KHALIDKhalid sentia a adrenalina pulsando enquanto cavalga atrás dos batedores Nathar Chester e Sarrac Kell. A manhã avançava rapidamente, e o sol lançava sombras compridas sobre a trilha, tornando a missão ainda mais desafiadora. Os dois batedores moviam-se com a precisão e a agilidade de caçadores experientes, seus olhos atentos a cada detalhe do terreno.
À medida que seguiam em direção ao oeste, Khalid esforçava-se para acompanhar o ritmo e observar os pontos de referência que Nathar e Sarrac identificavam. Árvores marcadas, pegadas de animais e depressões no solo eram sinais claros para os batedores, mas muitas vezes passavam despercebidos por Khalid até serem apontados pelos dois homens mais experientes. Ele percebia que ainda tinha muito a aprender com os veteranos, mas percebia estar fazendo progressos.
Mas a cada vez que Khalid parava para tentar entender para onde estavam indo, percebia que a distância para os batedores aumentava consideravelmente. Diversas vezes, Nathar e Sarrac tiveram de voltar para buscá-lo e evitar que se perdesse nas estepes. A velocidade com que cavalgavam era inigualável para Khalid, e ele percebia que acompanhar os velozes batedores era uma tarefa bastante difícil.
Depois de algumas horas de intensa cavalgada, Nathar levantou a mão, sinalizando uma parada. Ele esperou que Khalid se aproximasse, descendo do cavalo e se juntando aos batedores que estavam agachados, examinando o solo.
- Filho do Sanguerreal, veja aqui - disse Nathar, apontando para uma série de pegadas profundas. - Essas são mais recentes. Parece que um dos cavalos estava mancando. Isso vai desacelerá-los. As pegadas sugerem que ainda são cinco cavalos, mas o ritmo deles está mais lento. Se mantivermos nosso ritmo, podemos alcançá-los antes do próximo anoitecer.Mas com a queda da noite daquele primeiro dia, não havia mais como cavalgar. Nathar e Sarrac montaram um acampamento simples, apenas uma fogueira sob a luz das estrelas, e se revezaram na vigília enquanto os outros dormiam, sem permitir que Khalid montasse guarda, embora o permitissem ficar acordado se assim desejasse. Após as primeiras luzes da aurora, eles apagaram a fogueira e partiram novamente.
O segundo dia de cavalgada já fazia Khalid sentir dores pelo tempo prolongado na sela, mas seus dois batedores não pareciam nada incomodados e imprimiam um ritmo fortemente acelerado à marcha. Pareciam dois cães farejadores seguindo um rastro e se aproximando cada vez mais de suas presas. Pararam apenas por breves segundos para checar rastros ou deixar que os cavalos bebessem de algum córrego que não o desviasse demais do caminho.
A tarde avançava e a luz do sol começava a declinar, lançando um brilho dourado sobre a paisagem. De repente, Nathar ergueu a mão novamente, desta vez levando todos a descerem dos cavalos. Ele apontou para uma clareira adiante.
- Vê, Filho do Sanguerreal? A fumaça lá na frente! Eles montaram acampamento.Khalid estreitou os olhos, finalmente conseguindo distinguir um tênue fio de fumaça se elevando do horizonte. Já estavam bem perto do ponto onde o Caminho dos Ossos entrava pela ravina do rio Wyl, o que queria dizer que poderiam estar prestes a entrar nos domínios da Casa Wyl, ou talvez já estivessem em território de algum brasão vassalo deles.
GWYNETH Não nasci para servir ninguém além de um bom marido e por isso mesmo preciso aprimorar minhas habilidades para ser a esposa perfeita... mas ainda tenho que dominar a arte da sedução, com ajuda de um mentor experiente."
Quentyn procurava se afastar gentilmente dela e chegava mesmo a desviar o olhar.
- Seu marido não gostaria que você treinasse suas habilidades assim. E se procura um mentor experiente, este certamente não sou eu, Gwen. ."Treinar com os soldados seria imprudente...", confessei, sentando-me graciosamente em um canto. "Imagine o escândalo que isso causaria." Erguendo o olhar, meus olhos encontraram os seus novamente, e um sorriso travesso surgiu em meus lábios. "Mas você, meu amigo, é a escolha perfeita. Posso confiar em sua discrição."
O herdeiro Martell sacudiu a cabeça vigorosamente:
- Você subestima seus servos, Gwen! Eles sempre sabem de tudo, qualquer um que nos visse espalharia a notícia mais rápido que o vento. E o escândalo entre você e o protegido de seu pai, que também é filho do Lorde Martell, seria pior que com qualquer soldado. "Quem sabe, em troca de suas valiosas lições, eu possa te revelar os segredos para conquistar um coração em Paloferro. Mesmo com essa expressão séria, você deve ter seus desejos, não é mesmo?"
O protegido de Paloferro começava a apresentar sinais de que cederia a tentação em breve. O suor em sua testa escorria, e sua boca entreaberta revelava a garganta seca enquanto a língua salivava ao menor olhar para Gwen.
- E qual coração você imagina que eu gostaria de conquistar em Paloferro? Minha lealdade à sua casa sempre foi exemplar, meu comportamento com cada servo e plebeu foi sempre digno. Acha que eu mancharia a minha honra e a sua com um momento de luxúria insana?As defesas de Quentyn poderiam levar Gwyneth a se envergonhar... se ela tivesse alguma vergonha do que estava fazendo.
BOROS - Certo. Faça os contatos necessários, Kayran, assim como as estimativas de sacas de cereais que precisaremos para a Estação. Tente negociar um bom desconto, diga que poderemos conversar, futuramente, sobre descontos em aquisição de Ferro ou Latão de nossas Minas.
Kayran inclinou a cabeça em um gesto de compreensão e respeito, mantendo o tom profissional que sempre o caracterizava.
- Sim, milorde, farei os contatos necessários de imediato. Farei o possível para garantir que obtenhamos um bom desconto, milorde. Aproveitarei nossas relações existentes e explorarei novas oportunidades, se necessário. Teremos as estimativas prontas e as negociações iniciadas antes do final da semana.Kayran então se curvou ligeiramente, um gesto de deferência ao seu senhor.
- Se me permitir, lorde Boros, também sugeriria que considerássemos algumas reservas estratégicas de água e grãos para o futuro, para prevenir que esse tipo de escassez localizada cause maiores problemas novamente. Poderia ser uma medida prudente para proteger nossa posição e o bem-estar de nossa gente. - Com certeza, mas isso envolve uma outra ideia que tenho em mente e gostaria de compartilhar.
Fez uma breve pausa, olhando a todos.
- A incursão de Khalid está sendo um passo estratégico para nossa demarcação territorial, reforço de divisas e manutenção de nossa presença militar em nossas Terras. Mas precisamos, também, olhar para Paloferro, antes mesmo de buscar qualquer expansão comercial, política ou mesmo militar.
Ergueu-se de sua cadeira, pesadamente. Já de pé, passou a mão pela própria barba, na região do queixo, enquando caminhava aos olhos de todos os presentes.
- O Porto, com um Povoado, ou mesmo uma Vila, acrescentaria a nossa estrutura uma nova possibilidade de subsistência; a pesca. O incentivo não seria apenas pelos peixes, que obviamente alimentariam o próprio povoado, mas também Vila de Pedra e nossa Fortaleza, não nos deixando apenas dependentes de nossa Mina, fazendas ou do comércio de alimentos com outras Casas e Regiões.
Com a cabeça baixa, como se estivesse pensando alto, prosseguiu.
- Penso que um Mercado, naquela região, poderia ser um atrativo comercial, algo que no momento não temos. Mais trabalho para mais pessoas. Mais oportunidades de viver com dignidade. Os navios que eventualmente atracam em nosso Porto, teriam motivos para ficar mais algumas horas, com seus marujos, ou o que quer que sejam, indo ao Mercado, seja para comprar frutas, verduras, legumes, provar dos pescados, ou mesmo partes brutas do que temos em nossas Minas e que os possam interessar. Enfim, as possibilidades tendem a se tornar maiores e com certeza passam a ser mais interessantes para outros de fora.
Voltou a olhar para o Conselho
- São apenas ideias, no momento, mas é algo que venho pensando desde que voltei dos Drinkwater. Creio que isso faria o povo ter interesse pelo Porto, estabelecendo-se ali um Povoado ou Vila; possibilidades de trabalho que vão além da Mina e das Fazendas.
Boros então voltou a sentar-se.
- Os recursos que temos, no entanto, são limitados. Além dos investimentos que quero fazer, há a necessidade também de ampliarmos nossa força militar. Estive pensando em visitar o Banco de Ferro, levando tais ideias de investimento para angariar um empréstimo. Isso viabilizaria, de forma mais fácil, um Povoado ou Vila, Mercado e Forças Militares.
Os conselheiros de Lorde Boros Yronwood ouviram atentamente suas palavras, cada um absorvendo a visão estratégica que ele compartilhou. A expressão em seus rostos variava de pensativa a entusiástica, refletindo a complexidade e a oportunidade das ideias apresentadas.
Melantria foi a primeira a falar, sua voz suave, mas carregada de sabedoria.
- Milorde, suas ideias são ambiciosas e bem fundamentadas. A criação de um povoado junto ao porto traria, sem dúvida, muitos benefícios a longo prazo. Porém, precisaremos garantir que teremos recursos humanos e logísticos para apoiar tal empreendimento. O Banco de Ferro certamente poderia fornecer os fundos necessários, mas devemos considerar cuidadosamente os termos do empréstimo e nossas capacidades de pagamento.Kayran seguiu, já calculando mentalmente os números envolvidos.
- Lorde Boros, a criação de um Mercado no Porto atrairia comerciantes de longe, trazendo novas oportunidades econômicas. Posso começar a planejar uma estratégia comercial que inclua alianças com mercadores locais e estrangeiros. Quanto ao empréstimo do Banco de Ferro, é uma opção viável, mas também sugiro que exploramos alternativas locais de financiamento para não dependermos totalmente de um único credor.Thiana estava pensativa, ponderando sobre as implicações políticas e de segurança.
- Milorde, um Porto e Mercado em nossa costa trariam não apenas oportunidades econômicas, mas também desafios em termos de segurança. Precisaremos fortalecer nossas defesas e nossa rede de informações para monitorar e controlar as atividades no novo Povoado. A visita ao Banco de Ferro é uma ideia sábia, mas devemos estar preparados para as condições que eles possam impor.Sor Raheen, o capitão da guarda, falou com um tom firme e prático.
- Lorde Boros, ampliar nossas forças militares é essencial se planejarmos expandir nosso território e nossa infraestrutura. Um Porto trará novos desafios de segurança que precisaremos enfrentar de maneira eficaz. Apoio a ideia do empréstimo se isso significar que podemos fortalecer nossas defesas ao mesmo tempo em que crescemos economicamente.Xaros se manifestou com sua habitual calma e misticismo.
- Milorde, os astros indicam que tempos de mudança estão por vir. A construção de um Porto e de um Mercado é um movimento que trará prosperidade se feito no momento certo. O Banco de Ferro pode ser um aliado poderoso, mas lembre-se de que todas as coisas têm um custo além do ouro. Esteja preparado para os compromissos que teremos que assumir.Naja d'Areia permaneceu em silêncio, seus olhos misteriosos observando tudo com atenção. Embora não falasse, seu olhar atento indicava que ele estava profundamente envolvido em todos os detalhes discutidos, pronto para proteger seu senhor de qualquer perigo.
- Minha ida aos Drinkwater foi infrutífera. Agon não se portou como um Lorde, e sua hospitalidade foi digna de um porco. Estive disposto a sentar e conversar, mas não tive essa brecha. Se foi por má vontade ou qualquer outra coisa, não sei dizer. No momento, devemos ficar atentos às suas movimentações.
Olhou para Sor Raheem.
- Sor Raheem, se puder, dentro de nossas divisas, mantenha alguns homens em observação por lá. É possível até que venham a se encontrar com Khalid.
Voltou-se para Thiana
- Preciso estar informado.
Levantou-se, desta vez, mais sério e encarando todos.
- De toda forma, aproveito para consultar vocês, meus Conselheiros: a Casa Drinwater está tendo bons frutos, comerciais, imagino. Existe a possibilidade de termos um retorno de impostos maior por parte deles?
Esperava que o Conselho lhe desse alguma luz, não apenas a respeito de suas ideias já levantadas, mas também de seu questionamento a respeito dos Drinkwater.
- Xaros, preciso ouví-lo também, meu amigo.
Os conselheiros perceberam a mudança no tom de Lorde Boros e se prepararam para responder com a seriedade que a situação exigia.
Sor Raheen foi o primeiro a falar, sua postura rígida e profissional.
- Milorde, enviarei imediatamente alguns dos nossos homens mais discretos para monitorar as movimentações nas terras Drinkwater. Eles permanecerão nas proximidades, garantindo que estejamos cientes de qualquer atividade suspeita. Também instruirei nossos batedores a manterem contato com Khalid e seu exército, caso nossos interesses se alinhem.Thiana inclinou a cabeça em sinal de compreensão, seu olhar astuto fixo em Boros.
- Lorde Boros, reforçarei nossa rede de informações para garantir que saibamos de cada movimento da Casa Drinkwater. Usaremos nossos espiões mais confiáveis para obter informações detalhadas sobre suas atividades comerciais e políticas. Além disso, intensificarei os contatos com nossas fontes dentro das terras Drinkwater, para garantir que não sejamos pegos de surpresa.Kayran analisou a situação do ponto de vista econômico, seu olhar calculista refletindo seu pensamento estratégico.
- Milorde, considerando os bons frutos comerciais da Casa Drinkwater, há, sim, a possibilidade de exigir um aumento nos impostos. No entanto, precisamos abordar isso com diplomacia. Sugeriria uma revisão das nossas tarifas e uma proposta que mostre benefícios mútuos, como melhorias em infraestrutura que possam também favorecer os Drinkwater. Isso pode ser uma maneira de garantir um aumento de receita sem causar fricções desnecessárias.Melantria ponderou por um momento antes de falar, sua voz carregada de sabedoria e experiência.
- Lorde Boros, devemos ser cautelosos. Uma pressão excessiva sobre os Drinkwater pode gerar resistência ou até mesmo alianças indesejadas contra nós. Concordo com Kayran que a diplomacia é essencial. Talvez uma reunião formal, com um objetivo claro de renegociar os termos de nosso acordo fiscal, seja o melhor caminho. Isso também nos daria a oportunidade de avaliar diretamente a postura deles.Xaros finalmente tomou a palavra, sua voz tranquila e enigmática.
- Milorde, os astros mostram um caminho cheio de desafios, mas também de oportunidades. A Casa Drinkwater pode ser um adversário, mas também um aliado em potencial. Devemos usar sabedoria e visão estratégica. Quanto à ideia do Porto e do Mercado, sugiro que busquemos o equilíbrio. O Banco de Ferro pode ser um recurso, mas nossas alianças internas e a força de nossa casa são igualmente vitais. Quanto aos Drinkwater, uma abordagem suave, mas firme, será mais eficaz. Mostremos nossa força sem recorrer à violência ou à pressão excessiva.O conselho então se dispersou, cada membro saindo da sala com a determinação de transformar a visão de Lorde Boros em realidade, enquanto ele próprio refletia sobre os próximos passos que deveriam ser dados para fortalecer e proteger Paloferro.
Já na noite do dia seguinte, a sala de reuniões de Paloferro estava iluminada por candelabros e uma lareira crepitante. Lorde Boros Yronwood estava sentado à cabeceira da mesa, cercado por seus conselheiros. A atmosfera era carregada de expectativa enquanto Kayran se preparava para apresentar sua previsão orçamentária para os projetos ambicionados por Boros.
Kayran começou a falar, sua voz clara e segura, com um rolo de pergaminho aberto diante dele:
- Milorde, senhores conselheiros, preparei uma previsão orçamentária detalhada para os projetos que discutimos. Para erguer uma vila com mercado junto ao porto, precisaremos de uma infraestrutura básica robusta. Isso incluirá uma fonte de água confiável, uma estalagem, um ferreiro e uma taverna. Além disso, uma estrada que ligue a vila ao Caminho dos Ossos ou diretamente a Paloferro é essencial. A estrada garantirá o fluxo de mercadorias e pessoas, fomentando o comércio e a segurança. O custo total estimado para este empreendimento é considerável, mas creio que os benefícios a longo prazo justificarão o investimento. Quanto ao aumento das forças militares da casa, deixei o valor em aberto para discussão. Precisamos decidir quantos soldados adicionais necessitamos e o tipo de equipamento e treinamento que eles precisarão.Ele então passou a palavra para Melantria, que estava com seu próprio pergaminho à mão.
- Obrigada, Kayran. Milorde, preparei o orçamento para o aqueduto que discutimos. A água seria retirada de um rio montanhoso, e o aqueduto a distribuiria tanto para Paloferro quanto para Vila de Pedra. Este projeto é vital para assegurar a sustentabilidade e o crescimento das nossas terras. O custo do aqueduto é significativo, mas a longo prazo, a distribuição adequada de água melhorará a qualidade de vida, permitirá colheitas mais abundantes e sustentará o crescimento da população. Além disso, reduzirá nossa dependência de fontes de água externas e vulneráveis.- Orçamento:
Aqueduto
Terreno para o Aqueduto: Montanha = 3600 DOs
Exigência para o Aqueduto = Unidade de Engenheiros (800 DOs, tempo estimado imediato) ou Guilda de Construtores (6k DOs, tempo estimado mínimo de 3 meses)
Aqueduto = 4k DOs
Tempo estimado: mínimo de 4 meses
Vila junto ao porto
Terreno para a Vila: Planície = 2k DOs
Povoado: 4 k DOs
Tempo estimado: imediato
Estrada
Terreno para a Estrada: Planície = 2k DOs
Estrada = 2k DOs
Tempo estimado = imediato
Gastos de Construção Totais: 18.400 DOs com uma unidade de Engenheiros ou 23.600 DOs com uma Guilda de Construtores.
Kayran também estava pronto para apresentar uma estimativa dos custos para importar comida para a Vila de Pedra até a próxima colheita. Ele abriu seu pergaminho, revelando números meticulosamente anotados. Ele respirou fundo antes de começar a falar.
- Milorde, senhores conselheiros, após uma análise detalhada, preparei uma estimativa dos custos para importar comida suficiente para a Vila de Pedra até a próxima colheita. Considerando a quantidade de pessoas que precisam ser alimentadas, as variedades de grãos e outros alimentos básicos necessários, e os custos de transporte, calculo que precisaremos de aproximadamente 500 dragões de ouro para cobrir todas as necessidades até a próxima colheita. Isso inclui o preço dos grãos, legumes e carne, além dos custos de transporte e armazenamento. Considerando que a seca afetou severamente a produção local, não podemos depender das reservas atuais e precisamos importar esses alimentos de outras regiões de Dorne ou mesmo de Essos.Ele olhou para Boros, esperando sua reação.