Apócrifos de João: Novo Testamento - I Pergaminho

Ennibel ouve sua amiga e suas indagações e responde:

-Eu me pergunto, Senhora Ennibel, se me permite comentar. É necessário a Senhora ficar criando mais sombras? Tenho medo que a Senhora seja consumida pelo ódio e fique cega para o mundo achando que todos nós deveríamos deixar de existir...

-A criação da sombras é involuntária, quando um ser vivo humanoide é morto por qualquer sombra, ele retorna a este mundo como tal e sob o comando da sombra que o matou, é uma habilidade inata e impossível de ser evitada, logo, se eu me abdicar disto não tenho pra que existir, pois não poderia enfrentar ninguém e muito menos me vingar e descarregar todo meu ódio sobre meus inimigos. Esta é minha habilidade de combate mais útil.

Não pretendo evitar a criação de mais sombras. Primeiro porque não quero e segundo, se assim fizesse estaria me abdicando de lutar. Além disso, Você considera minha ajuda dispensável? Um ser de tamanho poder como eu não é uma arma a ser descartada e eu estou me oferecendo para ajudar. Você me ofende quando faz esta indagação.

No momento que ela termina sua fala os traços de trevas que formam a face de Ennibel pareciam uma mistura de raiva e decepção para com sua amiga, sendo a decepção muito mais visível.

-No momento não me sinto confortável com a sua ideia de criar um monte de sombras e quando tudo terminar o que a Senhora vai fazer? Não acha melhor criar um grupo pequeno mais ordeiro que se destaque em recolher informações precisas de onde estaria cada líder escondido, elimina-los evitaria a guerra, não vejo nenhuma vantagem em participar da mesma se eu poderia evita-la eliminando o Dark Schineider aonde quer que ele esteja escondido. Senhora Ennibel entende onde quero chegar?

-Eliminar os líderes não evitaria a guerra! Fanáticos estão em todos os lugares, de todos os exércitos de inimigos, quantos você acha que pensam da mesma forma e agem assim porque julgam correto?

Centenas deles! E mesmo se seus líderes caírem eles poderia continuar com seus ideais e futuramente se tornarem novas ameaças, portanto, TODOS em absoluto devem ser eliminados, desde o soldado mais raso aos enfermeiros ou médicos que cuidarem deles. Ninguém deve sobrar. A derrota deve ser a mais humilhante possível e o minimo de rastro que sobrar deve ser eliminado, para não voltarem a se multiplicar como formigas, não sobrará pedra sobre pedra de todos eles! TODOS ELES!

O tom de voz de Ennibel parecia subir a cada frase que ele terminava e sua face de trevas se contorcia cada vez mais tomada por um ódio incomensurável. Ao final seus olhos estavam extremamente arregalados e pareciam tremer.

Ela parece se acalmar um pouco e continua:

-(...)quando tudo terminar o que a Senhora vai fazer?

-Caçar! Caçar todo o mal deste mundo! Pois me tornei isto que sou por causa dele, desde meus tempos de fada que a maldade deturpa e destrói seres. EU sou a maldade encarnada e isto é inevitável, a bondade de meu coração desapareceu quando me tornei isto e apenas ódio é o que me move.

Essa maldade que eu sou feita também é minha inimiga e utilizarei mal contra mal, assim, quando todo o mal desaparecer deste mundo eu serei a única maldade que existirá e minha própria destruição será meu último objetivo para a purificação. Se ainda estiver viva neste futuro, você será a responsável por isso, me entregarei a você para que termine com tudo e me presentei com o descanso eterno e minha paz.

Por enquanto, o mal contra mal será necessário.

A Shaede olhava nos olhos de sua amiga como se vislumbrasse um futuro de bondade e paz, onde apenas ela e suas servas seriam o mal que deveria ser extinto, e este futuro, o futuro de sua destruição ela já aceitava e ansiava. Mas não agora.

Após isto, ela abaixa-se até o baú e começa a pegar os itens e se equipar, em silêncio, mas atenta a palavras que sua amiga certamente falaria.

OFF: Itens na ficha: http://www.myth-weavers.com/sheet.html#id=195409 OFF

Daguila decide repassar os eventos que aconteceram com o filho do fazendeiro na sua cabeça e comparar com o seu conhecimento sobre religião. Tinha que ser uma maldição só podia, a cura não funcionava.

- Esse irmão dela o que lembra dele,Jonas? Nesse caminho seu, alguém de teu alguma coisa pra comer que fosse suspeita, ou encostou em você depois de ter falado alguma coisa estranha? - pergunta Daguila calmamente, ainda raciocinando na sua cabeça.

Ennibel ouve sua amiga e responde:

(...)Só estou um pouco decepcionada com a Senhora pelo que observei deu a entender que desistiu da sua antiga vida? Vai largar e desistir de tentar viver se conseguir voltar ao normal ou descansar em paz motivada pelo ódio?

- Voltar ao normal?

Por um momento Ennibel abaixa sua cabeça e parece pensar, com surpresa e até certa alegria, como se lembrasse de sua vida passada, então ergue-se novamente e indaga:

-Você acha que consegue me trazer de volta a vida? Você tem esse poder?

A shaede olha ansiosa para a moça a espera de uma resposta, mas antes que ela respondesse Ennibel completa:

-Eu julgava que antes eu tinha poderes, mas agora vendo o que me tornei eu percebi que apesar das limitações, meu poder e capacidade de crescimento é muito maior do que em vida, logo neste estado terei mais chance de me vingar de Dark Schineider.

- Era inegável que o poder tinha subido a mente da Rainha das Sombras e elaparecia cada vez mais apegada a sua essência, mesmo odiando-a, era uma contradição que apenas os seres como ele talvez poderiam entender.

-Pare de ser egoísta, ainda existem pessoas que se preocupam com você, pense um pouco no que acabou de falar! Eu não quero que você machuque as pessoas para ter mais sombras, escolha bem seus alvos, me prometa isso pelo menos...Pare de falar que é feita de pura maldade ou esta sendo motivada pelo ódio, não pense assim...Na verdade nunca mais pense assim ou fale isso...Você não é a maldade encarnada ou perdeu a bondade do coração, são coisas que eu não quero acreditar, você não é igual a outras sombras...lembra você mesma que falou que não era igual as outras sombras... Eu sou sua amiga e minha força, sabedoria e proteção vão estar sempre a sua disposição, afinal que tipo de amiga eu seria se não tentasse o meu melhor para te ajudar...Eu não quero perder aqueles que são preciosos para mim, e acredite eu não vou deixar você se perder na escuridão com seu objetivo de tornar-se a unica maldade existente...

-Não sou igual as outras sombras!

Disse ela um pouco irritada.

-Tenho um controle que elas jamais terão, mas a minha natureza é igual a elas, não posso fugir de tudo, mesmo se quisesse. Uma prova disso é o fato de me alimentar e alimentar minhas filhas apenas com animais e não pessoas para evitar essa proliferação de sombras. Mas ao atacar o exército dos cavaleiros de Harvock, é inevitável que as sombras se multipliquem e essa multiplicação que nos dará a vitória!

- E você não me perderá, não agora. Pois estarei aqui neste estado ao seu lado quando precisar.

-Senhora Ennibel o que vamos fazer agora? Para onde vamos...Estou com um pouco de fome, espero que não tenha que lutar...Hoje eu estou cansada e com preguiça

-É melhor esperar o anoitecer, não me sinto segura sair vagando por ai durante o dia. Se quiser pode dar uma volta em busca de comida. Estarei aqui esperando-a. Mas antes me diga, Já se sabe quando e onde os cavaleiros atacarão?  que mais você descobriu sobre os planos de Dark Schineider?

ENNIBEL, EMILY WHITELOCKE

Emily responde ao questionamento de Ennibel das notícias que pode colher sobre o front durante a viagem: os Cavaleiros de Havoc dividiram-se para tomar cada qual a responsabilidade de lidar com um reino responsável por uma das relíquias sagradas do antigo pacto com o Lendário Dragão Guerreiro, cuja última aparição foi quando o príncipe Ulu Lars Metalicana o invocou para derrotar o feiticeiro Dark Schneider, dando início aos eventos narrados nas antigas escrituras sobre a chegada do Messia; todavia, desaparecendo logo depois. Agora, Abigail as tropas de Abigail desapareceram, mas os rumores dizem que esteja a caminho da capital, a rota é incerta, pois não há informação precisa, apenas relatos esparsos.

Respondida ao questionamento, uma mensagem da sacerdotisa com quem Ennibel se aliou chega a ele, requisitando que a sombra viesse a propriedade dos Donson e que os seus serviços seriam essenciais no caso do herdeiro Jonas, encontrado ontem por ela.

Ennibel houve os relatos de sua amiga ao mesmo tempo que em sua mente uma mensagem de Kash pedido seu auxilio. A sombra então se despede da moça e ordena que duas das filhas que a acompanharam ficassem aqui e averiguassem o perímetro e além para espionarem os arredores em busca de informações sobre os cavaleiros de Harvoc ou as tropas de Abigail.

Ela segue então com sua terceira filha até a propriedade dos Donson atendendo o chamado e depois poderá voltar para encontrar Emily no inicio da noite.

DAGUILA, KASH'TAEL, TAURUS

OFF: Atenção,o Anderson anunciou que retornaria ao jogo, mas eu gostariam que os players desconsiderassem a permanência do personagem de qualquer outro jogador ausente apenas até que ele resolva postar efetivamente em game. Sem post, sem personagem. A regra é clara.

A ideia de uma maldição ganhava fortes probabilidades. Agora, o importante é identificar quem teria mais chances de a ter lançado.

Jonas murmurava um pouco, mas logo responde a Daguila:

- Ele era amistoso, ajudou-me quando precisei, digo que é um homem que ajuda os outros sem pensar quando o perigo se aproxima. Eu devo minha vida a ele ou os bandidos entre os mendigos me teriam matado. Se eu fosse sábio, poderia afirmar que se ele me quisesse algum mal verdadeiro não teria feito nada. Quem gastou too o meu dinheiro fui eu mesmo, eu não o culpo, mas a irmã apenas o tolerava e caiu em prantos quando viu que me tornei igual a ele.

- Do que eu comi? Eu digo, nem sei como ainda cheguei vivo aqui. Depois de me fartar desmedidamente, comer sem fim, pratos e mais pratos de carne com meu bom amigo, fiquei dias sem comer, até não sei como é possível. A única coisa que consegui comer foi a lavagem dos porcos do bom homem que me deixou trabalhar na sua fazenda em meio a fome que se assolava. Eu não sei como conseguia ser tão robusto e como seus grãos estavam a ponto de colher e os porcos gordos.

O homem havia comido de tudo, seguiu faminto, comeu lavagem de porcos e passou mais fome para chegar ali. Agora, ele se empanturrava e não conhecia fim, sem nunca se fartar. A sombra havia informado que o homem estava marcado pela morte, como se uma forte presença necrótica não apenas o espreitasse, mas estivesse sobre ele. No entanto, Jonas ainda vivia, mal, mas vivia.

Fosse o que fosse, esse mal não queria matá-lo, mas fazê-lo sofrer ou tirar proveito de tudo que ele consumisse.

As pistas começavam a se reunir:

1 - Um homem em pecado;

2 - Desespero após a fartura;

3 - Fome eterna, sem morrer;

4 - Necromancia.

Isso deveria apontar para...

1) A donzela na verdade é uma bela bruxa que amaldiçoou Jonas por tê-la traído com uma odalisca, por isso ela quer que sofra, mas não que morra, pois ainda o ama, se formos a cidade e a convencermos do contrário, ou ainda a matarmos, ele estará livre. [25% de ser verdade]

2) Jonas está na verdade possuído por um espírito oportunista apegado a vida  e que foi atraído pela fartura desmedida do rapaz, e quando tudo acabou ele passou a se alimentar do próprio Jonas, mas sem mata-lo porque deseja que as sensações durem, então, nós podemos tentar um exorcismo a moda antiga, assim que o reverendo Plácido chegar. [25% de ser verdade]

3) Nós estamos nos perdendo em devaneios sem saber a verdade e devemos nos ater ao problema, sendo que se há algo se alimentando, mas também mantendo Jonas vivo, nós podemos simplesmente bombardeá-lo com tantas bençãos e energia positiva quanto conseguirmos, afim de ferir a criatura com energia positiva ou farta-la. [25% de ser verdade]

4) O fazendeiro gordo em meio a fome na verdade é um tipo de demônio menor que pode ter se materializado no nosso plano por algum motivo obscuro, ele se engorda alimentando-se do sofrimento daqueles desesperados, assim, se fomos a propriedade e o desconjura-lo com magia e espada acabamos com isso.[25% de ser verdade]

Daguila coça o queixo refletindo sobre tudo o que tinha sido dito até aquele momento. Estava bem incerta do que era na verdade, mas parecia que o fazendeiro gordo parecia um tipo de aproveitador que fizera aquilo com ele.

- Tenho que concordar com você também Kash parece que o fazendeiro é um tipo de demônio oportunista mas não descartaria um espirito oportunista. Eu acho que nós temos que ir nessa fazenda confrontar esse fazendeiro. Não quero deixar o rapaz sozinho no entanto, me parece perigoso. É muita incerteza para uma chance que temos, mas eu tenho uma ideia - fala Daguila ainda com a mão do rapaz no seu colo.

Ela faz uns gestos magicos fazendo um desenho de um triangulo e uma cruz no ar e fala as palavras:

- Er'natale neell

Coloca e toca a mão do rapaz passando a sua graça.

- Isso não vai faze-lo melhorar, mas evitará que piore até nós resolvermos o que você tem - Ela se levanta enquanto falava e depois vira-se para Kash - Vamos atrás do fazendeiro gordo.

Spoiler:

Ennibel voava rente ao solo em alta velocidade, como se estivesse correndo no ar (60m a cada 6 segundos). Ela seguia e pretendia chegar na fazenda o quanto antes para ajudar os demais no que for necessário. Ela estava curiosa para obter o colar que o velho a ofereceu, caso fosse caminho ela pararia na mansão de Taurus para obter o item que seu tio roubou de Abigail.

EMILY

Perdida em seus pensamentos, Emily encontrou-se apressiando a paisagem e tentando recordar os detalhes das escrituras.

A cidadezinha que crescia, com o templo local ao centro, nas proximidades do forte não era muito grande, sem muros ou qualquer aparente estratégia de defesa. Ela só servindo na verdade para aumentar o número de sombras, caso a shaede assim desejasse prosseguir. Seria um desastre se aquelas pessoas permanecessem ali. Todas deveriam abandonar o lugar ao menor sinal da aproximação da guerra ou das forças dos Cavaleiros de Havoc, ou quem sabe antes.





Enquanto adentrava a cidade, o cocheiro discorria a história do lugar e enquanto falava, fazia questão em ser ouvido.

Segundo o que te dizia, Un-dun havia crescido a partir de algumas poucas fazendas na região, cuja proximidade ao forte Leyton ocasionou isso.

A igreja era no centro na cidade, onde o culto, outrora simples, hoje é influenciado pelas ideias da capital. Todavia, ainda é um culto para abençoar a produção e prosperidade. O bushi-dô, o código dos servos, ainda era algo da filosofia marcial dos soldados da capital e permanecia no forte ou entre as suas fileiras.

O forte em si fora construído apenas como precaução da posição geográfica vantajosa da região para o movimento de tropas, mas as tropas que ali se postaram e a necessidade de envio de mantimentos gerou um comercio e, logo, o lugar tornou-se um tipo de ponto numa nova rota comercial, já que o movimento de tropas tornava a rota segura para o envio de gado de corte e outros produtos derivados. Assim, mercadores também menores começaram a utilizar a nova rota e, logo, uma guida mercantil se interessou.

A cidade estava crescendo, um fato. Mas agora, a guerra poderia mudar tudo. Muitas famílias tinham alguém alistado na última década, seja por prestígio local ou por ambição ara fugir para as grandes cidades.

Ben não tinha muita paciência para estas situações. Haviam clérigos ali? Essas coisas de maldições necromânticas era com eles. Começassem com bençãos e depois vissem o que acontecia. Precisar o ocorrido com base em que ouvimos era difícil...

Ele buscava no homem se ele tinha sinais de início de vampirismo. Se ele possuía algum sinal corporal que havia passado batido. E procurava ainda mais em sua memória sobre esse tipo de patologia.

ABENTY

Enquanto o interrogatório é realizado pelas sacerdotisas. Alheio a entrevista, Abenty pede licença para examinar o estado do primogênito. O que ele procura não é exatamente a sua área, mas tinha experiência e isso deveria contar. O invocador examinou a coloração do homem, o seu estado raquítico, a cor das unhas, a pressão nos olhos, a sua reação a luz do sol ao abrir a cortina da janela do quarto. Tendo terminado, o summoner tinha certeza que não havia nada de vampírico naquele caso.

EMILY WHITELOCKE

- Fascinante Senhor Ivan, me fale onde fica o Quartel?

Uma vez que o condutor se mostra tão falador, Emily faz algumas perguntas ao cocheiro, a começar pela localização da forte, tão grande em comparação a cidade que não tinha como errar, era visível de quase todas as partes. No entanto, como a alquimista ritualista não havia pedido a Ivan que a leva-se ao forte, ele guiou a carruagem para o ponto de costume, uma pousada, a qual ele receberia uma pequena comissão por trazer um novo hospede.

- Melhor ainda Senhor Ivan me fale onde eu poderia comprar um mapa da região local ou da cidade, eu tenho que terminar meus estudos. Sabe reunir algumas informações para um romance que vou escrever...

Ao ouvir as recomendações, ele responde claramente que a cidade ainda tem proporções pequenas, como é visível, em comparação com as demais, reapontando o que já havia dito a alquimista que o centro urbano só cresceu mesmo assim devido ao forte. Do contrário, ainda seria um aglomerado de fazendas vizinhas.

- Por essas bandas ainda não há tal coisa, senhorita. Se quer algum tipo de carta eu posso levá-la à prefeitura, quem sabe há algo do tipo lá. Posso deixa-la depois da senhorita guarda as tuas malas na pousada, explicou o cocheiro conduzindo os seus equinos.

ABENTY, DAGUILA, ENNIBEL, KASH'TAEL, TAURUS

O grupo havia se decidido em que havia a pena averiguar se o sujeito que empregou Jonas seria algum tipo de entidade sobrenatural. Jonas fez o favor de descrever-lhes como chegar lá. O local não era tão distante, apenas poucos dias de viagem a cavalo. Já para o moribundo a pé e sem suprimentos deve ter sido exaustivo, como todos viram quando o encontraram.

Na saída, a irmã de Jonas cuidou para que recebessem uma cesta de suprimentos com presunto defumado, queijo, uma conserva de azeitonas e um odre de conhaque para a viagem.

OFF: O grupo recebe presunto defumado, queijo (médio), conserva de azeitonas, odre de conhaque de caqui.

Então, tão logo estavam prontos, eles saíram para aguardar a sombra fora da propriedade. Naquele momento, o reverendo Plácido já havia chegado e ido ter com os familiares e o primogênito  cuja má sorte recaída sobre si advinha das suas próprias más escolhas.

A shaede não tinha como se comunicar com eles. Assim, o grupo ficou visível em suas montarias. Então, próximo as árvores, figuras sinistras se formavam erguendo-se do chão.

Não seria segura aproximar-se com os animais, pois, como antes, os equinos se assustariam com a presença morta-viva e poderiam sair descontrolados caso os cavaleiros não os pudessem segurar pelas rédeas com ânimo o bastante. O grupo teve de se aproximar a pé.

Reunidos, o grupo notou duas coisas: primeiro, a maça de metal reluzente trazida pela mestra da sombras (aonde a teria obtido), segundo, eles podiam fitar as pessoas assassinadas por Ennibel, e como elas ansiavam por saltar sobre eles. Em todo o lugar um silêncio sinistro se mantinha. Uma incerteza se firmava sobre aonde foram os pios dos pássaros e os ruídos do campo.

Todos dividiram informações. Ennibel até o momento não revelou muito, apenas que ainda não havia encontrado sinais da aproximação das forças de Abigail.

E agora? O que fazer?

1) Seguir juntos. - Convidar a sombra para seguirem até a propriedade do homem gordo.

2) Seguir sozinhos. - Ir até o sujeito suspeito, mas deixar a sombra para trás.

3) Dividir-se. - Alguns iriam até o sujeito, outros vigiariam a cidade.

4) Retornar a mansão. - Melhor conversarmos com o tio de Taurus primeiro. Ele é o único que tem um plano.