. Outro sobe em uma pata. Ele morde outro e um pula em sua orelha. Cada movimento elemina um deles. Mas outro usa sua morte para atacá-lo. O tempo todos eles falam o que vão fazer quando usarem a sua pele. Como vão devorar todos que ele ama. Como vão unir os mundos e comer todas as coisas. Vestir todas as peles.
Shaw ataca os ratos que sobem em Axel. Os movimentos são mais fáceis de coordenar do que seria possível imaginar. Eles matam juntos. Sangue espalhado por cima do pelo. Aquilo era uma boa caçada. Mesmo assim o inimigo era maior. Bem maior do que se podia esperar.
Connor sente as garras afundando na mulher. Ela não luta. Só grita. Desesperada por socorro. Por ajuda. Carne humana partindo e rompendo. Sangue fresco espirrando para todo lado. Tecido colorido aberto junto com pele. Então eles entram. Uma torrente de ratos invadindo o corpo dela. "HAHAHAHHAHAHAHAHAHAHAH Tem sua vingança! O preço é você!" Ela muda e deforma instantaneamente. Ela ainda grita nas mãos do uratha enquanto seu corpo muda sendo devorado por dentro e preenchido. A pele fervendo com o movimento dos ratos.
Abram no chão tira a venda. Os ratos não dão nenhuma atenção a ele. Horrorizado ele fica sem palavras. Choque. Imóvel. Vazio. A boca aberta em um grito sem som.
"Lobo Partido! Esperei você tanto tempo. Correndo atrás de mim? Nos escolhemos seu corpo! Vamos usar bem os seus ossos! De todos vocês!" Centenas de vozes. Enquanto um mar de ratos que pouco machucam os urathas o ocupam duas torres de ratos se formam. Coisas grandes e grotescas cheias de boquinhas e patinhas e olhos por todo corpo. As coisas avançam.
Os ratinhos começam a subir em Connor agora. O momento em que seus olhos ficaram presos na mulher foi mais que o bastante.
Axel sente as garras da coisa cortando a sua pele com dezenas de patinhas tentando cavar um buraco para entrar, a sincronia deles impressionante. Como os músculos de uma mão assassina. Shaw se esquiva do primeiro movimento, mas os ratos todos trabalham juntos e um deles o morde no olho. A agonia muito maior que o machucado.
- Ankou
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Re: No rastro da Host - Beshilu
Quando o corpo da mulher bate ao chão dá pra sentir um respiro de alívio nele, como o de um justiceiro que tinha certeza de o que fazia era certo, e bastou um momento pra ele ter certeza daquilo, ele se vira só por um instante e ruge no ouvido do homem, junto do som inumano a expressão é ódio puro, como se desafiasse a coragem dele de tirar a venda só pra ele ganhar um motivo pra matar ele também – Você merecia morrer também. – a voz gutural soa baixo e próxima demais do homem, que se salvava graças a venda e por ser potencialmente inocente, mas no livrinho do Connor ele merecia quase tanto quanto ela. Ele parece se importar pouco com os ratos ou a provocação deles, ainda que eventualmente batesse as pernas pra tirar as criaturas das roupas e pisoteasse sobre eles. – Você cansa a minha beleza, você esquece quem é a presa aqui. – as palavras vem com um sorriso no rosto, um sorriso aparentemente inusitado e desproporcional a situação que deveria ser de desespero e descontrole. O peito se infla e os músculos ficam ainda mais enrijecidos – E uma presa sempre age como presa. – ele espera até finalmente a estratégia ficar clara demais pra ser ignorada, no momento que a hoste finalmente parece clamar o corpo da mulher ele age de maneira brutal, dá pra ver as garras entrando pelo couro cabeludo do corpo morto e semi-animado, ele soca a cabeça dela contra a parade três ou quatro vezes, rápido demais pra contar enquanto a coisa se agarra desesperadamente contra o braço, ele gira o corpo arrastando a cara dela contra a parede enquanto as garras se enterram ainda mais na carne e arremessa o corpo em direção a um buraco no dromo. Mas ele sabe que é muito cedo pra parar de estragar o que puder da criatura. |
- Bravos
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- Mensagem nº59
Re: No rastro da Host - Beshilu
Axel Brown Os ratos se juntaram numa coisa disforme que, apesar de milhares de patas e olhos, agiam como uma coisa só. Aquela multitude de pequenas garras arranharam Lobo Partido e conseguiram mesmo morder o olho de Shaw. Apesar das escoriações, o elodoth não pensava em parar. Empurrou com seu corpanzil a hoste disforme, para ter espaço para se movimentar e então, correu a passos largos em torno dela. Não que ela tivesse exatamente uma 'frente', mas esperava deixar seu próximo ataque uma incógnita até o último instante. - Lua Nova, atento! - Saltou, usando das garras das patas dianteiras e do impulso, empurrou a hoste na direção de Shaw para que ele pudesse atacá-la em uma posição privilegiada. |
- Faor
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