por Edu Seg Nov 06, 2017 10:12 am
Um ano se passara desde que saira da sua infeliz(mas não tão infeliz assim) viagem ao reino de Nova Karzek, encontrava-se agora casada, algo que nunca esperaria acontecer antes. Não foi uma mudança ruim, não mesmo, mas já não era mais a mesma coisa quando possuía apenas a si mesma e o pequeno comercio lá nos pântanos.
Vivia agora com Ergo numa pequena cidadezinha enfiada no meio da floresta. Era frio no inverno e quente no verão, diferente do clima mais ameno dos pântanos. Também agora tinha que dar contas para outra pessoa além de si mesma. Não tinha mais o comercio como antes, agora ganhava o seu sustento com o serviço como sacerdotisa de Solaris. A cidadezinha de Pinhos Altos, só tinha um druida e esse não se preocupava muito em atender aos habitantes estando mais preocupado com o matagal que os cercava. A renda não era mais o mesmo da época de loja mas dava para viver e além disso a tinha o dinheiro vindo de Ergo também.
A Necromante mexia agora com o negocio de poções e óleos, não dava tanto dinheiro quanto o trabalho de Ellywick mas ajudava. Sua esposa tinha parado de mexer com necromancia desde o tempo que tinham chegado a Pinhos Altos e provavelmente não voltaria, já que tinha descoberto outros lados da magia,além de, a receptividade do povo local para alguém que praticasse tal arte não fosse muito boa.
Não tinha muito o que reclamar em relação ao acolhimento delas ali no povoado sempre foram bem tratadas e de forma melhor ainda depois que Elly revelou o seu ordenamento com a Divindade de Solaris. Era "A sacerdotisa" da aldeia e mesmo que não fosse de uma divindade ligada a natureza não era uma deusa com um portfólio contrario as coisas do mundo natural, como era o caso de Fenris. Os talentos mágicos de Ergo já era tratados com uma certa estranheza, o povo dali parecia não enxergar a magia arcana com bons olhos, mas comportamento nunca foi além de um certo distanciamento.
Já tratando da vida conjugal dela e de Ergo não era tão bom quanto imaginava iniciamente, mas era bom. A necromante era uma pessoa tímida, definitivamente, mas com certeza era(muito) apaixonada por Ellywick. Tanto era que sempre do jeito dela mimava a gnomo, mas cobrava também do outro lado. A questão da rotina era sempre um dos quesitos que sempre davam muito problema na relação das duas. Ergo tinha uma programação do dia-a-dia bem definida e organizada, já Elly não tinha nenhum planejamento nesse sentido. Dormia a hora que tinha que dormir, e acordava a hora que devia acordar, afinal, trabalho de clérigo não tem hora para acontecer. Exatamente por isso os horários da gnoma eram todos bagunçados. Já para uma maga aonde uma rotina constante e organizada de estudos é exigida e a magia na maioria dos casos não tem nenhum componente social envolvido a rotina bem definida do dia era bem provável.
Isso dava problema porquê, por exemplo, na hora que Ergo ia dormir geralmente Ellywick não ia, muitas vezes porquê tinha algo para fazer ou simplesmente porquê não queria. Isso irritava a necromante. No momento em que a maga estava acordada a clériga estava dormindo. Isso era só o começo de conversa sobre os problemas que a rotina e a falta dela ocasionavam na relação das duas.
O ciume também era um problema constante na relação das duas, não que Ergo fosse muito ciumenta, mas o fato de Ellywick lidar com muitas pessoas no seu dia-a-dia acabava potencializando esse sentimento na necromante, principalmente em relação a outras mulheres. Homens ela não tinha muito problema, mesmo tendo o caso que acontecera lá em nova Karzek como exemplo negativo. Ergo não temia muito o envolvimento sexual da sua parceira com outras pessoas, mas sim que ocorresse o envolvimento emocional e que ele fizesse a gnomo a deixar. Sendo definitivamente isso mais provável de acontecer com outras mulheres.
E nos últimos dias algo que vinha entrando em rota de colisão também era o componente sexual, já tinha mais de duas semanas que Elly não comparecia, ou no popular, que a gnoma não procurava Ergo para transarem. Nem sexo oral, nem tribadismo, nem nada. Isso era ocasionado pelo estresse que a função de clériga causava na pequenina. Ser uma sacerdote não se resumia a apenas usar de magia para curar ferimentos e doenças, mas também se passava pelo aconselhamento, proteção e outros aspectos da vida social. Mesmo uma pequena vila guardava os seus segredos e isso tudo de certa maneira passava pela mãos da pequena, causando Ellywick perder a sua libido muitas vezes.
Ellywick que era bem participativa nessa area sexual, acabou por ficar afastada devido aos seus pensamentos estarem voltados para outros lugares. Nos últimos dois dias uma coisa estava literalmente tirando o seu sono. Era o surgimento de símbolos estranhos nos arredores da cidade. Muitos moradores vinham procurar tanto a ela quanto ao druida para relatar essa estranha ocorrência. A gnoma nas ultimas duas noites tinha pesquisado em livros e visitado os locais para ver se conseguia descobrir o que era. Já tinha tentado usar detectar magia e os livros que ela tinha sobre símbolos e os livros que Ergo possuía também, mas não achara nada.
Essa ultima noite ela estava sentada parada olhando, perdida em pensamentos, o fogo crepitar na lareira. Ergo botara de repente as duas mãos nos seus ombros os acariciando, Ellywick de susto deu um pulo para frente. Viu a sua esposa de pé atrás do sofá um usando um robe preto transparente e com nada por baixo.
- Meu amor você está sentada aqui olhando para esse fogo quase a noite inteira, venha dormir - disse ela com sorriso de malicia(luxuria).
Ellywick pensou vendo Ergo daquele jeito:
"Tentador. Mas quer saber? Foda-se"
.......
Com as virilhas uma encaixadas na outra e movimentos constantes dos quadris, Ergo e Ellywick estavam nuas e no meio do tribadismo. A necromante gemia suavemente com o prazer, enquanto a cleriga mesmo satisfeita com o prazer estava em silencio. No momento em que as duas estavam perto ápice da atividade sexual a gnoma escutou um barulho.
- Você ouviu isso? - perguntou ela a esposa, parando imediatamente a atividade.
- O que Elly?
A gnomo não parou para responder e saiu da cama pegando um robe perto de onde estava. Vestiu-se e saiu do quarto. O barulho tinha sido na rua e foi pra lá que ela foi. Abriu a porta de casa passando pelo jardim do quintal. Saiu na rua de terra batida e viu ele bem grande desenhado no chão perto das arvores. Instantaneamente se lembrou do quê um dos moradores tinha dito para ela logo que o primeiro simbolo apareceu:
"Você viu o simbolo amarelo?"