ARCO 1 - UM POUCO DE CONHECIMENTO
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ESTRADA PARA TYR - GRANDE DESERTO
Kriket continuava em sua analise de situação, agora com a nova variável o chefe Jura-dai. Vendo a potencialidade de se poder ganhar mais um aliado, o Thri-Kreen permanece em silencio. Com seus olhos multi-facetados, o inseto-homem podia ver que o chefe da guarda permanecia parado, em silencio, os olhos voltados ao chão. Havia uma tensão grande no ar, e era possível que algum dos escravos pudesse entrega-lo.
Kalash sentia também a pressão do momento, preocupado com seu destino, sem armas, agua ou comida.
O chefe olha para o meio-elfo como se fosse um qualquer. Talvez o fato de ter parte do sangue da raça pudesse valer alguma coisa, porem para os Jura-Dai o que era importante era a tribo.
Dakali, toca de leve em sua mão. Ao mesmo tempo, Kalash sente o estabelecimento de um elo mental. A mulher pálida era uma psion.
O chefe Jura-Dai permanece em silencio, esperando. É quando Gibdin da um passo, e apresenta sua proposta ao libertador. O druida diz que diria onde esta o capitão da guarda, em troca da promessa de que este não seria ferido.
Os demais escravos olham assustados para Gibdin, sem saber se o mesmo era corajoso, ou se era o maior dos tolos já visto.
O elfo ajusta sua capa da cor da areia para trás, e passa a mão de leve sobre uma adaga. Estava pensativo, avaliando a proposta. Ele então balança a cabeça negativamente.
Dito isto, ele faz um sinal para os guardas, que ficam com suas armas apontadas para os recém-libertos.
O chefe faz sinal para os demais.
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Faltavam apenas poucas horas para raiar o dia, quando os Jura-dai resolvem partir. Com suas lanças apontadas para os ex-escravos os guerreiros elfos se afastam, mostrando que eles não queriam as suas companhias. Depois de um tempo, apenas uma nuvem de areia mostrava o local por onde eles passaram.
Kriket, Kalash, Gibdin, Dakali, Dima, o capitão da guarda e mais cinco outros ex-escravos e outros cinco guardas sobreviventes olhavam para os restos do veículo, que crepitavam com o fogo.