Sankar & Lorra- Melroc/ Makavalli Killuminati

Sankar vai esperar o líder do grupo se aproximar para atacá-lo de surpresa com sua lança.

O homem se aproxima com o passar dos minutos, andando alheio ao dornês que estava escondido. O líder dos mercenários não percebeu nada de anormal na situação, mas quando ele adentrou ao salão tombado tomado pela luz da lua, ele olhou o chão com fascínio. Ele pareceu entrar em um extâse grande, como se houvesse adquirido um grande tesouro. O líder estendeu a mão para o chão, tocando o objeto que havia derrubado Sankar a poucos minutos atrás.

Quando ele fazia esse movimento, ele avistou Sankar. Era tarde demais para se defender completamente, Sankar teria uma boa oportunidade de ataque.

Spoiler:

Após conseguir se equilibrar, Sankar agradece aos sete por não ter caído e se esconde por de trás da parede, amaldiçoando, em seus pensamentos, a maldita pedra.

Em silêncio completo e com sua lança nas mãos, espera o seu alvo pacientemente. Já havia feito isso antes, sabia que deveria ser rápido e mortal para não chamar a atenção dos guardas que acompanhavam o líder mercenário e que agora estavam espalhados por entre as ruínas que os cercavam.

Quando o cavaleiro se abaixa para olhar o chão, Sankar viu a oportunidade perfeita e com velocidade ataca com a ponta de sua lança, procurando a jugular de seu inimigo.

Ataque 1: Luta (Lança) 4 + 2B +1 (lança superior)
Melroc efetuou 6 lançamento(s) de dados (d6.) :

1 , 5 , 3 , 4 , 2 , 2

OFF: Dúvida:

Ataque 2: Luta (Lança) 4 + 2B +1 (lança superior)
Melroc efetuou 6 lançamento(s) de dados (d6.) :

2 , 2 , 6 , 3 , 6 , 3

A lança foi utilizada com uma perícia impressionante, acertando a a jugular do homem, fazendo com que o sangue fluísse em grande quantidade para o chão. Os escombros que antes eram negros, agora estavam pintalgados de vermelho e preto.

Fora um golpe quase mortal, o sangue espesso revelava que o homem duraria apenas mais alguns minuots. Ele tentou falar, mas tudo que saiu foi um som rouco, sendo seguido por sangue sendo jorrado de seu ferimento. Ele apoiou-se no chão, fraco demais para desferir um ataque.

O líder ficou ali, deitado, incapacitado, seu último movimento foi de pegar o objeto que fora fruto de sua busca e também o responsável pela queda de Sankar.

Sob o sangue quente do mercenário morto, o objeto reluziu com intensidade. Agora claramente dava para perceber que se tratava de um objeto diferente das rochas do local, mas precisaria retirá-lo dos braços do mercenário para ter a definição correta do que era.

Spoiler:

Sankar olha o mercenário cair com sua garganta ensanguentada e se abaixa enquanto o corpo ainda se mexia.

Com o cabo da lança, afasta o braço que segurava o objeto e retira-o das mãos do morto para conseguir identificar o artefato.

Retirar o artefato dos braços do mercenário não foi algo difícil, mas assim que o fez, o homem moribundo emitiu um grunhido, como se utilizasse suas últimas forças para viver, morrendo logo em seguida. O sangue banhava todo o chão, dando uma cor fúnebre ao local que já era de certa forma amaldiçoado, devido a tragédia que acontecera ali durante a dinastia Targaryen.

A primeira coisa que Sankar notou ao tocar o artefato, era a frieza de seu material. Ele era sólido, frio e pesado, assemelhando-se a uma caixa bem antiga feito de puro ferro. O material parecia chamuscado, como se houvesse recebido uma grande atenção do fogo que um dia estivera queimando naquele palácio de verão dos Targaryen. Apesar da caixa ser pesada, ela era suficientemente leve para os braços de Sankar. Certamente poderia ser carregada com facilidade, mesmo no lombo do corcel de areia dornês.

A caixa parecia não ter desenhos, mas embaixo da negridão da fuligem que a cobria, podia-se ver um desenho de algum rei. No entanto, era possível reconhece-lo, uma vez que a caixa estava bem danificada. Ela estava bem lacrada, mas possuía uma fechadura em seu centro.

Enquanto Sankar observava o objeto, imaginava o que teria de tão importante naquela caixa para aquele cavaleiro dar a sua vida por ela? Deveria ser algo realmente valioso. De toda forma, não era hora de examinar tesouros, precisava sair dali antes que mais alguém aparecesse.

Faz uma busca rápida no morto, em busca de algo valiosa, pega o cinto com a bainha e a espada do moribundo e o amarra na própria cintura. Pega a algibeira contendo seus papeis de salvo-conduta, sua lança, a caixa de metal e sai daquele salão, indo em direção a seu acampamento.

O acampamento parecia incólume, apenas o corcel de areia parecia levemente alterado, como se pressentisse alguma coisa errada naquela noite. Em volta do acampamento, não havia sinais de que os mercenários estavam por perto, de modo que foi fácil para Sankar se preparar para fugir daquele local. Os pertences que Sankar havia achado no corpo do mercenário líder foram apenas ouro, mas em uma quantia enorme. O homem que fora abatido anteriormente estava com cerca de 20 dragões de ouro em um saco amarrado em sua cintura, um a quantia invejável para muitos homens. Quem quer que fosse que Sankar havia matado, era alguém importante.

Na hora que Sankar conseguiu montar no corcel de areia, duas figuras foram avistadas um pouco mais atrás. Eram dois dos mercenários, eles estavam montados em cavalos, indo em direção aonde Sankar estava. Era claro que eles haviam percebido o que tinha acontecido, ou ao menos suspeitavam que algo estava errado. pelo jeito como cavalgavam, era fácil supor que eles estavam com a intenção de serem agressivos. Em breve, eles chegariam até ali.

Os caras estão vindo, mas ainda da para fugir ou lutar, ou fazer qualquer coisa que leve um pouco de tempo.:

Aliviado por não ter ninguém no caminho até o acampamento Sankar arruma suas coisas: amarra a sela em seu Corcel, coloca suas coisa nas algibeiras da sela, pega seu escudo e monta seu cavalo para ir embora.

Quando os dois cavaleiros aparecem Sankar atiça seu cavalo e sai em disparada em direção ao norte. Não queria abusar da sorte já havia conseguido uma boa quantia em ouro, uma espada e um tesouro ainda desconhecido, mas que acreditava ser valioso.

Esperava conseguir chegar a Floresta do Rei antes que seus perseguidores pudessem alcançá-lo e lá poderia despistá-los com mais facilidade.

Os dois mercenários tentam se aproximar de Sankar antes que ele fugisse por completo.

Spoiler:

Lidar com animais (cavalgar) = 3 + 2B
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5 , 2 , 4 , 2 , 6

Sankar Nassam foi capaz de cavalgar habilmente o seu corcel, extraindo o máximo de velocidade que ele dispunha. Felizmente, o corcel havia descansado boa parte daquela noite, de modo que isso facilitou a fuga.

Os mercenários não foram capazes de igualar a perícia dornesa de Sankar dos Portões do Inferno. Portanto, o dornês logo se viu adentrando a Floresta do Rei, onde já se via livre da perseguição. A viagem a partir daquele momento começou a se tornar mais calma, em breve Sankar estaria chegando ao seu destino.

Spoiler:

Usando toda a sua perícia no trato do cavalo, Sankar se vê livre de seus perseguidores. Chegando a Mata do Rei,  procura um lugar para descansar. Encontra uma pequena colina próxima de um córrego de onde poderá ter mais proteção e água para beber.

Após descarregar seu corcel e aprontar um lugar para descansar, Sankar analisa seu butim, contou os Dragões de Ouro que havia conquistado e deu uma boa olhada na espada que havia retirado do líder mercenário. Já a caixa de ferro queimado estava fechada e não se arriscaria a tentar abri-la á força, precisava de alguém com a habilidade certa.

Já estava nas Terras da Coroa e logo chegaria à Porto Real. Sankar pensava em como encontraria a Pequena Dragão e de que forma negociaria os termos de uma aliança com Tywin Lannister sem que ele desconfie das reais intenções dos Príncipes de Dorne.

Precisava de informações, Obara Sand poderia lhe ajudar a encontrar o paradeira da Targaryen, mas seria melhor encontrá-la antes de se identificar como um Diplomata Dornês, o anonimato vai facilitar as coisas.

Enquanto isso, captar informações da guerra que ocorre ao norte poderá ser de vital importância na negociação dos termos de uma aliança entre o Ocidente e Dorne.

Varias teorias e pensamentos se formavam na mente de Sankar e ouvia o som do pequeno riacho até o cansaço vir e adormecer o guerreiro.

O sol estava forte, o chão da estrada estava seco e a cada batida das patas do corcel fazia com que um mar de poeira se levantasse. Muitos comerciantes que ali passavam na hora pareciam incomodados com a poeira, mas havia um homem que cavalgava lentamente e que não parecia nenhum pouco incomodado com aquilo.

Sankar Nassam dos Portões do Inferno estava em cima do corcel de areia, mas sua aparência aquele momento em nada se parecia com um dornês. Suas vestes estavam sujas, a face marcada por um longa viagem e os mantimentos quase no seu fim. Sankar ainda possuía os dragões de ouro que tomara do cadáver do mercenário, de modo que seria muito fácil obter qualquer coisa que desejasse na cidade. O dornês estava na estrada que conectava Porto Real à outras localidades, por isso ali o tráfego de pessoas ali era frequente. Muitas vezes Sankar fora parado por comerciantes, menestréis e prostitutas, mas a medida que chegava mais perto da cidade, outro tipo de gente se tornava mais frequente. Era os famintos e os vagabundos, a dita escória da sociedade se reunia ali, um fruto da guerra que havia assolado todo continente.

Nada de grave aconteceu com Sankar, enfim havia chegado em frente aos portões da cidade de Porto Real. O local em que estava era uma pequena ponte, onde um rio lento e tímido corria por baixo da plataforma de madeira. A ponte dava para um grande Portão de Ferro com aparência envelhecida, mas Sankar pôde perceber que havia homens trabalhando em seus pontos de fixação. Vários comerciantes passavam pelos quatro guardas que estavam tomando conta do fluxo de pessoas que entravam na cidade, sendo que alguns passavam diretos e outros eram devidamente parados e interrogados. Os quatros homens estavam de armadura leve, portando uma espada, mas pareciam fazer questão de mostrarem o rosto para a multidão.

Muitos pareciam temer os quatros homens, o dornês pôde ver que algumas pessoas entregavam moedas para poder receber o aval de passagem para Porto Real. Os quatros homens esperavam pacientemente, com olhos atentos para todos os lados. Sankar não era o único a cavalo, havia várias outras pessoas que passavam cavalgando, mas essas passavam por uma rigorosa verificação. Apesar de próximo dos guardas, Sankar poderia fazer qualquer coisa sem ser notado, porque os homens estavam mais preocupados em pegar o dinheiro da travessia do que defender a ponte em si.

Enquanto se aproxima de Porto Real, Sankar não dá muita atenção aos plebeus e comerciantes da estrada, mau via a hora de chegar à Porto Real, tirar a poeira do corpo e molhar a garganta. Já fazia um tempo que tinha apenas água para beber e um gole de vinho seria muito bem vindo.

Ao ver os vagabundo e famintos da estrada, pensava que a guerra já estava combrando o seu preço. Quando os poderosos colocam seus interesses a prova, os incapazes de se defender sofrem.

Sankar observava os guardas ao chegar ao portão da cidade e vendo o comportamento dos guardas, imaginou que ser revistado não seria uma boa ideia, ainda queria passar despercebido.

Desmontou de seu cavalo e se escondendo por de trás de sua montaria. Puxando seu corcel pelo arreio, poderia passar despercebido pelos guardas, estava maltrapilho e sujo, nada parecido com o lorde de posses que era. Esperou um momento certo e enquanto os guardas se entretinham com outros passantes que faziam a travessia da ponta, tenta atravessa-la a pé em meio ao transito de pessoas.

Teste de Furtividade (Mesclar-se)
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2 , 3 , 6

Sankar passou despercebido pelos guardas, livrando-se assim de um momento que coloria todas as suas posses em risco.

A cidade de Porto Real estendia-se na sua frente, mais agitada do que a estrada e com um número muito maior de miseráveis. Sankar Nassam dos Portões do Inferno havia chegado de fato ao lugar destinado.

Spoiler:

Finalmente chegara ao seu destino, precisava encontrar Lorra Targaryen e forjar uma aliança com o velho leão. Um estratégia precisava ser traçado, mas antes precisava de informações e talvez Obara Sand poderia lhe dar um caminho a seguir.

Precisava ser discreto para encontrar Obara, não sabia se a mais velha das Serpentes da Areia estava bem ou sendo vigiada. Sankar tinha um plano para encontrá-la, mas antes queria descansar da viagem.

Primeiro vai buscar uma taverna com estabulo para descansar e dar cuidados a seu corcel. Depois vai até a Taverna Ganso Depenado, apenas para ver como estava Obara e se havia perigo em encontrá-la. somente após isso, tentaria entrar em contato com ela.

TESTE:

OFF:

A taverna e estalagem Ganso Depenado era pequena e mal cheirosa, grande parte do dia ela ficava vazia, pois parecia que ninguém se atrevia a passar muito tempo ali dentro. O pior de tudo, era que ninguém se sentia seguro do lado de fora da taberna, uma vez que ela se localizava no famigerada bairro da Baixada das Pulgas. O bairro é um labirinto de vilas retorcidas e travessas, e cruza a Rua da Farinha, terminando no lado oeste da Colina de Rhaenys. Os edifícios são tão próximos uns dos outros, que quase se tocam. Tem um fedor característico, de pocilgas, estábulos e barracas de curtumes, misturado ao odor azedo das tabernas e bordéis baratos.

Foi assim que Sankar encontrou a taverna na qual Obara Sand supostamente estava vivendo. Obter conhecimento naquela cidade não fora tão difícil, logo o caminho até o local havia sido revelado. O dornês havia ficado do lado de fora observando por algum tempo, de modo que pôde facilmente identificar os padrões daquele lugar. Era um local pobre, frequentando em sua maioria por criminosos e outros tipos de larápios da cidade. Até o momento, nenhuma pessoa com a característica dornesa havia adentrado ao local.

Sankar estava do lado de fora de frente para a taverna, a noite começava a cair na Baixada das Pulgas. O local em que estava agora era bem longe da onde havia se hospedado, um local muito mais nobre da cidade do que aonde Obara estava supostamente vivendo.

- Que pocilga - Sankar falava para si mesmo enquanto andava entre as vielas estreitas e sujas da Baixada das Pulgas. O lugar lembrava algumas cidades decadentes de Essos em seus tempos de mercenário. Odiava aquilo, pois trazia lembranças de um passado que Sankar gostaria de esquecer. Se Obara estava naquele lugar fedorento, deveria estar se escondendo de alguém e talvez estivesse precisando de ajuda.

Após esperar algum tempo do lado de fora e nada significativo acontecer, decide entrar na taverna. Se aproxima do balcão e pede algo para beber a quem parece ser o Taverneiro. Com um Ganso de prata na mão, fala:

- Estou a espera de uma mulher específica: Dornesa, alta, forte e de olhos ferozes, me disseram que se hospeda aqui. Onde e quando posso encontrá-la?

TESTE:

O taverneiro era um rapaz gordo, mas de rosto jovial. Ao ouvir a descrição que Sankar havia dado, ele pareceu um pouco nervoso, relaxando apenas quando viu o ganso de prata na mão do homem. Antes de falar qualquer coisa, ele colocou um líquido escuro dentro de uma caneca de madeira, colocando a bebida na frente de Sankar e retirando a moeda com a outra mão.

O cheiro da suposta cerveja era horrível, não havia sequer alguma semelhança com qualquer bebida que Sankar já havia provado. A taverna estava semi vazia, de modo que eram poucos os que possuíam coragem suficiente para tomar o que era servido naquele estabelecimento. Se a bebida tinha um aspecto ruim, ao menos a informação que o jovem possuía era animadora.

- Meu estabelecimento é muito bem frequentado, mas a prata certamente me ajudou a me lembrar dessa figura. Uma mulher dornesa, com o rosto sempre raivoso e recatada. Eu diria que ela dorme aqui apenas uma noite por semana, mas sempre costuma passar aqui e fica sentada como se esperasse que acontecesse alguma coisa. Ela é bem estranha, mas desde que me pague todas as despesas eu aceito a sua presença de bom grado. - Ele deu uma risadinha, viu que outro cliente o chamava e encheu um novo copo de cerveja. Logo depois ele retornou em direção ao Nassam. - A noite já está caindo, em breve ela deve chegar aqui. Eu o aviso quando ela estiver presente, isso se você não reconhecer o rosto de cão raivoso que ela tem. Gostaria de uma sopa especial da casa para forrar a barriga enquanto espera?