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    O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne

    Alexyus
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    O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne Empty O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne

    Mensagem por Alexyus Sex Abr 01, 2022 1:45 pm

    CAPÍTULO 1:
    O TORNEIO

    O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne Dayne_10


    No pequeno salão do Alto Ermitério, estavam reunidos as pessoas mais importantes dos domínios da casa militar descendente dos Dayne de Tombastela, também conhecidos como "os outros Dayne".

    Era entardecer de um dia quente nas Montanhas Vermelhas de Dorne e a aragem prenunciando a noite que entrava pelas janelas abertas do pequeno castelo traziam um refresco bem-vindo. Na câmara privada, as luzes filtravam-se em claraboias abobadadas e tingiam tudo com tons dourados e laranjas, até mesmo os fios prateados das cabeça dos Dayne. Alguns archotes já estavam acesos para iluminar a escuridão vindoura, mas a maior parte do salão logo mergulharia na penumbra, e o lustre de velas sobre a mesa de reunião clarearia apenas uma área circular ao redor dos ocupantes das cadeiras.

    Estavam presentes o Lorde Edmund Dayne, o herdeiro Gerold Dayne, a segunda filha Yessenya Dayne, o meistre Querellon, o cavaleiro Eyvon de Torentine, o escudeiro Callahan Sand, e o outro cavaleiro Arn Alister Solares.

    Spoiler:

    Lorde Edmund esperou que todos estivessem sentados ao redor da mesa de mármore claro esculpida de uma única pedra bruta para começar a falar:

    - Agradeço a presença de todos. Como sabem, estamos em dificuldades financeiras há algum tempo, e os saques nos passos de montanha apenas sangram ainda mais nossos cofres.  Estive tentando formas de levantar fundos sem comprometer nossa reputação mas tem sido difícil, nossas minas estão produzindo apenas o suficiente para mantermos o castelo, os campos e rebanhos dos nossos plebeus servem apenas paara a subsistência deles, e cobrar impostos depois de tantos saques seria indigno. Sei que Sor Eyvon e Sor Arn têm feito o que podem para encontrar e punir esses saqueadores, mas isso não tem resolvido nossos problemas até agora.

    As palavras do Lorde Dayne eram ditas sem tons acusatórios ou lamentosos, apenas uma sincera admissão. Gerold, o Estrela Negra, remexia-se impacientemente na cadeira, ansioso, mas sem olhar para ninguém em particular, seus olhos de coloração extraordinária passeando pelo ambiente ao redor, e ele parecia ainda mais indócil do que o esquentado Sor Eyvon. O escudeiro Callahan estava ao lado de sua protegida, Lady Yessenya, sempre dócil como ela. Do outro lado, tanto o sagaz Meistre Querellon quanto o calculista sor Arn já avaliavam as implicações daquila situação com suas mentes afiadas, cada qual ao seu modo. 

    Lorde Edmund prosseguiu:

    - Mas esta manhã Meistre Querellon recebeu um corvo de Porto Real. O Usurpador vai promover um torneio para comemorar o 12° dia do nome de seu filho. Foram convidados todos os lordes e cavaleiros de todas as casas. Isso é uma oportunidade.

    o senhor do Alto Ermitério fez uma pausa e explicou:

    - O atual herdeiro de Tombastela é Edric Dayne, um garoto de 10 anos, que serve como escudeiro de Beric Dondarrion, o senhor do relâmpago de Porto Negro e prometido de Lady Allyria Dayne, a castelã de Tombastela. Nossos suseranos, como sabem. Eles estarão nesse torneio, onde poderemos abordá-los informalmente, ganhar a confiança de cavaleiro e escudeiro, cativar suas boas graças e...

    Gerold Dayne se levantou nesse momento, exaltado:

    - O senhor quer implorar migalhas, meu pai! Dondarrion lutou ao lado do Usurpador na rebelião que matou Elia Martell e seus filhos, além do Estrela da Manhã na Torre da Alegria, e tanto Dorian Martell quanto Allyria Dayne dobraram o joelho! O garoto Edric é refém de Dondarrion, sendo doutrinado para esquecer o mal que foi feito! Todos eles não merecem nada além de nosso desprezo!

    A expressão no rosto de Lorde Edmund se endureceu e ele falou num tom feroz:

    - Modere suas palavras, Gerold! Você não compreendeu o que eu estou propondo...

    O Estrela Negra não o deixou terminar:

    - O senhor pretende rastejar por empatia! Nós somos uma casa guerreira, não ajoelhadores intrigueiros! Não precisamos negociar com senhores, deveríamos nos erguer com noss próprias forças e demonstrar nosso valor para Dorne e todos os Sete Reinos!

    Edmund ironizou:

    - Você nem sequer conseguiu capturar um único saqueador...

    Isso terminou de enfurecer Gerold e ele gritou totalmente encolerizado:

    - Pois eu vou agora mesmo caçar cada um desses saqueadores e trarei as cabeças deles junto com tudo que saquearam e lançarei aos seus pés, velho...!!!

    E com isso o Estrela Negra saiu correndo do salão.

    O silêncio imperou por um momento tenso e constrangedor, mas o Lorde Dayne logo o quebrou:

    - Ele não entendeu, mas vocês entenderão. Tanto Sor Eyvon quanto Sor Arn são cavaleiros valorosos que podem se inscrever nesse torneio e demonstrar que tipo de guerreiros há em Alto Ermitério. Enquanto estão lá, minha filha Yessenya pode fazer todos os contatos úteis que nós precisamos, aconselhada pelo meistre Querellon, os dopis juntos têm toda a argúcia mental necessária. Vocês podem partir no navio do meistre, descer o Torentine até  o Mar do Verão e depois subir até a Baía do Água Negra para chegar a Porto Real. O Escudo de Yessenya, Callahan, pode protegê-la enquanto os nossos dois cavaleiros disputam as justas. Idealmente, Gerold deveria competir também, mas ele é muito cabeça dura, então confiarei em vocês, sores, para trazer glória à minha casa, enquanto minha filha opera nos bastidores.


    OFF: Podem discutir os planos do Lorde Dayne, mas a decisão dele de mandar vocês para o torneio é definitiva. Se aceitarem, já podem fazer seus preparativos, listando o que levarão na viagem.       
    Samantaluc
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    O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne Empty Re: O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne

    Mensagem por Samantaluc Sex Abr 01, 2022 4:18 pm











    Yessenya Dayne - Capitulo I

    O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne Enhanced-27320-1428419271-14O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne E9c0d6375aba607ab7e6987b97d9ee24O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne Enhanced-27320-1428419271-14O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne E9c0d6375aba607ab7e6987b97d9ee24O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne Enhanced-27320-1428419271-14O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne E9c0d6375aba607ab7e6987b97d9ee24O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne Enhanced-27320-1428419271-14O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne E9c0d6375aba607ab7e6987b97d9ee24O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne Enhanced-27320-1428419271-14O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne E9c0d6375aba607ab7e6987b97d9ee24O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne Enhanced-27320-1428419271-14O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne E9c0d6375aba607ab7e6987b97d9ee24Depois de seis anos longe de casa, lá estava ela novamente naquele salão. Nada havia mudado em todo o tempo que estivera longe, apesar de parecer que o local não recebia o melhor tratamento possível devido às faltas de servos bem treinados ou mesmo de algum investimento generoso no local. Os olhos passavam de forma analítica na decoração parca, demorando a se acostumarem após ter vivenciado as belezas que haviam no Jardins de Água.

    Havia recém chegado, tendo tempo só de uma limpeza corporal rápida e uma arrumada singela em suas vestimentas: um vestido de seda roxo, um diadema folheado a ouro preso ao cabelo e uma maquiagem nos olhos feita com kajal. Ainda se sentia um pouco deslocada com a presença de seu pai e seu meio-irmão: sempre foi algo formal e afastado quando criança e as poucas cartas que trocaram, não a fazia ter um contato tão próximo a ponto de conhecê-los mais por boatos entre as filhas bastardas de Oberyn do que por sua própria convivência.

    Os fatos de invasões, saques e outros problemas que afetavam o financeiro lhe irritava profundamente, apesar de não transparecer. Aquele tempo que estivera como dama de companhia só mostrou que sua casa estava extremamente inferior às de que havia convivido, ora sendo do principado ora sendo de algumas menores que eram vassalas a outras que existiam aos redores.

    O problema acabou sendo um em específico para a jovem: teria que lidar com estrangeiros nas terras deles. A cara fechava de imediato ao escutar o destino de que era Porto Real. Era uma falha de seu caráter, sem dúvida, mas sentia que fazia um esforço enorme quando necessitava dirigir sua palavra a alguém que não fosse dornense. Assim que Sor Gerold saía enfurecido da mesa, o acompanhava com o olhar de lástima pela sua atitude, mas logo que ele sumia da iluminação, sua atenção se voltava para o pai.

    — Ele acabaria matando alguém no torneio pelo que vejo…- murmurava de modo que somente quem estava adjacente a ela, ouvisse. Quando escutava que só atuaria nos bastidores, fazia uma voz de lamentação. — Sem competição de tiro ao alvo para mim, papai? Isso é… Hum… Um pouco entediante. E quanto às… Damas para me acompanhar? Sei que existe um problema com ser vista somente na presença do meu escudeiro, sem ofensas Callahan, e sem nenhuma mulher para me “vigiar”.

    Assim, olhava para o meistre já que, pelo que Edmund havia comentado a pouco, seria quem forneceria o transporte até o torneio.

    — Temos provisões suficientes, meistre Querellon? E quanto tempo de viagem pensa que será?

    Tomaria um certo tempo para trocar alguma ou outra ideia com os homens presentes, caso lhe fosse necessário. Quando terminasse a conversa, teria que arrumar suas coisas, o que não demoraria pois ainda estavam guardadas no seu baú de viagem.


    Devo levar os seguintes itens
    VESTES NOBRE x4   MOCHILA x1 SACHÊ x1 PERFUME x1 ALFORJES x1 CINTO/BOLSA x1 CORCEL DE AREIA x1 PAVILHÃO x1
    ODRE x4   ÓLEO x4     LAMPIÃO x1 PEDERNEIRA x5   CORDA x3 ESTACAS DE FERRO x6  
    FACA x2 BESTA LEVE x1 MUNIÇÃO  x3 (conjunto) ARMADURA ACOLCHOADA  x1
    O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne Off
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    O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne Empty Meistre Querellon

    Mensagem por Xafic Zahi Sex Abr 01, 2022 9:11 pm



    O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne Ee7927db8fa6220f4ea366285970da1eO Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne Fdff22f963e9f6651731f13b6d3c9e1cO Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne Ee7927db8fa6220f4ea366285970da1eO Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne D4b7be8a2f765842a62b6310a8372765O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne Ee7927db8fa6220f4ea366285970da1e
    MEISTRE QUERELLON

    Desde as primeiras semanas depois que Querellon se estabeleceu no Alto Ermitério e foi colocado à disposição dos Dayne, presenciou preocupações sobre as finanças da família. Para agravar a situação, saqueadores assolavam a região ao bel prazer, como que se donos fossem, em razão da faltava capacidade dos homens de armas do castelo de impor a ordem necessária. Uma ironia para uma Casa cavaleiresca. Por outro lado, Querellon admirava a decisão do Lorde Edmund de não pesar a mão nos camponeses, que já eram de quantidade diminuta.

    De qualquer forma, era nítido para Querellon que no estado atual os Dayne não tinham força, militar ou política, para cuidar das próprias terras. Aos seus olhos, a casa estava fadada à ruína se não chegasse ajuda externa.

    No entanto, embora as projeções de Querellon não fossem otimistas, o Meistre estava comprometido com o seu dever. Ver a casa Dayne se reerguer após tantos desastres era um dos seus objetivos, senão o maior. E por isso encarou com bons olhos o convite recebido naquela manhã e ficou satisfeito quando Lorde Edmund designou uma reunião no mesmo dia para tratar sobre o assunto. Demonstrava que Edmund também havia identificado a oportunidade.

    Sentando confortavelmente em sua cadeira, ignorou por completo o espetáculo protagonizado pelo Gerold. O rapaz esbravejou e Querellon permaneceu fazendo anotações e, de quando em quando, bebericou o chá de ervas. Identificava na atitude de Gerold o perfil de uma pessoa juvenil e imatura. Desejou em silêncio que Edmund ainda tivesse muitos dias de seu nome pela frente, pois se herdeiro assumisse o comando, a dificuldade para reerguer a Casa seria maior do que já se apresentava.

    Voltou a erguer os olhos e prestar atenção no que era dito somente após Gerold deixar o recinto e acenou positivamente quando Lorde Edmund o designou para acompanhar e orientar Lady Yessenya durante o torneio. Foi pego de surpresa, certamente, mas se esforçou para manter um semblante calmo. Não esperava deixar o castelo e ir à Porto Real. Havia se acomodado bem em Dorne por eles serem tão diferentes dos demais povos de Westeros. Porém, agora era teria que ir à capital dos Sete Reino. No mais, a questão que mais o intrigava era referente a Lady Yessenya. A garota mal tinha chegado e seu pai já lhe atribuía uma tarefa fora de casa. Teria Edmund algum motivo em especial para não querer a garota por perto? Ou apenas confiava o suficiente na filha para que fosse seus olhos e ouvidos nos locais que ele não estava?

    — Não mais do que uma semana, milady — Respondeu educadamente, embora tivesse retornado as suas anotações. Dessa vez, selecionava os marujos de maior confiança, que seriam incumbidos de fazer a guarda da Lady Yessenya enquanto estivessem em alto mar. Se os homens da Casa não demostravam habilidades sequer para capturar saqueadores, não poderia comprometer a integridade física da garota deixando sua segurança nas mãos deles. Não no seu navio — Sabre da Sapiência está sempre pronto para zarpar.

    Querellon fecha seu livro de anotações e permanece no pequeno salão, aguardando novas considerações e alinhamentos ou, então, ser dispensado.

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    O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne Empty Re: O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne

    Mensagem por Van Bash Sex Abr 01, 2022 10:31 pm

    As coisas não estavam boas para a casa Dayne de Tombastela. O cavaleiro solar estava deveras preocupado. Arn sempre mantinha sua religiosidade forte, e logo depois de fazer a refeição ele faz questão de visitar todos os pontos das muralhas internas do castelo, quase como um ritual pós refeição. Isso o ajudava a pensar.

    Quando chega na última torre faz uma prece

    “Por que se amotinam os povos? imaginam coisas vãs? O que esse povo quer? Enfrentar a fúria do guerreiro? Ou a piedade e o cuidado da grande mãe? A luz ilumina e mesmo assim se revoltam contra o pai que tenta aconselhar e dar o melhor de si! Que a velha e a donzela me conduzam em minhas ações. E a grande pergunta qual o trabalho do Ferreiro? A foice pra lavrar ou a espada para conduzir ao estranho?
    Eu sou teu cavaleiro, minha herança de luz me conduz. Perdoa todo o mal que fiz e me mostra o caminho. Pede a mim que te darei o que quer. Pois o guerreiro despedaçará com a espada de ferro meus inimigos, pois sou filho do pai e a mãe me gerou. Acolhido pela velha com as minhas mãos calejadas da bigorna aprendi com o Ferreiro, faço as ferramentas que me tornam justo. Servi ao sete e quando chegar o estranho vier me pegar nesse dia lutarei sem medo, pois a luz dos sete me guiam para a luz.”
     


    Assim que acaba sua oração sincera um dos guardas o interrompe.

    -Senhor o Lorde Edmund requisita sua presença ao cair da luz– fala interrompendo o cavaleiro.

    Olhando para o horizonte aquele chamado parecia ser um pressagio.

    “Obrigado Deus. Que sua luz recaia sobre mim e os Daynes”


    Sor. Arn Alister tinha um carinho especial pela casa, seus dias em Tombastela sempre o fazia lembrar de seu anttermzigo mestre e como o destino é inexorável, sabia que deveria ter algo a mais para o Estrela do amanhã ter ficado do lado dos Thargaryans, sua lealdade era incontestável, mas ele nunca defenderia um homem injusto ou sádico. Sor. Arn nunca conseguiu entender o motivo do seu mestre ficar ao lado do rei louco.

    O Nobre Roinar veste sua melhor roupa, coloca seu melhor perfume, coloca óleo em uma estopa e cuidadosamente faz o polimento da “Aurora” sua espada que tinha o pomo da empunhadura um âmbar em um formato de sol. Chega o mais cedo que pode ao compromisso. Cumprimenta a todos os lordes e aguarda o seu senhor o designar a um assento. Sorri para seu querido e talentoso aluno Cahallad Sand, o olhar era de um carinho e proteção, era o mesmo que sentia sobre si quando o estrela do amanhã o observava.
    Cumprimenta respeitosamente a todos os outros que chegam ao salão depois dele.

    -Que a luz dos sete nos ilumine. Pois somos soberanos no renascimento– disse respeitosamente e de forma honrosa com o seu senhor, como se pedisse ao seu deus que aquela seria uma reunião com a sua permissão divina atraindo as bençãos do sete para a casa e todos ali.

    Escuta atentamente os planos do seu senhor sem interrompe-lo em momento nenhum.
    Quando o jovem herdeiro expõe o que pensa o coração do cavaleiro o avisa de um problema existente.

    “Imprudência e impulsividade são defeitos que fazem o melhor guerreiro conhecer o estranho mais cedo.”

    Sor. Arn não era conhecido por esconder o que pensava nem mesmo com o olhar, logo mostra uma desaprovação da ação do jovem lorde, mas não comenta nada.  Apenas toca o Sol da Aurora para que possa trazer luz e sabedoria para essa situação, uma forma supersticiosa de espantar mau agouro.

    “A casa tem que está unida em seus objetivos. Isso pode prejudicar ou atrasar o que realmente queremos”

    Então o jovem sai bufando e sua irmã comenta, o que faz o cavaleiro sagrado complementar.

    -Ou criando mais inimigos e desavenças, ou pior, morrendo – diz completando Yessania mostrando a realidade que seria se o jovem fosse.

    Depois do silêncio constrangedor o lorde prosseguia com seu plano. Sor. Arn esboça um pequeno sorriso com a reação de da filha. A sensatez e humor dela era mais razoável. Então chega a hora do cavaleiro solar se pronunciar.

    -Lorde Edmud seu pedido é uma ordem – fala sobre participar do torneio e viajar para Porto Real, então dava continuidade em seu pensamento aprimorando o plano do seu senhor

    -Receio comentar que nosso exércitos são precários também. Além de que o povo foge daqui pelo perigo de serem roubados. Há muito a fazer e pensei em ações urgentes de curto, médio e longo prazos. As ações de curto prazo podem ser executadas o quanto antes. As outras podemos tocar quando voltarmos. De imediato queria sua permissão para formar oficiais da lei que possam agir especificamente em suas terras. Posso pegar os melhores do exército para formar essa força ostensiva para apaziguar e passar mais segurança para o povo. Isso com certeza ajudaria em nossa ausência. Como as tropas não tem treinamento podemos completar com jovens de vontade.. diz elucidando a forma pra melhorar a segurança local de forma imediata.

    -Em minhas viagens pude observar que toda casa ou cidade rica tem um mercado, e acho que poderíamos pensar na construção de um. Assim podemos usar rotas comerciais marítimas e encher os cofres da casa com essa ação.  Nosso Mestre pode nos ajudar com as rotas de comerciantes –  diz com uma singularidade e de uma forma sóbria.

    -Por último posso tentar intermediar com o Alto Septão a construção de um grande templo em suas terras, um septo que seja nada menos que formidável, um que vire um canto de peregrinação e que atraia pessoas dispostas e com caráter para ficar em suas terras.-  completa as ideias que pensou em sua meditação.

    Tenta observar qual seria a reação de cada um ali, sua inteligência afiada usava a lógica pra tentar descobrir o que os nobres ali achariam de sua ideia mesmo que ficassem calados a priori.
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    O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne Empty Re: O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne

    Mensagem por Xafic Zahi Sáb Abr 02, 2022 10:56 am















    O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne Ee7927db8fa6220f4ea366285970da1eO Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne Fdff22f963e9f6651731f13b6d3c9e1cO Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne Ee7927db8fa6220f4ea366285970da1eO Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne D4b7be8a2f765842a62b6310a8372765O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne Ee7927db8fa6220f4ea366285970da1e
    MEISTRE QUERELLON



    — As rotas podem ser conseguidas, Sor — Reabriu seu livro e tomou nota — O mercado me parece uma boa possibilidade — Falou se dirigindo a Edmund, dando força a proposta do Arn — Além de comercializar produtos importados de outras regiões, talvez também seja possível darmos início à produção de joias. Existe muito material retirado das minas que é vendido de forma bruta. Contratando ouvires habilidosos, o lucro pode aumentar consideravelmente. O pagamento dos profissionais pode se dar mediante uma porcentagem da venda das peças. Querellon beberica o chá de ervas, usando a pausa para raciocinar. Depois, dá prosseguimento — Inclusive, se for do agrado do meu senhor, uma vez que estaremos em Porto Real dentro de poucos dias, podemos fazer os contatos inicias com mercadores da capital. Assinar contratos para a importação dos primeiros itens do mercado, com pagamento para a próxima estação, contratar artificies que poderão aproveitar nosso o retorno e viajarem em meu navio, bem como prospectar compradores para a exportação das primeiras joias.

    Querellon nada diz sobre as demais propostas apresentadas pelo Sor. Arn Alister. Para o Meistre, com exceção do mercado, todas eram absurdas. Um septo nada menos que formidável comprometeria riquezas que a Casa não tinha. E ainda que de alguma forma o templo fosse construído, com tantos saqueadores e bandidos na região, não havia como garantir a segurança dos peregrinos. Os que visitassem as terras e conseguissem retornar vivos para casa, contariam todos os apuros passados e vistos, afastando qualquer interesse dos demais fiés e, principalmente, deixando em evidência a misera situação que os Dayne de Alto Ermitério se encontravam. No entanto, não via necessidade em expor esses pontos à mesa. O cavaleiro parecia bem intencionado e Lord Edmund, que certamente também perceberia a inviabilidade das propostas, encontraria uma forma educada de as vetar.

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    Mensagem por Somniatis Sáb Abr 02, 2022 12:56 pm


         
             

             
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    Aquele dia iniciava como todos os outros. Por algum motivo, aquele local lhe agradava, mas também lhe deixava ainda mais “atento” do que o normal. E existia um porque, havia retornado com sua protegida Yessenya a pouco para as terras da Tombastela, após um acontecido no qual ela correu risco e ele teve que agir…



    “Será que teremos algo do tipo agora que ela retornou?”



    Se perguntava conforme o dia iria passando. Fazendo suas rotinas ao lado da mesma como sempre fizeram, tirando o tempo que ele tomava para fazer o próprio treino com suas espadas de esgrima, coisa que sempre fazia antes até da jovem que protegia acordar, para estar apostos sempre quando a mesma precisasse. Porém, deixava tais acontecimentos de lado, quando então o convite vindo por Lord Edmund chegou, ele acompanhou a jovem e possível herdeira tranquilamente. Até o posto que se fazia naquela distinta reunião atrás da mesma, a uma distância lógica e óbvia enquanto ouvia a indagação de Edmund.



    “Gostaria de participar, talvez. Afinal, se fosse possivel, como era quando criança nas história de meu pai, gostaria de ser um Estrela da Manhã…”



    Um pensamento do mesmo, devido as histórias que seu genitor contava ao mesmo durante seu período infanto, antes mesmo de vir para servir tal casa. Hoje, ele tinha outras prioridades e principalmente vontades. Por mais que existisse uma beleza física que o mesmo transparecia. Bem, o ponto abordado por todos ali, era válido. Se perguntava, principalmente o porque o irmão de sua protegida, era tão daquela forma, apenas torcia para que aquilo não fosse causar mais problemas para aquela casa.



    — Eu pouco entendo de negócios. E é por isso que deixarei isso nas mãos competentes de quem sabe. Lord Edmund… Gostaria de saber se precisarei ter atenção a todos lá e de informações pertinentes dos acontecidos aqui, desde a partida com Yessenya. — A voz do escudeiro das areias se fazia presente. Mantendo a postura atrás de sua senhora. — Para ter o mínimo de informação para evitar ataques enquanto estivermos no torneio. Já que estaremos fora de nossas terras, terei de ter atenção quase que a todo momento.



    Aquele jovem podia ter uma certa timidez na voz, porém sua fidelidade perante a segurança de Yessenya era fácilmente vista, quase que palpável.


             

         
     
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    Mensagem por El Cabron Seg Abr 04, 2022 2:41 pm

    ~Ação~
    - Fala
    “Pensamento”
    ***

    ~ As cálidas noites de Dorne traziam consigo não apenas o seu belo véu estrelado de tonalidade azul-escuro. Trazia também inquietações. Havia algum tipo de estranheza em Tombastela, algo no ar, quase que palpável. Era algo que Sor Eyvon não podia definir ao certo, mas que o incomodava tanto quanto um corte mal curado ou um ferimento interno, indetectável, mas presente. ~

    - …

    ~ A Casa Dayne de Alto Ermitério passava por sérios problemas: criminalidade e escassos recursos faziam das terras um local instável, com pouca segurança e um limitado poder econômico. Em seu âmago, Sor Eyvon não se arrependia de ter jurado sua espada, anos atrás, à Lorde Edmund e sua Casa, no entanto, a queda dos Dyeend era algo que ainda o incomodava. Enquanto outros cavaleiros abriram mãos de seus votos para com esta nova casa, Eyvon fizera o juramento à pedido do próprio pai, cavaleiro como ele, na época. Era o certo a fazer, segundo seu progenitor, que também havia selado compromisso como cavaleiro com os Dayne. Anos mais tarde seu criador seria morto em uma emboscada enquanto fazia a escolta de Lorde Edmund em uma de suas viagens. ~

    - …

    ~ Olhou para o céu por um breve momento, enquanto uma tímida brisa beijava-lhe o rosto. Não sabia se esperava orientação, caminho, luz ou apenas o silêncio. Segurou o cabo da espada, numa clara relação ao que ainda podia, de fato, agarrar-se: no físico, no material. E assim encaminhou-se para seus aposentos. ~


    ***

    ~ O alvorecer do dia seguinte amenizou os pensamentos de Sor Eyvon, trazendo-lhe clareza e obstinação para seu dever enquanto cavaleiro da Casa Dayne. Tivera, de fato, um dia relativamente tranquilo. Havia percorrido todo o perímetro da região das minas, assim como também estava a par das observações feitas no posto avançado. Seu dia se direcionava para a serenidade, algo que muitas vezes era raro, no entanto, uma mensagem o convocando para uma reunião com Lorde Edmundo no salão no castelo lhe causava certa estranheza. ~

    O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne 388898-sepik
    “O que Lorde Edmund teria para falar comigo?”

    ~ Sua indagação acabou por ser respondida ao adentrar no castelo. Tirando o capacete brilhoso, abraçou-o com o braço junto ao corpo, enquanto dirigia-se para o salão, onde sentou-se à mesa, observando e acenando para todos os demais que estavam ali. ~

    - …

    ~ Ouvira as palavras de Lorde Edmund sobre a falta de segurança em suas terras, e por mais que elas fossem sinceras, sentia aquilo queimar-lhe por dentro, como um veneno que descia rasgando seu peito. Em parte, sentia-se responsável. Por outro lado, sabia que homem algum, sozinho, resolveria as situações relacionadas à criminalidade das terras Dayne.
    Tudo, no entanto, parecia agitar-se, conforme Lorde Edmundo falava e seu filho, Gerold Dayne, retrucava. Não esperava ver aquilo, principalmente após o rapaz levantar-se e sair do salão. Voltou seus olhares para o lorde da Casa e apenas assentiu com a cabeça quando ele concluiu ~


    - Sim, meu Lorde.

    ~ Nesse momento, a filha de Lord Edmund tomava a palavra com alguns questionamentos ao Meistre Querellon, que prontamente a respondia.
    No entanto, quando estava prestes a levantar-se e preparar sua provisões, sua atenção logo foi direcionada para Sor Arn. Após suas falas, Sor Eyvon levantou-se enquanto se apoiava à mesa. ~


    O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne 3860880-1.jpg-r_1280_720-f_jpg-q_x-xxyxx-1
    - Preciso recordar, Sor Arn, que somos o braço militar da Casa Dayne e me soa…~ cerrou os punhos na mesa. ~ pedante ~ disse, rangendo os dentes antes de concluir ~, para não dizer arrogante, sua colocações sobre a Casa de Lorde Edmund.

    ~ Encarou o cavaleiro por alguns instantes. Ainda que o respeitasse e reconhecesse nele um grande cavaleiro, jamais aceitaria que fizessem tais apontamentos sobre a Casa pelo qual estava em juramento de espada. ~

    - Mercado? Templo? Está querendo bancar o Lorde desta Casa, Sor Arn? Quer ser general, comerciante e septão?

    ~ Cerrou brevemente os olhos antes de concluir ~

    - Não faça de Alto Ermitério sua redenção, Sor Arn. Esse povo merece mais que a expiação de seja lá quais pecados você traz.

    ~ Deu as costas, fazendo uma breve reverência a Lorde Edmundo, e no caminho da saída, parou próximo ao jovem Callahan e falou, sem virar o rosto. ~

    - Se seu treinamento seria tão eficaz ao nosso exército, por quê ainda não sagrou o jovem à cavaleiro?

    ~ E assim saiu do recinto, dirigindo-se aos seus aposentos. ~
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    Mensagem por Alexyus Seg Abr 04, 2022 3:20 pm

    Lorde Edmund interrompeu a discussão que ameaçava começar entre os cavaleiros.

    - Basta disso. Meus cavaleiros têm feito o melhor, mas isso não é o suficiente. Por isso, temos que pensar em formas diferentes de combater o problema.

    Com o silêncio imposto pela voz do lorde, Edmund Dayne refletiu nos pedidos:

    - Uma patrulha da cidade agora não seria prático, pois não temos de onde convocar soldados sem comprometer ainda mais as famílias de nossos plebeus, e eles teriam que viajar por muitos passos de montanha para vigiar todas as pequenas vilas de nossso território. E não temos fundos para armá-los. Não, isso não haverá de funcionar.

    Ele lembrou-se das outras sugestões de Arn:

    - Um mercado junto ao porto seria um bom investimento, mas precisamos de ouro para isso. Além do mais, precisamos ter a aprovação de nosso suserano, e por isso é importante cultivar a amizade de Edric Dayne para que ele seja favorável aos nossos pedidos. Sobre o septo, não devemos ser mais piedosos do que o necessário, e neste momento um investimento desse vulto está além de nosso alcance.

    Ele virou-se para o meistre Querellon:

    - Meistre, faça os preparativos. Leve o que precisar para a viagem.

    Depois, o Lorde Dayne dirigiu-se aos cavaleiros:

    - Sor Eyvon, Sor Arn, creio que meu filho Gerold vai levar os guerrilheiros com ele em sua aventurazinha, e a infantaria precisa ficar no castelo. A unidade de apoio também é vital para a funcionalidade do Alto Ermitério. Vocês podem levar uns quatro soldados para a escolta, mas não mais do que isso. Callahan precisará ser mais do que nunca o Escudo de Yessenya e manter-se vigilante com a segurança dela no meio daquele ninho de cobras.

    Por último, Edmund Dayne falou com sua filha:

    - Yessenya, você pode competir  na arquearia se quiser e achar apropriado. Em Porto Real, ouça os conselhos do meistre e faça o que achar mais apropriado para nossos objetivos. Quanto às damas, sei que em Lançassolar, Limoeiro e nos Jardins de Água, você pode ter se acostumado com certos luxos, mas não há damas aqui no Alto Ermitério não temos isso. Você pode dispôr de alguns servos para acompanhá-la, mas terá que ser mais frugal em seus hábitos nessa casa até que o destino nos sorria de novo...
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    O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne Empty Re: O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne

    Mensagem por Samantaluc Seg Abr 04, 2022 4:12 pm








    Yessenya Dayne - Capitulo I.a



    O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne Enhanced-27320-1428419271-14O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne E9c0d6375aba607ab7e6987b97d9ee24O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne Enhanced-27320-1428419271-14O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne E9c0d6375aba607ab7e6987b97d9ee24O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne Enhanced-27320-1428419271-14O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne E9c0d6375aba607ab7e6987b97d9ee24O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne Enhanced-27320-1428419271-14O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne E9c0d6375aba607ab7e6987b97d9ee24O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne Enhanced-27320-1428419271-14O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne E9c0d6375aba607ab7e6987b97d9ee24O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne Enhanced-27320-1428419271-14O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne E9c0d6375aba607ab7e6987b97d9ee24Os olhos da jovem se divertiam um pouco ao ver a cena que ambos os cavaleiros promoviam no lugar, recolhendo uma risada que quase lhe escapara ao ver o pai lhes chamar a atenção.

    — Nunca fomos muito religiosos aqui, Sor Arn. E pelo que vejo em minha casa, estamos vendendo o almoço para termos o jantar, isso se não roubarem o dinheiro no meio do caminho.

    Dizia, ainda sentada em sua cadeira, afundando de leve os fios de cabelo no acostamento da mesma. Logicamente que ficava um tanto frustrada ao ter que escutar que não teria damas para acompanhá-la, pois aquilo não lhe seria muito bem visto com outros nobres.

    — Vou ver se escolho quatro servas para brincar de boneca e fingir que elas são damas de alguma casa remota. - brincava com uma mecha de cabelo, a enrolando nos dedos indicador e do meio, com um meio sorriso. — E não se preocupe, papai, eu pago pelas roupas que elas forem vestir.

    Desse modo se levantava com um sorriso mais “alegre”, deixando ambas as mãos na frente de seu corpo, além da postura impecável.

    — Se precisamos pedir algo aos Dayne de Tombastela, não podemos parecer que estamos juntando migalhas ou vão achar que poderão exigir qualquer coisa de… Me desculpem o termo, senhores… Pedintes falidos.

    Acenava com a cabeça para baixo, como em uma despedida curta.

    — Se puderem me dar licença, preciso escolher as servas. Callahan, vem comigo. - logo dizia em tom baixo para que o bastardo somente a escutasse. — Quero ver quais servas aguentam sem arrancar alguma coisa com você por perto.

    Desse modo, a jovem se retirava daquela câmara que estava e tomaria o rumo para onde encontrasse algumas servas. Pensava que talvez para perto da cozinha ou na área externa. Não precisaria organizar todos seus pertences pelo fato de que nem havia os colocado direito em seu quarto.

    “Tenho que fazer valer meus anos em Jardins de Água.”




    Devo levar os seguintes itens
    VESTES NOBRE x4   MOCHILA x1 SACHÊ x1 PERFUME x1 ALFORJES x1 CINTO/BOLSA x1 CORCEL DE AREIA x1 PAVILHÃO x1
    ODRE x4   ÓLEO x4     LAMPIÃO x1 PEDERNEIRA x5   CORDA x3 ESTACAS DE FERRO x6  
    FACA x2 BESTA LEVE x1 MUNIÇÃO  x3 (conjunto) ARMADURA ACOLCHOADA  x1


    Yessenya também vai procurar servas que não sejam de "piscou, papou" de primeira, já que ela não quer voltar com mulherada "redonda".
    O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne Off
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    Mensagem por Somniatis Seg Abr 04, 2022 5:02 pm


         
             

             
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    Ele ia ouvindo após suas palavras tudo o que iria sendo dito, inicialmente por Sor Eyvon, por mais que de certa forma ele falasse daquele que o treinou quando ainda era bem mais jovem e após ele criou o seu próprio estilo que ele imaginava ser o melhor para manter a segurança de Yessenya, ele conteve o riso.



    “Existem coisa mais importantes do que se tornar um Cavaleiro…”



    Por mais que tivesse tal vontade dentro de si, bem. Ele tinha a fidelidade primeiro a Yessenya, depois a casa que ali estavam, pois após ser deixado pelo seu pai ali, se não fosse por eles, seria apenas mais uma criança jogada a própria sorte na região que residiam. Se quer poderia pensar no que iria acontecer consigo próprio se isso tivesse acontecido…



    “É o que mais desejo, Lord Edmund, a segurança dela…”



    — Sor Eyvon, eu não preciso me tornar um Cavaleiro, para me tornar o que preciso ser. E Lord Edmund, eu manterei meus olhos como de uma águia atrás de sua presa, para evitar quaisquer males a Milady Yessenya.. — Até mesmo a timidez que normalmente era constante naquele jovem desaparecia, pois tomava aquilo como sua missão de vida. Ele ouvia sua amiga e companheira falar, que desejava ele ao seu lado e bem, fez uma breve e rápida menção aos que ali ficavam. Antes de se preparar para sair. — Não que eu goste que elas o façam, espero que tenham o mínimo de compostura….



    Pois ele devido a sua timidez, sempre se viu retraído nas questãos singulares da Sedução, principalmente. Por mais que tivesse uma aparência e portes únicos que havia herdado de seus pais, ele em si, não tinha apreço por tais artes da conquista. Não que não gostasse de quando o abordavam ou não tivesse aproveitado e conhecido tais situações quando estavam nos períodos do Jardins de Água. Mas, bem… Ele sempre tivera suas preferências.



             

         
     
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    Mensagem por Van Bash Seg Abr 04, 2022 10:38 pm

    A paciência e calma de Sor. Arn era conhecido das pessoas mais próximas, já que elas são a qualidade de um guerreiro experiente e calculista. Além de que ele conhecia Sor. Eyvon e o considera um amigo de armas e sabia que uma de suas qualidades era ser um guerreiro furioso o que refletia em sua personalidade.

    O cavaleiro Solar fica impassível e entendia o que seu irmão de armas queria dizer. “Como ousa falar isso quando o problema da segurança é nosso!”, óbvio que isso era um pensamento honrado, mas na visão de Arn totalmente errados. A guerra, luta e vitórias são muito mais manobras logísticas e estratégicas do que de fato habilidade de guerrear em si. Guerreiros melhores que ele tombaram por erros de cálculos e falta de recursos para manter um combate. A única coisa que não entendia era a falta de respeito com que o cavaleiro mete a mão na mesa. Mas nem isso o tira da serenidade, tinha o cavaleiro da fúria como um amigo.

    -Calma Sor. Eyvon, estou aqui sugerindo melhorias como um oficial. Estamos do mesmo lado. Veja como estamos agora e como a casa estava antes? Ou você esqueceu que um bando inteiro de bandoleiros caíram por nossas espadas, agora estão derrotados e seus líderes estão mortos ou irão vestir o negro quando o irmão da patrulha chegar para recolher essa escória?Acho que não há necessidade de falar de forma agressiva entre amigos e irmãos de armas, afinal nossa vida depende sempre de quem podemos confiar o escudo ao nosso lado não é mesmo? – diz sem resquícios de ofender ou gerar mais tumulto

    Arn sabia que fizeram de tudo para conseguir dar segurança ao local. Mas havia muito a ser feito ainda.  Após o silêncio e as pessoas avaliar, tenta agora falar de como ele tentaria construir essas melhorias.

    Ao escutar o escudo das areias fica orgulhoso e sua expressão meio que dizia isso. E deixa escapar um elogio e completando a resposta.

    -Não adianta querer ensinar um peixe a voar meu caro amigo, a função de um tutor é ensinar ao seu discípulo a encontrar o melhor de si e de suas habilidades e como pode ver não existe protetor mais leal e hábil que o escudo das areias. Ser ou não cavaleiro nessa altura é decisão apenas dele. – disse elogiando seu protegido e afirmando a todos que ele estava preparado pra qualquer missão que o fosse imputado

    -Então minha sugestão não iria usar um vitém de sua nobre casa senhor, sei da situação em que nos encontramos. E por isso se conseguirmos vencer algum prêmio no torneio e com a graça do Sete eu iria trabalhar pra levantar os recursos necessários, como já fiz em outros tempos. E em outras localidades. - faz uma pausa e entra exatamente no assunto do septo quando a herdeira da casa fala sobre a devoção em suas terras

    Esse era exatamente o sinal que a luz do sete enviou para que ele agisse sobre aquelas terras.

    -Exatamente minha senhora. Onde você acha que a luz ilumina melhor? Creio eu que seria de interesse mútuo o investimento de um grande Septo. Para o Sete seria um grande ponto de apoio onde poderia atrair mais fiéis e ir mais a fundo com segurança em Westeros e quem sabe até além. Para vossa casa meu lorde teria a benção do septo, aumentar sua população o que resultaria em mais impostos e força de trabalho. Além de que o trabalho de um Septão seria mais um aliado a seu serviço pra renascer. E o mais importante atrair as bençãos do Sete para a sua casa. E antes que se pergunte quem iria arcar com esses gastos eu poderia intermediar essa construção, e se o senhor me permitir poderia sugerir isenção de impostos e uma terra para eles ararem e plantar, em troca você cobraria uma taxa em troca de tudo que eles receberem. Ou seja todos ganham.

    Após expor suas ideias não questionaria e nem argumentativa mais nada a favor delas aceitaria de bom grado a decisão de seu senhor.

    -Meistre Querellon estarei a sua disposição para ajudar no que for preciso. – disse ficando a disposição do Meistre para ajudar.

    Sor. Arn sabe que a casa não poderia ser vista como fraca e por isso vai procurar contratar mercenários e alguns servos com seu próprio dinheiro pra irem na viajem. Aumentando assim o conforto e a segurança de todos.


    ===============
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    O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne Empty Re: O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne

    Mensagem por Xafic Zahi Ter Abr 05, 2022 9:01 am

    Meistre Querellon.


    Ao deixar a reunião, Querellon deu início aos preparativos para a viagem.

    A primeira tarefa consistiu em orientar seu ajudante, Mace, a cuidar dos corvos enquanto permanecesse em Porto Real. O Meistre ainda ensinou um conjunto de pequenos códigos a serem usados caso a informação não pudesse ser dita diretamente. Não se tratava de um sistema sofisticado, mas uma pessoa que não tivesse conhecimento do combinado, teria dificuldade para encontrar os sinais.

    Assegurando que Mace havia compreendido todos os detalhes da função que assumiria, Querellon foi ao porto se encontrar com Alef, seu imediato no navio.

    Via de regra, Sabre da Sapiência sempre estava pronto para zarpar, no entanto, a tripulação era composta majoritariamente por homens da plebe e nascidos do ferro, acostumados ao simples. Ladys e sores não eram comuns. Dessa forma, para garantir o máximo de conforto aos nobres da Casa, o navio foi abastecido com suprimentos de primeira qualidade, duas novas cozinheiras foram contratadas, passando o navio a contar com três ao todo, e colchões novos foram comprados.

    Alef:

    Enquanto os melhoramentos no navio eram feitos, supervisionados por Alef, Querellon traçava a rota da viagem com Jeanne, navegadora da tripulação, com o objetivo de evitarem tempestades. Ataque pirata não era uma preocupação.

    Jeanne:

    Antes de deixar o porto, Querellon designou Hank, um dos marujos de sua confiança, para ser o guarda costas da Lady Yessenya enquanto estivessem em alto mar. O fato de Callahan não ter o título de Sor ou, então, de ser um bastardo, nada o fazia menor na visão de Querellon. Ocorria que enquanto estivesse a bordo, a vida da filha de Lord Edmund era da sua responsabilidade e não iria terceirizar essa incumbência para um rapaz tão novo.

    Hank:

    Aproveitando-se da boa vontade de Sor. Arn, Querellon convida o cavaleiro para que se juntasse a ele na cabine do capitão durante a viagem, para que juntos tecessem comentários sobre o que era esperado do torneio.

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    O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne Empty Re: O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne

    Mensagem por Alexyus Sex Abr 08, 2022 4:54 pm

    O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne Bazya_10

    Lorde Edmund ouviu as sugestões e os argumentos de Sor Arn em silêncio, deixando que o Meistre Querellon e a senhorita Yessenya debatessem um pouco, mas por fim pronunciou-se sobre a questão:

    - Se puder convencer o Alto Septão a investir num empreendimento assim nas terras do Alte Ermitério, eu não farei objeções. Nem ao mercado, se ele puder ser viabilizado, mas ter um porto é diferente de ter um mercado, exige muito mais importância, fama e dinheiro, coisas que não temos no momento. Então aja como achar melhor em Porto Real, Sor Arn, assim como Yesseneya e o Meistre também farão. Façam seus preparativos e zarpem assim que puderem.

    Assim encerrou-se a reunião no pequeno salão do Alto Ermitério, embora alguns já tivessem saído antes do fim.

    Os guerreiros Sor Eyvon e Callahan precisaram de preparações mínimas para a viagem, pois tinham à mão tudo o que precisavam. Meistre Querellon e Lady Yessenya passaram o dia seguinte bastante atarefados com seus preparativos. A senhorita Dayne selecionou e preparou quatro servas escolhidas a dedo para acompanhá-la, Maryan Sabbagh, Numa Aswad, Lulwa Fakhoury e Lamya Nahas.
       

    O meistre teve que designar as tarefas a seu ajudante Mace, incluindo o cuidado dos corvos para receber e remeter as mensagens que eles carregariam; Mace Sand era um rapaz alto, bonito e inteligente, mas às vezes distraído. O meistre ainda deu ordens a seu imediato Alef e a sua navegadora Jeanne para aumentar o conforto do navio, trocar os colchões e contratar duas novas cozinheiras para ter um total de três. Esses gastos consumiram 1 dragão de ouro.

    Mace Sand:

    Os preparativos de Sor Arn, por outro lado, levaram quase duas semanas para serem concluídos, e a viagem não se iniciou até então. Sor Arn descia ao porto todos os dias para fazer compras e contratos e sempre voltava com um pouco mais de bagagem para o Sabre da Sapiência carregar. Ele comprou uma vintena de baús com cadeados, quatro porcos, cinco galinhas, cem tochas, cinquenta litros de óleo, dez velas e um perfume. Além disso, contratou uma cozinheira, uma ajudante de cozinha, uma faxineira, um mordomo, dois guardas, dois mercenários, um cavaleiro errante, um tratador de animais, uma espiã e um bardo. Devido ao isolamento geográfico do alto Ermitério e a viagem de Dorne até Porto Real, ele pagou caro pelos serviçais e mesmo antes de zarpar já estava 6 dragões de ouro mais pobre do que antes.

    Servos contratados:

    O que gerou mais trabalho foram os cavalos, um de Sor Eyvon e dois de Sor Arn, já que o calado do Sabre da Sapiência não era muito profundo para poder navegar no Torentine. As cozinheiras do navio também tiveram um breve entrevero com as contratas de Arn, mas logo se resolveram e se juntaram para pedir que as galinhas fossem mantidas vivas pelos seus ovos, e que os porcos fossem abatidos antes de zarpar, já que abatê-los no mar seria um tanto trabalhoso e sujo.

    Quando finalmente partiram, o Lorde Edmund veio assisti-los embarcar; ele estava bastante animado, pois o Estrela Negra, que realmente levara os guerrilheiros para caçar os saqueadores, tinha matado um grupo de criminosos e recuperado oitocentos dragões de ouro em bens roubados.

    Yessenya foi alojada na cabine do lorde, e Callahan ficou numa alcova ao lado da cabine dela, enquanto Sor Arn dividia a cabine do capitão com o Meistre Querellon. O esquentado Sor Eyvon dormia junto com os tripulantes e outros passageiros. Graças à perícia náutica do Meistre Querellon, a viagem foi  rápida e tranquila, seguindo as correntes certas e evitando zonas tempestuosas como o Cabo da Fúria. Mas a bordo do navio as coisas não eram tão tranquilas.

    Os dois mercenários, Marek de Meereen e Naygel, o Áspide, arrogantes como apenas mercenários podiam ser, discutiam com frequência com os guardas estóicos Axel Maxer e Lancel Sord, e esses quatro com os experientes mas humildes tripulantes do Sabre da Sapiência. Os cavaleiros Sor Eyvon e Sor Valio Sand tiveram de apartar brigas por mais de uma vez, o cavaleiro de Torentine de modo intimidador, o recém-chegado de modo mais contemporizador. Felizmente, o tímido Remo Repty não causava problemas e preferia ficar sozinho com os cavalos ou as galinhas. O serviço a bordo transcorria tranquilamente, com três cozinheiras e uma ajudante sendo mais do que suficiente para alimentar todos com caprichos extras. Cerise Cryel mantinha os aposentos internos mais limpos do que Querellon jamais vira, e o convés estava sempre brilhando, enquanto o intendente Ordo Mendell mantinha tudo operando com a precisão de um relógio solar. Durante as refeições e ao anoitecer, o bardo Obadiah Dargas tocava e cantava, às vezes animando os marinheiros, mesmo sem cantar algumas canções populares bem conhecidas por considerá-las "imorais", mas fôra justamente esse perfil devoto que fizera Sor Arn contratá-lo. Violet Poesy era vista raramente e apenas por poucos momentos para desaparecer em seguida, e nem os tripulantes mais experientes conseguiam adivinhar onde ela se escondia.

    No sétimo dia, após a partida, o Sabre da Sapiência adentrou a Baía do Água Negra.

    O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne Tdc_jr10

    Meistre Querellon percebeu que o porto da capital estava lotado de navios, e apenas alguns deles estavam aportados, provavelmente pagando taxas pelo desembarque ou permanência no cais. A maioria tinha ancorado ao longo das margens do rio ou na própria baía.

    A primeira decisão agora era onde colocar o Sabre da Sapiência e como efetuar o desembarque.

     
    OFF:
    Lista de gastos de Arn corrigida:
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    O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne Empty Re: O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne

    Mensagem por El Cabron Sex Abr 08, 2022 6:37 pm

    ~Ação~
    - Fala
    “Pensamento”
    ***


    ~ Navegar pelo Torentine trazia-lhe uma sensação levemente tranquilizadora. Recordava, de forma um tanto nublada, de sua mãe, e em como ela o colocava para dormir, contando-lhe histórias de piratas e corsários que foram expulsos pelo povo trabalhador de Dyeend. Recordava dos primeiros ensinamentos de seu pai, empunhando uma pesada espada de madeira e tendo lições sobre postura, equilíbrio e como golpear. Aquilo tudo deixava sua mente serena e corpo irrequieto; mãos e pernas balançavam sempre que estava pelo convés do Sabre da Sapiência. ~

    - …

    ~ No entanto, é claro que nem tudo seria um porto de serenidade. Muitas pessoas em um espaço mais limitado, em geral, causam problemas. E não fora diferente em alguns momentos. As tensões em alto-mar acabam, vez ou outra, tomando proporções ainda maiores para aqueles não acostumados. Em mais de uma oportunidade precisou intervir, juntamente com Sor Valio, em discussões entre os contratados de Querellon, berrando para que a ordem se estabelecesse, e em uma ou outra situação chegando a encarar frente a frente aqueles que desejavam partir para as vias de fato.
    Apesar de tudo, Sor Eyvon passava boa parte do dia amolando sua espada ou tratando de Kravos, seu cavalo. Eventualmente trocava histórias com Sor Valio ou apenas andava pelo convés de forma descompromissada. Sabia que seu jeito tempestuoso afastava as pessoas, de maneira que não havia ficado surpreso ao ter de ficar com os demais tripulantes do navio, enquanto Lady Yessenya, Callahan e Sor Arn teriam seus próprios aposentos. Seu gênio indomável já havia o colocado em situações piores e, ainda que seu impulso inicial fosse cobrar Querellon, controlou-se. ~


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    O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne Empty Re: O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne

    Mensagem por Samantaluc Sex Abr 08, 2022 8:41 pm





    Yessenya Dayne - Capitulo I.b


    DURANTE AS DUAS SEMANAS DE ORGANIZAÇÃO
    Não havia sido nada fácil escolher as servas entre as que haviam ali para que seus planos dessem certo. Muitas já estavam com a aparência bem mais bruta devido aos serviços do que se esperava de uma dama nobre. O plano dela fora ir diretamente nas que tinham reclamações sobre serem lentas ou mesmo preguiçosas para trabalhos braçais, afinal… Eram o perfil ideal para que se encaixassem com mais facilidade na pele de uma dama de companhia do que em uma serva comum.

    — Muito bem, caso alguém pergunte a vocês em Porto Real quem seriam seus pais, usem a desculpa de quem são órfãs e a família Dayne as colocaram como minhas damas de companhia até que possam ter um dote ou até que eu me case, estamos entendidas?

    Dizia com um tom de voz respeitoso, mas ainda amigável para com as jovens que estavam ali. Somente uma era mais nova que ela, enquanto as outras possivelmente estavam trabalhando por si só naquele castelo.

    — E, por favor, não saiam de perto de mim durante o torneio. Ou se quiserem dar uma escapada… Que seja uma escapada inteligente. Não quero ter que dar explicações ao meu pai ou qualquer homem aqui da casa que ache que sabe sobre algo de honra.

    A vida em Dorne era um pouco melhor para as mulheres? Era. Mas ter nascido a segunda filha e não a primogênita de Edmund era um aperto em seu calo desde seu início de adolescência. Não queria ter um matrimônio arranjado e muito menos com algum estrangeiro que só sabia arrastar as bolas de um lado para o outro.

    Desse modo, aproveitava durante aqueles dias para treinar cada uma em questão de etiqueta, dando-lhes vestidos caros para usarem, além de explorar um pouco Callahan para simular situações sociais com cada uma para ver como se desenvolviam. Logicamente que abafava a risada ao vê-lo tímido com as garotas, principalmente Numa e Lamya que já tinham seus corpos bem formados e pareciam ser as mais “soltas” entre as quatro.

    Quando seu irmão retornou vitorioso da caçada aos bandidos, sorriu orgulhosa com aquilo. Mas logo algo lhe apertou… Pela idade que seu irmão estava, em breve deveria contrair matrimônio com alguma jovem para assegurar um herdeiro ou herdeira para a casa Dayne de Alto Ermitério e acabaria perdendo a sua posição de “poder” para a família.

    “E se ele resolver pegar alguma jovem das Campinas…? Droga, ele tem que ficar com uma Dornense!”

    Divagava em pensamentos, vendo o pai felicitar Gerold e ela fazia o mesmo, antes de embarcar junto de seu guarda pessoal/escudeiro Callahan além de suas damas de companhia: Numa, Lamya, Lulwa e Maryam.

    DURANTE A SEMANA DE VIAGEM

    A primeira situação que estranhou foi receber um guarda-costas, afinal, já tinha Callahan consigo, mas para evitar uma confusão de início aceitou, só que…

    — O senhor Hank pode nos acompanhar, meistre Querellon, mas deve ficar fora dos meus aposentos com as damas e meu guarda pessoal.

    Se mantinha firme, querendo que a condição fosse aceita. Gostava de ter sua privacidade respeitada pelo menos um pouco.

    Se acomodaram no aposento que tinha sido designado, esperando que a viagem se encaminhasse em paz. Logicamente que aquilo não lhe ocorreu de bom grado, fazendo com que Yessenya ou visitasse o seu corcel de areia na área destinada aos cavalos ou ficasse quase que totalmente enfurnada no quarto, não aproveitando muito das refeições em grupo devido às discussões que ocorriam além da cantoria que recebiam durante as mesmas, afinal não conseguia acompanhar o bardo por falta de familiaridade com as letras e acabava por revirar os olhos uma ou outra vez além de bocejar.

    Spoiler:

    Assim que ficava nos aposentos com as damas e seu guarda pessoal, Callahan, jogavam conversa fora, repassavam algumas lições e tentava melhorar a sua situação com elas, afinal, precisava de mais alguém para confiar.

    — Muito bem. Muito bem. Hora de servir o chá: o que acharam das pessoas que estão conosco no navio? Os sores, o meistre, marujos, aquele bardo que parece que tem algum defeito na profissão, as outras mulheres e homens.

    Questionava um tanto curiosa durante um pós jantar em seu aposento, ajoelhada na cama enquanto trançava o cabelo, olhando para cada uma ali.

    MOMENTO ATUAL

    Finalmente haviam chegado em Porto Real. Mas assim que havia visto a quantidade de navios ali, seu sorriso havia desaparecido por dois motivos: achar um lugar vago para que pudessem desembarcar sairia uma fortuna e a quantidade de estrangeiros que deveria ter naquele lugar lhe dava quase ânsia de pensar em lidar com eles.

    — Meistre Querellon, como iremos proceder?

    Questionava o meistre, sendo um dos poucos que lhe agradara de inicio, sendo totalmente indiferente aos outros com exceção de Callahan que já lhe era afetuoso, afinal ainda não tinha total certeza de onde os outros haviam vindo e por questões de hierarquia, tinha o pensamento que só devia algo para com o homem que cuidava da casa junto de seu pai e irmão.



    VESTES NOBRE x4 MOCHILA x1 SACHÊ x1 PERFUME x1 ALFORJES x1 CINTO/BOLSA x1 CORCEL DE AREIA x1 PAVILHÃO x1
    ODRE x4 ÓLEO x4 LAMPIÃO x1 PEDERNEIRA x5 CORDA x3 ESTACAS DE FERRO x6
    FACA x2 BESTA LEVE x1 MUNIÇÃO x3 (conjunto) ARMADURA ACOLCHOADA x1

    ---------

    Em resumo, ela dedicou boa parte do tempo para as servas/damas de companhia tanto antes quanto durante a viagem
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    O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne Empty Re: O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne

    Mensagem por Xafic Zahi Sex Abr 08, 2022 9:43 pm

    Meistre Querellon.


    Navegar em direção a Porto Real provocava um misto de sentimentos em Querellon. O cheiro de mar e a brisa no rosto, com os homens gritando no convés, faziam seu espírito vibrar. Sustentar a figura de capitão era tão cômodo e natural quanto ler algum dos maiores compêndio da Cidadela. A idade havia ensinado equilibrar com maestria os dois mundos. No entanto, um ponto lhe causava nervosismo. Ocorria que Querellon era um nascido do ferro, uma região onde o que se queria, era tomado a força, sem meio termos. Um jogo de capacidade física. Quando moço, foi enviado à Cidadela e teve que aprender o jogo da mente para ter sucesso e se tornar um Meistre. Mas as experiências da vida não havia lhe preparado para o que receava encontrar na capital de Westeros: o jogo das palavras.

    Durante a viagem, Querellon passou os três primeiros dias entre a tripulação. Com exceção do álcool e do sexo, participava de todas as outras atividades de lazer, em especial as jogatinas e cantorias, tendo inclusive incentivado Sor Eyvon a participar de um campeonato de carteado organizado por ele. Por outras vezes, podia ser encontrado na cozinha, arriscando uma ou outra receita, com a orientação das cozinheiras.

    No que se dizia respeito à privacidade de Lady Yessenya, Querellon concordou com o pedido da garota. No entanto, requisitou que Hank vigiasse constantemente as intenções dos mercenários trazidos a bordo pelo Sor Arn no que dizia respeito à Lady. Querellon já havia presenciado diversas vezes o álcool e a agitação do mar serem responsáveis pela violação de uma donzela, e tantas outras não donzelas, e não permitiria que essa conduta fosse sequer aventada em seu navio.

    Quando metade da viagem já tinha passado, Querellon se recolheu na cabine do capitão. O seu trato com a tripulação permaneceu cordial e amigável, mas o seu tempo foi destinado aos membros da casa Dayne e Oficiais do Sabre da Sapiência. Foi durante uma reunião com a navegadora Jeanne que recebeu, com insatisfação, mas não surpresa, a informação do Alef sobre os conflitos entre mercenários e membros da sua tripulação. Eram dois grupos de homens distintos e com pouca familiaridade, então atritos já eram esperados. Querellon determinou que toda a tripulação passasse o resto do dia sem comida, advertindo que na próxima discussão acalorada, passariam o resto da viagem sem água. As medidas eram aplicados a todos, inclusive aos membros da casa Dayne. Se ouvisse o estômago de Sor Arn roncar, saberia que o cavaleiro tomaria alguma medida para controlar melhor seus homens. No mais, havia esperado Sor Eyvon comunicar sobre o feito de ter separado a briga, oportunidade que o agradeceria e aproveitaria o ensejo para conversar com o cavaleiro. No entanto, o Espada Jurada não apareceu. Querellon entendeu por aquele gesto que Sor Eyvon preferia ficar sozinho e respeitou o seu espaço durante o resto da viagem.

    Por dois dias, convidou Lady Yessenya para almoçar em sua cabine, com o objetivo de ouvir quais seriam os primeiros passos da nobre quando chegassem em Porto Real, e se mostrando transparente quanto ao seu objetivo de conseguir a licença para um mercado. Os convites para os jantares daqueles dias, por outro lado, foram destinados ao Sor Arn. Embora o cavaleiro já estivesse acomodado na cabine do capitão, Querellon fez questão de formalizar o convite e, durante a refeição, tentou traçar o mesmo rumo da conversa que teve com Lady Yessenya, ouvindo quais seriam os planos iniciais do nobre e também revelando a ele o seu desejo quanto ao mercado.

    Ao chegarem em Porto Real, Querellon não disfarçou o estresse ao ver o porto lotado. imediatamente solicitou que Alef, na companhia de outro marujo, fosse ao cais e conseguisse um lugar para atracarem, independente do preço. Em tom cordial, respondeu Lady Yessenya:

    — Um vaga no cais está sendo providenciada, milady. É de bom tom que o navio que ostenta a bandeira da Casa Dayne fique em local adequado as embarcações. Dessa forma, sua importância será notada pelos demais nobres.

    Permaneceu no convés do navio, ao lado de Jeanne, aguardando o retorno do Alef ou, então, que algum membro da tripulação e da casa Dayne o abordasse.

    O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne Images?q=tbn:ANd9GcRTaRIQ1SmwlTUnwSGfM_ewIIYkbqi4pyXUqA&usqp=CAU


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    O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne Empty Re: O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne

    Mensagem por Van Bash Sex Abr 08, 2022 11:35 pm

    Sor. Arn sabia que devia impressionar em Porto Real, não teria outra forma de cumprir a missão designada para ele. Então começou a se movimentar para que tudo andasse bem.

    "Muito bem! Mais um sinal que o Sete está nos abençoando"

    Pesou ao ver o herdeiro voltar vitorioso de sua caçada aos bandidos e ainda ter resgatado um fortuna para os cofres da casa Dayne. Sor. Arn faz preces pelas bênçãos que recaiam na família Dayne de A. E.

    Foram precisos duas semanas para recrutar todo pessoal e recursos necessários. Nesse tempo sempre estava supervisionando e deixando Querrilon a par de tudo.

    Com ajuda de Remo comprou um ótimo corcel para torneios, o Bucéfalo.
    Bucéfalo

    Sor. Arn se mostra solicito a todos que vão embarcar para Porto Real.

    Durante o mar era nítido que era um homem devoto, acordava cedo para fazer suas orações. Não bebia bebida alcoólica e não jogava. Trata todos com respeito e até próximo tentando entender sempre do ponto de vista da outra pessoa. Sempre se mostra solicito com a lady Yessenya e faz de tudo para que ela tenha o máximo de privacidade e conforto. Sempre confiou em Sor. Eyvon e sabe de seu temperamento difícil. Mas sempre o convidava para almoçar com ele. Esse momento falava sobre lutas e as regras das justas e Liças. E tão entra em um assunto delicado com seu amigo, mas precisava falar justamente por gostar de Sor. Eyvon.

    -Sor.Eyvon queria falar algo de amigo pra amigo. E sei que você é um dos melhores guerreiros que já vi lutar, porém você não é um bom cavaleiro. E podemos fazer um excelente torneio. E te pediria para não competir nas justas, apenas nas licas onde o senhor pode brilhar. Nós juntos nas licas será difícil nos vencer. - dizia com sinceridade, sabia que ele não cavalgava tão bem e cair na primeira ou segunda rodada poderia manchar um pouco a imagem da casa e de seu amigo.

    -Não me entenda de forma errada nós conhecemos a bastante tempo pra você saber que eu quero o seu bem como o melhor da casa Dayne. Mas óbvio que essa decisão será sua. Além desse pedido queria te convidar para ficar no meu pavilhão se quiser. - diz sereno e sempre tentando mostrar que se importa com o guerreiro.

    No demais podiam ver ele no convés olhando o horizonte fazendo planos. Passava sempre um tempo com o Meistre de quem sempre gostava da presença e de suas considerações.

    No jantar revela para o Meistre uma planta do que estava planejando.

    -Veja Meistre Querellon, com essas fornalhas e moldes posso deixar pelo menos umas três a seis vezes mais rápido a forja de barras de ferro ou ouro. Assim que ela tiver operando, essa belezinha aqui vai aumentar a produção das minas o que encheria os cofres da casa, assim conseguiria de uma vez por todas levantar os recursos necessários para construir o mercado. Além de que posso depois melhorar as defesas do castelo e do porto. - fiz mostrando uma complexa planta de uma fornalha com pré-moldes, uma obra prima da engenharia e metalurgia.

    E comenta com o Meistre que o Alto Septão o apadrinhou deixando escapar que são bastante amigo. E que ia conversar com ele sobre o empreendimento em Tombaestela. Sobre o torneio, fala que tem chances de ficar entre os melhores na justa e nas liças pode vencer ao lado de Sor.Eyvon e Callahan.

    Sempre que pode tenta ver com cada um de seus contratados como estão. Mas passa mais tempo com Valio Sand.

    Parecia ir tudo bem mas começa às discussões e brigas. E a primeira decisão que toma é fazer o mesmo com seus homens o que o capitão faz.

    -Voces são uma extensão de mim o que fazem recai sobre minha pessoa. O próximo que fizer algo com alguém de dentro terá que se ver comigo. Aqui temos todos os mesmo objetivos, vocês sangram por mim e eu por vocês. Eu os alimento, trato bem com respeito. Mas vocês brigam com conterrâneos e irmãos de armas? Que tipo de serviço é esse? As vidas aqui não são moedas e a honra e respeito valem mais do que qualquer ouro. E a mesma punição que dou hoje a vocês eu a terei também. - diz inflamado aos seus homens de armas cortando pela metade a ração deles.

    Durante a punição faz apenas jejum e se isola com água e orações até que acabe a punição do capitão. Após o incidente tenta cativar mais todos seus contratados fazendo amizades trocando histórias e tentando criar vínculos.

    Com tudo isso ficou pouco tempo para conversar com a Lady e seu protegido Callahan.

    Quando chegou em Porto Real viu a lady e o Meistre Querrellon conversando sobre as docas e apenas comenta.

    -Com licença Lady Yessenya, Meistre Querrellon. Pode ficar sossegado cobrirei os custos - fala respeitosamente

    Então pede para Violet descobrir o melhor canto para se acomodarem e armar os pavilhões. Iria coordenar toda a construção dos pavilhões usando seus dotes de engenheiro de defesas para deixar tanto o seu quanto o pavilhão da Lady bem protegidos.
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    O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne Empty Re: O Jogo dos Tronos - Yessenya Dayne

    Mensagem por Somniatis Sáb Abr 09, 2022 4:40 pm


         
             

             
    Informações

    • Mote: O Escudo das Areias, fiel a aqueles que sangram e que lutam para o bem

    • Itens Carregados: Todos meus pertences.

    • Vestimentas: Armadura de couro macio negro, sob vestes típicas Dornenses.


         
         
             

    Preparações



    Como o que precisava era pouco, ele para evitar perdas de tempo, organizou rapidamente na primeira noite após o recebimento da notícia da viagem até Porto Real, as coisas que iria levar. Nada muito ostensivo, nada além do que ele imaginava que precisaria. Mas sabia bem que Lady Yessenya teria muito o que fazer, o que significava que…



    “Terei de ficar atento essas semanas antes da viagem, para evitar que problemas cheguem até ela…”



    E o problema não era acompanhar aquela que ele havia jurado proteger. Sim as distintas “damas” de companhia que a mesma havia arrumado. Uma coisa era sim conversar com Yessenya, o qual já estava acostumado. Outra era ter de interagir com pessoas novas, começar novas “amizades” e coisas do tipo. E lá que a timidez de Callahan se mostrava presente. De forma que nos primeiros dias, além da risada de sua Lady e das outras jovens, um tom ruborizado sempre acompanhava a face do Guarda Pessoal da Lady da casa de Dayne de Alto Emérito. Mas ali estava algo bom, pois nos momentos livres, os poucos que tivera, pode com tal “treinamento” que ajudava até mesmo em sua timidez, buscar pela casa e com os empregados informações possíveis do paradeiro de seu pai. Quem sabe conseguia uma nova informação ou não? Porém não deixava essas coisas impedirem de dar toda a segurança necessária, para Yessenya e para as jovens que ela escolhera para acompanhar. Nas quais lentamente ele próprio ficava mais a vontade com a presença das mesmas e com o tempo nas conversas com as tais, mesmo percebendo alguns olhares quem sabe desejosos para si, afinal ele tinha uma aparência muito bela. O que faria com que elas ao menos olhassem e quem sabe fofocarem entre si.



    — Congratulações, Sir Gerold, por ter capturado tais homens. Gostaria de ter me juntado ao senhor em tal caçada. Mas como sabe, tenho obrigações tão importantes quanto. — Pois tinha em seu âmago a vontade de sair por aí, buscar fazer o bem. Porém, sabia que proteger quem estava protegendo, estava fazendo indiretamente o bem em um futuro próximo a muitas pessoas daquela região, pois confiava em Yessenya e em seu potencial para fazer com que aquela Casa que o havia recebido, crescesse novamente.



    Viagem pelas águas tranquilas

    Logo que chegava ao porto, após se despedir dos poucos conhecidos e trabalhadores que tinha na casa do Alto Emérito. Era fácil ver a face raivosa de Callahan ao que deu de cara com o dito “Guarda-Costas” contratado pelo Meistre para proteger Yessenya dentro dos mares. Iria reclamar sim, até que a própria falou que não o desejaria tão perto assim dela e das outras, o que acalmava os seus ânimos.



    — Por mais que seja pelo bem de Lady Yessenya, acho que não seja necessário tanto empenho. Acho que o senhor não confia em minhas habilidades para manter a milady em segurança.  — O tom usado, era completamente diferente do “padrão” tranquilo que Callahan tinha normalmente, era nítido que ele não havia gostado nem um pouco daquela “situação”, porém não dizia mais nada para evitar animosidades antes do início da viagem.

    Eis que a viagem seguiu, ele com seu kit de chaveiro deixou e arrumou as fechaduras do quarto de Yessenya, assim como de suas Damas de companhia, para que evitassem “entradas noturnas” sem autorização naqueles quarto. Iria deixar como era a normalidade depois, porém era algo que normalmente ele fazia para que não qualquer um tivesse acesso e manter a privacidade da mesma. Os dias dentro daquele navio era entediantes seria o mínimo dizer.  As músicas vindas do dito Bardo, era chatas. Ele nunca fora religioso e mesmo que já tentaram o fazer engolir certas coisas ele tinha como crença o seu livre arbítrio. Fazer o bem não era algo que ele tinha em mente como algo que os Deuses queriam, sim porque aquilo era o correto… Por isso os poucos momentos que curtia eram os que ia até os estábulos com Yessenya a acompanhando e via seu Corcel de Areia e observava o mar.



    “Me pergunto como devem ser as terras além mar. Se são como Dorne, ou estranhas como as dos povos do norte…”




    — Algumas muitas desnecessárias, Milady Yessenya. Sei que alguns gostam de grandes comitivas, mas para passar despercebido e muitos locais é necessário um grupo menor. Estamos indo a Porto Real tentar conseguir melhorias para vossa Casa, não se preparando para uma Guerra. Esse tanto de pessoas, pode levantar suspeitas a nós e isso a meu ver não é nada bom. — Disse a Yessenya e suas acompanhantes em uma das conversas, quando fora abordado sobre as pessoas dali por sua milady. Deixava de lado o fato que percebeu olhares devido a sua aparência das mulheres. Afinal, não fora o assunto tocado ali.




    Porto Real

    Finalmente o destino que tanto almejavam, depois daquela semana naquele navio, ele próprio já tinha vontade de pisar em solo arenoso novamente. Para alguém que tinha como em alguns momentos o treino no deserto de Dorne durante a infância, viver cercado de água às vezes era estranho. E por isso, conforme todos ali conversavam, ele se mantinha a esperar de finalmente poderem finalmente desembarcarem. Se preparando e respirando fundo, pois assim que pisassem em solo novamente, teria de ter atenção completamente redobrada, para ser o Escudo de sua senhora, como sempre fora.


             

         
     
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    Mensagem por El Cabron Dom Abr 10, 2022 12:35 pm

    ~Ação~
    - Fala
    “Pensamento”
    ***




    ~ Durante a viagem alguns dias eram tortuosos. O calor o incomodava, mas a brisa marítima trazia um alento ao cavaleiro durante suas caminhadas matinais pelo convés. Ainda que não entendesse absolutamente nada sobre navios, barcos e embarcações no geral, observava todos os detalhes possíveis; desde os detalhes mecânicos executados pelos “marujos” de Meistre Querellon, até os adornos estéticos que davam as características únicas daquele magnânimo transporte que utilizavam. ~

    - …

    ~ Participou, com muito gosto, no campeonato de cartas organizado por Querellon, onde todos trocavam suas histórias, conquistas pessoais, lendas de suas terras, viagens e infortúnios. Além disso, algumas vezes fora convidado por Sor Arn para almoçar com ele. Aceitou em algumas oportunidades, enquanto em outras recusava educadamente, optando por comer entre os guardas, mercenários e Sor Valio.
    Era comum Eyvon e Arn falarem sobre lutas que já tiveram, além de certas expectativas sobre o torneio promovido pelo Usurpador. Certo dia, Sor Arn acabou por fazer um pedido um tanto quanto estranho aos ouvidos do cavaleiro. ~


    - Sor Arn, - disse, enquanto tomava um último gole de vinho - não precisa se preocupar comigo. Sugiro, na verdade, se preocupar mais com seus contratados, que ontem quase causaram problemas. Sei que aqui, em seu belo aposento, é difícil ter essa percepção, mas alguns homens se transformam no mar, dentro de um navio, por alguns dias seguidos.- levantou-se, fazendo um breve aceno como em agradecimento pelo convite - é preciso ter contato com seus homens se quiser liderá-los, Sor Arn. - e assim, retirou-se.
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    Mensagem por Samantaluc Seg Abr 11, 2022 12:31 pm





    Yessenya Dayne - Capitulo I.b2


    CONVERSA NA CABINE COM MEISTRE QUERELLON

    Havia aceitado de bom grado os convites para almoço do meistre, ficando um pouco chateada com a situação daquele jejum anterior pelas brigas ocorridas no navio por criados e guerreiros que nem passaram por seu aval. Logicamente que em um dos dias, a jovem desabafa enquanto trocavam ideias sobre possíveis situações que teriam que lidar no torneio, além de claro, Callahan estar consigo sempre a tiracolo.

    — Veja bem, meistre Querellon. Somos dornenses e isso já é um empecilho para alguns outros reinos de Westeros. - começava a falar, bebendo um pouco. — Mas acredito que devemos procurar possíveis investidores para as minas além de que… Duvido que meu pai tenha deixado algum valor para pagamento de dote. Não teve nem para pagar damas de companhia…

    Resmungava, afundando levemente na cadeira enquanto continuava a bebericar.

    — Mulheres em Dorne podem herdar a casa, mas infelizmente nasci um pouco tarde para isso. E não gosto muito quando planejam as coisas sem que eu saiba. - comentava de relance, brincando de leve com os dedos na borda do recipiente. — Eu tenho paciência, meistre Querellon, mas meu irmão não dispõe da mesma quantia. Acredito que algumas pessoas nessa comitiva devem se lembrar dos deveres com a casa e suas posições.

    Por fim, dizia o que mais lhe afligia.

    — Gostaria de ser informada do que acontece que possa e já afeta a minha casa. Sou jovem, mas não tola ou ingênua, meistre Querellon.

    MOMENTO ATUAL

    — Sinto muito se isso o ofender, Sor Arn. Mas acredito que a segunda filha da casa escudo dos Dayne pode pagar o valor.

    A jovem dizia com certa seriedade ao escutar que o mesmo iria gastar novamente mais moedas com a sua casa. Não acreditava muito em caridade e sempre teria um pensamento a parte em relação a troca de negociações, sejam elas diretas ou indiretas.

    — Já está a criar uma grande dívida moral com meu pai, pelo que vejo, e não pretendo que fique somente se aumentando com o passar do tempo.




    VESTES NOBRE x4   MOCHILA x1 SACHÊ x1 PERFUME x1 ALFORJES x1 CINTO/BOLSA x1 CORCEL DE AREIA x1 PAVILHÃO x1
    ODRE x4   ÓLEO x4     LAMPIÃO x1 PEDERNEIRA x5   CORDA x3 ESTACAS DE FERRO x6  
    FACA x2 BESTA LEVE x1 MUNIÇÃO  x3 (conjunto) ARMADURA ACOLCHOADA  x1

    ---------

    Post de resposta/reação a parte de acontecimentos narrados pelos outros jogadores.
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