HERANÇA MALDITA: ENGANANDO A TODOS

Chamamorte sorriu. Mesmo que sem efeito o puxão a criatura se aproximou. Apesar das pessoas subestimarem a inteligência do Orc, que sim nunca foi o maior pensador, ninguém poderia subestimar a capacidade de combate dele. Orog não era estúpido com isso, sempre pensava 1 a 2 passos nas suas manobras e momentos e aquele era um momento.

Orog pegaria seu machado e enfiaria o cabo na boca aberta da criatura com uma força para ele atravessasse o crânio do ser. Se o cabo não acerta-se a lamina na sequencia iria no mínimo fazer um corte nele.

Olhava fixamente para seu alvo, com um misto de frieza e furia combinadas que era um pouco ameaçador a quem via de fora.

"Tenebra quer você de volta, seu filho de uma puta kobold com um gnoll manco"

Voldrinn golpeia com força e o martelo quica de volta com um pouco de massa encefálica que salta e respinga. Ele acabou de amassar um pouco o cérebro numa ferida feia, mas não foi o bastante. O maldito era bastante resistente.

Do seu lado, Orog tentou manter o sujeito com apenas um dos braços, enquanto tentava erguer o cabo de sua acha e enfiar na boca escancarada.

Ele desceu o cabo ali.

Só que no último instante, Orog pareceu ver um movimento rápido naqueles olhos que reluziam com um verde maligno. O aparente zumbi fechou a bocarra e desviou a cabeça um pouco para o lado, e a haste passou lhe direto pelo lado da orelha por baixo do capuz.

Nesse instante, um espanto, os olhos perversos se voltaram para o orc e ele, por sorte ou azar, percebeu uma inteligência limitada e perversa ali.

Orog faz força para libertar-se, mas infelizmente não consegue.

A criatura aproveita a proximidade para avançar-lhe numa mordida mortal em que ele encontra a carne musculosa do orc em meio a armadura. Sangue escuro espirra enquanto o desmorto enfia sua prezas fundo.


Aquela coisa que escorria não deveria-lhe fazer nenhum bem se entrasse no seu sistema, mas felizmente o sangue espirrado também expulsou aquele muco de aparência perigosa.

Voldrinn pensa rápido e se houver uma tocha da parede ele a usa contra a criatura esperando que o fogo faça algum efeito melhor que pancadas diretas.

O anão gira a cabeça para verificar o lugar por uma chama salvadora, mas não havia nada alem da pouca luz do dia que atravessava por onde haviam passado.

Providencio fogo com minhas pederneiras e pego a cortina que usei de corda e enrolo ela em volta do martelo para deixa-lo flamejante...

Após a primeira mordida, Orog tentava se libertar do morto-vivo vil, a cada tentativa ficava mais e mais fácil, no entanto ainda não conseguia se soltar do monstro que o ameaçava com a bica pustulenta.

Ali perto, Voldrinn planejava algo, enrolando parte da manta em seu martelo eänico e agora tentando acendê-lá. O tecido era brosso e não afeto ao fogo; provavelmente tenha sido feito com essa ideia, mas umas pontas começavam a queimar e em mais um pouco provavelmente apanharia em chamas.

Restava saber se o seu novo companheiro orc teria esse tempo.

Orog tinha um ser mordendo ele, e seu primeiro plano havia falhado. O instinto de lutador acelera o pensamento do orc. Vendo seu oponente morder ele, ele logo faz algo rápido. Colocando as duas mãos na abertura do crânio que viu de seu oponente, ele iria abrir aquilo como se fosse rasgar um saco. Com sua força toda.

Orog agarrou a cabeça do ser maldito e enfiou seus grandes dedos musculoso por entre os seus dentes.

Por um momento pareceu que o orc havia dado bem o que o ritualista amaldiçoado queria, os seus dedos não conseguindo abrir a sua boca e já começando a sentir a pressão da mordedura do se maléfico; ele perderia os seus dedos. Só que não.

Com toda a sua força, Org Chamamorte inverteu a situação e a mandíbula do desmorto começou a se escancarar com sons de cartilagem estalando e de pele rasgando. O guerreiro estava conseguindo colocar a sua estratégia para funcionar.

Orog causa -6 ponto de dano.

Ali perto, o mestre anão obtinha uma tocha acessa e se punha a tentar atear o fogo às costas do inimigo do seu colega orc. Atiçando as roupas daquele com as chamas, o tecido chiava e começava a fumegar enquanto a carne soltava um odor desagradável.

O maldito não incendiava sem algo mais inflamável, mas queimava, o negritude encobrindo seus panos pelas costas.

Voldrinn causa -3 de dano por fogo.

Ambos os guerreiros estavam dominando a situação agora. No entanto, os seus progressos eram lentos e pareciam que iam demorar frente a resistência do seu oponente.

Talvez pudessem apresar tudo se possuíssem um sacerdote, ou, ao menos, mais ajuda. Infelizmente, os demais colegas estavam espalhados pela mansão, cuidando dos próprios assuntos, ou já haviam sido derrubados pelas ameaças da casa.

Os mais próximos que poderia ajudar era a sua colega alada, Meliel, mas se ouviu alguma coisa, ela não apareceu. Outro que seria muito útil teria sido Holder, mas este, por algum motivo não havia seguindo os seus votos de coragem, resignando-se a vigiar os cavalos. Ele agora estava drogado como eles, sofrendo de alucinações, inclusive tendo matado as montarias do grupo.

Voldrinn cansa da brincadeira, larga o escudo e bate com as duas mãos e com todo power.

Finalmente o guerreiro orc vê sucesso efetivo de sua tática contra aquela desmorto. As mãos abrindo tanto a mandíbula do ser que o maxilar dele se solta das juntas, ficando solto e balançando. Ele agora não poderia mais morder ninguém, mas ele ainda não estava vencido.

Orog causa mais -6 pontos de dano e consegue inutilizar a mandíbula do inimigo.

Por sua vez, Voldrinn continua atacando pelas costas do morto, golpeando e queimando a coisa. No entanto, o golpe acerta em algo metálico abaixo dos panos do morto-vivo, ressoando sonoramente.

O estranho cultista se ergue. Sobe dois pés, ele se volta para o anão e avança sobre ele, os olhos malignos o perseguindo.

O Morto vivo tinha cometido seu maior erro naquele momento. Ele deu as costa para o Orc. O instinto do lutador foi simples, ele levantaria pegando seu machado e golpearia de baixo para cima em um arco vertical, afim de dividir seu oponente ao meio. Ele não gritava, não gastava nem ao menos uma respiração a mais nesse movimento.

Naquele instante Orog era um lutador, um guerreiro, uma maquina de combate. Não importava se o arco acertasse ou não, ele iria descer em cima do oponente novamente. Seu olhar era tão afiado quando seu machado e o único alvo de sua lamina estava a sua frente, de costas para ele.

Voldrinn continua atacando como pode usando mais força (desloca todo o base para o power attack) e com um grito de guerra de seu povo ele dá uma martelada na criatura.

Orc e anão atacam como podem o ser desmorto perante eles. Grandes estragos são feitos por Orog, no entanto o ser vil não voltava para o além. Voldrinn se entrega a ataques fortes, mas cegos, não atingindo a perícia marcial de que o orc parecia mais isntruído. Cada ataque do colega anão acertava em algo metálico abaixo dos panos que o ser usava e, com o ressoar de aço contra aço a cada golpe, ele nada conseguia.

Orog causa -16 pontos de dano.

Voldrinn acerta só a armadura.

Com um sorriso repleto de malícia, nada do que fizeram impediu que ele avançasse sobre o membro mineiro da dupla, golpeando com ambas as mãos unidas num tipo de golpe estilo martelo.

Ele erra, acertando apenas a mobília do corredor onde os três já se encontravam, que se parte ante a força bruta do aparente morto-vivo.  

Ao longe, noutro quarto, Meliel investigava tranquilamente pela relíquia, sem se importar com o a luta ou com seus colegas, ou mesmo com o novo conhecido orc, que em sua insanidade derrotara Elendil e Colleen, e depois, insanamente, se apaixonara pela mesma.

Corax, o corvo companheiro do patrulheiro vigiava os dois mais Yaxkin, a outra aventureira do grupo que viera antes deste e também estava sobre o efeito do veneno alucinógeno.

Holder não estava na casa. Uma vergonha para um clérigo de Tauron. Ele estava do lado de fora e matara todos os cavalos do grupo após ser afetado pelo veneno também.

Ninguém viria ajudá-los. Agora era apenas com o orc e o anão. E que união de pareceria mais incomum essa. Nimb olhava por eles.

Vou bater na parte sem proteção na cabeça na esperança de funcionar.

Orog estava aproveitando bem a distração proporcionada pelo colega anão; que para ele se trata de um goblin, graças ao veneno alucinógeno que lançava uma nevoa sobre os seus olhos.

Orog causa -13 pontos de dano.

Os golpes do orc penetravam, mas não ima fundo o suficiente, pois a armadura por baixo do tecido era dura de penetrar e igualmente era a carne do morto, rija e endurecida por algo.

Voldrinn já por si mesmo, ele estica os braços e gira o seu martelo em chamas num arco de fogo, golpeando o já queixo mole do morto-vivo e espalhando labaredas pela sua face toda. Por um instante a fece do cadáver queima, mas então apaga-se.

Voldrinn consegue causar -0 dano por contusão, mas endeia a face do morto causando -5 pontos de dano por fogo.

Numa compreensão raivosa do que o anão acabara de lhe causar, o cadáver ambulante avança sobre ele com novo impeto e, numa inteligência que não parecia própria para um simples zumbi, golpeia dois bons socos de box no anão. Voldrinn cambaleia para trás zonzo com os golpes de justa contra ele e mal pode crer na perícia do ser desengonçado. A dor era forte e o mineiro tinha certeza que se estivesse sem seu elmo agora estaria com a cabeça esmagada.

Voldrinn recebe - 8 pvs. Melhor tomar cuidado.

Orog percebe que seu golpe apesar de ter sido um acerto, não foi 100% efetivo, pois a criatura ainda encontrava-se de pé. Logo ele continuaria a golpear o morto-vivo até ser um morto-morto.

Voldrinn continuar atacando a cara do monstro. - Que é isso? Essa monstruosidade não cai. -

Tanto anão quanto orc atacam novamente e repetidamente, mas os golpes seguintes ou retinem nas placas pesadas abaixo da indumentaria do cultista maldito ou passam longe. O morto-vivo também não é tão hábil em pegar o mestre mineiro de novo, mas. num momento de descuido de Voldrinn, ele golpeia o anão de novo na cabeça, fazendo com o que o filho de Doherimm arqueje e sangue escorra do orifícios da cabeça.

Voldrinn recebe mais - 4 pontos de vida. Olha o cuidado.

Orog ataca insistentemente e desta vez golpeia aonde tem mais efeito.

Org causa -5 de dano.

Voldrinn ataca novamente e com força, mas a falta de precisam o faz errar o golpe novamente, pois ele acerta bem na armadura espeça por baixo dos panos do cultista não-morto.

O cadáver não-pouco inteligente acerta outro bom jab na face do anão, que começa a ficar com manchas roxas dos golpes em meio ao sangue e alguns pontos vão inchando.

Voldrinn sofre - 8 pontos de dano e ele já tá ficando com a cara deformada.

O não-morto tenta enquadrar um pesado uppercut, mas este pela sua imprecisão, erra o alvo.

O guerreiro orquico golpeia novamente, mas a armadura do morto é de ótima qualidade, fazendo o seu machado voltar novamente. Voldrinn ataca também, mas o mesmo ocorre com suas marteladas em brasa. Por suas vez, o cadáver ambulante também errar seus golpes pesados contra o anão, para o bem do mestre mineiro.

De novo e de novo e de novo, anão e orc lutam juntos, mas seus ataques causam poucos danos a criatura filha de Tenebra, enquanto que Voldrinn sofria danos que já começavam a cobrar-lhe as forças para continuar em pé. Todavia, os estragos feitos pelo orc demonstravam que o ser não estava longe de cair ante os seus golpes... se ele tiver tempo de continuar atacando com a distração do anão.

Voldrinn sofre -7 pontos de dano.

Finalmente, após algum tempo, o ex-escravo orc consegue um bom golpe, mas os golpes surpreendentemente poderosos pareciam causar menos estrago do que deveriam.

Orog causa -17 pontos de dano.

Por sua vez, os golpes do mestre mineiro eram fortes, mas imprecisos em sua brutalidade, não chegando aonde o anão realmente desejava. Já a criatura maléfica, apesar da lerdeza, uma inteligência não própria de tal cadáver o fazia atacar com intenção estratégica. Provavelmente, após terminar com o anão, ele cuidaria do orc.

Voldrinn sofre mais -17 pontos de dano. O anão só tem agora mais 10 pontos de vida!