HERANÇA MALDITA: ENGANANDO A TODOS

Em Off:

Voldrinn luta com mais cuidado e o ser dantesco a sua frente parecia vindo de um pesadelo não caindo frente a torrente de inúmeros golpes desferidos.

Orog tinha golpeado muito a criatura e ela não caia, continuava a bater no Goblin-anão e não ligava para os ataques dele. O atual companheiro de batalha parecia muito ferido e proximo da morte. Num misto de proteção ao companheiro e furia contra o morto vivo Chamamorte faria algo, um movimento que tinha aprendido em seus tempos de escravo.

Rapidamente largava o machado no chão e aplicaria um suplex no bicho,não largando ele dando tempo para que o anão se recuperasse

"- Sai daqui e se recupera!!"

Orog não soltava do bicho mesmo após aplicar o golpe, e tentaria aplicar outro em seguida.

Off:

Voldrinn agora bem ferido lamentava ter largado do seu bom escudo que tanto trabalhou lhe deu para recuperar, mas, num misto de heroísmo e companheirismo, traindo toda a história de conflito e ódio dos povos subterrâneos sobre orcs e anões, Orog larga a sua fiel acha e agarra o demostro por trás, que de tão lerdo não havia como ele errar a manobra, mas o orc ainda não havia acabado.

Mais cuidadoso agora, o anão recebe um momento para tomar folego e pode assistir o embate de forças brutas a sua frente.

Ao se ver apanhado, o desmorto corta o orc com suas unhas pustulentas, enterrando-as em seus braços musculosos: uma erra o braço, agarrando uma peça de armadura, mas a outra enterra-se fundo no braço direito do orc. As feridas ardem, mas o guerreiro não solta o inimigo.

Orog sofre - 7 pontos de dano.

Voldrinn assiste enquanto o orc engole a dor e ergue o inimigo voar, para então larga-lo atrás de si. O golpe é violento e ambos ouvem o barulho da armadura batendo e deixando uma lesão no assoalho de madeira na queda.

O desmorto já mole ali, mas só por um momento, pois logo ele começa a se erguer novamente e não parecia especialmente lesado pelo golpe. O morto-vivo estava agora do lado direito do corredor enquanto o orc e o anão estavam para um lado sem saída.

MAPA

10-11) Portas para o quarto maior (suíte da irmã de Franwell).

12) Porta para sala secreta [com buraco para a saleta 14].

16) Biblioteca revirada.

14) Saleta [com buraco na parede para o caminho 12].

9) Escadaria para o hall.

Meliel ignora todo o estardalhaço vindo do quarto vizinho e se põe a revirar o comodo que estava. Tinha que encontrar aquela reliquia de qualquer jeito e que se ferra-se o anão e o orc.

Ela vasculha o lugar, abrindo gavetas, virando vasos e etc...

Chamamorte sorri, lançar o inimigo para o outro lado, dava a ele uma certa vantagem "tática" o goblin-anão amigo de Colleen tinha tempo para retomar o fôlego e ele tempo para lutar com um oponente "interessante". O orc levantava agarrando seu machado, poucos movimentos seriam desperdiçados, pois no instante em que se colocou de pé, saia em arremetida - em carga para cima de seu oponente, seu alvo: decaptação

Voldrinn decide atacar o flanco do inimigo enquanto este engaja-se com o orc, pois não havia outra saída do aposento para eles.

Corax termina de se limpar dos restos de tripas e sangue deixado pela sujeira deixada por Orog.

Olha para seu amigo e senhor e percebe que ele precisa de ajuda. Ele voa pelo porta indo em direção aonde o Anão é o Orc pelejam.

Em todo o tempo que transcorreu a batalha, Meliel deu a limpa no aposento que é como um escritório bem  grande. Ela encontrou v´parias coisas que poderiam ser revendidas, mas nada que se parecesse com a relíquia pela qual Farnwell pagaria vultuosa recompensa. No entanto, ela ainda tinha opções.

1) Lareira - Talvez aja algum compartimento oculto entre os tijolos da lareira. [Role Procurar]

2) Quadro - Aquele quadro sobre a mesa de trabalho parece suspeito. [Remova-o, mas role 1D100 para verificar a tua sorte.]

3) Espelho - Talvez tenha algo naquele espelho. [Remova-o, mas role 1D100 para verificar a tua sorte]

4) Uma das portas - Hum... talvez noutro dos aposentos. [Escolha entre a porta à oeste ou à leste.]

MAPA

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Corax voa maciamente pelos corredores, se guiando pelo som da batalha. Logo, ele se depara com Voldrinn e o orc acossados no fim de um corredor da mansão por um monstro vestido como o último cultista esfacelado por orc Orog, só que as vestes destes eram mais elaboradas.

O corvo ainda não havia sido percebido por nenhum deles. O anão e o orc estavam no fim do corredor, sem saída, do outro lado estava o cultista ameaçador, repleto de feridas que teriam matado um homem comum, caminhando lentamente até eles. E, no início do corredor, estava Corax.

Corax cobre 18m em voo, o bastante para alcançar o cultista amaldiçoado, mas não para chegar aos parceiros numa única rodada.

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As 1d6 rodadas da tocha improvisada de Voldrinn cessam, a arma está apagada.

Não querendo ficar na frente do novo amigo, o anão fica mais atrás, esperando uma oportunidade de atacar pelo flanco inimigo, mas o espaço no corredor não o permitia. Nisso, ele vê que sua arma de fogo improvisada se apaga.

O cultista maldito se aproximava dos dois aventureiros com as mentes enevoadas sobre o efeito alucinógeno do veneno. Orog atacou com uma carga, girando sua acha para trespassar o inimigo. Apesar da potencial que adquiriu, o orco expôs o seu tronco ao mesmo e o amaldiçoado avança para penetrar suas unhas pestilentas contra o orc. Todavia, o cabo longo da acha o alcança primeiro e, com um golpe totalmente explosivo, sangue e carne pustulenta voa para todos os lados quando o desmorto é trespassado e cortado em dois grandes pedaços que junto com os ferimentos que recebeu antes, termine com que a criatura se desmonte. As pernas continuam e a parte inferior do maldito bate contra o orc, e depois trocam de rumo, continuando em seu impeto até passar por Voldrinn e seguem até o fim do corredor, quando continuam andando mais um pouco de forma sinistra, antes de se ajoelharem, tentando se erguer várias vezes, mas sem sucesso.

A luta acabou.

Nesse momento, orc e anão veem o corvo que acompanha o grupo chegando.

Voldrinn sente que onde o sangue pingou coçava um pouco, mas a quantidade era mínima ele pode limpar fácil. No entanto, para seu companheiro, a história é outra: Orog começa a se sentir mal, o sangue maldito do desmorto criando bolhas e chagas e onde caiu em seu corpo. O orco ajoelha-se.

Orog sofre - 1d6 em Força e Constituição: Total de Força 15 e Constituição 10. O que diminui também os seus pontos de vida.

As modificações temporárias são:

Testes de Resistência: Fortitude+5;
Pontos de Vida: Total 30, Restantes 21;
Ataque:
DEATHCALLER[Machado Grande Trespassar Poderoso] Ataque: +4, Dano: 3d8+8, Crítico 20/x3, Tipo Corte.

PREMIAÇÃO:

Cultista Amaldiçoado, Clérigo Zumbi Aprimorado Semi-Consciente, 8DV, ND10:

Voldrinn e Orog venceram um oponente muito superior, recebem premiação adicional em XP;

Voldrinn e Orog interpretaram os seus personagens corretamente, recebem premiação adicional em XP;

Total: 1050 XP cada um.

Voldrinn podia fazer que estava bem, mas seria mentira apanhara bastante e por um fio que não se vai e pelo que vê o orc também.

-O corvo! A é você novamente. - Exclama Voldrinn. -Onde está teu mestre?-

Chamamorte finalmente conseguirá. Seu oponente estava caído e morto, realmente morto dessa vez. Ferido e sentindo que seu oponente conseguira usar seu sangue vil para causar mais problema, o Orc tinha desabado em seus joelhos. Raiva e frustração passavam pela cabeça de Orog, apoiado em seu machado, não prestava atenção no restante da sala e das pessoas...

"- Tenebra, sua vaca... que Ragnar pegue você e rasgue você ao meio...."

A Voz era um pouco fraca e ofegante, logo ele se levantava, colocava seu grande machado nas costas e iria vascular o corpo do morto, procurava a pequena caixa nas vestes do morto e qualquer outra coisa que fosse importante.

Corax voa em direção a Voldrinn e procura pousar em seu braço.

- CROAC Mestre anão! Meu mestre e irmão está ferido e inconciente. CROAC Está próximo daqui. CROAC Ele foi mortalmente ferido por este orc fedorento CROAC.

Enquanto falava o corvo azul de cabeça negra procurava algo que pudesse ajudar seu mestre inconsciente à alguns cômodos atrás.

Com dificuldade para não ser mais atingido pelo sangue pestilento, Orog vasculha nos restos do morto, vendo que ele realmente usava uma excelente armadura por baixo daqueles panos, mas que acabou destroçada pela sua fúria orquica. Procurando, dali ele encontra: um frasco com algo leitoso dentro e uma garrafa com um líquido esverdeado pela metade. Ambas sobreviveram milagrosamente ao conflito, mas nãi havia nada que confirmasse que ambas seriam boa coisa.

Observando, Corax nota que o orc carregava três frascos semelhantes aos unguentos de Ellendil num cinturão próprio. Já o anão, de cara inchada, ele tinha um cinto próprio para tais frascos, mas não havia nenhum ali com ele. Restava pedir ao orc que feriu o patrulheiro para ajudar, mas ele parecia bem mal. Ele estava com feridas feias nos braços e haviam pústulas onde parece que sangue, ou outra coisa, respingou-lhe.

Orog separa os dois frascos que conseguiu. No seu cinto não caberiam os dois então, segurando os dois novos conquistados, toma um gole de um dos frascos que já possuía, caminha até o goblin-anão-barbado e entrega a outra poção de cura. Em seguida segue até onde encontrava-se sua companheira.

Diferente de todos os outros momentos, o orc permanecia calado, estava ruminando em seus pensamentos a luta contra o cultista maligno e pensando se conseguiria ter vencido sozinho ou como poderia ter feito as coisas com mais facilidade

Em seu desespero de salvar seu amigo/mestre, Corax tenta roubar a poção de cura da mão de Orog quando este tenta dar a poção para seu colega anão.

Orog dividi uma poção de cura com Voldrinn, cuidando de si ao tomar uma também, no que as feridas horríveis nos braços iam começando a cicatrizar.

Orog sana em si mesmo 10 pontos de vida.

Voldrinn recebe de volta 10 pontos de vida.

Em seguida, ele começa a rearranjar o último frasco com os outros dois que acabou de tirar dos restos do inimigo.

No entanto, Corax com grande maestria apanha o último frasco de cura, um dos três que o orco guerreiro tinha a mão naquele momento, fosse qual foste que tenha mirado. Em seguida, ele voa pelo caminho o qual vieram, através do buraco aberto pelo poderoso orc.

Orog fita os frascos que lhe restavam e vê que o corvo levou o de cerâmica, o mesmo que ele havia dividido com o anão-goblin-barbudo.

O corvo voa em disparada para onde estava o corpo de seu amigo, quando chega lá tenta derramar o conteúdo do frasco na boca do Elfo desacordado.

Orog correu atrás do corvo-ladrão, e ao ver o mesmo despejando o frasco pegou a pequena ave pelo pescoço e olhando feio para ela disse:

"-Você tem 3 segundos para me dizer porque roubou, e eu só sei contar até 2..."

O orc estava prestes a esmagar o pescoço a ave se a desculpa não fosse convincente.

Espera espera. O corvo pertence ao mago e por mais inconveniente que ele seja torcer-lhe o pescoço, e eu não acredito que estou dizendo isso, mas não seria bom. Vou tentar convence-lo de não torcer o pescoço da ave.

CORAX, OROG, VOLDRINN

Quando ambos alcançam a ave, eles encontram o corvo lutando  com a rolha do frasco, próximo a Elendil, o goblin alto que Orog derrotou na outra sala e que agora estava acamado com um enorme curativo ensopado de sangue sobre a barriga, que impedia as suas tripas de cairem para fora do corpo.

Finalmente o corvo liberta a poçõa e, apesar da sua falta de manipuladores, seu bico e patas são usados com maestria e cuidado, derramando a poção por sobre os lábios entreabertos do patrulheiro ferido.

Num instante, nada acontece, mas então, ele desperta.