O Jogo dos Tronos - Yronwood
- Xafic Zahi
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- Mensagem nº61
Re: O Jogo dos Tronos - Yronwood
- Alexyus
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- Mensagem nº62
Re: O Jogo dos Tronos - Yronwood
Jorath ficou em silêncio por um momento, ponderando as palavras de Khalid. Ele sabia que a segurança da carga era crucial. O homem finalmente assentiu, reconhecendo a lógica na argumentação do herdeiro Yronwood.
- Está certo, Khalid. A segurança dessas mercadorias é de suma importância, e sua ajuda será bem-vinda.
Ele fez uma pausa, olhando para seus próprios cavaleiros antes de voltar-se para Khalid.
- Então, venham juntos. No entanto, precisamos garantir que tenhamos provisões suficientes para a jornada. Estamos bem equipados, mas com sua companhia, pode ser necessário um reabastecimento adicional.
Com os preparativos feitos, a caravana retomou a viagem na manhã seguinte. Khalid, Jorath, e os batedores de Yronwood mantinham uma vigilância constante. A estrada era traiçoeira e qualquer sinal de perigo era rapidamente avaliado.
Khalid estava aprendendo a ficar atento aos arredores, buscando qualquer indício de emboscada ou movimentação suspeita. Ele sabia que a presença de batedores experientes como Nathar e Sarrac aumentava significativamente suas chances de detectar ameaças a tempo.
Durante a segunda tarde de viagem, Nathar se aproximou rapidamente de Khalid, seus olhos alertas.
- Senhor Khalid, encontramos sinais de movimento recente à frente. Pode ser uma patrulha ou algo mais sinistro. Acredito que deveríamos abordar isso com cautela.
Ao se aproximarem da área indicada por Nathar, perceberam um pequeno grupo de homens armados acampados ao lado do caminho. Eles estavam maltrapilhos e armados com uma variedade de armas improvisadas e algumas de boa qualidade. Parecia ser um grupo de bandidos, talvez mesmo desertores de alguma guerra passada.
- Está certo, Khalid. A segurança dessas mercadorias é de suma importância, e sua ajuda será bem-vinda.
Ele fez uma pausa, olhando para seus próprios cavaleiros antes de voltar-se para Khalid.
- Então, venham juntos. No entanto, precisamos garantir que tenhamos provisões suficientes para a jornada. Estamos bem equipados, mas com sua companhia, pode ser necessário um reabastecimento adicional.
Com os preparativos feitos, a caravana retomou a viagem na manhã seguinte. Khalid, Jorath, e os batedores de Yronwood mantinham uma vigilância constante. A estrada era traiçoeira e qualquer sinal de perigo era rapidamente avaliado.
Khalid estava aprendendo a ficar atento aos arredores, buscando qualquer indício de emboscada ou movimentação suspeita. Ele sabia que a presença de batedores experientes como Nathar e Sarrac aumentava significativamente suas chances de detectar ameaças a tempo.
Durante a segunda tarde de viagem, Nathar se aproximou rapidamente de Khalid, seus olhos alertas.
- Senhor Khalid, encontramos sinais de movimento recente à frente. Pode ser uma patrulha ou algo mais sinistro. Acredito que deveríamos abordar isso com cautela.
Ao se aproximarem da área indicada por Nathar, perceberam um pequeno grupo de homens armados acampados ao lado do caminho. Eles estavam maltrapilhos e armados com uma variedade de armas improvisadas e algumas de boa qualidade. Parecia ser um grupo de bandidos, talvez mesmo desertores de alguma guerra passada.
- Xafic Zahi
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- Mensagem nº63
Re: O Jogo dos Tronos - Yronwood
- El Cabron
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- Mensagem nº64
Re: O Jogo dos Tronos - Yronwood
Boros Yronwood
"Nós Guardamos o Caminho". Não é só o Lema de nossa Casa. É pelo que vivemos.
Após a saída de Gwyneth e de sua comitiva, Boros voltou-se a Xaros, dando alguns tapas no ombro do velho amigo, dirigindo-se de volta à fortaleza. Em seus Salões, colocou-se nas principais questões que ocupariam sua mente. Não era incomum os servos ou membros do Conselho o procurarem para discutir dos mais variados assuntos.
- Peça que limpem os Estábulos, Sojesh.
- Meistre Thomas, ainda temos os insumos necessários para fazer aquele creme para minha dor no joelho? Amanheci com ele me incomodando, de novo.
- Xaros, como era o nome daquele homem que vimos nas Ilhas do Verão, que falava Alto Valiriano e parecia ser mais velho que o chão? Lembrei-me dele ontem.
- Sinto muito, mas Kayran ficará ausente por um tempo, minha jovem criança.
- Verei isso depois, Sor. À tarde quero ir para Vila de Pedra.
- Por R’hllor, Naja, coma algo, está me deixando inquieto.
Sua rotina era exaustiva, mas não deixava que aquilo transparecesse de forma negativa. Sua atenção, no entanto, foi totalmente capturada e imersa quando Melantria o abordou:
- Qual é o problema, Melantria?
Boros sabia que, precavido e proativo como era, Kayran provavelmente teria deixado pré-instruções em relação aos aquedutos. Do contrário, ficaria surpreso, mas colocaria-se inteiramente dentro da questão para resolvê-la o quanto antes.
Naquele mesmo dia, à tarde, solicitou três cavalos, para que ele, Xaros e Naja fossem até Vila de Pedra, com uma pequena guarnição à distância. Lá, buscaria conversar com o Ancião, além de mostrar-se acessível ao seu povo.
***
As noites agradáveis, deitado em lençóis de linho branco e dourado eram comumente tranquilas após longas horas deliberando ou atendendo às demandas que chegavam ao Lorde.
Mas não aquela noite.
Medo. Tensão. Pavor.
Abriu os olhos temente ao desconhecido.
O sussurro parecia vir diretamente em seu ouvido, mas não havia nada ali.
Sentou-se, o suor escorrendo pela testa e perdendo-se em sua grossa barba. Ele sentou-se na beira da cama. Levemente ofegante, sentia-se minúsculo, menor que um pequeno lagarto-de-areia, um pequeno réptil comum naquela região.
Ante à escuridão, uma luz fraca, proveniente da lareira, foi tornando-se aos poucos mais forte. Seus olhos, ainda sensíveis, tentavam assimilar tudo ali.
E em meio ao temor de que haveria chegado seu dia, ela a viu.
- Meu amor…
Ele balbuciou, quase inaudível…
O medo deu lugar à alegria. Esta que estampava-se lentamente em seu rosto.
A tensão trouxe uma sensação de segurança. Aquecia-lhe o coração e o animava.
O pavor se transformou em convicção. E tomou coragem ao reconhecer aquela por quem jurou seu amor.
- Morgouse… onde você está?
Ele a escutava, mas ela parecia ignorá-lo.
Tentou tocar-lhe o rosto, mas ela parecia evitá-lo.
Alexyus escreveu:- O tempo das grandes mudanças está perto. Essas terras enfrentarão desafios que você ainda não pode imaginar. A missão de nossa filha é apenas uma parte do que está por vir. Prepare-se, meu amor. Prepare-se para enfrentar as sombras e a luz. Confie em seus instintos, confie nos que estão ao seu lado. E nunca esqueça que mesmo na escuridão mais profunda, a luz de R'hllor pode guiá-lo. Vigie a estrela vermelha, Boros. Quando ela brilhar mais forte, saberá que a hora chegou.
Por que tudo aquilo era tão enigmático?
A figura de sua amada, aos poucos, desvaneceu. Boros, assim como ela, parecia também ser consumido pelas sombras à medida que a figura etérea, lentamente, sumia, até que ambos estivessem tomados pelo vazio…
- Alexyus
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- Mensagem nº65
Re: O Jogo dos Tronos - Yronwood
KHALID
O líder dos acampados, um homem de aparência rude e cicatrizes profundas no rosto, deu um passo à frente. Ele tinha um olhar astuto e a postura de alguém que estava acostumado a tomar o que queria pela força. Seus homens, embora maltrapilhos, observavam atentos, prontos para agir ao menor sinal de provocação.
- Eu sou Valen - respondeu o líder, sua voz rouca como a de alguém que passou muitas noites ao relento - E esses são meus homens. Estamos aqui apenas procurando sobreviver, Khalid Yronwood. O Caminho de Pedra é duro, e as terras ao redor não oferecem muita coisa para gente como nós.
Valen deu um sorriso irônico, e seus olhos escurecidos pelo tempo refletiam a dureza de sua vida.
- Não somos bandidos, se é isso que está pensando. Mas também não recusamos oportunidades que surgem para quem precisa comer. Esta estrada nos trouxe até aqui, e aqui estamos, sem outro lugar para ir. O que quer conosco, comandante? Não viemos atrás de briga, mas não somos covardes. Se quer nosso sangue, terá de lutar por ele.
Os homens atrás de Valen murmuraram em concordância, seus olhares fixos em Khalid. Eles mantinham as mãos próximas às armas, mas ainda não as tinham sacado. Era claro que estavam dispostos a lutar, mas preferiam evitar o confronto direto, se possível.
BOROS
Após a partida de Gwyneth e sua comitiva, Boros voltou-se para sua rotina com a mesma determinação e foco que sempre demonstrava. Sua mente já estava imersa nas tarefas que precisavam ser resolvidas, e ele começou a distribuir ordens e direcionamentos a todos ao seu redor.
Boros deu ordens claras a Sojesh, o responsável pelos estábulos.
Sojesh, um homem de meia-idade com mãos calejadas pelo trabalho, fez uma reverência ligeira antes de responder com respeito:
- Certamente, milorde. Vou reunir os homens e garantir que os estábulos estejam em perfeitas condições antes do final do dia.
Sojesh saiu rapidamente para cumprir a ordem, já coordenando os servos para iniciar a limpeza.
Ao se dirigir a Meistre Thomas, Boros demonstrou a confiança que depositava no velho curandeiro.
Meistre Thomas assentiu com uma expressão preocupada:
- Sim, milorde. Temos o necessário para preparar o creme. Vou começar a misturá-lo imediatamente, e prometo que estará pronto antes do meio-dia. Sugiro que o aplique antes de sua visita a Vila de Pedra para evitar maior desconforto.
Boros, lembrando-se de tempos passados, virou-se para Xaros.
Xaros, com um brilho nos olhos ao recordar-se daquela viagem, sorriu levemente.
- Ah, milorde, lembro-me bem. Era Thalysos Velaryon, se não me engano. Um homem que parecia carregado de sabedoria e histórias antigas. Ele realmente parecia mais velho que o tempo, não é? Uma figura intrigante.
Enquanto Boros navegava entre os diversos assuntos do dia, uma jovem criança o abordou com perguntas inocentes sobre Kayran. Boros respondeu com gentileza, mas também com firmeza, sem revelar muito sobre a missão.
A criança, com olhos grandes e curiosos, apenas assentiu, compreendendo que o assunto não era para ser discutido mais a fundo.
Quando Sor Raheen aproximou-se para discutir assuntos militares, Boros prontamente respondeu:
Sor Raheen fez uma reverência antes de se retirar, compreendendo que as ordens de Boros seriam seguidas à risca.
Finalmente, Boros expressou preocupação com o Naja por estar negligenciando a própria saúde.
Naja fez uma reverência.
- Claro, milorde. Irei à cozinha imediatamente.
A atenção de Boros foi completamente capturada quando Melantria o abordou com uma questão crucial. Boros respondeu com firmeza, mas também com curiosidade.
Melantria explicou a situação com clareza.
- Kayran deixou instruções detalhadas, mas houve um desvio no curso do rio devido a um deslizamento de terra na montanha. O rio que circunda a Vila de Pedra foi bloqueado. Precisamos garantir que a água chegue aos campos e à Vila de Pedra o mais breve possível. Sugiro enviar uma equipe para avaliar a área e propor uma solução o mais rápido possível.
Mais tarde naquele dia, Boros solicitou que três cavalos fossem preparados para ele, Xaros e Naja, enquanto uma pequena guarnição os acompanharia à distância. A caminho da Vila de Pedra, Boros planejava conversar com o Ancião da vila, Aelian, e mostrar-se acessível ao povo, reforçando sua presença e autoridade como Senhor de Paloferro.
Enquanto cavalgavam, Boros sentiu a leve dor no joelho, mas o creme preparado por Meistre Thomas já estava começando a fazer efeito. Ele trocava palavras ocasionais com Xaros, enquanto Naja observava tudo com um olhar atento, vigiando cada movimento e decisão de Boros.
Chegando à Vila de Pedra, Boros foi recebido com reverência pelo Ancião e pelos habitantes locais. Ele ouviu suas preocupações, especialmente referente ao leito do rio seco, o que ameaçava a própria sobrevivência da Vila de Pedra e talvez até a do castelo de Paloferro.
O líder dos acampados, um homem de aparência rude e cicatrizes profundas no rosto, deu um passo à frente. Ele tinha um olhar astuto e a postura de alguém que estava acostumado a tomar o que queria pela força. Seus homens, embora maltrapilhos, observavam atentos, prontos para agir ao menor sinal de provocação.
- Eu sou Valen - respondeu o líder, sua voz rouca como a de alguém que passou muitas noites ao relento - E esses são meus homens. Estamos aqui apenas procurando sobreviver, Khalid Yronwood. O Caminho de Pedra é duro, e as terras ao redor não oferecem muita coisa para gente como nós.
Valen deu um sorriso irônico, e seus olhos escurecidos pelo tempo refletiam a dureza de sua vida.
- Não somos bandidos, se é isso que está pensando. Mas também não recusamos oportunidades que surgem para quem precisa comer. Esta estrada nos trouxe até aqui, e aqui estamos, sem outro lugar para ir. O que quer conosco, comandante? Não viemos atrás de briga, mas não somos covardes. Se quer nosso sangue, terá de lutar por ele.
Os homens atrás de Valen murmuraram em concordância, seus olhares fixos em Khalid. Eles mantinham as mãos próximas às armas, mas ainda não as tinham sacado. Era claro que estavam dispostos a lutar, mas preferiam evitar o confronto direto, se possível.
BOROS
Após a partida de Gwyneth e sua comitiva, Boros voltou-se para sua rotina com a mesma determinação e foco que sempre demonstrava. Sua mente já estava imersa nas tarefas que precisavam ser resolvidas, e ele começou a distribuir ordens e direcionamentos a todos ao seu redor.
Nos Estábulos
Boros deu ordens claras a Sojesh, o responsável pelos estábulos.
Peça que limpem os Estábulos, Sojesh.
Sojesh, um homem de meia-idade com mãos calejadas pelo trabalho, fez uma reverência ligeira antes de responder com respeito:
- Certamente, milorde. Vou reunir os homens e garantir que os estábulos estejam em perfeitas condições antes do final do dia.
Sojesh saiu rapidamente para cumprir a ordem, já coordenando os servos para iniciar a limpeza.
O Creme para Dor no Joelho
Ao se dirigir a Meistre Thomas, Boros demonstrou a confiança que depositava no velho curandeiro.
Meistre Thomas, ainda temos os insumos necessários para fazer aquele creme para minha dor no joelho? Amanheci com ele me incomodando, de novo.
Meistre Thomas assentiu com uma expressão preocupada:
- Sim, milorde. Temos o necessário para preparar o creme. Vou começar a misturá-lo imediatamente, e prometo que estará pronto antes do meio-dia. Sugiro que o aplique antes de sua visita a Vila de Pedra para evitar maior desconforto.
Recordação das Ilhas do Verão
Boros, lembrando-se de tempos passados, virou-se para Xaros.
Xaros, como era o nome daquele homem que vimos nas Ilhas do Verão, que falava Alto Valiriano e parecia ser mais velho que o chão? Lembrei-me dele ontem.
Xaros, com um brilho nos olhos ao recordar-se daquela viagem, sorriu levemente.
- Ah, milorde, lembro-me bem. Era Thalysos Velaryon, se não me engano. Um homem que parecia carregado de sabedoria e histórias antigas. Ele realmente parecia mais velho que o tempo, não é? Uma figura intrigante.
Notícias sobre Kayran
Enquanto Boros navegava entre os diversos assuntos do dia, uma jovem criança o abordou com perguntas inocentes sobre Kayran. Boros respondeu com gentileza, mas também com firmeza, sem revelar muito sobre a missão.
Sinto muito, mas Kayran ficará ausente por um tempo, minha jovem criança.
A criança, com olhos grandes e curiosos, apenas assentiu, compreendendo que o assunto não era para ser discutido mais a fundo.
Questões Militares
Quando Sor Raheen aproximou-se para discutir assuntos militares, Boros prontamente respondeu:
Verei isso depois, Sor. À tarde quero ir para Vila de Pedra.
Sor Raheen fez uma reverência antes de se retirar, compreendendo que as ordens de Boros seriam seguidas à risca.
A preocupação com Naja
Finalmente, Boros expressou preocupação com o Naja por estar negligenciando a própria saúde.
Por R’hllor, Naja, coma algo, está me deixando inquieto.
Naja fez uma reverência.
- Claro, milorde. Irei à cozinha imediatamente.
A Abordagem de Melantria
A atenção de Boros foi completamente capturada quando Melantria o abordou com uma questão crucial. Boros respondeu com firmeza, mas também com curiosidade.
Qual é o problema, Melantria?
Melantria explicou a situação com clareza.
- Kayran deixou instruções detalhadas, mas houve um desvio no curso do rio devido a um deslizamento de terra na montanha. O rio que circunda a Vila de Pedra foi bloqueado. Precisamos garantir que a água chegue aos campos e à Vila de Pedra o mais breve possível. Sugiro enviar uma equipe para avaliar a área e propor uma solução o mais rápido possível.
A Visita à Vila de Pedra
Mais tarde naquele dia, Boros solicitou que três cavalos fossem preparados para ele, Xaros e Naja, enquanto uma pequena guarnição os acompanharia à distância. A caminho da Vila de Pedra, Boros planejava conversar com o Ancião da vila, Aelian, e mostrar-se acessível ao povo, reforçando sua presença e autoridade como Senhor de Paloferro.
Enquanto cavalgavam, Boros sentiu a leve dor no joelho, mas o creme preparado por Meistre Thomas já estava começando a fazer efeito. Ele trocava palavras ocasionais com Xaros, enquanto Naja observava tudo com um olhar atento, vigiando cada movimento e decisão de Boros.
Chegando à Vila de Pedra, Boros foi recebido com reverência pelo Ancião e pelos habitantes locais. Ele ouviu suas preocupações, especialmente referente ao leito do rio seco, o que ameaçava a própria sobrevivência da Vila de Pedra e talvez até a do castelo de Paloferro.
- El Cabron
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- Mensagem nº66
Re: O Jogo dos Tronos - Yronwood
Boros Yronwood
"Nós Guardamos o Caminho". Não é só o Lema de nossa Casa. É pelo que vivemos.
COM MELANTRIA
- Vamos tratar isso com prioridade, Melantria. Esta tarde estarei em Vila de Pedra e posso acompanhar de perto a inspeção da área. Certifique-se de que essa equipe que irá avaliar a situação seja composta pelos mais capacitados em infraestrutura de Paloferro.
Boros falava com imponência. A situação incomodava-o e estava arrastando-se mais do que devia, acumulando-se com as questões da alimentação das terras Yronwood.
EM VILA DE PEDRA
Excetuando-se o incômodo no joelho, a ida até Vila de Pedra transcorreu de forma calma e tranquila. Embora o sol se mostrasse onipresente, havia uma leve brisa refrescante durante quase todo o trajeto, o que acabou tornando bastante agradável a cavalgada até o local.
Chegando lá, ao ser recebido pelo Ancião e pelo povo, não se deteve em ir até a casa de Aelian. Ao ouvir as preocupações do velho, e por consequência dos habitantes, Boros manteve certa rigidez em seu olhar, como se absorvesse aquelas palavras e as transformasse em peso que caiam sobre seus ombros. Ele sabia que ser um Lorde não se resumia apenas a ter o título, mas também que sua Palavra e, principalmente, suas ações tinham grande importância e impacto para Vila Velha e seus moradores.
- Peço que acalme a população quanto a situação dos alimentos e, agora, do desvio do rio. Tudo isso já está sendo trabalhado para ser resolvido.
Boros fez uma pausa, permitindo que suas palavras fossem absorvidas, e então acrescentou:
- Uma comitiva em breve estará analisando a situação mais crítica e ao nosso alcance de momento, que é a do rio. Assim que sair daqui, estarei me deslocando para lá também para acompanhar de perto toda essa questão.
Sua voz era forte e firme.
- Recursos estão sendo destinados para que os alimentos cheguem até Vila Velha o quanto antes. De momento, será necessária uma racionalização.
Ainda junto a Aelian, Boros também tratou de escutar quaisquer outras questões que o velho tivesse a levantar, mas de antemão já deixava-o ciente que suas principais questões, alimentação e rio, seriam a prioridade de momento.
- Quando meu filho esteve aqui, ele rogou que eu estivesse à disposição para escutá-lo. Nossas atribuições, no entanto, nos tomam muito tempo também, então sei que muitas vezes encontros como este podem ser difíceis, mas Vila de Pedra não será esquecida, de forma alguma. Xaros, que está aqui comigo, é meu conselheiro pessoal e amigo. Havendo necessidade, peço que o procure. Ele será o canal de contato que você terá diretamente comigo.
Assim que tudo estivesse conversado, Boros agradeceria a hospitalidade e dirigiria-se até o local do desmoronamento.
***
TRAJETO ATÉ O LOCAL DO DESMORONAMENTO
- Xaros, quando voltarmos a Paloferro, quero que você se encarregue de enviar um Corvo para Khalid. Deve informá-lo das movimentações em nossas divisas e alertá-lo para ficar atento, principalmente, se avistar bandeiras Drinkwater. Peça que ele nos mantenha informados, também, caso as veja ou mesmo que movimentações suspeitas apareçam em seu caminho.
- Xafic Zahi
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- Mensagem nº67
Re: O Jogo dos Tronos - Yronwood
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- thendara_selune
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- Mensagem nº68
Re: O Jogo dos Tronos - Yronwood
Gwyneth Yronwood
"Nós Guardamos o Caminho". Não é só o Lema de nossa Casa. É pelo que vivemos.
- Gwyneth, por ordem de Lorde Boros, você será a Emissária de Paloferro para um tour pelas Terras da Tempestade, e eu serei seu Conselheiro nesta viagem. Você é jovem, mas tem demonstrado ser uma diplomata nata, e ganhou a confiança do senhor seu pai.
"Compreendo bem as palavras de Kayran e seguirei suas instruções com diligência. Peço agora permissão para me retirar, pois há muito a ser organizado. Brida acompanhar-me-á nesta jornada; para ela, será uma excelente oportunidade de conhecer melhor as nossas terras e estudar a região, e o mesmo, é claro, se aplica a mim." Fiz uma mesura respeitosa diante do pequeno conselho e saí, com passos leves mas mente fervilhando de pensamentos. Alguns planos meus foram frustrados por ora, mas isso não me desencorajava. A perspectiva de viajar, de ficar longe dos olhares atentos de meu pai e de meu irmão, era ao mesmo tempo instigante e audaciosa. Que prazer seria ser vista como alguém apta a cumprir um papel diplomático!
Além do mais, teria a companhia de Brida, de Amyr, e, vejam só, talvez até uma chance de torturar um pouco mais o pobre Quentyn, se a oportunidade surgisse. O sol nascente tingia de ouro as paredes de pedra do castelo e o pátio já fervilhava de atividade. Conversava animadamente com Brida enquanto nos preparávamos para a viagem. Tudo fora meticulosamente organizado: os mantimentos, os itens necessários e até mesmo uma pequena amostra das recentes produções de prata, ferro e latão de nossa terra.
As colinas áridas de Paloferro brilhavam sob a luz do sol nascente enquanto me despedia de meu pai @ @El Cabron e salpicava um beijo em sua bochecha barbada, que me fez rir. Escolhi um cavalo adequado para a jornada e levei comigo unguentos para cuidar de nós e dos animais, pois todos ali sabíamos o valor de manter a montaria em bom estado para uma viagem como aquela. Vesti-me com trajes confortáveis e envolvi-me no manto nas cores de minha casa, sentindo o frescor da manhã em minha pele.
Partimos ao romper do dia, num trote suave. Meu corcel, Rohan, com sua pelagem dourada como areia ao sol e olhos da mesma cor, parecia uma miragem. Ao avistar Sor Raheen, cumprimentei-o com um sorriso educado e, logo depois, aproximei-me de Quentyn. "Animado, Sor?" — perguntei, com um brilho juvenil e provocante no olhar. Meus cabelos dançavam ao sabor do vento, e meu perfume de ylang ylang, uma mistura encantadora e inconfundível de notas florais e amadeiradas, envolvia o ar ao meu redor. O aroma, com toques de anis e lavanda, misturado a jasmim, gerânio, e uma base suave de baunilha, era uma fragrância que ninguém esquecia. "Se sentir que ficou entediado, venha conversar comigo, Quentyn.", acrescentei com um último olhar provocador, antes de voltar para o lado de Brida, avistando Amyr logo atrás e sorrindo para ele. Confiava plenamente em meu guardião, assim como ele confiava em mim.
Brida visual e cavalinho
Brida montava um corcel de areia de cor marrom, calmo, atento e ágil para viagens como aquela, que tinha o nome de Syagrus. Sor Amir tinha seu corcel, que domara desde que era um potro, e o batizou de Hasufel, de cor preta brilhante, com crina da mesma cor e olhos feitos de ônix. Forte em sua constituição, sua musculatura parecia se desdobrar com graça a cada movimento de seu senhor.
Visual Amir e cavalinho
Sentia meu corpo em perfeita sintonia com os movimentos de Rohan. Ganhei-o há dois anos e, embora não o tenha adestrado pessoalmente, passei incontáveis dias a observá-lo correr, como se o vento fosse sua verdadeira natureza. O que nos unia era a rebeldia contida, a alegria selvagem de explorar o mundo que se estendia ao nosso redor.
Falas
Pensamentos ou falas de PJ/NPCs
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- Brida sobrinha do Meistre:
Era Emir, mas postaram"Amir" HAHA então mudei e não tem problema. Quando der muda a imagem dele @Alexyus
- Sor Amir é introvertido, racional e meticuloso.:
- Informações ficha:
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[/size]Gwyneth Yronwood
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Planejadora Jovem, 16 anos
Objetivo: Amor
Motivação: Dever
Virtude: Corajosa
Vício: Furiosa
Pontos de Destino: 5- BG:
- Gwyneth Yronwood
"Quando nasci, minha mãe me olhou e disse: 'Você é como o fogo. Ele abre caminho mesmo através da rocha. E diante de algum obstáculo, ele encontra outro rumo para continuar a arder'."
Gwyneth Yronwood, apelidada de Gwyn pelos amigos, é uma jovem nobre de Paloferro com uma linhagem ancestral que entrelaça a realeza dornesa com o sangue místico de Valyria. Desde a infância, ela se destaca por sua beleza singular: cabelos prateados, olhos púrpura intensos e uma marca nas costas, herança de sua mãe, a sacerdotisa Mourgouse, que carrega um vínculo com o Deus Vermelho.
Uma Inteligência Inquieta: Gwyneth se dedica com fervor aos estudos, mergulhando em história antiga, lendas, idiomas, música e curandeirismo. Sua mente ávida encontra no Meistre Thomas um mentor que reconhece seu potencial e a guia em sua jornada de conhecimento.
Sob a Sombra de uma Mãe Misteriosa: A figura de Morgouse, com seus dons sobrenaturais e habilidades excepcionais na cura e pintura, paira sobre a vida de Gwyneth. A jovem busca desvendar os segredos de sua mãe e compreender a herança mística que pulsa em seu sangue.
Companheirismo e Aprendizado: A chegada do Meistre Thomas e sua sobrinha Brida, adepta do herbalismo, transforma a vida de Gwyneth. Juntas, elas exploram o mundo natural, aprendendo sobre plantas e seus poderes curativos. A amizade entre as três floresce, criando um ambiente de aprendizado e união.- Brida Torentine:
Personalidade e Laços Familiares: Apesar de sua natureza travessa e tempestuosa, Gwyneth demonstra grande respeito por seu pai e irmão. Com o príncipe Quentyn Martell, desenvolve uma amizade sincera, servindo como confidente. O relacionamento com seu meio-irmão Khalid é fraterno e marcado por afeto genuíno. A memória de sua mãe a acompanha, alimentando sua busca por identidade e compreensão.
Expressão Através da Arte: A pintura se torna um refúgio para Gwyneth, um canal para expressar suas emoções mais íntimas. Ela encontra paz e inspiração nas paisagens de Paloferro, frequentemente cavalgando até a foz de um rio próximo para pintar. Nesses momentos, é acompanhada por Sor Emir, um personagem taciturno que se comunica através de olhares eloquentes, e, ocasionalmente, por Brida, quando esta busca água do rio para seus estudos.
Gwyneth Yronwood: Sua linhagem mística, inteligência aguçada e beleza incomum a tornam única e fascinante. Sua jornada é marcada pela busca por conhecimento, autodescoberta e conexão com a herança mística que corre em suas veias.- Sor Emir:
- HABILIDADES 180/60:
Agilidade 2
Astúcia 3
Atletismo 2
Conhecimento 4
Cura 4
Enganação 1
Furtividade 1
Guerra 1
Idioma 4
Ladinagem 1
Lidar com Animais 3
Luta 1
Percepção 3 - Empatia 1B, Notar 1B
Persuasão 4 - Charme 4B
Pontaria 2
Sobrevivência 1
Status 5
Vigor 3
Vontade 5
- BENEFÍCIOS:
Sangue de Valyria - Herança:- Spoiler:
- O sangue de Valyria corre por suas veias, conferindo-lhe ferocidade e liderança natural. Características físicas: cabelo prateado e olhos púrpuras. Bônus: +2 em testes de Intimidação e Persuasão. Resistência ao fogo ou calor: Aumento de 2 no Vigor passivo. Influência em intriga: Status conta como uma graduação a mais.
Milagreiro - Habilidade: Requer Cura- Spoiler:
- . Conhecimento de técnicas e remédios para auxiliar pacientes. Bônus: +Educação em dados de teste de Cura. Sucesso em diagnóstico: +2B em teste subsequente de tratamento. Troca de dois dados de bônus por um dado extra.
Atraente - Social:- Spoiler:
- Incrível beleza que distrai as pessoas. Rerrolar resultados "1" em testes de Persuasão. Quantidade de rerrolar igual à metade das graduações em Persuasão (mínimo de um).
Artista - Pintura:- Spoiler:
- Capacidade de produzir belas obras de arte. Escolha uma forma de arte: pintura, poesia ou escultura. Ganho: 10 gamos de prata após cinco dias de trabalho. Teste de Astúcia Desafiador para 1 gamo de prata extra por grau de sucesso. +1D em testes de Persuasão contra pessoas impressionadas.
Carismático - Social:- Spoiler:
- Requer Persuasão. Uso efetivo da personalidade forte. Escolha uma especialidade de Persuasão. Bônus: +2 ao resultado de testes de Persuasão nessa especialidade. Pode ser escolhido várias vezes, cada vez com uma nova especialidade.
- DESVANTAGENS:
- Defeito - Dócil (-1 em Guerra)
- ESTATÍSTICAS:
INTRIGA
Defesa em Intriga: 11
Compostura: 12
COMBATE
Defesa em Combate 7
Saúde 9
Movimento 4
Corrida 16
- EQUIPAMENTO PESSOAL:
Roupas finas
Anel sinete
Perfume
Bolsa
Frascos
Kit de pintura
Óleos essenciais
DINHEIRO
5 dragões de ouro
DINHEIRO: 12 DO, 57 GP e 28 VC
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- Alexyus
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- Mensagem nº69
Re: O Jogo dos Tronos - Yronwood
BOROS
Quando Boros começou a falar, o Ancião Aelian permaneceu em silêncio, absorvendo cada palavra com uma expressão solene.
Quando Boros mencionou o desvio do rio e a racionalização de alimentos, Aelian franziu levemente a testa, mas logo se recompôs, compreendendo a gravidade da situação. Ao ouvir sobre a comitiva que seria enviada para resolver o problema do rio, o Ancião suspirou aliviado e deu um passo à frente, agradecendo com uma voz rouca e reverente:
- Milorde, suas palavras são um bálsamo para os corações aflitos de nosso povo. Eles têm estado ansiosos com a escassez de água e o desmoronamento, e muitos já temiam o pior. Saber que o senhor está pessoalmente envolvido em resolver essa situação trará grande alívio a todos. Vou imediatamente acalmar a população e assegurar-lhes que o problema está em boas mãos.
Aelian fez uma pausa, seus olhos se voltando para o solo por um momento antes de levantar o olhar para Boros novamente.
- Quanto ao racionamento de alimentos, entendo que é um sacrifício necessário. Nosso povo é resiliente e sobreviverá a isso. Vou organizar a distribuição do pouco que temos de forma justa e equilibrada. Agradeço por destinar recursos para nossa sobrevivência, e garanto-lhe que faremos o melhor com o que nos for oferecido.
Boros, ouvindo atentamente, mantinha seu olhar firme e atento, transmitindo confiança ao Ancião, que continuou a falar após uma breve hesitação:
- Existe uma outra questão, milorde. Um grupo de batedores informou recentemente que algumas das plantações mais distantes parecem estar sofrendo com uma praga. Ainda não sabemos a extensão do dano, mas estamos tentando conter o problema antes que se alastre. Temo que, sem ajuda imediata, possamos perder uma parte considerável da nossa colheita. Se o senhor puder enviar alguém com conhecimento para investigar isso também, seria de grande ajuda.
Aelian assentiu com gratidão, seus olhos cheios de respeito por Boros. Quando o senhor de Paloferro mencionou seu filho e o papel de Xaros como um elo entre Vila de Pedra e o castelo, o Ancião sorriu ligeiramente, apreciando a conexão pessoal que Boros estava estabelecendo.
- Sim, milorde. Seu filho foi gentil e atencioso quando esteve aqui, e fico honrado em saber que Vila de Pedra continua sob sua atenção. Ficarei atento a qualquer necessidade e procurarei Xaros, conforme o senhor instruiu. Saber que temos uma via de comunicação direta com o castelo é uma grande segurança para nós.
Aelian fez uma leve reverência, finalizando suas palavras com um profundo respeito. Logo, Boros terminou a conversa, agradecendo pela hospitalidade da vila, e o Ancião, junto ao povo, fez questão de acompanhá-lo até a saída.
Assim que Boros se preparou para seguir ao local do desmoronamento, ele e sua pequena comitiva foram acompanhados por olhares de esperança e confiança por parte dos habitantes da vila. O caminho até o local do desvio do rio foi relativamente tranquilo. A paisagem ao redor da vila mostrava sinais sutis da tensão da seca, mas a presença de Boros era um lembrete forte de que a liderança de Paloferro estava atenta aos problemas.
Chegando ao ponto onde o desmoronamento havia bloqueado parte do fluxo do rio, Boros pôde ver o estrago. Pedras e terra haviam cedido de uma encosta, bloqueando parte do leito do rio e desviando a água para uma área mais baixa. Isso havia reduzido o fluxo que chegava às fazendas e à vila.
Xaros, que o acompanhava, imediatamente começou a avaliar a situação com seu olhar crítico, murmurando para Boros enquanto observava as pedras:
- Não será simples remover tudo isso, milorde, mas podemos desviar a água de volta com a ajuda de um sistema temporário. Enviaremos homens o mais rápido possível para trabalhar aqui. Se conseguirmos algumas cordas fortes e ferramentas de escavação, poderemos começar a limpar parte do bloqueio já amanhã.
O resto da tarde foi gasto em avaliações no local, mas Paloferro não tinha uma guilda de engenheiros ainda, portanto a opinião de qualquer dos homens disponíveis ali era igualmente (in)útil.
KHALID
O líder deles escutou atentamente as palavras de Khalid, observando-o com um olhar ponderado enquanto este se aproximava do acampamento. Os outros homens do grupo estavam em alerta, mas a postura pacífica de Khalid, mantendo as mãos longe da espada, parecia acalmar parte da tensão.
Após alguns segundos de silêncio, ele assentiu lentamente, reconhecendo a proposta de Khalid.
— Entendemos suas preocupações, e não estamos aqui para causar problemas. Mas o sol está prestes a se pôr, e marchar à noite não é seguro, nem para nós — disse ele, gesticulando para o horizonte, onde o crepúsculo já pintava o céu em tons de laranja e roxo. — Vamos desmontar o acampamento ao amanhecer e partir para o sul, como você sugeriu. Quanto ao seu convite para trabalhar em Yronwood… — ele fez uma pausa, olhando brevemente para seus companheiros, que não pareciam animados com a ideia
— ... consideraremos, mas, por ora, não daremos nossa resposta.
Os outros homens murmuraram em aprovação, sem grande entusiasmo, mas claramente mais dispostos a seguir as instruções dele do que a enfrentar Khalid e seus batedores.
— Estamos cansados, e a estrada foi longa — continuou Valen. — Amanhã, ao primeiro sinal de luz, seguiremos para esse vale que você mencionou. Não queremos causar alarme entre os viajantes, mas tampouco vamos marchar para uma vila desconhecida sem pensar bem sobre isso. Três dias, você disse. Se mudarmos de ideia, nos encontraremos em Vila da Pedra.
Khalid observou as reações dos homens e percebeu que, embora não houvesse entusiasmo, havia um entendimento tácito. A noite caía rapidamente, e ele sabia que forçar o grupo a se mover naquele momento poderia ser arriscado, tanto para eles quanto para seus próprios homens.
GWYNETH
A brisa suave da manhã trazia o perfume de ylang ylang de Gwyneth Yronwood, envolto em notas florais e amadeiradas, que flutuavam no ar ao redor dela, enquanto sua presença irradiava confiança e um toque de provocação juvenil. Montada em seu corcel, Rohan, com pelagem dourada como a areia de Dorne, ela irradiava uma força tranquila, movendo-se com a graça de quem conhecia a profundidade de sua própria liberdade.
Sor Raheen, ao notar sua aproximação, ergueu o rosto firme e sorriu de volta, um gesto breve, mas respeitoso. Era um homem de poucas palavras, mas seu olhar mostrava respeito por sua senhora. Ele não se importava muito com frivolidades, focado na segurança da jornada, mas apreciava o gesto educado. Seu cavalo, um robusto garanhão cinzento chamado Arael, deu um leve bufar, e Raheen apenas assentiu com a cabeça, retornando ao foco na estrada à frente.
Quando Gwyneth se aproximou de Quentyn Martell, com seu sorriso provocante e olhar juvenil, ele a recebeu com uma expressão que mesclava surpresa e diversão. Quentyn era conhecido por sua seriedade em combate e em geral, mas não resistia ao charme de Gwyneth.
— Animado, nem tanto, mas sempre que estou em sua presença, Lady Gwyneth — respondeu ele, seus olhos faiscando com um toque de humor. — Com uma companhia como a sua, duvido que haja espaço para o tédio.
Ele respondeu à provocação com uma piscadela discreta, o rosto suavizando um sorriso breve antes de retomar sua postura marcial. Mas mesmo enquanto voltava a concentrar-se na escolta, os olhos de Quentyn ocasionalmente procuravam Gwyneth, como se o mistério de sua aura perfumada o tivesse enfeitiçado.
Brida, montada em Syagrus, um cavalo calmo e atento, observava a interação entre Gwyneth e Quentyn com um sorriso sutil nos lábios. A jovem assistente do meistre sabia bem que Gwyneth possuía um magnetismo natural, mas sempre manteve sua compostura. Ela não era do tipo que comentava essas trocas de olhares, mas apreciava a leveza que Gwyneth trazia àqueles ao redor.
— Ele não será o único a procurar sua companhia, minha senhora — comentou Brida em voz baixa, com um tom divertido, mas respeitoso, ao ver o breve jogo entre Gwyneth e Quentyn. Seus olhos brilharam com admiração, mas logo ela voltou a concentrar-se no ritmo da viagem, ajustando as rédeas de Syagrus.
Sor Amyr, cavalgando um pouco mais atrás, manteve sua expressão serena, embora seus olhos seguissem os movimentos de Gwyneth com atenção protetora. Seu corcel negro, Hasufel, movia-se com a mesma força e elegância que seu cavaleiro. Ele sabia que sua senhora era espirituosa, e embora as trocas leves e provocantes entre ela e outros cavaleiros fossem comuns, ele sempre estava atento a tudo.
— Se há alguém que pode transformar uma simples escolta numa aventura memorável, é você, Lady Gwyneth — disse Sor Amyr, com um leve sorriso no canto dos lábios. Ele não era de grandes palavras, mas sua confiança em Gwyneth era total — Rohan a leva como se soubesse o espírito que cavalga sobre ele.
Amyr não precisava dizer mais. O vínculo entre ele e sua senhora era forte, forjado não apenas pela obrigação, mas por uma confiança mútua que crescia a cada dia. Gwyneth podia sentir que, mesmo na liberdade que emanava, Amyr estava sempre pronto para protegê-la de qualquer perigo que pudesse surgir ao longo da estrada.
A viagem a cavalo da comitiva de Gwyneth Yronwood começou logo ao romper do dia, quando o sol ainda despontava no horizonte e a luz dourada começava a banhar as montanhas áridas de Dorne. O clima era quente e seco, típico da região, mas a brisa fresca da manhã tornava o início da jornada mais agradável. Gwyneth cavalgava à frente em seu corcel dourado, Rohan, destacando-se como uma miragem sob a luz suave do amanhecer. Atrás dela, Brida montava Syagrus, seu cavalo marrom, enquanto Sor Amyr mantinha-se vigilante em Hasufel, seu cavalo preto e musculoso. A comitiva, composta por Quentyn e mais quatro cavaleiros, seguia em ritmo constante pela estrada de terra batida que cortava o terreno acidentado.
À medida que avançavam, o caminho serpenteava por entre colinas rochosas e montanhas escarpadas, com vegetação rarefeita composta por cactos e arbustos resistentes ao calor. O som dos cascos dos cavalos ecoava pelas encostas secas, e o ar era impregnado com o aroma da terra quente e seca, contrastando com o perfume de ylang ylang que emanava de Gwyneth.
O terreno montanhoso tornava a viagem desafiadora, com subidas íngremes e descidas abruptas. Em algumas partes do caminho, a comitiva passava por desfiladeiros estreitos, onde as rochas altas ofereciam uma sombra bem-vinda. Gwyneth sentia seu corpo em perfeita harmonia com os movimentos de Rohan, o cavalo mostrando sua força e agilidade enquanto galopava pelas trilhas pedregosas. Ela observava a paisagem árida com olhos atentos, apreciando a beleza selvagem de Dorne, com suas montanhas imponentes e o céu azul sem nuvens.
Ao meio-dia, o calor tornou-se mais intenso, e a comitiva fez uma breve pausa em uma área próxima a um pequeno oásis, onde uma fonte de água cristalina brotava entre as rochas. As poucas árvores ao redor forneciam sombra, e os cavalos puderam beber e descansar.
Quando a comitiva retomou a marcha, o terreno começou a se inclinar em direção ao litoral, e a paisagem gradualmente mudava. As montanhas rochosas começaram a dar lugar a colinas menores, e a brisa quente do deserto começou a ser substituída pela brisa salgada do mar, trazendo um alívio ao calor sufocante. O cheiro de maresia começou a preencher o ar, misturando-se ao perfume das flores resistentes que cresciam nas encostas.
Conforme se aproximavam do porto, o caminho estreito oferecia vistas impressionantes do oceano. O brilho azul do mar contrastava com as rochas douradas e avermelhadas que desciam abruptamente até a água. A comitiva reduziu o ritmo, aproveitando a vista deslumbrante do litoral enquanto o vento fresco agitava os mantos e os cabelos dos cavaleiros.
Ao fim da jornada, o porto se revelava como um local movimentado e cheio de vida. A comitiva se preparava para descer até o porto, o destino final à vista e o oceano a prometer novas possibilidades.
Quando Boros começou a falar, o Ancião Aelian permaneceu em silêncio, absorvendo cada palavra com uma expressão solene.
Quando Boros mencionou o desvio do rio e a racionalização de alimentos, Aelian franziu levemente a testa, mas logo se recompôs, compreendendo a gravidade da situação. Ao ouvir sobre a comitiva que seria enviada para resolver o problema do rio, o Ancião suspirou aliviado e deu um passo à frente, agradecendo com uma voz rouca e reverente:
- Milorde, suas palavras são um bálsamo para os corações aflitos de nosso povo. Eles têm estado ansiosos com a escassez de água e o desmoronamento, e muitos já temiam o pior. Saber que o senhor está pessoalmente envolvido em resolver essa situação trará grande alívio a todos. Vou imediatamente acalmar a população e assegurar-lhes que o problema está em boas mãos.
Aelian fez uma pausa, seus olhos se voltando para o solo por um momento antes de levantar o olhar para Boros novamente.
- Quanto ao racionamento de alimentos, entendo que é um sacrifício necessário. Nosso povo é resiliente e sobreviverá a isso. Vou organizar a distribuição do pouco que temos de forma justa e equilibrada. Agradeço por destinar recursos para nossa sobrevivência, e garanto-lhe que faremos o melhor com o que nos for oferecido.
Boros, ouvindo atentamente, mantinha seu olhar firme e atento, transmitindo confiança ao Ancião, que continuou a falar após uma breve hesitação:
- Existe uma outra questão, milorde. Um grupo de batedores informou recentemente que algumas das plantações mais distantes parecem estar sofrendo com uma praga. Ainda não sabemos a extensão do dano, mas estamos tentando conter o problema antes que se alastre. Temo que, sem ajuda imediata, possamos perder uma parte considerável da nossa colheita. Se o senhor puder enviar alguém com conhecimento para investigar isso também, seria de grande ajuda.
Aelian assentiu com gratidão, seus olhos cheios de respeito por Boros. Quando o senhor de Paloferro mencionou seu filho e o papel de Xaros como um elo entre Vila de Pedra e o castelo, o Ancião sorriu ligeiramente, apreciando a conexão pessoal que Boros estava estabelecendo.
- Sim, milorde. Seu filho foi gentil e atencioso quando esteve aqui, e fico honrado em saber que Vila de Pedra continua sob sua atenção. Ficarei atento a qualquer necessidade e procurarei Xaros, conforme o senhor instruiu. Saber que temos uma via de comunicação direta com o castelo é uma grande segurança para nós.
Aelian fez uma leve reverência, finalizando suas palavras com um profundo respeito. Logo, Boros terminou a conversa, agradecendo pela hospitalidade da vila, e o Ancião, junto ao povo, fez questão de acompanhá-lo até a saída.
Assim que Boros se preparou para seguir ao local do desmoronamento, ele e sua pequena comitiva foram acompanhados por olhares de esperança e confiança por parte dos habitantes da vila. O caminho até o local do desvio do rio foi relativamente tranquilo. A paisagem ao redor da vila mostrava sinais sutis da tensão da seca, mas a presença de Boros era um lembrete forte de que a liderança de Paloferro estava atenta aos problemas.
Chegando ao ponto onde o desmoronamento havia bloqueado parte do fluxo do rio, Boros pôde ver o estrago. Pedras e terra haviam cedido de uma encosta, bloqueando parte do leito do rio e desviando a água para uma área mais baixa. Isso havia reduzido o fluxo que chegava às fazendas e à vila.
Xaros, que o acompanhava, imediatamente começou a avaliar a situação com seu olhar crítico, murmurando para Boros enquanto observava as pedras:
- Não será simples remover tudo isso, milorde, mas podemos desviar a água de volta com a ajuda de um sistema temporário. Enviaremos homens o mais rápido possível para trabalhar aqui. Se conseguirmos algumas cordas fortes e ferramentas de escavação, poderemos começar a limpar parte do bloqueio já amanhã.
O resto da tarde foi gasto em avaliações no local, mas Paloferro não tinha uma guilda de engenheiros ainda, portanto a opinião de qualquer dos homens disponíveis ali era igualmente (in)útil.
KHALID
O líder deles escutou atentamente as palavras de Khalid, observando-o com um olhar ponderado enquanto este se aproximava do acampamento. Os outros homens do grupo estavam em alerta, mas a postura pacífica de Khalid, mantendo as mãos longe da espada, parecia acalmar parte da tensão.
Após alguns segundos de silêncio, ele assentiu lentamente, reconhecendo a proposta de Khalid.
— Entendemos suas preocupações, e não estamos aqui para causar problemas. Mas o sol está prestes a se pôr, e marchar à noite não é seguro, nem para nós — disse ele, gesticulando para o horizonte, onde o crepúsculo já pintava o céu em tons de laranja e roxo. — Vamos desmontar o acampamento ao amanhecer e partir para o sul, como você sugeriu. Quanto ao seu convite para trabalhar em Yronwood… — ele fez uma pausa, olhando brevemente para seus companheiros, que não pareciam animados com a ideia
— ... consideraremos, mas, por ora, não daremos nossa resposta.
Os outros homens murmuraram em aprovação, sem grande entusiasmo, mas claramente mais dispostos a seguir as instruções dele do que a enfrentar Khalid e seus batedores.
— Estamos cansados, e a estrada foi longa — continuou Valen. — Amanhã, ao primeiro sinal de luz, seguiremos para esse vale que você mencionou. Não queremos causar alarme entre os viajantes, mas tampouco vamos marchar para uma vila desconhecida sem pensar bem sobre isso. Três dias, você disse. Se mudarmos de ideia, nos encontraremos em Vila da Pedra.
Khalid observou as reações dos homens e percebeu que, embora não houvesse entusiasmo, havia um entendimento tácito. A noite caía rapidamente, e ele sabia que forçar o grupo a se mover naquele momento poderia ser arriscado, tanto para eles quanto para seus próprios homens.
GWYNETH
A brisa suave da manhã trazia o perfume de ylang ylang de Gwyneth Yronwood, envolto em notas florais e amadeiradas, que flutuavam no ar ao redor dela, enquanto sua presença irradiava confiança e um toque de provocação juvenil. Montada em seu corcel, Rohan, com pelagem dourada como a areia de Dorne, ela irradiava uma força tranquila, movendo-se com a graça de quem conhecia a profundidade de sua própria liberdade.
Sor Raheen, ao notar sua aproximação, ergueu o rosto firme e sorriu de volta, um gesto breve, mas respeitoso. Era um homem de poucas palavras, mas seu olhar mostrava respeito por sua senhora. Ele não se importava muito com frivolidades, focado na segurança da jornada, mas apreciava o gesto educado. Seu cavalo, um robusto garanhão cinzento chamado Arael, deu um leve bufar, e Raheen apenas assentiu com a cabeça, retornando ao foco na estrada à frente.
Quando Gwyneth se aproximou de Quentyn Martell, com seu sorriso provocante e olhar juvenil, ele a recebeu com uma expressão que mesclava surpresa e diversão. Quentyn era conhecido por sua seriedade em combate e em geral, mas não resistia ao charme de Gwyneth.
— Animado, nem tanto, mas sempre que estou em sua presença, Lady Gwyneth — respondeu ele, seus olhos faiscando com um toque de humor. — Com uma companhia como a sua, duvido que haja espaço para o tédio.
Ele respondeu à provocação com uma piscadela discreta, o rosto suavizando um sorriso breve antes de retomar sua postura marcial. Mas mesmo enquanto voltava a concentrar-se na escolta, os olhos de Quentyn ocasionalmente procuravam Gwyneth, como se o mistério de sua aura perfumada o tivesse enfeitiçado.
Brida, montada em Syagrus, um cavalo calmo e atento, observava a interação entre Gwyneth e Quentyn com um sorriso sutil nos lábios. A jovem assistente do meistre sabia bem que Gwyneth possuía um magnetismo natural, mas sempre manteve sua compostura. Ela não era do tipo que comentava essas trocas de olhares, mas apreciava a leveza que Gwyneth trazia àqueles ao redor.
— Ele não será o único a procurar sua companhia, minha senhora — comentou Brida em voz baixa, com um tom divertido, mas respeitoso, ao ver o breve jogo entre Gwyneth e Quentyn. Seus olhos brilharam com admiração, mas logo ela voltou a concentrar-se no ritmo da viagem, ajustando as rédeas de Syagrus.
Sor Amyr, cavalgando um pouco mais atrás, manteve sua expressão serena, embora seus olhos seguissem os movimentos de Gwyneth com atenção protetora. Seu corcel negro, Hasufel, movia-se com a mesma força e elegância que seu cavaleiro. Ele sabia que sua senhora era espirituosa, e embora as trocas leves e provocantes entre ela e outros cavaleiros fossem comuns, ele sempre estava atento a tudo.
— Se há alguém que pode transformar uma simples escolta numa aventura memorável, é você, Lady Gwyneth — disse Sor Amyr, com um leve sorriso no canto dos lábios. Ele não era de grandes palavras, mas sua confiança em Gwyneth era total — Rohan a leva como se soubesse o espírito que cavalga sobre ele.
Amyr não precisava dizer mais. O vínculo entre ele e sua senhora era forte, forjado não apenas pela obrigação, mas por uma confiança mútua que crescia a cada dia. Gwyneth podia sentir que, mesmo na liberdade que emanava, Amyr estava sempre pronto para protegê-la de qualquer perigo que pudesse surgir ao longo da estrada.
A viagem a cavalo da comitiva de Gwyneth Yronwood começou logo ao romper do dia, quando o sol ainda despontava no horizonte e a luz dourada começava a banhar as montanhas áridas de Dorne. O clima era quente e seco, típico da região, mas a brisa fresca da manhã tornava o início da jornada mais agradável. Gwyneth cavalgava à frente em seu corcel dourado, Rohan, destacando-se como uma miragem sob a luz suave do amanhecer. Atrás dela, Brida montava Syagrus, seu cavalo marrom, enquanto Sor Amyr mantinha-se vigilante em Hasufel, seu cavalo preto e musculoso. A comitiva, composta por Quentyn e mais quatro cavaleiros, seguia em ritmo constante pela estrada de terra batida que cortava o terreno acidentado.
À medida que avançavam, o caminho serpenteava por entre colinas rochosas e montanhas escarpadas, com vegetação rarefeita composta por cactos e arbustos resistentes ao calor. O som dos cascos dos cavalos ecoava pelas encostas secas, e o ar era impregnado com o aroma da terra quente e seca, contrastando com o perfume de ylang ylang que emanava de Gwyneth.
O terreno montanhoso tornava a viagem desafiadora, com subidas íngremes e descidas abruptas. Em algumas partes do caminho, a comitiva passava por desfiladeiros estreitos, onde as rochas altas ofereciam uma sombra bem-vinda. Gwyneth sentia seu corpo em perfeita harmonia com os movimentos de Rohan, o cavalo mostrando sua força e agilidade enquanto galopava pelas trilhas pedregosas. Ela observava a paisagem árida com olhos atentos, apreciando a beleza selvagem de Dorne, com suas montanhas imponentes e o céu azul sem nuvens.
Ao meio-dia, o calor tornou-se mais intenso, e a comitiva fez uma breve pausa em uma área próxima a um pequeno oásis, onde uma fonte de água cristalina brotava entre as rochas. As poucas árvores ao redor forneciam sombra, e os cavalos puderam beber e descansar.
Quando a comitiva retomou a marcha, o terreno começou a se inclinar em direção ao litoral, e a paisagem gradualmente mudava. As montanhas rochosas começaram a dar lugar a colinas menores, e a brisa quente do deserto começou a ser substituída pela brisa salgada do mar, trazendo um alívio ao calor sufocante. O cheiro de maresia começou a preencher o ar, misturando-se ao perfume das flores resistentes que cresciam nas encostas.
Conforme se aproximavam do porto, o caminho estreito oferecia vistas impressionantes do oceano. O brilho azul do mar contrastava com as rochas douradas e avermelhadas que desciam abruptamente até a água. A comitiva reduziu o ritmo, aproveitando a vista deslumbrante do litoral enquanto o vento fresco agitava os mantos e os cabelos dos cavaleiros.
Ao fim da jornada, o porto se revelava como um local movimentado e cheio de vida. A comitiva se preparava para descer até o porto, o destino final à vista e o oceano a prometer novas possibilidades.
- Xafic Zahi
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- Mensagem nº70
Re: O Jogo dos Tronos - Yronwood
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- El Cabron
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- Mensagem nº71
Re: O Jogo dos Tronos - Yronwood
Boros Yronwood
"Nós Guardamos o Caminho". Não é só o Lema de nossa Casa. É pelo que vivemos.
COM O ANCIÃO DE VILA DE PEDRA
Havia ali uma troca mútua de respeito entre o Lorde e o Ancião. Não era nada exagerado ou feito de qualquer jeito; eram dois homens lidando com problemas e buscando por alternativas e soluções que resolvessem as pendências que julgavam importantes, não para eles, mas para todos aqueles que circundavam e davam razão às suas posições naquelas terras.
Alexyus escreveu:
- Existe uma outra questão, milorde. Um grupo de batedores informou recentemente que algumas das plantações mais distantes parecem estar sofrendo com uma praga. Ainda não sabemos a extensão do dano, mas estamos tentando conter o problema antes que se alastre. Temo que, sem ajuda imediata, possamos perder uma parte considerável da nossa colheita. Se o senhor puder enviar alguém com conhecimento para investigar isso também, seria de grande ajuda.
Boros asseou a vasta barba, pensativo por alguns instantes. R’hllor estava testando-o? Mandando-lhe provações para mensurar suas capacidades como governante? Ou Os Setes estavam zangados e haviam decidido castigar sua heresia estrangeira? Poderia mensurar por horas os motivos que faziam Paloferro estar em uma aparente onda negativa, mas voltou o olhar para o Ancião rapidamente.
- Dê-me a localização, Ancião. Verei com meus próprios olhos a tal praga.
Com tudo pronto, Boros não alongou-se mais junto com o Ancião. Agradeceu sua hospitalidade e dirigiu-se tão logo para o local de desmoronamento.
NO LOCAL DO DESMORONAMENTO
O estrago, embora não fosse grande, a curto e médio prazo seria catastrófico. A situação delicada ainda em relação aos alimentos só deixava tudo ainda mais preocupante. Além disso, a praga citada pelo Ancião era outro fator que agora preocupava o Lorde de Paloferro. Antes que pudesse analisar e pensar em alguma estratégia, as palavras de Xaros surgiam como uma luz de esperança, mostrando que Boros não estava sozinho ali.
Alexyus escreveu:
- Não será simples remover tudo isso, milorde, mas podemos desviar a água de volta com a ajuda de um sistema temporário. Enviaremos homens o mais rápido possível para trabalhar aqui. Se conseguirmos algumas cordas fortes e ferramentas de escavação, poderemos começar a limpar parte do bloqueio já amanhã.
- Sim…
Recobrando-se da importância de estar ali de corpo e alma, Boros tentou afugentar os pensamentos negativos e as colocações pertinentes de Xaros o trouxeram de volta para encarar os problemas ali presentes.
- O desvio precisa ser feito de imediato, não podemos correr o risco de deixar a Vila sem água nem as fazendas secarem.
Analisando os escombros, percebeu que a limpeza do lugar poderia ser perigosa.
- O desvia precisa ser feito mais acima, deixando essa parte onde estão os escombros seca para aí então iniciar-se a limpeza.
Olhando para o barranco formado ali, encarou-o como se fosse um inimigo declarado e então falou, sem desviar o olhar, com Xaros.
- Seria isso um sinal do desgosto d’Os Sete, Xaros? Ou R’hllor me testando?
Sua voz era baixa, quase como se falasse consigo mesmo, ainda que se direcionasse ao velho amigo das Ilhas do Verão.
- Xaros, envie um mensageiro à Paloferro e peça que os homens venham imediatamente para trabalhar no Rio. Irei com Naja até a localização que o Ancião me deu para analisar a tal praga em nossos campos. Quero que fique aqui e oriente o trabalho conforme falei. Não quero me demorar lá, então aguarde meu retorno.
Se não houvesse demais questionamentos por parte de Xaros, o Lorde de Paloferro sairia dali juntamente com Naja e ambos iriam para a região de plantio das Terras Yronwood.
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- Alexyus
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- Mensagem nº72
Re: O Jogo dos Tronos - Yronwood
KHALID
A noite caiu suavemente sobre o acampamento de Khalid e seus batedores. Eles se posicionaram em uma elevação estratégica, com visão clara da estrada e dos arredores. O vento soprava com uma leveza incomum para as noites do deserto, e o céu, limpo de nuvens, permitia que as estrelas brilhassem intensamente.
Khalid sabia que Valen e seu grupo estavam acampados não muito longe, mas mantendo uma distância segura. Seus batedores, Nathar e Sarrac, estavam em vigília, atentos aos arredores e prontos para agir caso algo inesperado acontecesse.
Enquanto mastigava um pedaço de carne seca, Khalid olhou para Jorath, que estava mais reservado naquela noite, sentado perto de sua própria fogueira, cercado pelos mercadores. Parecia pensativo, e Khalid sabia que o homem estava ponderando os eventos do dia e a insistência de Khalid em permanecer com a caravana.
A noite passou sem incidentes. O silêncio e a serenidade daquele trecho do deserto contrastavam com a tensão do encontro anterior com Valen e seus homens. Khalid se levantou ao amanhecer, pronto para prosseguir.
Com o sol surgindo no horizonte, a caravana se preparou para partir. Jorath finalmente se aproximou de Khalid, com uma expressão que misturava formalidade e incômodo.
— Senhor Khalid. Já percorremos um bom caminho juntos, e sua presença foi apreciada. No entanto, estamos nos aproximando das terras Wyl. O que nos resta de estrada é seguro, e seria melhor para ambos os lados que nossas caravanas se separassem aqui. Com todo o respeito, a região que estamos entrando é de jurisdição Martell. A responsabilidade da segurança agora cabe a eles, não a Yronwood.
BOROS
O Ancião Aelian percebeu a introspecção de Boros após a menção da praga, e aguardou pacientemente enquanto o Lorde ponderava. Havia uma tensão no ar, um silêncio reverente entre os dois, como se ambos compreendessem que o momento exigia mais que apenas decisões práticas; demandava reflexão sobre o destino que se desenrolava à frente de Vila Velha e suas terras.
Quando Boros finalmente ergueu os olhos e pediu a localização da praga, o Ancião assentiu de forma resoluta, seus lábios se apertando em uma linha fina.
- As terras em questão ficam a leste, próximo à fronteira com as terras do velho Férreo. Nosso povo tentou manter o avanço controlado, mas temos poucas mãos capacitadas para lidar com algo assim. Fico aliviado que o senhor mesmo investigará, milorde.
Aelian estendeu o dedo indicando a Boros, suas mãos enrugadas levemente trêmulas, mas sua expressão firme, refletindo a confiança e respeito que nutria por seu senhor.
Boros recebeu a informação com uma breve inclinação de cabeça, e antes de partir, agradeceu ao Ancião pela hospitalidade e informações. O velho assentiu silenciosamente, observando Boros partir com a mesma postura rígida de sempre, uma presença imponente que trazia a certeza de que algo seria feito.
Ao chegarem ao local do desmoronamento, Boros e Xaros observaram o estrago. A terra e as pedras que haviam bloqueado o fluxo do rio criavam uma barreira preocupante. O som suave da água, que antes corria vigorosa, agora era apenas um murmúrio distante, como um lamento da natureza, enquanto do outro lado dos escombros havia uma quantidade crescente de água represada acumulando-se e ameaçando um rompimento desastroso.
Xaros sugeriu as primeiras ações práticas, sua mente aguçada.
- O desvio precisa ser feito de imediato, não podemos correr o risco de deixar a Vila sem água nem as fazendas secarem.
Um dos homens de apoio dirigiu-se a Boros, informando extasiado:
- Milorde Yronwood! O desabamento... ele revelou um novo veio de minério! Está bem na superfície agora!
Ao examinar o local que o homem indicava, Boros constatou que realmente havia um novo flanco da montanha exposto, com riquezas minerais que seus moderadores poderiam explorar com grande facilidade.
Em Direção às Plantações
Depois de dar as últimas instruções no local do desabamento, Boros subiu em seu cavalo, junto com Naja e Xaros, e partiu junto de alguns de seus guardas em direção às terras indicadas pelo ancião. A cavalgada foi rápida, sem mais demoras, o vento soprando nos cabelos e o sol ainda alto no horizonte.
As terras indicadas pelo Ancião Aelian, ao leste, mostravam-se desoladoras quando Boros e seus homens chegaram. No meio do campo, manchas negras marcavam o solo onde as plantações antes floresciam. Era uma visão perturbadora. Fileiras de trigo e cevada que deveriam estar em seu auge de crescimento, mostravam sinais de apodrecimento, como se a vida tivesse sido drenada delas de forma anormalmente rápida.
Os camponeses locais se reuniram rapidamente ao redor do lorde quando o viram, muitos dos rostos marcados pela preocupação. Um dos agricultores, um homem de meia-idade com mãos calejadas e o rosto coberto de poeira, aproximou-se e falou com a voz tremida.
- Milorde, foi há poucas semanas que começamos a notar as primeiras manchas. Tentamos queimar as áreas afetadas, mas parece que se espalha mais rápido do que conseguimos conter. Nunca vimos nada parecido.
Boros desmontou e se aproximou das plantas infectadas, analisando-as com atenção. O cheiro da doença era forte, uma mistura de podridão e mofo, e a textura das plantas era quebradiça, como se estivessem murchas por dentro.
Xaros, ao lado de Boros, ofereceu um conselho prático:
- Precisaremos de um mestre herbalista, ou alguém que conheça profundamente as doenças das plantas. Isso pode não ser algo natural, milorde. A praga tem um comportamento estranho, quase como se tivesse... vontade própria. Queime tudo ao redor, mas deixe uma amostra para os herbalistas analisarem.
A noite caiu suavemente sobre o acampamento de Khalid e seus batedores. Eles se posicionaram em uma elevação estratégica, com visão clara da estrada e dos arredores. O vento soprava com uma leveza incomum para as noites do deserto, e o céu, limpo de nuvens, permitia que as estrelas brilhassem intensamente.
Khalid sabia que Valen e seu grupo estavam acampados não muito longe, mas mantendo uma distância segura. Seus batedores, Nathar e Sarrac, estavam em vigília, atentos aos arredores e prontos para agir caso algo inesperado acontecesse.
Enquanto mastigava um pedaço de carne seca, Khalid olhou para Jorath, que estava mais reservado naquela noite, sentado perto de sua própria fogueira, cercado pelos mercadores. Parecia pensativo, e Khalid sabia que o homem estava ponderando os eventos do dia e a insistência de Khalid em permanecer com a caravana.
A noite passou sem incidentes. O silêncio e a serenidade daquele trecho do deserto contrastavam com a tensão do encontro anterior com Valen e seus homens. Khalid se levantou ao amanhecer, pronto para prosseguir.
Com o sol surgindo no horizonte, a caravana se preparou para partir. Jorath finalmente se aproximou de Khalid, com uma expressão que misturava formalidade e incômodo.
— Senhor Khalid. Já percorremos um bom caminho juntos, e sua presença foi apreciada. No entanto, estamos nos aproximando das terras Wyl. O que nos resta de estrada é seguro, e seria melhor para ambos os lados que nossas caravanas se separassem aqui. Com todo o respeito, a região que estamos entrando é de jurisdição Martell. A responsabilidade da segurança agora cabe a eles, não a Yronwood.
BOROS
Na Vila de Pedra — Conversa com o Ancião
O Ancião Aelian percebeu a introspecção de Boros após a menção da praga, e aguardou pacientemente enquanto o Lorde ponderava. Havia uma tensão no ar, um silêncio reverente entre os dois, como se ambos compreendessem que o momento exigia mais que apenas decisões práticas; demandava reflexão sobre o destino que se desenrolava à frente de Vila Velha e suas terras.
Quando Boros finalmente ergueu os olhos e pediu a localização da praga, o Ancião assentiu de forma resoluta, seus lábios se apertando em uma linha fina.
- As terras em questão ficam a leste, próximo à fronteira com as terras do velho Férreo. Nosso povo tentou manter o avanço controlado, mas temos poucas mãos capacitadas para lidar com algo assim. Fico aliviado que o senhor mesmo investigará, milorde.
Aelian estendeu o dedo indicando a Boros, suas mãos enrugadas levemente trêmulas, mas sua expressão firme, refletindo a confiança e respeito que nutria por seu senhor.
Boros recebeu a informação com uma breve inclinação de cabeça, e antes de partir, agradeceu ao Ancião pela hospitalidade e informações. O velho assentiu silenciosamente, observando Boros partir com a mesma postura rígida de sempre, uma presença imponente que trazia a certeza de que algo seria feito.
No Local do Desmoronamento
Ao chegarem ao local do desmoronamento, Boros e Xaros observaram o estrago. A terra e as pedras que haviam bloqueado o fluxo do rio criavam uma barreira preocupante. O som suave da água, que antes corria vigorosa, agora era apenas um murmúrio distante, como um lamento da natureza, enquanto do outro lado dos escombros havia uma quantidade crescente de água represada acumulando-se e ameaçando um rompimento desastroso.
Xaros sugeriu as primeiras ações práticas, sua mente aguçada.
- O desvio precisa ser feito de imediato, não podemos correr o risco de deixar a Vila sem água nem as fazendas secarem.
Um dos homens de apoio dirigiu-se a Boros, informando extasiado:
- Milorde Yronwood! O desabamento... ele revelou um novo veio de minério! Está bem na superfície agora!
Ao examinar o local que o homem indicava, Boros constatou que realmente havia um novo flanco da montanha exposto, com riquezas minerais que seus moderadores poderiam explorar com grande facilidade.
Em Direção às Plantações
Depois de dar as últimas instruções no local do desabamento, Boros subiu em seu cavalo, junto com Naja e Xaros, e partiu junto de alguns de seus guardas em direção às terras indicadas pelo ancião. A cavalgada foi rápida, sem mais demoras, o vento soprando nos cabelos e o sol ainda alto no horizonte.
As terras indicadas pelo Ancião Aelian, ao leste, mostravam-se desoladoras quando Boros e seus homens chegaram. No meio do campo, manchas negras marcavam o solo onde as plantações antes floresciam. Era uma visão perturbadora. Fileiras de trigo e cevada que deveriam estar em seu auge de crescimento, mostravam sinais de apodrecimento, como se a vida tivesse sido drenada delas de forma anormalmente rápida.
Os camponeses locais se reuniram rapidamente ao redor do lorde quando o viram, muitos dos rostos marcados pela preocupação. Um dos agricultores, um homem de meia-idade com mãos calejadas e o rosto coberto de poeira, aproximou-se e falou com a voz tremida.
- Milorde, foi há poucas semanas que começamos a notar as primeiras manchas. Tentamos queimar as áreas afetadas, mas parece que se espalha mais rápido do que conseguimos conter. Nunca vimos nada parecido.
Boros desmontou e se aproximou das plantas infectadas, analisando-as com atenção. O cheiro da doença era forte, uma mistura de podridão e mofo, e a textura das plantas era quebradiça, como se estivessem murchas por dentro.
Xaros, ao lado de Boros, ofereceu um conselho prático:
- Precisaremos de um mestre herbalista, ou alguém que conheça profundamente as doenças das plantas. Isso pode não ser algo natural, milorde. A praga tem um comportamento estranho, quase como se tivesse... vontade própria. Queime tudo ao redor, mas deixe uma amostra para os herbalistas analisarem.
- Xafic Zahi
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- Mensagem nº73
Re: O Jogo dos Tronos - Yronwood
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- El Cabron
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- Mensagem nº74
Re: O Jogo dos Tronos - Yronwood
Boros Yronwood
"Nós Guardamos o Caminho". Não é só o Lema de nossa Casa. É pelo que vivemos.
NO LOCAL DE DESMORONAMENTO
Antes que Boros pudesse dar o comando para seguirem em direção às plantações devastadas pela praga, um dos homens de sua Casa veio correndo ao seu encontro, anunciando a descoberta de uma nova porção de minério a partir do desmoronamento.
- Vamos!
Com os cavalos, foram rapidamente até o ponto indicado. Boros se aproximou com cautela, seus olhos treinados examinando o veio recém-exposto. A montanha parecia ter revelado um de seus segredos mais bem guardados. Descendo do cavalo, Boros agachou-se, analisando a rocha e sentindo a textura áspera e fria do minério. Ele sabia o valor de tal descoberta para sua casa, especialmente em tempos incertos como aquele. Sua mente, sempre calculista, já começava a formar planos sobre como explorar o recurso sem descuidar das questões urgentes que o cercavam.
- Quero que o desvio seja feito como orientei, mais acima, deixando essa parte intocada até que os mineradores possam chegar aqui. - Levantou-se e fixou seu olhar firme para os homens que o acompanhavam. - Isso será uma bênção para nossa Casa - murmurou, mais para si do que para os outros- Mas agora, temos que priorizar o desvio do canal e a área de plantações. Assim que retornarmos, organizaremos a extração.
Com um último olhar para o veio de minério, Boros montou novamente em seu cavalo e dirigiu-se para a região da praga.
NA REGIÃO DAS PLANTAÇÕES
À medida em que se aproximava da região das plantações arruinadas por uma suposta praga, Boros não conseguiu esconder a desolação em seu semblante, antes sério e focado. O peso das responsabilidades, sempre presente, parecia apertar o peito do Lorde de Paloferro mais do que o de costume.
- …
Sem palavras, viu o solo manchado por uma marca negra nunca antes vista e a sua volta, toda sua plantação agonizava em uma morte lenta e cruel. Não demorou para que um dos agricultores do lugar viesse até o seu encontro.
Alexyus escreveu:- Milorde, foi há poucas semanas que começamos a notar as primeiras manchas. Tentamos queimar as áreas afetadas, mas parece que se espalha mais rápido do que conseguimos conter. Nunca vimos nada parecido.
Ao desmontar e caminhar até as plantas infectadas, a podridão encheu suas narinas, intensificando o mal-estar que sentia. Aquilo não era apenas uma praga comum. Ele ergueu voltou seu olhar para Xaros, ouvindo seu conselho. A ideia de algo com "vontade própria" era perturbadora, mas Boros conhecia as armadilhas de ignorar ameaças invisíveis. Não poderia deixar que superstições ou o medo dominassem sua razão. Ao mesmo tempo, a necessidade de agir de forma rápida e decisiva pressionava cada pensamento.
— Tragam fogo e preparem para queimar as áreas afetadas. Não podemos correr o risco de que isso se espalhe ainda mais. Deixem um perímetro isolado, uma amostra como Xaros sugeriu. Tragam-me Meistre Thomas aqui.
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- thendara_selune
Antediluviano - Mensagens : 3334
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- Mensagem nº75
Re: O Jogo dos Tronos - Yronwood
Gwyneth Yronwood
"Nós Guardamos o Caminho". Não é só o Lema de nossa Casa. É pelo que vivemos.
A risada escapou-me dos lábios, leve e natural, como se o próprio vento a tivesse soprado. "Ah, que desperdício seria o tédio! Nunca o permito em minha companhia, e esta viagem não será exceção. Vamos além das obrigações, eu garanto," declarei com um brilho travesso nos olhos, olhando para Quentyn antes de me voltar a Sor Amyr. "Rohan, meu fiel corcel, já se mostra à altura, e espero que esta aventura se torne memorável para todos nós." Um sorriso enigmático curvou meus lábios, antes de me dirigir a Brida, que sempre fora mais do que uma amiga, quase uma irmã.
"Minha senhora?" ela começou, e fiz um biquinho de reprovação. "Oh, Brida, poupe-me dessa formalidade! Estamos entre amigos. Nem mesmo meu pai a forçaria a tal coisa." Revirei os olhos com uma risadinha. "O Meistre, contudo... bem, ele pode ser insuportável quando deseja." Brinquei, soltando uma pequena gargalhada, e, inclinando-me levemente para Brida, sussurrei com um sorriso malicioso: "Quanto a Quentyn... quem sabe essa viagem nos traga algum divertimento, embora, para mim, seja mais um teste pessoal. Nunca fui do tipo que suspira por amores e devaneios tolos."
Com um sorriso de satisfação, prossegui, rememorando como sempre mantive meus pés bem firmes na realidade. "Brida, ouvi dizer que esteve com meu irmão enquanto eu viajava com meu pai. Então, conte-me," provoquei, deixando meu olhar brilhar maliciosamente, "ele foi galanteador ou foi apenas mais uma de suas conversas tediosas?" Minhas palavras mal haviam terminado, e suas bochechas já exibiam um rubor evidente, o que apenas aumentou minha diversão.
Cavalgávamos em silêncio por entre as paisagens austeras de Dorne, o sol dourando as montanhas ao longe, enquanto o vento acariciava meu rosto e balançava meu cabelo. Por alguns instantes, senti-me liberta de todas as obrigações e responsabilidades. Era apenas eu e Rohan, avançando pela estrada como se o mundo ao redor fosse só nosso.
Quando o porto finalmente surgiu diante de nós, uma sensação de antecipação tomou conta de mim. O cheiro da maresia, o som das ondas, tudo prometia novas aventuras. Sorri largamente, sentindo a excitação crescer em meu peito. Ah, como o desconhecido me encantava! O vento do oceano, fresco e revigorante, parecia sussurrar promessas de desafios e descobertas que mal podia esperar para enfrentar.
"Minha senhora?" ela começou, e fiz um biquinho de reprovação. "Oh, Brida, poupe-me dessa formalidade! Estamos entre amigos. Nem mesmo meu pai a forçaria a tal coisa." Revirei os olhos com uma risadinha. "O Meistre, contudo... bem, ele pode ser insuportável quando deseja." Brinquei, soltando uma pequena gargalhada, e, inclinando-me levemente para Brida, sussurrei com um sorriso malicioso: "Quanto a Quentyn... quem sabe essa viagem nos traga algum divertimento, embora, para mim, seja mais um teste pessoal. Nunca fui do tipo que suspira por amores e devaneios tolos."
Com um sorriso de satisfação, prossegui, rememorando como sempre mantive meus pés bem firmes na realidade. "Brida, ouvi dizer que esteve com meu irmão enquanto eu viajava com meu pai. Então, conte-me," provoquei, deixando meu olhar brilhar maliciosamente, "ele foi galanteador ou foi apenas mais uma de suas conversas tediosas?" Minhas palavras mal haviam terminado, e suas bochechas já exibiam um rubor evidente, o que apenas aumentou minha diversão.
Cavalgávamos em silêncio por entre as paisagens austeras de Dorne, o sol dourando as montanhas ao longe, enquanto o vento acariciava meu rosto e balançava meu cabelo. Por alguns instantes, senti-me liberta de todas as obrigações e responsabilidades. Era apenas eu e Rohan, avançando pela estrada como se o mundo ao redor fosse só nosso.
Quando o porto finalmente surgiu diante de nós, uma sensação de antecipação tomou conta de mim. O cheiro da maresia, o som das ondas, tudo prometia novas aventuras. Sorri largamente, sentindo a excitação crescer em meu peito. Ah, como o desconhecido me encantava! O vento do oceano, fresco e revigorante, parecia sussurrar promessas de desafios e descobertas que mal podia esperar para enfrentar.
Brida visual e cavalinho
- Spoiler:
- Nome do cavalinho:
Brida montava um corcel de areia de cor marrom, calmo, atento e ágil para viagens como aquela, que tinha o nome de Syagrus. Sor Amir tinha seu corcel, que domara desde que era um potro, e o batizou de Hasufel, de cor preta brilhante, com crina da mesma cor e olhos feitos de ônix. Forte em sua constituição, sua musculatura parecia se desdobrar com graça a cada movimento de seu senhor
Visual Amir e cavalinho
- Spoiler:
Falas
Pensamentos ou falas de PJ/NPCs
- Brida sobrinha do Meistre:
Era Emir, mas postaram"Amir" HAHA então mudei e não tem problema. Quando der muda a imagem dele @Alexyus
- Sor Amir é introvertido, racional e meticuloso.:
- Informações ficha:
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[/size]Gwyneth Yronwood
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Planejadora Jovem, 16 anos
Objetivo: Amor
Motivação: Dever
Virtude: Corajosa
Vício: Furiosa
Pontos de Destino: 5- BG:
- Gwyneth Yronwood
"Quando nasci, minha mãe me olhou e disse: 'Você é como o fogo. Ele abre caminho mesmo através da rocha. E diante de algum obstáculo, ele encontra outro rumo para continuar a arder'."
Gwyneth Yronwood, apelidada de Gwyn pelos amigos, é uma jovem nobre de Paloferro com uma linhagem ancestral que entrelaça a realeza dornesa com o sangue místico de Valyria. Desde a infância, ela se destaca por sua beleza singular: cabelos prateados, olhos púrpura intensos e uma marca nas costas, herança de sua mãe, a sacerdotisa Mourgouse, que carrega um vínculo com o Deus Vermelho.
Uma Inteligência Inquieta: Gwyneth se dedica com fervor aos estudos, mergulhando em história antiga, lendas, idiomas, música e curandeirismo. Sua mente ávida encontra no Meistre Thomas um mentor que reconhece seu potencial e a guia em sua jornada de conhecimento.
Sob a Sombra de uma Mãe Misteriosa: A figura de Morgouse, com seus dons sobrenaturais e habilidades excepcionais na cura e pintura, paira sobre a vida de Gwyneth. A jovem busca desvendar os segredos de sua mãe e compreender a herança mística que pulsa em seu sangue.
Companheirismo e Aprendizado: A chegada do Meistre Thomas e sua sobrinha Brida, adepta do herbalismo, transforma a vida de Gwyneth. Juntas, elas exploram o mundo natural, aprendendo sobre plantas e seus poderes curativos. A amizade entre as três floresce, criando um ambiente de aprendizado e união.- Brida Torentine:
Personalidade e Laços Familiares: Apesar de sua natureza travessa e tempestuosa, Gwyneth demonstra grande respeito por seu pai e irmão. Com o príncipe Quentyn Martell, desenvolve uma amizade sincera, servindo como confidente. O relacionamento com seu meio-irmão Khalid é fraterno e marcado por afeto genuíno. A memória de sua mãe a acompanha, alimentando sua busca por identidade e compreensão.
Expressão Através da Arte: A pintura se torna um refúgio para Gwyneth, um canal para expressar suas emoções mais íntimas. Ela encontra paz e inspiração nas paisagens de Paloferro, frequentemente cavalgando até a foz de um rio próximo para pintar. Nesses momentos, é acompanhada por Sor Emir, um personagem taciturno que se comunica através de olhares eloquentes, e, ocasionalmente, por Brida, quando esta busca água do rio para seus estudos.
Gwyneth Yronwood: Sua linhagem mística, inteligência aguçada e beleza incomum a tornam única e fascinante. Sua jornada é marcada pela busca por conhecimento, autodescoberta e conexão com a herança mística que corre em suas veias.- Sor Emir:
- HABILIDADES 180/60:
Agilidade 2
Astúcia 3
Atletismo 2
Conhecimento 4
Cura 4
Enganação 1
Furtividade 1
Guerra 1
Idioma 4
Ladinagem 1
Lidar com Animais 3
Luta 1
Percepção 3 - Empatia 1B, Notar 1B
Persuasão 4 - Charme 4B
Pontaria 2
Sobrevivência 1
Status 5
Vigor 3
Vontade 5
- BENEFÍCIOS:
Sangue de Valyria - Herança:- Spoiler:
- O sangue de Valyria corre por suas veias, conferindo-lhe ferocidade e liderança natural. Características físicas: cabelo prateado e olhos púrpuras. Bônus: +2 em testes de Intimidação e Persuasão. Resistência ao fogo ou calor: Aumento de 2 no Vigor passivo. Influência em intriga: Status conta como uma graduação a mais.
Milagreiro - Habilidade: Requer Cura- Spoiler:
- . Conhecimento de técnicas e remédios para auxiliar pacientes. Bônus: +Educação em dados de teste de Cura. Sucesso em diagnóstico: +2B em teste subsequente de tratamento. Troca de dois dados de bônus por um dado extra.
Atraente - Social:- Spoiler:
- Incrível beleza que distrai as pessoas. Rerrolar resultados "1" em testes de Persuasão. Quantidade de rerrolar igual à metade das graduações em Persuasão (mínimo de um).
Artista - Pintura:- Spoiler:
- Capacidade de produzir belas obras de arte. Escolha uma forma de arte: pintura, poesia ou escultura. Ganho: 10 gamos de prata após cinco dias de trabalho. Teste de Astúcia Desafiador para 1 gamo de prata extra por grau de sucesso. +1D em testes de Persuasão contra pessoas impressionadas.
Carismático - Social:- Spoiler:
- Requer Persuasão. Uso efetivo da personalidade forte. Escolha uma especialidade de Persuasão. Bônus: +2 ao resultado de testes de Persuasão nessa especialidade. Pode ser escolhido várias vezes, cada vez com uma nova especialidade.
- DESVANTAGENS:
- Defeito - Dócil (-1 em Guerra)
- ESTATÍSTICAS:
INTRIGA
Defesa em Intriga: 11
Compostura: 12
COMBATE
Defesa em Combate 7
Saúde 9
Movimento 4
Corrida 16
- EQUIPAMENTO PESSOAL:
Roupas finas
Anel sinete
Perfume
Bolsa
Frascos
Kit de pintura
Óleos essenciais
DINHEIRO
5 dragões de ouro
DINHEIRO: 12 DO, 57 GP e 28 VC
- Alexyus
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- Mensagem nº76
Re: O Jogo dos Tronos - Yronwood
Khalid Yronwood
A caravana de Khalid e os mercadores avançou pelo deserto, com o calor crescente do dia atingindo-os de forma implacável. As colinas ondulantes e as formações rochosas ao redor começavam a dar lugar às terras mais áridas e traiçoeiras da região. A fronteira com as terras da Casa Wyl estava próxima. O caminho era solitário, com poucas caravanas ousando se aventurar por ali. Era um território que exigia cautela, conhecido por emboscadas e onde alianças muitas vezes não eram respeitadas.
Ao longe, Khalid avistou uma pequena formação de cavaleiros esperando ao lado da estrada. Um deles, montado em um cavalo negro imponente, carregava o brasão da Casa Wyl em seu manto: uma víbora vermelha entrelaçada em um machado. Khalid reconheceu a figura de imediato — Lorde Tygor Wyl, o senhor das terras que se aproximavam. Ao lado de Tygor, dois cavaleiros de sua casa, armados e silenciosos, observavam atentamente a aproximação da caravana.
À medida que se aproximavam, Khalid notou a expressão sombria no rosto de Tygor. O lorde não parecia nem um pouco contente em vê-lo. Assim que os cavalos pararam, Tygor esporeou sua montaria, avançando alguns passos à frente de seus cavaleiros, fitando Khalid com uma mistura de desconfiança e irritação.
— Khalid Yronwood — disse Tygor com voz fria, mal disfarçando seu desagrado. — Não esperava ver os Guardiões do Caminho tão próximos de nossas terras. Não sem um aviso prévio, pelo menos. Afinal, daqui para frente, é o Caminho dos Ossos, não o Caminho de Pedra.
Gwyneth Yronwood
O porto de Yronwood fervilhava de atividade quando a comitiva de Gwyneth chegou. As ondas se quebravam suavemente contra o cais, enquanto mercadores e marinheiros corriam de um lado para o outro, carregando mercadorias e ajustando velas. O sol de Dorne, implacável mesmo à beira-mar, refletia sobre o mar azul, iluminando o grande navio que aguardava a comitiva: o Ventos de Areia.
O navio era uma caravela dornesa impressionante, com velas cor de âmbar decoradas com o brasão dos Yronwood. Seu casco, feito de madeira escura e resistente, parecia pronto para enfrentar tanto tempestades quanto águas tranquilas. Gwyneth observou a embarcação com um brilho nos olhos, sentindo a antecipação crescer dentro de si. O mar sempre a fascinara — uma promessa de liberdade e aventura além das fronteiras conhecidas.
Ao subir a bordo, seu corcel, Rohan, foi cuidadosamente levado ao estábulo improvisado no porão, junto com os outros animais. Gwyneth, porém, caminhou com passos leves e firmes pelo convés, absorvendo o ambiente.
O capitão do navio, um homem de pele bronzeada e expressão dura, fez uma reverência respeitosa ao vê-la aproximar-se.
— Minha senhora, o Ventos de Areia está preparado para partir. Tudo conforme suas ordens — disse o capitão, a voz grave e segura.
Gwyneth acenou com a cabeça, seu sorriso enigmático mostrando satisfação. Seus olhos, porém, estavam sempre atentos aos arredores — ela era uma mulher que gostava de estar no controle. Seus guardiões, Sor Amyr e Quentyn, estavam a postos, enquanto Brida, sua companheira fiel, observava o horizonte com curiosidade. A brisa marítima agitava seus cabelos, e o cheiro de maresia se misturava ao perfume floral que envolvia Gwyneth, como uma marca de sua presença.
O navio começou a se mover lentamente, afastando-se do cais, e Gwyneth sentiu o familiar balanço sob seus pés. O som das ondas batendo contra o casco era tranquilizador. A costa de Yronwood começava a desaparecer no horizonte, enquanto o Ventos de Areia se aventurava em águas abertas.
Sor Amyr, atento como sempre, mantinha sua posição perto de sua senhora, o olhar vigilante, mas um pequeno sorriso de compreensão tocava seus lábios. Ele sabia o quanto esta jornada significava para ela — não apenas uma missão, mas um raro momento de liberdade, um teste para ver o que ela poderia alcançar longe das intrigas e responsabilidades da corte.
Brida, montada em seu cavalo Syagrus, observava silenciosamente, absorvendo a atmosfera de aventura que envolvia a comitiva. Embora ela fosse mais reservada, o brilho nos olhos de sua amiga a contagiava, e até mesmo ela sentia a emoção crescente de deixar as terras de Dorne para trás.
À medida que o Ventos de Areia se afastava mais e mais da costa, navegando em direção ao desconhecido, o vento do oceano parecia sussurrar promessas de novos desafios e descobertas. Gwyneth, com o coração leve e a mente aberta, estava pronta para qualquer coisa que o mar pudesse oferecer.
A caravana de Khalid e os mercadores avançou pelo deserto, com o calor crescente do dia atingindo-os de forma implacável. As colinas ondulantes e as formações rochosas ao redor começavam a dar lugar às terras mais áridas e traiçoeiras da região. A fronteira com as terras da Casa Wyl estava próxima. O caminho era solitário, com poucas caravanas ousando se aventurar por ali. Era um território que exigia cautela, conhecido por emboscadas e onde alianças muitas vezes não eram respeitadas.
Ao longe, Khalid avistou uma pequena formação de cavaleiros esperando ao lado da estrada. Um deles, montado em um cavalo negro imponente, carregava o brasão da Casa Wyl em seu manto: uma víbora vermelha entrelaçada em um machado. Khalid reconheceu a figura de imediato — Lorde Tygor Wyl, o senhor das terras que se aproximavam. Ao lado de Tygor, dois cavaleiros de sua casa, armados e silenciosos, observavam atentamente a aproximação da caravana.
À medida que se aproximavam, Khalid notou a expressão sombria no rosto de Tygor. O lorde não parecia nem um pouco contente em vê-lo. Assim que os cavalos pararam, Tygor esporeou sua montaria, avançando alguns passos à frente de seus cavaleiros, fitando Khalid com uma mistura de desconfiança e irritação.
— Khalid Yronwood — disse Tygor com voz fria, mal disfarçando seu desagrado. — Não esperava ver os Guardiões do Caminho tão próximos de nossas terras. Não sem um aviso prévio, pelo menos. Afinal, daqui para frente, é o Caminho dos Ossos, não o Caminho de Pedra.
Gwyneth Yronwood
O porto de Yronwood fervilhava de atividade quando a comitiva de Gwyneth chegou. As ondas se quebravam suavemente contra o cais, enquanto mercadores e marinheiros corriam de um lado para o outro, carregando mercadorias e ajustando velas. O sol de Dorne, implacável mesmo à beira-mar, refletia sobre o mar azul, iluminando o grande navio que aguardava a comitiva: o Ventos de Areia.
O navio era uma caravela dornesa impressionante, com velas cor de âmbar decoradas com o brasão dos Yronwood. Seu casco, feito de madeira escura e resistente, parecia pronto para enfrentar tanto tempestades quanto águas tranquilas. Gwyneth observou a embarcação com um brilho nos olhos, sentindo a antecipação crescer dentro de si. O mar sempre a fascinara — uma promessa de liberdade e aventura além das fronteiras conhecidas.
Ao subir a bordo, seu corcel, Rohan, foi cuidadosamente levado ao estábulo improvisado no porão, junto com os outros animais. Gwyneth, porém, caminhou com passos leves e firmes pelo convés, absorvendo o ambiente.
O capitão do navio, um homem de pele bronzeada e expressão dura, fez uma reverência respeitosa ao vê-la aproximar-se.
— Minha senhora, o Ventos de Areia está preparado para partir. Tudo conforme suas ordens — disse o capitão, a voz grave e segura.
Gwyneth acenou com a cabeça, seu sorriso enigmático mostrando satisfação. Seus olhos, porém, estavam sempre atentos aos arredores — ela era uma mulher que gostava de estar no controle. Seus guardiões, Sor Amyr e Quentyn, estavam a postos, enquanto Brida, sua companheira fiel, observava o horizonte com curiosidade. A brisa marítima agitava seus cabelos, e o cheiro de maresia se misturava ao perfume floral que envolvia Gwyneth, como uma marca de sua presença.
O navio começou a se mover lentamente, afastando-se do cais, e Gwyneth sentiu o familiar balanço sob seus pés. O som das ondas batendo contra o casco era tranquilizador. A costa de Yronwood começava a desaparecer no horizonte, enquanto o Ventos de Areia se aventurava em águas abertas.
Sor Amyr, atento como sempre, mantinha sua posição perto de sua senhora, o olhar vigilante, mas um pequeno sorriso de compreensão tocava seus lábios. Ele sabia o quanto esta jornada significava para ela — não apenas uma missão, mas um raro momento de liberdade, um teste para ver o que ela poderia alcançar longe das intrigas e responsabilidades da corte.
Brida, montada em seu cavalo Syagrus, observava silenciosamente, absorvendo a atmosfera de aventura que envolvia a comitiva. Embora ela fosse mais reservada, o brilho nos olhos de sua amiga a contagiava, e até mesmo ela sentia a emoção crescente de deixar as terras de Dorne para trás.
À medida que o Ventos de Areia se afastava mais e mais da costa, navegando em direção ao desconhecido, o vento do oceano parecia sussurrar promessas de novos desafios e descobertas. Gwyneth, com o coração leve e a mente aberta, estava pronta para qualquer coisa que o mar pudesse oferecer.
- Xafic Zahi
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- Mensagem nº77
Re: O Jogo dos Tronos - Yronwood
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- Alexyus
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- Mensagem nº78
Re: O Jogo dos Tronos - Yronwood
Tygor Wyl inclinou-se levemente para frente em sua sela, seus olhos faiscando com uma mistura de irritação e desprezo. Ele observou Khalid em silêncio por um momento, como se medisse cada palavra que iria dizer. Finalmente, soltou um riso curto, sem humor, antes de responder.
— Dever? — começou Tygor, sua voz carregada de sarcasmo — O seu dever termina onde começam as minhas terras, Khalid Yronwood. Essa caravana e tudo que nela está não são da sua conta, assim como as terras que cruzam agora. Duvido que você escolte todos os comerciantes que atravessam suas terras.
Ele fez uma pausa, o rosto endurecido pela desconfiança, claramente desconfortável com a presença de Khalid.
— Bandidos, emboscadas... Isso não diz respeito a você, e sim à Casa Wyl. Não preciso que me diga o que está ou não ao meu alcance, Yronwood. Eu conheço essas terras melhor do que você jamais conhecerá — Seus cavaleiros, até então em silêncio, observaram com expressão impassível, mas o desconforto era palpável no ar.
Tygor endireitou-se na sela, sinalizando para seus homens com um aceno de cabeça.
— Agora que você fez seu show de honra e dever, sugiro que volte ao seu lugar de origem, antes que ultrapasse seus limites. Essas terras pertencem à minha casa, e eu cuido delas agora. Não preciso de sua ajuda, muito menos de patrulheiros Yronwood andando por aqui sem permissão.
As palavras de Tygor eram afiadas como lâminas, e ele fez questão de que Khalid entendesse sua posição.
Ao partir com seus batedores, à procura do restante de seu exército, Khalid forçou a marcha de seus cavalos ao máximo, antes que Sarrac dissesse:
- Temos que parar agora, Filho do Sanguerreal! Os cavalos precisam descansar, e não poderemos prosseguir no escuro da noite.
Instado desse modo, Khalid foi convencido a parar e pernoitar à beira do Caminho de Pedra. Os dois batedores, Nathar Chester e Sarrac Kell, eram experientes, mas respeitosos, e não criticavam Khalid mesmo quando as decisões dele poderiam diferir das deles.
O dia seguinte foi todo preenchido pela cavalgada deles pelas terras Yronwood. Eles refizeram o caminho da caravana e seguiram os muitos rastros das carroças, que os batedores foram ensinando Khalid a identificar e interpretar.
Já era noite quando eles chegaram no local demarcado para construir as novas estruturas.
Bennar Bathim estava atento e foi o primeiro a vê-los, dando o alarme para o resto do pessoal.
- A Mãe é misericordiosa! Lá vem o Filho do Sanguerral!
Na entrada do porto, o rapaz Ethon Uller esperava ao lado de Bennar e dos mestres dos construtores, Abraham Alicer, e da infantaria, Ibrahim Intifah.
- Seja bem-vindo de volta, lorde Khalid. Os materiais dos navios ainda não chegaram, então estamos fazendo o possível.
Abraham Alicer explicou:
- Sem os materiais, estamos limpando o terreno e escavando os alicerces. Posso manter os homens ocupados nisso por mais uns cinco dias, mas depois precisaremos ter os materiais, lorde sor!
Ibrahim Intifah acrescentou:
- Posicionamos nossos soldados em cada lado do sopé da colina, revezando-os a cada 24 horas. Os batedores de Bennar fazem incursões curtas nas imediações.
— Dever? — começou Tygor, sua voz carregada de sarcasmo — O seu dever termina onde começam as minhas terras, Khalid Yronwood. Essa caravana e tudo que nela está não são da sua conta, assim como as terras que cruzam agora. Duvido que você escolte todos os comerciantes que atravessam suas terras.
Ele fez uma pausa, o rosto endurecido pela desconfiança, claramente desconfortável com a presença de Khalid.
— Bandidos, emboscadas... Isso não diz respeito a você, e sim à Casa Wyl. Não preciso que me diga o que está ou não ao meu alcance, Yronwood. Eu conheço essas terras melhor do que você jamais conhecerá — Seus cavaleiros, até então em silêncio, observaram com expressão impassível, mas o desconforto era palpável no ar.
Tygor endireitou-se na sela, sinalizando para seus homens com um aceno de cabeça.
— Agora que você fez seu show de honra e dever, sugiro que volte ao seu lugar de origem, antes que ultrapasse seus limites. Essas terras pertencem à minha casa, e eu cuido delas agora. Não preciso de sua ajuda, muito menos de patrulheiros Yronwood andando por aqui sem permissão.
As palavras de Tygor eram afiadas como lâminas, e ele fez questão de que Khalid entendesse sua posição.
Ao partir com seus batedores, à procura do restante de seu exército, Khalid forçou a marcha de seus cavalos ao máximo, antes que Sarrac dissesse:
- Temos que parar agora, Filho do Sanguerreal! Os cavalos precisam descansar, e não poderemos prosseguir no escuro da noite.
Instado desse modo, Khalid foi convencido a parar e pernoitar à beira do Caminho de Pedra. Os dois batedores, Nathar Chester e Sarrac Kell, eram experientes, mas respeitosos, e não criticavam Khalid mesmo quando as decisões dele poderiam diferir das deles.
O dia seguinte foi todo preenchido pela cavalgada deles pelas terras Yronwood. Eles refizeram o caminho da caravana e seguiram os muitos rastros das carroças, que os batedores foram ensinando Khalid a identificar e interpretar.
Já era noite quando eles chegaram no local demarcado para construir as novas estruturas.
Bennar Bathim estava atento e foi o primeiro a vê-los, dando o alarme para o resto do pessoal.
- A Mãe é misericordiosa! Lá vem o Filho do Sanguerral!
Na entrada do porto, o rapaz Ethon Uller esperava ao lado de Bennar e dos mestres dos construtores, Abraham Alicer, e da infantaria, Ibrahim Intifah.
- Seja bem-vindo de volta, lorde Khalid. Os materiais dos navios ainda não chegaram, então estamos fazendo o possível.
Abraham Alicer explicou:
- Sem os materiais, estamos limpando o terreno e escavando os alicerces. Posso manter os homens ocupados nisso por mais uns cinco dias, mas depois precisaremos ter os materiais, lorde sor!
Ibrahim Intifah acrescentou:
- Posicionamos nossos soldados em cada lado do sopé da colina, revezando-os a cada 24 horas. Os batedores de Bennar fazem incursões curtas nas imediações.
- Xafic Zahi
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- Mensagem nº79
Re: O Jogo dos Tronos - Yronwood
Tygor reclamava demais para um lorde. Talvez não estivesse tão seguro do próprio poder, ou talvez o fato de eu estar ciente do carregamento o tenha deixado nervoso. Mas, seja lá o que fosse, isso era problema dele, não meu. Dei um sinal para Sarrac e Nathar, e viramos as rédeas para retornar.
O caminho de volta foi mais tranquilo, especialmente sem uma perseguição como antes. Passar tempo com Nathar e Sarrac estava trazendo resultados. Eu sentia minha musculatura mais forte ao cavalgar, e as dores agora eram menores. A ferida na coxa estava quase cicatrizada e não me incomodava mais. Concordei com eles quando disseram que os cavalos precisavam descansar.
- Sarrac, pode me chamar apenas de Sor Khalid quando estivermos fora do exército. O mesmo vale para você, Nathar. Depois desses dias juntos, estou certo de que Bennar Bathim escolheu os dois melhores homens para me acompanhar. Foi um elogio sincero, sem exageros. Queria que minha voz e expressão deixassem isso claro.
A noite não foi diferente das outras, e o vento gélido me agradava mais do que o calor escaldante do dia.
Quando chegamos ao local designado para a primeira construção, ouvi as atualizações dos oficiais e do garoto Ethon. Embora não houvesse um cronograma rígido, o atraso nos materiais não era ideal. Eu ainda estava cansado da viagem. Tudo o que eu queria era me limpar, comer e beber algo, e começar minhas primeiras lições de leitura e escrita. Mas a questão dos materiais precisava ser resolvida.
- Senhores, venham até minha tenda em 30 minutos. Será uma reunião rápida. Você também, Ethon.
Aguardei com algumas frutas e pães na mesa. Não era uma refeição, mas o suficiente para enganar a fome.
- Vejo que fizeram um bom trabalho na minha ausência - mais um elogio sincero, mas dessa vez mais contido, dada a formalidade da reunião - Bennar, envie dois batedores ao litoral. Precisamos saber se o navio já chegou. Mas não mande Nathar Chester e Sarrac Kell. Imagino que estejam tão cansados quanto eu. Precisam de pelo menos dois ou três dias de descanso.
- Ibrahim, acredito que teremos os materiais em cinco dias. Caso contrário, devemos planejar outra coisa para manter os homens ocupados. Talvez começar a escavação da fundação.
Eram homens experientes, cujos conselhos poderiam ser úteis.
- Além disso, preciso compartilhar o que ocorreu nos últimos dias. Alcançamos as carroças. Tratavam-se de mercadores e carregavam armas e ouro, destinadas a Lorde Will. Escoltei a caravana até a divisa para garantir que a mercadoria não caísse em mãos erradas. Mas me pergunto por que Tygor precisa de tantas armas e ouro. E por que essa mercadoria não foi enviada pelo mar.
Peguei um dos pães, envolvi com uma tâmara e comecei a comer, dando-lhes tempo para refletir.
- De todo modo, o Caminho precisa de mais vigilância. Sei que nosso contingente atual não permite isso. Por esse motivo, um recrutamento começará. Ibrahim, confio em você para cuidar disso.
- Alexyus
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- Mensagem nº80
Re: O Jogo dos Tronos - Yronwood
Os homens à mesa trocaram olhares rápidos, absorvendo as palavras de Khalid enquanto ele mastigava calmamente. Abraham Alicer foi o primeiro a falar, sua voz grave e ponderada:
— Lorde Khalid, a escavação das fundações pode nos manter ocupados por mais tempo, mas sem os materiais, ficaremos limitados em breve. Porém, com os homens descansados, podemos acelerar o processo, especialmente se a ideia for deixar tudo pronto para quando o carregamento chegar.
Ibrahim Intifah assentiu em aprovação, suas mãos grandes e calejadas descansando sobre a mesa.
— Quanto ao recrutamento, já tenho uma lista de nomes de lugares onde há homens fortes e com potencial. A maioria deles não tem nenhuma prática. Precisam de mais disciplina. Posso começar a buscá-los imediatamente — ele disse, os olhos atentos, sempre calculando as estratégias possíveis.
Ethon, o rapaz ao lado, ouviu atentamente, mas não ousou falar até ser diretamente questionado. Era jovem, mas esperto, e sabia que a hierarquia ali precisava ser respeitada. Ainda assim, seu olhar curioso indicava que estava atento a cada detalhe da reunião.
Khalid assentiu enquanto Ibrahim falava, satisfeito com a prontidão de seus homens. Ele então voltou sua atenção para o que realmente estava em sua mente: Tygor Wyl. Todos escutaram com atenção enquanto ele contava tudo que ocorrera.
Bennar Bathim, que estava em pé ao lado, com as mãos cruzadas nas costas, pigarreou, atraindo a atenção de todos.
— Lorde Khalid, se me permite, pode ser que Lorde Tygor esteja se preparando para algo que ainda não sabemos. Há rumores de dissidências no sul... talvez ele tenha ouvido algo.
Ethon finalmente falou:
- Tygor Wyl é o filho de Ulwen Wyl, o último lorde da casa Wyl, que morreu há cerca de 6 meses. As últimas notícias do Caminho dos Ossos foi que havia uma disputa interna pela sucessão dentro da casa. Talvez esse carregamento tenha algo a ver com isso.
— Lorde Khalid, a escavação das fundações pode nos manter ocupados por mais tempo, mas sem os materiais, ficaremos limitados em breve. Porém, com os homens descansados, podemos acelerar o processo, especialmente se a ideia for deixar tudo pronto para quando o carregamento chegar.
Ibrahim Intifah assentiu em aprovação, suas mãos grandes e calejadas descansando sobre a mesa.
— Quanto ao recrutamento, já tenho uma lista de nomes de lugares onde há homens fortes e com potencial. A maioria deles não tem nenhuma prática. Precisam de mais disciplina. Posso começar a buscá-los imediatamente — ele disse, os olhos atentos, sempre calculando as estratégias possíveis.
Ethon, o rapaz ao lado, ouviu atentamente, mas não ousou falar até ser diretamente questionado. Era jovem, mas esperto, e sabia que a hierarquia ali precisava ser respeitada. Ainda assim, seu olhar curioso indicava que estava atento a cada detalhe da reunião.
Khalid assentiu enquanto Ibrahim falava, satisfeito com a prontidão de seus homens. Ele então voltou sua atenção para o que realmente estava em sua mente: Tygor Wyl. Todos escutaram com atenção enquanto ele contava tudo que ocorrera.
Bennar Bathim, que estava em pé ao lado, com as mãos cruzadas nas costas, pigarreou, atraindo a atenção de todos.
— Lorde Khalid, se me permite, pode ser que Lorde Tygor esteja se preparando para algo que ainda não sabemos. Há rumores de dissidências no sul... talvez ele tenha ouvido algo.
Ethon finalmente falou:
- Tygor Wyl é o filho de Ulwen Wyl, o último lorde da casa Wyl, que morreu há cerca de 6 meses. As últimas notícias do Caminho dos Ossos foi que havia uma disputa interna pela sucessão dentro da casa. Talvez esse carregamento tenha algo a ver com isso.