AF WORLD (BAHAMUT)

JEAN

Jean: - Não... Não vamos entrar desarmados... E se esse é o requisito para entrarmos e conversarmos com Modus, então deixe-me dizer uma coisa. Não confio em quem envia capangas para trazer à força alguém para uma "conversa". Diga à Modus que se ele quer conversar com alguém, que venha pessoalmente, ou então não se dê ao trabalho de enviar mais ninguém. Pode ficar com esse, aliás, nem ele nem os capangas dele me impressionaram. Com sua licença.

“Gostei de voce, bonitão! Se mudar de ideia, venha falar comigo...”, diz, levando Rodney pelo colarinho.

“Gostei de voce? Hmpf! Impura...”

“Voce quer dizer, “vadia”?”, diz, escondendo um risinho com a mão.

“Entendo o que me informaram, mas estamos com um grande problema... esse local esta registrado como um ponto de venda de comercio, chamado Bevren. Esta companhia é associada a uma das companhias de comercio, a Garenbrig. Não podemos tomar nenhuma ação, antes de conversarmos  com a gerencia... Estamos com as mãos atadas.”

“Realmente não entendo como vocês aqui em Malphoros deixaram as coisas chegarem a esse ponto, onde as companhias de comercio mandam e desmandam na cidade.”

“Não creio que seja muito diferente na sua terra, Kitana. Quem tem poder e dinheiro manda, e aqui, quem tem isto são as companhias.”

JEAN

Jean: - Não deixe que te tirem do centro..

“Eu confio em voce, meu bem, só não confio nas outras...”

“Não faz sentido esta resposta, heh. Ou confia, ou não confia...”

“Bem, eu entrei no armazém para investigar... desci pela rede de esgotos, enfrentei alguns ratos atrozes e mortos-vivos. Como tava meio que difícil, chamei um amigo meu bom de rastreio pra me ajudar... e chegamos no bueiro onde os ladrões sairam.”

“Deixa eu ver este endereço, hmm...” A cleriga pega um mapa da cidade e verifica. “É próximo daquele covil da perdição que fomos ontem, querido.”

“Fique a vontade Tristan, sirva-se... a que devemos o prazer de sua visita?”

“B-b-bem, é que a Arthur disse que queria me ver...”

“Só um momento...”, diz, enquanto pega o pe-de-cabra e entrega para ele. ”Precisamos que leve la na Academia Arcana, para que façam alguma magia para descobrir quem é o dono disso. O mestre paga.” Arthur pisca um olho para Jean.

“Ah ta... ”, diz, um tanto decepcionado.

“hmm, muito bom isto! Como se chama?”

“Ah, é só um pao na chapa... Pao com manteiga esquentado na panela, um costume no café da manha da minha terra.”

“Ideia simples, porem muito bom! Bem, se confirmar que o dono realmente pertence a alguém da guilda dos ladrões, são provas suficientes para acabar com aquela guilda e recuperar as bonecas, não é verdade?”

JEAN

Jean: - Realmente... tudo se conecta... (...) Se os pegarmos de surpresa talvez consigamos ter resultados. O que acham disso? É meio arriscado, eu sei, mas no momento não me ocorre nada melhor?

“Sim querido... Usaremos a mesma forma com que eles roubaram a mercadoria de Kitana... Vamos distrai-los, enquanto isto pegamos as bonecas e saímos pelos mesmos esgotos que eles usaram.”

Jean: Cray, conhece alguém lá dentro?

“Da Guilda de Modus? Conheço uma gata ruiva, o nome dela é Astryn. Não é fácil ela cair nos encantos por alguém, mas é que eu sou demais! ”

“Não tenho duvidas que possa funcionar, porem meu receio é nos indispor com a companhia dos banqueiros. Jean esta famoso o suficiente para ligarem a invasão com o nosso bando de Brandom, e se indispor com uma das 5 companhias de Malphoros não é bom.”

“Se for depender disso, não faremos nada nesta cidade, não é mestre?”

“Não estou falando para mantermos a neutralidade, mas sim ter uma das companhias ao nosso lado. Sabem o conde de Richemond, pai da Melissa, que a gente salvou dos ladrões e que a Fhey odeia? Então, ele é um dos maiorais da Companhia Lochtwain, do setor de agropecuária... Dono de varias fazendas. Pena que a Melissa não me da bola.”

“Não se incomodem comigo... Continuem conversando,” diz, enquanto serve uma torta de frango.

“Ainda não me conformo como as companhias fazem coisas ilegais, e não são punidas. E se a lealdade do conde estiver com as companhias, e fazer vazar nosso plano?”

“B-b-bem, fiz um trabalho numa das aulas de Academia Arcana sobre as cinco companhias... Geralmente elas trabalham por si mesmas, a não ser que aconteça algo que afete o status de todas elas,” diz, comendo apenas um pouco das coisas.

“Devia ter voltado aos estudos, bom trabalho, garoto... Quem é voce mesmo? Enfim, devemos uma visita ao conde... E certamente Melissa vai ficar contente em ver a gente...”, diz, dando um sorriso malicioso.

JEAN

“Hmpf! Aposto se vendêssemos um desses tapetes, a gente poderia acabar com a fome dos pobres de Malphoros.”

“Bem, não posso negar que aqui é muito confortável e bonito de se ver... Mas prefiro o conforto da nossa fazenda.”

“É, mas em Asamura existem palácios muito mais luxuosos! Se vocês forem algum dia para la, mostrarei a vocês.”

“Que agradável surpresa, eu raramente estou por aqui, ando trabalhando muito fazendo o contato com as Companhias, foi uma sorte nós nos encontrarmos... É muito complicado, ser a filha de alguém tao importante como meu pai, e raramente tenho a oportunidade de conversar, especialmente com aqueles que me salvaram a vida daqueles bandidos. Voces deveriam vir aqui com mais frequência.”

“Verdade. Seu pai esta?”

“Sim, ele já vai recebe-los, ele me disse para entreter vocês enquanto se encontra na reuniao. Vamos passear no jardim? Temos muito o que colocar em dia...”

“Oh, sempre me perco neste labirinto... Vem Jean, vamos sentar neste banco, e esperar pelas outras... Sabia que voce fica bem bonito usando o uniforme dos paladinos? A qual ordem voce se filiou?”

JEAN

“(...)Eu entendo a sua frustração quanto à fome e a pobreza, mas a melhor forma de ajudar é dando meios para as pessoas produzirem e trabalharem.”

“Sim, a velha historia do mendigo que não sabia pescar... Mas amor, é que ver toda esta ostentação me deixa indignada, é um tapa na cara de quem quer o bem para todos, não uma minoria.“

Jean: - Ah sim. Faço parte da ordem dos cavaleiros do templo dos quatro pilares.

Melissa: - Nossa, que importante! Mas porque quatro pilares? O que significam?

Jean: - Esses quatro pilares são a base para alcançar a ascenção do indivíduo para algo melhor, assim como tudo aquilo que defendemos. Os pilares são o bom, o belo, o justo e o verdadeiro.

“Jean, Jean, por favor, afaste esta abelha de mim, tenho muito medo!”

JEAN

Jean: - Pronto, já está tudo bem. A abelha já foi embora.Precisamos encontrar Fhey e Arthur para voltar à Mansão. Tenho assuntos importantes a tratar com seu pai e que não podem esperar.

“Jean, olhe só para isso! Ahh, minhas deusas, o que eu fiz? Sua roupa! Esta suja com meu batom! O que Fhey ira pensar, se ver voce desse jeito? Vem, vamos, venha comigo!”

“Não deveria mostrar isto para voce, pois é um segredo dos Richemond! Esta é uma passagem secreta que leva ate a mansão! Lá eu poderei dar um jeito nessas marcas de batom, antes que Fhey possa desconfiar que alguma coisa errada aconteceu entre nos! Vamos!”

JEAN

Jean: - Venha, me acompanhe pelo labirinto. Precisamos encontra-las para poder ver seu pai. Ah, e não se preocupe com Fhey, ela vai entender que a mancha é apenas um acidente. Vamos?

“Que bom que voce e Fhey tem uma relação de confiança tão grande... Se fosse uma outra mulher, ela teria desconfiado de alguma coisa, mas Fhey certamente sabe que por ser um paladino, voce não cometeria uma traição.”

“O senhor sabe que o paladino Jean é uma pessoa muito honrada e consciente de seus atos. E antes de mais nada pensa no bem de todos.”

“Sim Melissa, voce viu agora o que eu vi desde o primeiro momento que o encontrei, e sei bem distinguir pessoas honradas daquelas que não são, e posso dizer que o meu amor sabe o que é certo.“

“Muzukashii, né? Bem, como eu disse, preciso reaver a carga roubada, e planejamos invadir a guilda dos ladrões de Modus... Quero saber se as companhias vao se opor?”

“Certamente a companhia Garenbrig ira, se descobrir que foi sob o apoio da companhia Lochtwain. Como o grupo de vocês tem contato comigo, e isto é sabido por um grande numero de pessoas, logo farão as conexões. Se vocês fizerem uma invasão, não podem se deixar serem descobertos, ou associados a mim.”

“Eu já entendo essas complicações, mas ainda digo que não deveria haver barreiras para se fazer o que é o certo.”

JEAN

Jean: - Saudações Daleos. Venho mais uma vez para poder solicitar o seu apoio. A pouco estivemos com o Conde Richemond e ele concorda com o fato de que, se existem atos ilegítimos com ligação com uma das companhias de comércio, ele irá nos apoiar mas para isso estarei encarregado de provar esse fato sem ligar o nome dele à todo esse processo. Gostaria de saber se posso contar com você caso eu consiga as provas necessárias, para ter uma resposta rápida da guarda contra o estabelecimento.

“Deixa eu ver se entendi... O conde Richemond disse que ira apoiar qualquer ação contra a Guilda de Ladrões de Modus, desde que não tenha o nome dele associado a ação? Bem, se vocês obtiverem alguma prova real do envolvimento da Guilda de Modus neste roubo das bonecas, eu vou mandar meus homens invadirem o local, e caso alguém da Companhia Garenbrig me encher o saco, eu vou esfregar a prova na fuça deles. Com certeza depois vira retaliação, e neste caso conto com o apoio do Conde Richemond para me manter no cargo.”

“Muito bem, se for para acabar com a folga desses ladrões se escondendo atrás da Garenbrig, vale a pena arriscar meu pescoço... Conto com vocês.”

“Jean, voce tem um minutinho para conversar... em particular?“

“Jean, quero que me explique o que aconteceu naquele labirinto... o por que voce estar tão próximo da Melissa, a filha do conde, e do por que voce estar com sua roupa lambuzada do batom dela.“

JEAN

Jean: - Acho que fui ingênuo. Não percebi do que se tratava. Melissa é jovem e está acostumada a ter tudo o que quer. Infelizmente, creio que quanto a isso, não poderemos tomar nenhuma atitude por causa do Conde. Mas procurarei ficar mais de prontidão. Você deve estar deveras ansiosa por conta de tudo isso. Peço que perdoe a minha falta de malícia..

“Deveras ansiosa?“

“NÃO! Não vou mais falar com voce hoje. Vou voltar para a fazenda e ficar no quarto sozinha. Depois a gente conversa.“

“Phew! Daijobu djanai, né? Quer conversar?”

JEAN

Jean: - O pior de tudo é que eu não sei como poderia ter agido nessa situação. Fiquei à mercê de uma jovem e seus caprichos, incapaz de reagir apropriadamente devido à posição que me encontro e o fato de ela ser filha de um lorde o qual dependemos do apoio. Enfim... Venha, prove desta delícia. Acredito que irá gostar do pãozinho com cogumelos e alho-poró. Leve e muito saboroso.

“Hmm, arigatou!” , diz, mordendo um pedaço e sorrindo de felicidade,”hmm, oiiishhhiiii!!!”

“Acho que eu poderia morar por aqui!” , diz, e suspira. Então ela muda para uma expressão seria, e continua,”Jean, pelo que me disse, a Fhey te ama e tem muita confiança em voce, ate porque paladinos não mentem. O problema no caso foi Melissa, e na minha opinião, ela provocou voce para causar ciúmes, e possivelmente uma briga entre vocês dois. E ela foi bem-sucedida. Eu no lugar da Fhey teria matado Melissa na calada da noite, mas vocês clérigos ocidentais tem muitos escrúpulos com os inimigos.”

“Como mulher, eu me coloco no lugar da sua companheira... Eu te perdoaria se voce nunca mais se encontrasse com a filha do conde, ou pelo menos que diga que algo semelhante jamais vai ocorrer novamente. Que voce esta profundamente arrependido, e me faça uma massagem enquanto proclama seu amor eterno... Hmm, e também gostaria de um presente bem caro!”