Aramis Favre: Lágrimas do Dragão
Onde eu estava, tinha asas que não conseguiam voar
Onde eu estava tinha lágrimas que não podiam chorar
(...)
Lanço-me para dentro do mar
Libero a onda, deixo ela me lavar
Para encarar o medo, certa vez acreditei
Que as lágrimas do dragão eram para você e para mim
– Bruce Dickson, Tears Of The Dragon
Onde eu estava tinha lágrimas que não podiam chorar
(...)
Lanço-me para dentro do mar
Libero a onda, deixo ela me lavar
Para encarar o medo, certa vez acreditei
Que as lágrimas do dragão eram para você e para mim
– Bruce Dickson, Tears Of The Dragon
Aramis Bennet Favre, Anjo Menor dos Superviventes, caminhava pelas ruas de Edimburgo. Havia tido um encontro com a Arcanjo Margareth dos Cuique Suun, também conhecida pelos mortais como Santa Margareth (ou Margarida) da Escócia, há alguns dias e agora seguia pela famosa Royal Mile. Dobrou à esquerda na George IV Bridge e seguiu em frente.
Não atinou para o fato das ruas estarem desertas, a despeito de ser o principal ponto turístico da cidade. Anoitecia, a penumbra caía sobre Edimburgo. Então sentiu algo errado. Olhou para trás.
Não era a noite. Era a escuridão. Uma escuridão ampla, opressiva, que avançada pelas ruas como uma neblina e tomava tudo. E estava chegando perto...
Os corpos celestiais são simulacros, não são organismos reais. O batimento cardíaco nunca se altera, mesmo que o celestial realize esforço físico concentrado por horas. Não há dores musculares, não há fadiga física. Claro, o psicológico é diferente. Isso ERA real. E mesmo sem uma explosão de adrenalina no corpo, o frio na barriga que sentia anunciava o medo terrível em que mergulhava. Aquela coisa iria devorá-lo.
Começou a correr enquanto a escuridão avançava – vinha de todos os lados, como um tsunami, mergulhando os edifícios no vazio.
As ruas ainda estavam vazias.
Perdeu-se. Seus poderes não funcionavam, seu Instinto se negava a funcionar. Cercado pela escuridão, entrou por uma porta – um tipo de taverna...
Viu-se em um corredor de pedra iluminado por archotes. Ao fundo um choro. Uma voz feminina... seguiu em frente. Então a escuridão veio em direção a ele, apagando as chamas, trazendo o frio. Imerso nela, ele não sabia mais onde estava, não tinha referências. Uma brisa quente e fétida passou por ele. Então viu uma luz ao longe. Ela veio rápido. Uma torrente de chamas atingiu-o. Dor.
Despertou. Não estava suado, seu coração batia regular. Mas ele estava assustado. Aterrorizado. Ergueu-se e caminhou até a janela. Lá fora as ruas de Edimburgo estavam iluminadas pela luz elétrica. Carros passavam, pedestres cruzavam suas calçadas. Era uma noite de verão e a cidade estava viva. Inseguro, observava o mundo lá fora. Tudo parecia certo, tudo estava no lugar. A lua estava cheia e as estrelas brilhavam a despeito das lâmpadas no solo.
Mas Aramis tinha certeza. Algo dentro dele dizia isso.
A escuridão havia tomado Edimburgo.
Não atinou para o fato das ruas estarem desertas, a despeito de ser o principal ponto turístico da cidade. Anoitecia, a penumbra caía sobre Edimburgo. Então sentiu algo errado. Olhou para trás.
Não era a noite. Era a escuridão. Uma escuridão ampla, opressiva, que avançada pelas ruas como uma neblina e tomava tudo. E estava chegando perto...
Os corpos celestiais são simulacros, não são organismos reais. O batimento cardíaco nunca se altera, mesmo que o celestial realize esforço físico concentrado por horas. Não há dores musculares, não há fadiga física. Claro, o psicológico é diferente. Isso ERA real. E mesmo sem uma explosão de adrenalina no corpo, o frio na barriga que sentia anunciava o medo terrível em que mergulhava. Aquela coisa iria devorá-lo.
Começou a correr enquanto a escuridão avançava – vinha de todos os lados, como um tsunami, mergulhando os edifícios no vazio.
As ruas ainda estavam vazias.
Perdeu-se. Seus poderes não funcionavam, seu Instinto se negava a funcionar. Cercado pela escuridão, entrou por uma porta – um tipo de taverna...
Viu-se em um corredor de pedra iluminado por archotes. Ao fundo um choro. Uma voz feminina... seguiu em frente. Então a escuridão veio em direção a ele, apagando as chamas, trazendo o frio. Imerso nela, ele não sabia mais onde estava, não tinha referências. Uma brisa quente e fétida passou por ele. Então viu uma luz ao longe. Ela veio rápido. Uma torrente de chamas atingiu-o. Dor.
Despertou. Não estava suado, seu coração batia regular. Mas ele estava assustado. Aterrorizado. Ergueu-se e caminhou até a janela. Lá fora as ruas de Edimburgo estavam iluminadas pela luz elétrica. Carros passavam, pedestres cruzavam suas calçadas. Era uma noite de verão e a cidade estava viva. Inseguro, observava o mundo lá fora. Tudo parecia certo, tudo estava no lugar. A lua estava cheia e as estrelas brilhavam a despeito das lâmpadas no solo.
Mas Aramis tinha certeza. Algo dentro dele dizia isso.
A escuridão havia tomado Edimburgo.
- Off:
- O jogo começou. Fique livre para introduzir seu personagem e explicar mais sobre ele. Você também pode focar os sentimentos do personagem e suas reações durante o pesadelo. Espero termos um bom jogo!
Rondas: quartas e sábados.
- Estatísticas:
Anjo Aramis Favre dos Superviventes
Energia Pura: 20/5
Investimentos: 20/0
Força de Vontade: 8/8
Status: 0/0
Vitalidade: Ok (sem penalidade)
Experiência: 00