- Tudo bem, Ergo, você tinha todo o direito de ter aquela reação, afinal quem errou fui eu. Fico feliz que tenha voltado atrás e podemos ficar juntas. Prometo que aquilo nunca mais vai acontecer. Já pensou na possibilidade de nos casarmos? Eu quero.
Aquelas palavras tocaram fundo nos sentimentos de Ergo, que para de arrumar as coisas para dar um forte abraço em Elly. As duas permanecem assim por um bom tempo, até que a necromante se afasta para olhar nos olhos da cleriga. Ergo estava com os olhos marejados. “Você não sabe a dor que estava sentindo no meu coração ao pensar que não estaríamos mais juntas. Seria isto o amor? Sim, quero me casar com você, e viver a vida com você!”
Porém aqueles momentos de felicidade não iriam durar muito. Elas são interrompidas pelo escravo de Ergo, que chega apressado e preocupado. “Os guardas da cidade estão na porta, ordenando que abra... O que faço, minha senhora?”
Ergo morde o lábio de preocupação, e se volta para a gnoma. “Ainda não tive tempo de pegar o necessário, Elly. Preciso de tempo...”