Grupo 2 - Rosa Rubra/Iyue e Dustan/Gakky

Depois de vencido o combate, Rubra e Dustan amarram bem os prisioneiros e vasculham seus bolsos, encontrando no total 10 moedas de ouro e algumas adagas e facas escondidas. O cavaleiro vai ate Vorpal e tem seus ferimentos curados por ele. Mesmo Amandia, que tinha um ferimento horrível no abdômen, estava recuperada graças ao toque magico do clérigo. A ruiva diz agradecida para Dustan, “estou bem melhor, obrigada pela preocupação. Felizmente vocês chegaram a tempo”.

Em seguida a elfa ameaça o chefe dos bandidos, e sua fala e linguagem corporal realmente davam a impressão de uma vilã fria, calculista e manipuladora. Porém as ameaças não foram o suficiente para faze-lo falar. Com a face rígida, ele diz rispidamente, encarando Dustan e Rubra: “faça o seu melhor, ruivinha, não vamos falar nada!”

Amandia se aproxima e sussurra nos ouvidos dos heróis, “o nome dele é Ruddy, e é o chefe desta gangue que trabalha nas docas de Kharta. Foi ele que estava me perseguindo, antes de ser pega pelo navio escravista...”

Dustan agradece Vorpal:

- Obrigado, você tem habilidades íncriveis. Deve ser a primeira vez que me curam. Fico feliz que estejam bem.

Depois volta para o bandido e a vê que o bandido não queria cooperar. Ele escuta as palavras de Amandia e depois diz ao bandido:

- Você é bastante exibido, porque não confessa logo, está em menor número. Essas mulheres aqui sabem ser bem cruéis e são vingativas...

Rubra guardou as moedas em seu bolso, pegando uma das adagas, analisando-a de maneira descontraída enquanto Ruddy a menosprezava. Ela sorriu para Amandia, enquanto suas mãos brincavam com a adaga, jogando ela de lado e pegando outra fazendo a mesma análise. “Meu querido Ruddy, eu não sou uma pessoa paciente com homens que machucam meus amigos...” Ela disse se aproximando dele, seus olhos azuis gélidos vidrados nos dele. “Então não vamos ser rabugentos, eu quero saber algumas coisas, então por que não começar com as perguntas simples” A ladina, tirou sua luva, e testou o quão afiado a adaga estava.

“Por exemplo, a quanto tempo o navio de Nova Karzek está atracado nesse porto e quem saiu dele?” Ela suspirou, e voltou-se aos demais “Não sou fã de machucar pessoas, mas existe uma lei na minha terra, olho por olho, dente por dente, cada ferida que eles causaram em vocês” Ela disse, falando alto o suficiente para que os ladrões ouvissem com o perfeito som. “Deveriam ser causadas neles, claro que curadas depois caso cooperarem” Estava blefando, aproveitando a intimidação que a dor poderia causar. “E caso nem isso possa ajudar, conheço vários meios de fazer um homem falar” Ela disse se voltando para os assaltantes e olhando justamente para o membro preciosos deles, enquanto sua mão ainda balançava a adaga. “Acho que preciso de uma mais afiada” Rubra fez um beicinho.

Para o falar bem da verdade, odiava fazer essa parte de intimidação, preferia muito bem sair de fininho, mas esses homens eram a melhor fonte de informações, não somente do alvo deles, mas também sobre um pouco do passado de Amandia.

Diante do agradecimento de Dustan, Vorpal acena com a cabeça. “Quando sua hora chegar, Shadowlady o receberá de braços abertos. Mas se for possível, tentarei manter esta hora o mais longe possível.”

Dustan então reforça a ameaça com o chefe dos bandidos, que ao ver a expressão séria do mesmo, fica um tanto quanto desconfortável.

Off: bônus intimidação.

Aproveitando a deixa, a elfa continua com a encenação, prestando atenção nos pequenos detalhes, como o tom de voz e seu gestual e olhares. Finalmente, quando fez a menção aos seus bens mais preciosos, alguns deles se encolheram, apenas imaginando a dor.

Off: bônus intimidação.
Off: Sucesso!

Isto foi o suficiente para que todos começassem a falar ao mesmo tempo, inclusive Ruddy. Após um grito de ordem por parte de Rubra, o chefe dos bandidos disse, “OK, ok, eu conto, mas guarde esta adaga! Já faz uns três dias que o navio de Nova Karzek atracou, saindo dele um grupo de humanoides armados, junto com alguns humanos. Logo apareceu uma carruagem, que levou os humanos, escoltados pelos humanoides. No mesmo dia um dos humanoides entrou em contato comigo, falando que iriam pagar bem, se não deixássemos ninguém comentar sobre sua chegada. Tivemos que jogar nas aguas do porto uns dois ou três, ate que parassem de falar sobre o navio de Nova Karzek.”

Ruddy limpa o suor na lateral de sua própria camisa. Parecia preocupado. “Sei que vou ter que pagar por ter falado isto, mas pelo menos não vou perder minha masculinidade hoje...”

Amandia observa com olhar sério Ruddy, e cochicha nos ouvidos de Dustan e Rubra. “Eu li a mente dele, e esta dizendo a verdade. Podemos confiar na informação...”

Dustan sorri para Vorpal e depois volta a prestar atenção em Rubra e nos bandidos. O guerreiro franze as sobrancelhas ao ouvir as ameaças da elfa. E quando os bandidos ficam com medo de perder suas "joias", ele segura o riso. Não sabia dizer se Rubra teria mesmo coragem de fazer isso, mas esperava que não. Realmente era uma boa razão pra se render.

Amandia então cochicha nos ouvido de Dustan, ele presta a atenção e depois fala com Rubra:

- Eles estão sendo sinceros. Mas o que faremos com eles agora? Se os libertamos, podem contar sobre nós.

O guerreiro suspira, lança um olhar para Messina que estava quieta e comenta com a maga sorrindo:

- Tudo bem? Está tão quieta. Já estou sentindo falta de suas provocações com o Moon.

Rubra sorri, feliz com a cooperação dos marujos. "Adoro quando cooperam comigo! Certo eu tenho mais algumas perguntas, para onde esse grupo de humanos foram levados? E o que o senhor tem a dizer a respeito da minha amiga aqui? Acredito que exista algum motivo pela qual você estava perseguindo ela..." Ela disse guardando a adaga como lembrancinha daquele encontro.


A elfa olha para Dustan e o resto do grupo. "Não sei dizer ao certo ainda o que fazer com eles... Mas deixar eles andarem por aí livres é na certa que iram falar sobre nós... Alguma ideia?" Ela olha para os demais, sendo sincera em não saber o que fazer. "Sem contar que não podemos perder mais tanto tempo, eles foram de carruagem a um bom tempo, se não estão seguros dentro atrás de uma muralha, estão voltando com a escolta bem descansada e armada..." A ladina do grupo diz pensando, nem um pouco alegre com a situação.

Dustan pensa no que poderiam fazer, soltar não seria uma boa ideia, pois continuariam causando maldades e prendê-los seria um incomodo. Talvez pudessem levá-los até os guardas, mas a cidade não parecia ter um bom senso de justiça. Então o guerreiro sugere:

- Eu sou novato nisso... - Olha para Messina, para Rubra, Vorpal e Moon - Se tivesse como, os entregaria para a justiça. Outra ideia que pensei foi vendê-los como escravos, ai sentiriam na pele como é maltratar os outros... Só que perderíamos tempo e poderíamos ser reconhecidos... Ou podemos prendê-los em algum porão? Foi a única coisa que consegui pensar...

O guerreiro fica um pouco sem jeito, não conseguia ter melhores ideias e não queria matá-los já que cooperaram, embora fossem pessoas desprezíveis, ele não gostava de voltar atrás em sua palavra.

Após a ameaça bem-sucedida da elfa, os bandidos resolvem colaborar. Rubra circula por Ruddy, que acompanha a movimentação da ruiva com os olhos. Ele suspira, pigarreia um pouco e diz, “a carruagem foi para a capital, Augurio, partindo diretamente pela saída norte de Kharta. ”

Ruddy então volta seu olhar para Amandia, que se encolhe instintivamente. Havia raiva naquele olhar. “Quanto a sua amiga ai, ela não é nenhuma santa! Mexe com a cabeça das pessoas, faz com que fiquem amigas dela, somente para depois enganar e fugir logo depois, rindo dos que caíram em sua lábia! Ela me tomou um objeto, e o que fiz foi só tentar pegar ele de volta, o que há de errado nisto?”

Enquanto isto, Dustan fica preocupado com o silencio de Messina, que já há algum tempo se mostrava distante. Ela leva um susto momentâneo ao ser interpelada pelo guerreiro, mas logo se recompõe. “Ah sim... Gosto de encher o saco do Moon, mas é que agora estou desconfiada... algo não esta certo por aqui...”, diz, e continua mais baixinho, aproximando seus lábios do ouvido de Dustan, “afinal, o que sabemos de Amandia? Existem magias arcanas que permitem transformar uma pessoa numa amiga momentaneamente, deve ser fácil conseguir algo assim com os poderes da mente que ela tem. Quem garante que ela não esta nos manipulando?”

Porém o grupo ainda tinha outra questão para resolver: o destino dos bandidos presos. Dustan oferece as alternativas, que são avaliadas pelos colegas. O clérigo olha para os cativos e com a mão no queixo diz, “eles sabem demais, e são apenas parasitas da sociedade. Shadowlady os receberia com muito prazer...” Moon, que estava borboleteando perto dele, balança a cabeça. “Existe uma opção a mais, galera! Tenho uma poção magica que uso para passar nas minhas flechas, que causa esquecimento nas pessoas. O que tenho é o suficiente para deixar estes meliantes desmemoriados, o que acham?”

"Não há nada de errado nisso" Rubra diz, sem alteração no tom de voz, mas observa Amandia de rabo de olho. Em sua mente, não queria suspeitar dela, mas algo no que o ladrão a frente dela disse que a fizera manter mais atenta. Com seu polegar acariciando a sua aliança por cima da luva levemente, ela logo começa a pensar em diversas coisas aleatórias. "Ora, mas obrigada pela cooperação meus queridos" Ela diz com um sorriso e se volta aos companheiros 'Desbravadores' animada.


Sua mão para no ombro de Vorpal com um sorriso "São parasitas, sim, mas infelizmente, se eliminar eles, podem acarretar alguns problemas para nós mais tarde" Os olhos azuis da elfa pairam no seu colega fado. "Conseguiria fazer isso para nós Moon?" Ela diz fazendo um beicinho, pedindo que ele se aproximasse, e assim cochicha o mais baixo que podia com o amigo "Algo nas palavras deles me deixaram ressabiada... Fique atento a qualquer ação estranha... Até mesmo dentro do nosso grupo" A voz suave dela termina, antes de fazer uma cara malandra "E deixar eles do lado de uma estalagem também, não queremos que eles morram de frio, que pelos deuses, está insuportável" Ela diz acariciando os braços novamente sentindo o frio.

Dustan fica desconfiado de Amandia, mas também não podia acreditar em bandidos. Ele presta atenção nas palavras de Messina, também estava preocupado. Logo Moon fala sua proposta e o guerreiro fica constrangido ao perceber que suas ideias não eram boas.

- Se você consegue mesmo Moon, será ótimo... Desculpem minhas ideais horríveis...

O guerreiro acha Rubra gentil de se preocupar em deixar os bandidos ao lado da estalagem. Mas não sabia como os levaria lá.

- Não sei se devíamos deixá-los na estalagem... Iria nos atrasar... É só deixarmos eles soltos, que devem procurar ajuda.

Depois ele se vira para Amandia e pergunta seriamente:

- Pode explicar o que ele disse sobre você? Realmente os roubou?

Apesar de cercados por construções por todos os lados, o frio estava bem presente. Pequenos cristais de neve desciam pela pequena abertura mais acima, indicando o prenuncio de uma nevasca.

Moon acena com a cabeça para Rubra, espirra um pouco e olha discretamente para Amandia. A darkovana, sentindo estar sendo observada, abaixa a cabeça, fingindo olhar suas próprias botas. O fado suspira. “Esta bem... Não sei bem como funciona este negocio de mexer na mente das pessoas, mas... fico com pena dela, ter poderes assim podem levar para uma vida bem solitária...”, diz, e então sai borboleteando, tirando um recipiente de sua mochila e indo em direção dos bandidos.

Ao chegar próximo Moon pede para que abram a boca, e pinga uma quantidade em cada um dos maus elementos. Estes ao engolirem mudam de expressão quase que instantaneamente, ficando com cara de sonsos. “Muito bem rapazes, podem me seguir que eu vou levar vocês até um lugar qualquer, deem tchau para a elfinha ruivinha e mandem um beijinho!”, diz, guiando o grupo de desmemoriados.

Moon passa por Dustan, e paira na sua frente, com as mãos na cintura. “Ei, suas ideias não são horríveis! Alias, se prendermos mais alguém, vamos ter que seguir sua sugestão, pois minha poção de esquecimento acabou toda! De qualquer maneira, melhor do que a sugestão do Vorpal ali! Por pior que sejam, mandar galera geral para Shadowlady, só no apocalipse!”, comenta, e continua seu caminho.

O guerreiro então decide tirar as coisas a limpo e aproxima-se de Amandia, que se assusta um pouco ao ouvir as palavras de Dustan. Sua expressão então fica séria, os olhos contraídos indicando ira contida. “São bandidos, não são? Vão dar mais valor para eles ou para mim? Pensam que eu não percebi a maneira como todos estão olhando para mim? Se eu fiz o que fiz, foi só pra sobreviver, não sabem como é duro viver por aqui, sem amigos, sem ter ninguém para confiar! Voce acham que eu ia ter esta porcaria de vida, se tivesse realmente todos estes poderes?”

A ruiva empurra Dustan com as duas mãos e vai em direção da saída. “Quer saber, estou indo embora! Boa sorte com a missão de vocês!”, grita, irritada, caminhando sem se virar para trás.

Messina fica com os braços cruzados. “Vai tarde!”, comenta.

Dustan fica satisfeito com o andar das coisas com os bandidos, pelo menos tinham conseguido uma boa solução. Também sorri quando Moon elogia suas ideias, mas ainda as achava ruim. Quando interroga Amandia, ele não queria falar por mal, ao ver que ela foi embora chateada, ficou surpreso e se sentindo culpado. Ele pensa que deveria ter sido mais gentil ao fazer as perguntas, mulheres devem se tratadas como flores, com delicadeza. Com certeza foi muito errado ter sido grosseiro desse jeito. Arrependido o guerreiro vai correr atrás da ruiva e se for possível gritar:

- Espere Amandia!! Eu não quis dizer isso! Volte aqui por favor! Me dê mais uma chance!

A ruiva do grupo concorda com Moon 'Deve ser complicado mesmo... Estar ressabiada é por algo que possa vir acontecer, como se alguém estivesse tentando separar todos nós... mas ao mesmo tempo, não tenho noção ainda do que seja' Ela sussurra de volta, e fica a observar o fado fazer suas tarefas, deixando de prestar atenção no grupo por alguns segundos, enquanto brinca, colocando a mão na cintura, e mandando um beijo soprado para os bandidos "Obrigada pela ajuda rapazes! Vocês foram adoráveis!" Ela disse antes de reclamar novamente do frio e voltando para andar em direção do grupo, vendo apenas Messina soltar seu comentário e Dustan correndo atrás de Amandia, soltando um 'Francamente!' Revirando os olhos de uma maneira exasperada.

Com os passos acelerados, Rubra corre atrás de Amandia, com as suas bochechas e orelhas pálidas tornando um tom rosado, queimadas do frio, uma vez que a touca que cobria a sua cabeça tinha caído com o vento forte. "Oi, se for se despedir assim, pelo menos um aperto de mão. Afinal de contas, ainda não conseguimos um barco para desbravar esses mares juntas, não?"

Passada a surpresa ao ver a reação de Amandia, logo o guerreiro se dispõe a pedir desculpas pelo ocorrido. Ele grita e, ao ver que a outra continuava a caminhar, vai em sua direção e a segura pelo braço. A darkovana então para, mas nada diz, permanecendo cabisbaixa. Em um rápido olhar para a sua face, Dustan pode ver lagrimas escorrendo pela sua face, seus lábios contorcidos.

Por sua vez, Rubra corre para alcançar os dois, sentindo em sua face o frio da ilha do norte. Ao chegar próxima dos dois, ela ve que Dustan segurava Amandia, e ambos permaneciam imóveis, sem dizer nada. A elfa não pode evitar de pensar numa cena de um romance que ela tinha lido nas suas viagens no Genevive’s Pride, em que o casal principal do livro estava se separando.

Rubra então dirige-se a Amandia, que ao ouvir suas palavras começa a tremer, e então a soluçar num choro incontido. “Eu... não quero ir embora... Voces são meus amigos, os primeiros que tive desde... há muito tempo... eu é que peço desculpas... é que eu não aguento mais viver na desconfiança...”, balbucia a ruiva, a voz embargada pelo choro.

Messina, que estava ao lado de Vorpal observando a cena a distancia, torce os lábios numa careta de desdém. “Aqueles dois ficam paparicando aquela marginal... Por acaso ela tem 6 anos de idade?”

O clérigo ergue a sobrancelha e diz em tom indagador, “esta com ciúmes, Messina?”

A maga cerra os olhos. “Você não teme a morte? Hmm, pelo visto não.”

Dustan vê a garota a chorar e se sente aliviado por ela não ter ido embora. Também ficou feliz de ver que Rubra também se importava com a garota. Ele não queria ser tão rude, só queria fazer uma pergunta. Mas acabou magoando a moça.

- Não chore... Mais uma vez peço desculpa. Não achei que te magoaria.

O guerreiro coloca a mão no ombro da garota e continua:

- Agora vamos sair daqui e cumprir a missão. Tudo bem? Fico te devendo um presente por ter te feito chorar. Fui um idiota. Ainda somos amigos, não precisa ir embora. Se precisar de algo, conte comigo. Nós viemos aqui atrás da senhorita e do Vorpal, isso mostra que nos importamos.

Ele se lamentava por ter se distraído e a tratado mal, não gostava de fazer mulheres chorarem. Também lembra da missão e chama os grupo para seguir:

- Melhor irmos embora daqui e tentar completar a missão.

A ruiva sorriu ligeiramente, oferecendo um abraço para Amandia. "Desconfiança é algo comum, independete de quem, porém aprendemos a viver com" Ela disse antes de reclamar do frio. "De qualquer maneira, temos que prosseguir nossa missão, ou estaremos mais atrasados do que o devido" Rubra disse, não muito animada.

"Podemos partir então?" A ladina diz, se aproximando dos que ficaram para trás.

- Sim,claro que sim! Vamos! - Responde Dustan.

O guerreiro vai seguir os demais para o resto do plano, embora não soubesse como fariam. Então pergunta:

- Vamos voltar para a taverna?

Tendo finalizado o problema com os bandidos, o grupo retorna então a taverna “Escudo Salgado”, onde podiam conversar sem terem perigo de se congelarem devido ao grande frio que estava fazendo do lado de fora.

O grupo formado por Rubra, Dustan, Messina, Vorpal, Amandia e Moonbeam estava sentado ao redor de uma grande mesa circular, localizada num canto pacifico do salão. Embora formassem um conjunto um tanto quanto dissonante ao habitual presente na taverna, os seis podiam conversar tranquilamente sobre seus planos, já que os fregueses estavam mais interessados em se esquentar por meio de seus canecos de cerveja, do que bisbilhotando o que os outros estavam fazendo.

A maga elétrica tinha feito surgir uma fagulha da ponta de seu dedo, usando o mesmo para gravar suas iniciais na mesa de madeira. Depois de terminar, ela se volta para o grupo e diz: “OK, parece que faz uma eternidade que estamos neste porto, que tal acabarmos logo com esta missão? Não estou acostumada com este clima, vestir todas estas roupas pesadas, estou odiando tudo isto aqui!”

Vorpal, que estava pensativo, as mãos unidas apoiando a cabeça, acena em concordância. “Sim, creio que já chamamos mais atenção que o desejado. Recapitulando, de acordo com Ruddy, o chefe da gangue, o embaixador de Nova Karzek partiu faz 3 dias para a capital de Darkover. Infelizmente não sabemos quanto tempo deverá permanecer la, o que sabemos de concreto é que ainda não retornou.”

Amandia logo complementa as palavras do clérigo da morte. “A viagem daqui até a capital Augurio é de cerca de 1 dia andando, metade do tempo a cavalo. Já vou avisando que é bem cansativa, pois apesar do caminho ser bem cuidado, tem muito morro, descida e subida. Mas até que é relativamente segura, as guardas azuis fazem a ronda pelas estradas principais,” informa, olhando nos olhos de Rubra e Dustan. Ela solta um suspiro, e abaixa a cabeça. “Espero que esteja sendo de ajuda para vocês... Parece que ultimamente ando somente dando trabalho...”, comenta resignada.

Messina ia dar uma resposta atravessada, mas Moonbeam se adianta, colocando a mão nos lábios da maga para deixa-la calada. O fada estava visível, e de frente para Amandia, disse, “ruiva numero dois, cada um aqui tem sua historia de vida. O Dustan tem sua chave maluca, a Rubra é uma pirata misteriosa, o Vorpal me da calafrios e a Messina chata que doi. Não sei não, mas creio que as aventuras só estão começando e servem para nos unir cada vez mais. Relaxa!”

Dustan franze as sobrancelhas para a maga quando esta faz suas inicias na mesa de madeira. Logo Messina reclama, mas o guerreiro ouve paciente, até porque ela tinha razão. Vorpal também concorda. Então Amandia fala tudo que sabia, estava indo bem até que no final pareceu um pouco entristecida. Dustan coloca a mão no ombro dela e tenta animá-la:



- É claro que ajudou - Sorri simpático.

Depois o fada começa a falar com Amandia e o guerreiro presta atenção. Era incrível como ele conseguia resumir a vida de todos em apenas uma frase. Apesar de tudo era engraçado.

- O Moon está certo, e todos vocês tem razão, temos que partir para Darkover. Seria bom se conseguíssemos cavalos, alguém sabe como consegui-los nessa cidade?

Dustan olha sem jeito para os amigos, ele não tinha dinheiro para comprar um cavalo:

- De qualquer forma, acho que eu não teria como comprar um cavalo...  Eu sugiro irmos a pé mesmo.

Depois comenta com a maga:

- Eu gosto do frio, apesar de tudo. Mas vamos, paciência, as coisas vai melhorar... E se não melhorarem, a gente dá um jeito. Podemos partir agora mesmo mesmo. O que acham?

Rubra se acomodou novamente no seu lugar com o caneco quente em suas mãos. Porque tinha que ser um lugar tão frio? Ela tremia por debaixo de todos os casacos que frio que tinha, e mantinha o capuz ainda por cima dos cabelos ruivos, dessa vez não era para esconder a sua identidade e sim para continuar protegendo as pontas das suas orelhas. Queria aproveitar que a taverna estava cheia, e iria conseguir algumas moedas, mas estando em grupo, seus métodos de conseguir dinheiro poderiam... Criar desacordos. Olhando para Messina, ela concorda com a maga ao reclamar do frio. "Eu te entendo bem, até parece que estamos esquecidos por algum deus aqui nesse mundo..." Ela leva a sua bebida aos seus lábios, procurando o calor dela novamente.

Quando Amandia comenta tudo o que sabe, a elfa continua a pensar em maneiras de conseguir dinheiro, ou conseguir cavalos. 'É, de todos os métodos pensados, nenhum deles iria seguir de acordo com a lei', Ela pensa, fazendo com que um sorriso maroto apareça em sua face queimada do frio. Olhando para Moonbeam que começou a descrever todos com uma frase só, ela deixa um pequeno riso escapar, enquanto levanta a mão, fazendo uma menção dele se aproximar. "Assim vai acabar frito pelas magias de Messina, Moon" Ela disse, oferecendo proteção caso a maga solte alguma magia com raiva em direção do seu amigo.


"Cavalos são caros, e não poderíamos comprar 6 cavalos" Rubra diz tomando um gole "A solução é realmente andar, ou conseguir um cavalo e uma carroça, mas isso vai ser dinheiro perdido uma vez que partimos desse local" Ela comenta, se aconchegando novamente em seus casacos. "Não vejo o por que não de partir agora..." Ela diz, concordando com o guerreiro, levantando se preparando para sair novamente no frio.