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    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I

    Jim Jones
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    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 28 Empty Re: [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I

    Mensagem por Jim Jones 30/03/17, 05:18 pm

    Atômic escuta a conversa do nada com a maga e ainda estando muito desconfortável com a conversa se afasta um pouco dos demais.
    Nada - "(Cópia da voz de Valkyria) Seus desejos te traem."
    Ao ouvir essa frase Donald se distrai do seu entorno."Seus desejos te traem.""Meus desejos, quais  eles seriam?" Atômic pensa sobre o que ele de fato queria, o que ele deveria se tornar, o que ele deveria inspirar a humanidade a atingir e ele vê que não mais pode perder tempo naquele lugar, que aquilo não daria em nada. Onde antes havia dúvidas sobre o futuro agora apenas certezas, mas afinal o futuro é um fato e não uma possibilidade, ele é uma reação as ações anteriores, assim como o presente é uma reação ao passado. Isso preenche Donald com uma paz quase estóica. Até que o pensamentos de Donald são cortas pela voz de nada, que faz com que o vigilante olhe para trás. E de certa forma se surpreende com a figura que estava na moto.

    - A quanto tempo estava aí ?- a voz de atômic era um pouco imponente, porém calma.- Me falaram sobre você, que é um demônio todo poderoso, e que traria o fim do mundo, alguma dessas coisas são verdade? Por que fazer isso? - Atômic conversava com o Demônio talvez tentasse comprar algum tempo, mas no fundo estava apenas curioso.
    Nimaru Souske
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    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 28 Empty Re: [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I

    Mensagem por Nimaru Souske 30/03/17, 05:51 pm

    Don. Pietro apenas escuta atentamente a conversa que agora girava em torno do Nada e Isabel, observando atentamente cada movimento do ser. Ficou curioso sobre suas afirmações.

    - Não me inclua nessa construção. Não me interesso no paraíso que todos os outros pregam... Humanos que aceitaram sua condição perene e buscam apenas serem salvos em seus tempos mortais. Eu busco a real salvação, a vida eterna que reside no bem. Por motivos e formas diferentes, essas outras pessoas também estão buscando isso... de certa maneira. Por isso lhe estamos oferecendo um novo proposito.  

    Viu que a entidade continuou a falar com Muller para, abruptamente, terminar sua frase apontando para uma estranha mulher que, por razões mais estranhas ainda, conseguira adentrar naquele sacro recinto. O padre empunha suas cruzes, que repousavam ao chão perto dele, e aponta-as para a nova figura, em tom de precaução.

    -Quem é Você ? E PORQUE DIABOS ESTÁ EM CIMA DA MINHA MOTO ?
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    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 28 Empty Re: [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I

    Mensagem por PROTAGONISTA 30/03/17, 09:42 pm

    Scott Murdock escreveu:Relaxa, só uns arranhões... e a minha jaqueta preferida. Coisas..
    A garota ri, ainda ofegante.
    Apesar dela ser familiar, como tudo naquele lugar, nenhuma memória vem a tona.
    Scott Murdock escreveu:Desculpe tornar essa conversa ainda mais bizarra. Você me conhece, certo? Eu...tive amnésia fazem alguns anos. Eu não lembro de você
    Garota - "(Ofegante) É claro... que você esqueceu de mim. Posso ver no seu rosto, Scott."
    Minerva se aproxima para ver se Murdock está bem e a garota se enfurece com Ominous, que permanece assistindo a cena com um sorriso irônico.
    Garota - "(Ofegante) Sua vadia escrota!"
    Ela se levanta da neve e avança contra a Ominous.
    Garota - "(Tom raivoso) Você sabia! Eu podia ter matado ele!"
    Ominous permanece sorrindo, olhando para ela e quando a garota se aproxima o suficiente para uma investida, a sombra avermelhada surge novamente assumindo a forma do soldado que se interpõe entre as duas.
    Crimson Shadow - "(Tom de superioridade) ARAWN!"
    A garota para, ainda com o semblante irritado.
    Crimson Shadow - "(Tom sério) A mestra quer que todos se apresentem para uma reunião."
    Arawn parece contrariada, mas consente.
    Arawn - "(Tom irritado) Estaremos lá."
    Crimson Shadow - "(Tom sério) Agora."
    A garota não esconde a irritação, mas obedece. Ela estende as mãos na direção de suas espadas, fincadas na neve, elas voam até suas mãos e ela as guarda.
    Crimson Shadow acompanha o grupo, com uma postura de liderança, até um grande salão.
    [Off = Scott se recupera por completo ao longo do caminho e pode desenvolver diálogos no caminho. Arawn claramente demonstra estar feliz em rever Murdock, mas permanece em silêncio ao longo do caminho a menos que ele fale com ela.]
    Salão:
    A luz pálida e morna do sol atravessa as grandes janelas atrás de um trono, onde é possível ver a Lótus sentada, conversando com um grupo de dezenas de pessoas.
    Aparentemente, nenhum dos presentes é um humano comum e poucos notam a presença do grupo entrando no salão enquanto discutem o que parece ser um plano de guerra. Entre eles, é possível notar os jovens e alguns dos adolescentes que estavam na mansão. Nenhuma criança e nem o velho estão ali.
    Lótus - "... Gigas deve fornecer a distração necessária."
    Homem 1 - "Acha que o gigante está preparado para uma missão de campo assim, mestra?"
    Homem 1:
    Lótus - "Acredito que é a hora de descobrirmos."
    Evelyn se levanta quando o grupo se aproxima e caminha até o soldado que os lidera.
    Lótus - "Crimson Shadow irá liderar essa missão."
    O soldado concorda com uma reverência sutil e Evelyn se dirige a Murdock com um sorriso.
    Lótus - "(Tom baixo) Parece que você encontrou sua amiga."
    A bruxa fala olhando para Arawn e então claramente repara na jaqueta rasgada do Motorista, seu sorriso fica sério e ela olha para Ominous, então retorna ao trono.
    Lótus - "(Tom sério) Eu chamei os demais aqui porque há mais duas tarefas que exigem as suas habilidades."
    Quando a feiticeira senta em seu trono, uma espécie de mesa tática mágica se ergue à sua frente, como se florescesse entre folhas de outono.
    Lótus - "(Tom sério) Como alguns de vocês já souberam, a Vril foi invadida e todos os arautos foram mortos esta noite."
    Scott pode notar Arawn ficando horrorizada com a informação.
    Arawn - "(Tom confuso) O que?!"
    É possível notar que a maioria dos presentes é pego de surpresa, mas poucos parecem tão abalados com a notícia.
    Lótus - "(Tom sério) Um dos soldados da Empirikos os encontrou..."
    Homem 2 - "(Tom irritado) Quando eles te atacaram, eu disse para retaliarmos logo! De que vai adiantar agora?"
    Homem 2:
    Lótus - "(Tom sério) Não chamei vocês aqui para retaliar. Ainda que seja o seu desejo e de muitos aqui.
    Ominous interrogou os agentes que me atacaram enquanto estavam inconscientes, e o que ela descobriu me chamou a atenção para algo muito maior."

    Ominous - "(Tom sério) Eles encontraram a quinta criança irradiada pela luz."
    Claramente Scott, Jack e Minerva são os únicos no salão que não entendem o significado das palavras da garota e todos os demais parecem estarrecidos. Observando isso, a bruxa se dirige aos três.
    Lótus - "(Tom sério) Ao longo da história, houveram poucos de nós. Mas entre aqueles que nasceram com dons sobre-humanos, um dom é o mais singular de todos. O de criar novos de nós.
    Em quatro das épocas mais sombrias da humanidade, uma criança nasceu com este dom. A habilidade de despertar outros humanos.
    Elas são conhecidas como as quatro crianças irradiadas pela luz."

    Minerva Parker - "(Tom curioso) Você... quer dizer que... aquele soldado que matou os jovens, tinha recebido poderes dessa criança?"
    Lótus - "(Tom sério) Acredito que não. Se a Empirikos encontrou a quinta criança, ela deve estar morta."
    Minerva Parker - "(Tom curioso) Por que? Por que eles matariam ela?"
    Lótus - "(Tom sério) Pelo menos motivo que todas as outras foram mortas no passado. Por medo."
    Minerva expressa um misto de tristeza e confusão.
    Lótus - "Olhe ao seu redor, Minerva.
    Se alguma das quatro tivesse sobrevivido por tempo suficiente, seriamos milhares... talvez milhões."

    Arawn - "(Tom sério) Então você quer que invadamos a Empirikos e tentemos resgatar a quinta criança, se ela ainda estiver viva?"
    Lótus - "(Tom sério) Sim, mas você não irá nessa missão."
    Arawn - "(Tom confuso) Por que?!"
    Lótus - "(Tom sério) Porque você quer vingar a morte dos Arautos e o seu julgamento está comprometido."
    A garota demonstra irritação.
    Lótus - "(Tom sério) Você liderará outra missão."
    Ainda contrariada, Arawn olha para a bruxa aguardando sua fala.
    Lótus - "(Tom sério) Hoje veio à público o segundo artefato da raça Nibiru. Pelas imagens mostradas, ele parece ser compatível com o que encontramos e este sugere que Fletcher estava correto ao notar a ligação com a Máquina do Juizo final."
    Arawn - "(Contrariada) Quer que eu investigue o artefato com o Fletcher?"
    Lótus - "(Tom sério) Se esse artefato tem mesmo ligação com a Máquina, não podemos deixar nas mãos do governo."
    Arawn - "(Tom irônico) Quer que eu roube um artefato alienígena de uma base militar?"
    A bruxa olha para todos os presentes.
    Lótus - "(Tom sério) Preciso de voluntários para ambas as missões. Um grupo, liderado por Arawn, se infiltrará e furtará o artefato alienígena. O outro grupo deverá se infiltrar na Empirikos e conseguir informações sobre a quinta criança. Se possível, a resgatando com vida."



    Donald Drifus escreveu:A quanto tempo estava aí ?
    Rita volta seu olhar fixamente para Atomic e permanece em silêncio enquanto seu sorriso se alarga sutilmente.
    Donald Drifus escreveu:Me falaram sobre você, que é um demônio todo poderoso, e que traria o fim do mundo, alguma dessas coisas são verdade? Por que fazer isso?
    Rita Smith - "(Tom irônico) Então andam falando mal de mim pelas costas?! Isso é feito! Mas... é quase tudo verdade. Exceto as partes boas..."
    Pietro Henricus de Lima escreveu:Quem é Você ? E PORQUE DIABOS ESTÁ EM CIMA DA MINHA MOTO ?
    Rita Smith - "(Tom irritado) Quem... sou... eu?!
    Vocês chamaram pelo meu nome a noite toda! Como não sabem quem sou eu?"

    A expressão irritada da garota se converte em um sorriso sarcástico.
    Rita Smith - "(Tom animado) Vamos fazem um jogo: Se você errar quem eu sou, uma das gêmeas morre!"
    Smith fala enquanto aponta para Strand e para o Nada.
    Rita Smith - "(Tom animado) Já se você acertar, eu deixo você escolher qual delas morre!"
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    Mensagem por Nimaru Souske 30/03/17, 10:41 pm

    Henricus nota que aquela mulher, se realmente fosse uma mulher, não era alguém com quem pudesse ter uma conversa racional. Não querendo subestima-la Pietro muda sua postura para uma mais defensiva, no momento em que recua um pouco suas cruzes e, logo em seguida, retruca as insinuações insanas da invasora que possivelmente podia sentir que aquilo mexera profundamente com o padre.

    - Considerando que você já falou todas as regras do jogo, então acredito que não opinar faz com que ninguém morra, não é ? A postura do Don parecia ter mudado frente aquele novo inimigo. Aquele grau de insanidade na proposição feita com tanta tranquilidade e que envolvia a morte daquela em que fora colocada a responsabilidade de julgar, e só ele, e aquele conceito tão magnifico que representava a esperança do novo mundo que tanto projetara em seus dias de estudos teológicos, perturbara sua mente e revelara algo que emergira em um impeto de indignação e loucura dentro de si mesmo. - Mas não vamos considerar isso como uma recusa, eu apenas vi uma oportunidade de jogar algo mais interessante do que a aposta de duas vidas irrelevantes pra mim e, muito provavelmente, pra você. Ele retira do bolso uma antiga moeda, algo que lhe era de muito valor pois carregava consigo a marca daquele que o inspirara em sua cruzada atual. Aquele antigo padre guerreiro que ajudou a reconquistar as terras sagradas dos infiéis. Talvez ele pudesse lhe conceder mais uma dádiva. - Se der cara, eu crio as regras do jogo,
    se der coroa, você cria as regras. Parece justo não ?
    Aquele sorriso em sua face não era algo comum... e não parecia conter nenhuma santidade.

    Caso Rita aceitasse, Pietro iria jogar a moeda para o alto e pega-la novamente, para assim conferir o que saiu. Antes de revelar o resultado, ele falaria:

    - Benediximus
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    Mensagem por PROTAGONISTA 30/03/17, 11:05 pm

    Pietro Henricus de Lima escreveu:Considerando que você já falou todas as regras do jogo, então acredito que não opinar faz com que ninguém morra, não é ?
    Rita Smith - "(Tom sarcástico) Você quer trapacear a morte, Pietro?"
    Pietro Henricus de Lima escreveu:Mas não vamos considerar isso como uma recusa, eu apenas vi uma oportunidade de jogar algo mais interessante do que a aposta de duas vidas irrelevantes pra mim e, muito provavelmente, pra você.
    Rita permanece observando o padre em silêncio.
    Pietro Henricus de Lima escreveu:Se der cara, eu crio as regras do jogo, se der coroa, você cria as regras. Parece justo não ?
    A garota faz um gesto com a mão apontada para Strand e abaixa a que estava apontada para o Nada. Valkyria abre os olhos nesse mesmo instante e se levanta, com um semblante apático, como se não notasse mais ninguém ali.
    Rita Smith - "(Tom entristecido) O mundo é injusto, querido."
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    Mensagem por Sky 30/03/17, 11:53 pm

    "Ela parece completamente diferente. Imagino a merda que seria se eu tivesse atacado ela..."

    -Ok, urgh, temos uma reunião. Depois a gente fala disso- sentia o mesmo desprazer pela Ominous que Arawn tinha por ela, mas preferiu deixar isso de lado no momento.

    Andando lado a lado com Arawn sentia uma vontade enorme de enche-la de perguntas, mas o jeito quieto da garota lhe fez repensar nisso. Talvez algo mais sútil.
    -A gente se conhece faz tempo? É Arawn, certo? Droga...é tão esquisito esse tipo de conversa, sem conseguir lembrar de nada - comentou com ela, coçando a cabeça e sorrindo.

    Na reunião com Lótus e os outros importantes membros daquela sociedade Scott não entendia metade do que era dito. Suas feridas já haviam se fechado mas queria aproveitar da atenção e rapidez no pensar que sua tatuagem de cruz lhe dava.

    Apenas sorriu quando ela comentou sobre ter encontrado sua amiga. "Um encontro acalorado e cheio de sangue. Mas até que foi bem" pensou.

    Sentia-se bem ao ouvir de Lótus que não queria retaliar. A última coisa que queria era participar de matança desenfreada.

    O comentário sobre a criança de luz despertou um sentimento diferente em Scott. Não sabia se era familiaridade ou outra coisa.

    Spoiler:

    "Eu sempre lembro desses sonhos bizarros nas horas mais estranhas...Uma criança desse tipo. Pode ser uma chance muito pequena, mas será que posso encontrar alguma resposta sobre Kthanid?" os anos de pesquisa com quem conhecia o oculto e a astronomia não lhe deram nem pista do que e quem era o elder god de seus sonhos.

    - O que acham, Minerva, Jack? Sinto que nosso destino está ligado a uma dessas missões... - gostava dos irmãos Parker. Minerva parecia alguém que se preocupava com todos, e até mesmo Jack com seu jeito calado mostrava ser uma boa pessoa. Queria ter a ajuda deles no que decidisse. - Encontrar e resgatar essa criança. Meu instinto diz que essa é a missão que eu deveria escolher
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    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 28 Empty Re: [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I

    Mensagem por GodsCorpse 31/03/17, 12:33 am

    Com os joelhos no chão, Emir segurava o corpo de Miranda em seus braços. Seu rosto não mostrava expressão nenhuma e sua mente estava quieta.

    Ele ficou ali pelo que pareceu horas e cruzou os braços do cadáver sobre o peito e limpou as lágrimas.

    - Você merecia melhor.

    "Algum semblante de melhor..."

    Largou o que sobrava da sua armadura dos Empirikos e alguns dos seus equipamentos. Manteve o básico bem escondido entre as roupas... sua luta não acabou ainda.

    E foi para o hospital.

    Chegando lá, não dirigiu a palavra a ninguém. Se esgueirou no movimento, vou acompanhando o computador de alguns com o canto no olho, procurando pistas, mas não acessando mais que poderia.


    To com pouco conteúdo pra maneira que ele tá..
    Roll de Investigation +8
    GodsCorpse efetuou 1 lançamento(s) de dados [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 28 1139504.7c7e302e16a24865f62067a0b289ee5e (d20.) :
    13

    Caso der em nada, Emir vai perguntar por "Newman" nos atendentes e falar que é amigo.
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    Mensagem por Neith 31/03/17, 12:38 am

    Ver a entidade acuada fez com que Isabel expressasse um semblante de dúvida e receio. Assim que Müller vira-se e vê para quem Nada estava apontando ela entra em choque. Nenhuma reação é expressada pela maga. Nenhum som é emitido pela mesma. Isabel apenas permanece parada olhando para Rita enquanto sente seu coração acelerando. Em um primeiro momento Müller pensou que Nada fazia parte dos planos de Arimã e os havia enganado. No entanto, esse pensamento não durou mais do que frações de segundos. Embora Müller soubesse que quem estava ali era Arimã ela só conseguia enxergar Rita, sua irmã. Agora as palavras de Nada faziam algum sentido, mas não eram os desejos de Isabel que a estavam traindo e sim seus sentimentos. Desde o momento em que soube que Arimã havia tomado o corpo de sua irmã Isabel temia que ao encontra-lo fosse novamente cegada por seus sentimentos. A maga esperava evitar esse encontro até que tivesse ao menos um meio de salvar Rita ou encontrado uma forma de desvincular-se de suas emoções. Afinal, ela desejava deter Arimã na mesma intensidade em que desejava salvar Rita; e Isabel desejava achar um meio de salvar Rita sem a chance de desistência. Seus sentimentos por Rita eram confusos, pois ao contrário do que espera-se de dois irmãos elas não cresceram juntas e portanto não tratava-se de um amor construído pelo convívio. Ambas tiveram o convívio roubado por motivos que ela ainda desconhecia e talvez nunca conheça. Isabel havia descoberto a pouco mais de um dia a existência de Rita e só conseguia sentir dor e tristeza por novamente terem tirado a chance de ter uma irmã. Quando descobriu que possuía uma irmã tudo que ela queria era encontrá-la, traze-la para perto e tentar independente dos custos construir a relação familiar que lhes foi tirada. Agora ela se via diante a uma situação onde tudo e todos lhe diziam que não havia meio de salvá-la, que não importasse o que fizesse acabaria resultando na morte de Rita. Isabel de modo quase irracional recusava-se a acreditar nisso, o conhecimento necessário estaria em algum lugar e ela o encontraria. Entretanto, ela também não poderia deixar que Arimã vagasse livremente e fizesse tantas pessoas sofrerem. Müller sentia-se incapaz de machucar Rita, como também sentia-se incapaz de apenas assistir Arimã usando o corpo de sua irmã para machucar aquelas pessoas. A mensagem de N0N0M0R1 era um pensamento constante em sua mente: “Se vir Rita fuja.” Mas era algo que ela já sabia que não conseguiria fazer. Isabel assistia as provocações entre Arimã e Don. Pietro sem saber o que fazer. Ela queria protege-los, mas não conseguia ferir Rita. Isabel tenta clarear a mente e desfazer-se daqueles sentimentos enquanto busca por uma alternativa, um meio de tirar a todos dali.
    MindGame escreveu: Rita Smith - "(Tom entristecido) O mundo é injusto, querido."
    Aquelas palavras eram como espinhos no coração de Isabel. Entretanto para a maga o mundo não era injusto, as pessoas e as entidades que nele habitavam tornavam-no injusto.
    Não! Pessoas e Seres como você o tornam injusto.
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    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 28 Empty Re: [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I

    Mensagem por Agata Allein 31/03/17, 03:15 am

    Agatha via que Freya havia sido pega um um golpe quase fatal dado por aquela manticora, ela não podia, ela não poderia deixar que Freya morresse, Etro e as outras Valkírias já havia sido o suficiente para ela, não jamais permitiria que uma Valkíria perdesse a vida sob a sua liderança e sobre a responsabilidade que Etro havia lhe deixado, mas antes que Agatha pudesse tomar qualquer atitude a manticora toma uma forma humana com um olhar impressionado ao ver Freya, um diálogo se instala no local e nada parecia fazer muito sentido para Agata naquele momento.

    Ela então se teletransporta para o lado de Freya e permanece ali em silêncio enquanto apenas ouve todo o diálogo, e ela percebe que ali estava um parente próximo a família de Freya, Agata o tinha visto quando o mesmo tirava os heróis de dentro do abismo, era Hahura Mazda, um demônio que buscava redenção pelos seus atos, mas para Agata ainda era um demônio e naquele momento ela não confiava em demônios, não importava suas aparentes boas intenções.

    - Você demônio...

    Assim que ela começa, ela é teletransportada para um salão relativamente luxuoso, ele continuava o diálogo com Freya e Agata permanecia ao seu lado apenas para ouvir o que os dois conversavam, normalmente entenderia que talvez os dois precisassem de privacidade mas ele tinha mais explicações a dar a mais pessoas além de Freya. Sem hesitar, Agata interrompe a conversa:

    - Eu terei de parar a conversa neste ponto Freya, entendo que tem algo haver com seu passado e sobre quem você é, mas as outras Valkírias devem estar tão confusas quanto eu e também nós não conhecemos esse demônio. Queria que explicasse para todas quem é ele, gostaria de ouvir da tua boca ao invés da dele, por mais que eu saiba de suas últimas boas ações, demônios são a última coisa que pretendo confiar agora.

    Ela voltava sua atenção para o demônio:

    - Ele nos teletransportou para algum lugar desconhecido sem nosso consentimento e fez um massacre com a raça daquela que carrego nos braços agora, o mínimo que espero de um ser em redenção é um pedido de desculpas a essa que carrego nos braços, a você por ter te atacado com intenção de leva-la a morte, a todas as Valkírias aqui presentes por telas ignorado desde sua chegada e por tela teleportadas, e por fim, por não se apresentar adequadamente.

    Ela ainda encarava o demônio e logo voltava sua atenção a Freya.
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    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 28 Empty Re: [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I

    Mensagem por Convidado 31/03/17, 04:22 am

    Antes mesmo que Lightning pudesse responder sobre irem com Ahura Mazda ou não, ele já as transportava para um outro lugar, um lugar estranho à familiaridade de Freya mas não ao conhecimento. Freya conhecia os hábitos e culturas mortais atuais, tanto quanto qualquer ser humano comum daquela época. Ahura mostrava um grande poder transportando todos os presentes, inclusive a criatura que era atacada.

    Freya observava o Caído que se dirigia à frente e se ajoelhava como em estado de meditação. A Nefilin se perguntou o que teria acontecido com aqueles corpos, e como estariam suas irmãs, provavelmente muito confusas, com certeza muito mais que Freya estava. Ela se aproximava de Ahura embainhando sua espada e observando a cidade abaixo e tentava reconhece-la. Independente, pelo visto, não precisaria utilizar sua arma e estava aliviada por isso, o que mais detestava fazer é ter de usar sua espada.

    Lightning já estava ao lado e Freya assentiu para ela claramente concordando por ela estar por perto e testemunhando aquilo tudo, inicialmente Freya queria perguntar sobre seus pais, o que ela conhecia deles, e o mais importante onde estaria e quem seria seu pai? Mas, por mais que Freya quisesse primeiro estas respostas precisava resolver as questões de suas irmãs, por mais que por dentro estivesse vibrando e criando luminosas esperanças de que seu pai pudesse estar vivo, e que ainda poderia encontrá-lo. Isto lhe trazia extrema e luminosidade júbilo, mas a Valquiria refreava essas emoções que implodiam e quando ia abrir a boca para perguntar o que estava acontecendo e o porque estava atacando aquelas criaturas Ahura logo a interrompeu com o assunto de seu Pai.

    Narrador escreveu:Tom sereno) Seu pai...
    ... era um dos serafins mais sábios e poderosos que eu já conheci.
    Confesso que cheguei a ter inveja de sua pureza por muito tempo."
    A janela à frente de Ahura Mazda ofusca a imagem dos prédios e passa a mostrar a imagem de um anjo.

    A Valquiria logo olha para os prédios e imediatamente se impressionava com o que era dito, seu pai... Um serafim... Um anjo de alto posto, não havia como não sentir orgulho, e sua aparência era linda, ele era belo, tão belo que a questão de um gênero era limitado uma vez que a perfeição era definida pela perfeição e não por um sexo, porém... Algo estava de errado ali... Ahura dizia que seu pai era um serafim mas o anjo que ele mostrava nessa visão possuía apenas duas asas... Freya logo tentou conter-se em seu emocional, ficou imediatamente magoada pela ideia de Ahura Mazda estar mentindo para ela mas tentou manter a expressão extasiada em sua face e ficava alerta ao seu redor, principalmente ao Caído, algo não parecia estar certo, mas deixava ele continuar o que dizia, para ver até onde aquela história iria.

    Narrador escreveu:Ahura Mazda - "(Tom sereno) Quando a entropia ganhou o mundo com o toque punitivo de Deus, eu fraquejei... e seu pai estava lá para ajudar a me reerguer.
    Sua luz levava conforto aos desamparados, justiça aos injustos e proteção aos inocentes.
    Seu poder só podia ser superado pelo de Lúcifer."

    Ahura Mazda - "(Tom sereno) Longe da luz de deus, o amor da humanidade era o que nos alimentava e seu pai foi profundamente amado pelas primeiras civilizações.
    Você foi um dos frutos desse amor recíproco entre as nossas raças.
    A hoste celestial tirou tudo de nós e plantou a dúvida nos corações humanos para nos tirar até mesmo o amor deles. Quando você nasceu, seu pai me revelou que não suportaria perder você também e decidiu se ocultar, com a esperança de que, longe dele, você e a sua mãe viverem.
    Os anjos sabiam que, com o amor da humanidade, não poderiam derrotar as castas mais altas criadas por Deus, então nos tiraram isso também.
    Você ainda devia ser uma criança quando o céu declarou a morte de todos os Nefilins.
    Seu pai e eu descobrimos que Miguel ofereceu abrigo aos humanos na Fortaleza de Machonon e imaginamos que vocês haviam caído em uma armadilha para atrair os traidores.
    Estávamos certos... e chegamos tarde."

    Sim, Freya lembrava-se daquele dia... Não soube que aquilo fora uma armadilha de Miguel mas também não havia como saber, ela apenas fazia parte do rebanho humano que peregrinava para Machonon... Ela continuou a ouvir ainda lembrando do que viria a seguir quando aquela parede de cristal finalmente havia rachado... Lembrando-se daquele dia Freya tinha vontade de chorar, sentiu um medo tremendo naquele tempo, assim como sua mãe, talvez um dos dias mais medonhos de toda a sua vida, até mesmo mais medonho que o ataque que sofreram em Valhalla, o dia em que Odin havia a resgatado mas deixado a todos para sofrerem uma morte dolorosa, inclusive sua mãe...

    Narrador escreveu:Ahura Mazda - "(Tom sereno) Não sabíamos que você tinha sobrevivido. Haviam corpos demais e a sua mãe estava entre eles.
    Seu pai era o melhor de nós. Seu amor pela humanidade era inabalável. Mas quando eu o vi abraçado ao corpo de sua mãe, com as suas asas tingidas pelo seu sangue, eu soube que algo belo tinha se quebrado dentro dele."

    Freya segurou ao máximo suas lágrimas ao ter aquele assunto tocado assim. Imaginava sua mãe assustada enquanto sofria nas garras dos outros Nefilins, ela tentava ser forte para não expressar suas emoções, não mostrar-se frágil com aquela conversa, mostrar um dos seus diversos pontos fracos era o que não precisava. Freya então viu seu pai sofrendo, um sofrimento forte que parecia que traria a ele trevas profundas... Mas... Freya ainda estava relutante, não sabia o que pensar... Não sabia se Ahura Mazda falava a verdade, ele estava se contradizendo com algo simples demais, não era um erro que um anjo deveria cometer... Algo estava faltando, algo não estava sendo contado... Ao que conseguia entender, o único Serafim que mais chegava perto dos poderes de Lúcifer, como Ahura dizia que seu pai chegava, era Metatrom, mas o próprio Metraton, assim como Lúcifer, possuía doze asas, o que era uma contrariedade maior ainda... Freya estava confusa, queria muito acreditar em Ahura mas não conseguia com essas dúvidas em sua cabeça, temia que ele estivesse brincando com ela, temia que estivesse deixando de contar coisas ou que ele estivesse se enganando, temia por qualquer coisa que não fosse a verdade... Não vendo opção, e se preparando para o pior, como uma Valquiria de Etro e não como Freya, ela começava a aumentar suas capacidades físicas, ela não entraria em um embate, essa seria sempre sua ultima opção mas queria prevenir-se e estar plena caso isso estiver sendo alguma enganação, alguma emboscada...

    Narrador escreveu:"(Tom sereno) Sempre que eu fraquejei, seu pai esteve ao meu lado para me ajudar a levantar e mostrar o que era certo, mas quando chegou a minha vez de retribuir o favor, eu falhei."

    Ahura Mazda - "(Tom sereno) Espero ter a oportunidade de não falhar contigo como falhei com meu irmão."

    Freya se manteve em silêncio por alguns instantes, engoliu a seco e pousou sua mão no cabo da espada embainhada à cintura, como se estivesse simplesmente apoiando seu pulso mas a verdade é que estava levantando sua guarda de forma discreta para caso o pior ocorrer ela puder se defender. Uma lágrima de cada olho descia pelo rosto de Freya, por um lado queria acreditar naquela história, que seu pai era glorioso, puro porém caiu em amargura, ao mesmo tempo queria não acreditar por isso, não queria que seu pai fosse uma pessoa sofrida, que tivesse passado por tanta dor e por tantas perdas mas ela entendia que esses eram o resultados das guerras, tanto para humanos quanto para os anjos... Os humanos pareciam ter aprendido muito bem com os anjos, como propagar a guerra e como matar as pessoas por dentro e por fora... Era triste, extremamente... Freya testemunhou isso inúmeras vezes ao redor do mundo, de Valhalla. Guerras pareciam nunca ter fim e sempre trouxeram mais destruição do que a paz que procuravam. Mas mesmo querendo ou não acreditar naquilo tudo ela ainda tinha o fator que Ahura Mazda ainda não contara tudo, ou contara e estava mentindo. Freya ia dar a oportunidade de Ahura continuar e desfazer essas contrariamentos que criara mas antes que pudesse...

    Lightning escreveu:- Eu terei de parar a conversa neste ponto Freya, entendo que tem algo haver com seu passado e sobre quem você é, mas as outras Valkírias devem estar tão confusas quanto eu e também nós não conhecemos esse demônio. Queria que explicasse para todas quem é ele, gostaria de ouvir da tua boca ao invés da dele, por mais que eu saiba de suas últimas boas ações, demônios são a última coisa que pretendo confiar agora.

    Lightning dava um choque no acontecimento, Freya se impressionava mas não deveria, deveria já estar acostumada com o modo indelicado e direto de sua líder, mas por mais que ela esteja sendo assim ainda estava certa.

    - Lightning... Sim, você está certa... Me desculpe estar te envolvendo nisso. Isso não é a nossa missão, não é o que viemos fazer e certamente não deve ser o nosso foco.

    Freya virava-se para as Valquirias e para a criatura que as acompanhava e continua:

    - Minhas irmãs, a você também, srta...? (dizia com quem queria saber o nome da criatura, isso se ela estivesse entendendo o que estavam falando, e após a resposta ou não da criatura, continuava)

    - ...Bem... Também quero me desculpar com vocês, isso foi inusitado... Eu não esperava...

    E então virando-se novamente para Ahura e Lightning ela dizia:

    - Lightning, Ahura Mazda é um anjo caído. Eu conheci sua fama ao longo dos meus estudos com a minha mãe e os sábios da vila... Ahura fez coisas muito boas naquela época e diferente de muitos dos meus... Tios... Ele nunca tinha erguido seu poder para ferir qualquer ser humano, ou criatura. Mas...

    Ela então vira-se para Ahura e com um olhar entristecido dizia:

    - Como todos os meus... Tios... Ele foi condenado ao Abismo pela eternidade, e nós vimos, Lightning, o que o Abismo se ternou ao longo dos milênios. De fato ele mudou, está diferente do que as histórias falam, mas não posso culpá-lo. Não vejo como alguém poderia não mudar em um lugar como aquele, sofrendo o que sofreu, não só ele, como todos os meus outros Tios...

    Lightning escreveu:
    - Ele nos teletransportou para algum lugar desconhecido sem nosso consentimento e fez um massacre com a raça daquela que carrego nos braços agora, o mínimo que espero de um ser em redenção é um pedido de desculpas a essa que carrego nos braços, a você por ter te atacado com intenção de leva-la a morte, a todas as Valkírias aqui presentes por telas ignorado desde sua chegada e por tela teleportadas, e por fim, por não se apresentar adequadamente.

    Freya assentia positivamente, novamente Lightning estava certa... Ahura podia fazer mais do que aquilo, simplesmente nos transportar e falar coisas, que pela mente de Freya ainda eram suspeitas, era pouco...

    - Lightning está certa, Ahura... Acredito que deva no mínimo, um pedido de perdão para esta criatura. Eu não exigirei um pedido de desculpas a mim e nem o desejo, porque acredito que não me atacou por intenção e sim porque algo saiu de seu controle. Olhei em seus olhos e você olhou nos meus, vi sinceridade em sua confusão e pesar, mas não posso falar pelas minhas irmãs. Esta pequena criatura viu um terrível massacre e como a trouxe conosco sã e salva e pela sua reação, acredito que também acredita na inocência dela.
    Jim Jones
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    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 28 Empty Re: [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I

    Mensagem por Jim Jones 03/04/17, 11:40 pm

    - Então gosta de jogos? Sempre pensei que o "diabo" se interessaria por jogos mais complexos do que erro e acerto. E ,antes que pense nisso, não participarei de nenhum jogo, não é muito meu estilo. - Atômic começa a dialogar com Rita tentando comprar algum tempo para pensar em alguma coisa - Além do mais seria um tanto quanto chato jogar um jogo com um ser todo poderoso, capaz de distorcer a realidade e ver o futuro. É isso o que você faz certo? Não me deram muitas informações sobre você, apenas que era muito mais poderoso que tudo que eu pudesse conceber. - tomou um tempo para respirar, em seguida perguntou - porque alguém tão poderoso estaria aqui na terra, com uma infindas de estrelas e mundos, porque se restringir a atormentar meros humanos?

    Atômic para um pouco depois da uma leve risada - Me lembrei de uma história engraçada, que um pastor me contou uma vez. O demônio estava preso em uma arvore e não conseguindo sair de lá pediu ajuda a um homem que passava, o homem obviamente recusou-se a ajudar o demônio. Então o demônio o prometeu um desejo é o homem o tirou, agora obhomem tinha um desejo, mas também um problema, ele havia negociado com o Diabo e por isso nunca mais iria para o céu, tudo era no fim um ardiloso truque para condemar as almas dos homens. Mas mais esperto que o Diabo o homem cobrou sua parte no acordo, " meu desejo é que nunca possa entrar no inferno" e sem duvidas no coração o homem andou e andou, e andará até o fim dos tempos, pois a ele é negado o pós vida, tanto em cima quanto embaixo. Atômic se perguntava se aquilo compraria tempo o suficiente para os outros pensarem em algo ou fugirem - O que sempre me surpreendeu é como vocês na cultura popular sempre cumprem seus acordos. É assim na vida real?
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    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 28 Empty Re: [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I

    Mensagem por Nimaru Souske 06/04/17, 10:31 pm

    O padre responde ainda em meio a seu torpor.

    - Ainda bem que você sabe disso... porque se ele é injusto pra mim, imagine pra morte. O padre se vira e se aproxima do Nada enquanto os outros dois ali presentes continuavam a interagir com aquela estranha mulher.

    Seus pensamentos sobre o que acabara de falar ainda estava confuso, pois sentia ser verdadeira sua afirmação. Para ele, por pequenos instantes, nenhuma daquelas vidas tinha mais significado... nem mesmo sua própria. Talvez fossem segundos de loucura, talvez segundos de lucidez. Mas os pensamentos foram tornando ao que foram moldados desde seus estudos na igreja. Mas Don. Pietro ainda era um humano, sua mente carregava as mesmas falhas que qualquer outra criação divina também carregava. Não era privilegiado como filho do Criador. Tirou do bolso seu livro mais importante e entregou para a entidade que podia imitar qualquer outro ali. Caso o nada abrisse a bíblia de bolso, ele iria notar nitidamente, escrito na contracapa do livro, com letras que ocupavam quase toda a página : "Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse-o , mas para que o mundo fosse salvo por ele." escrito pelo próprio Pietro.

    " Assim como no evangelho de João..."

    Sua voz entoava como um antigo cântico.

    - Enquanto estou no mundo, sou sua luz. Assim como me enviaram à ele, envio-te também. Leia a palavra e siga seu designo assim como foi em sua origem. Eu rogo que consigas torna-se "Tudo".

    Ele se vira novamente, enquanto conseguia escutar o monólogo de Atomic, que parecia querer ganhar tempo com tanto falatório. Sua voz permanecia mais baixa que a do homem voador.

    - Chegou o juízo deste reino; agora será expulso o príncipe deste mundo. Saí do Pai, e vim ao mundo; outra vez deixo o mundo, e vou para o Pai.

    O padre caminha em paços pesados em direção a Rita, dando tempo da mesma responder tudo que lhe fora perguntado. No caminho, oscilava em pensamentos que, hora, lhe provavam sua lucidez, hora, lhe traziam a loucura proveniente das imagens de sua infância. Pelo temor que os outros transpareciam, sabia que aquilo que estava presente ali era o culpado de tudo. Se aproximou de sua moto e pós sua moeda, no painel do veículo, com o simbolo de "coroa" para cima.

    - Pelo que vejo é sempre assim para você, não é mesmo ? Ter o poder de controlar os resultados e fazer que sempre caia coroa é algo digno daqueles que querem alcançar e superar o status de Deus. Se ajoelha em sua frente. - Se for de seu interesse,
    lhe seguirei. Caso não seja, pode tirar minha vida.


    Talvez tivesse admitido pra si mesmo que crer em uma criatura que se demonstrava mais fraca que os inimigos em sua frente era algo sem sentido.

    Talvez a história que aquele pastor contou a Donald não fosse apenas um conto.
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    Mensagem por PROTAGONISTA 10/04/17, 01:41 pm

    [Off = Pessoal, desculpem a demora. Quem está no grupo do Whatsapp soube que minha mãe foi internada semana passada e eu fiquei fora do ar nesse tempo. Ela já melhorou e, pela minha ausência, vou compensar com os PPs da semana perdida.]

    Agrupados - Donald Drifus, Isabel Müller e Pietro Henricus de Lima


    Garagem abandonada
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    Donald Drifus
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    Isabel Müller
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    Pietro Henricus de Lima
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    Valkyria Strand
    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 28 3a55ae11

    Isabel Müller escreveu:Não! Pessoas e Seres como você o tornam injusto.
    Donald Drifus escreveu:Então gosta de jogos? Sempre pensei que o "diabo" se interessaria por jogos mais complexos do que erro e acerto. E ,antes que pense nisso, não participarei de nenhum jogo, não é muito meu estilo.
    Rita mantém o olhar fixo em Isabel enquanto Strand se aproxima.
    Donald Drifus escreveu:Além do mais seria um tanto quanto chato jogar um jogo com um ser todo poderoso, capaz de distorcer a realidade e ver o futuro. É isso o que você faz certo? Não me deram muitas informações sobre você, apenas que era muito mais poderoso que tudo que eu pudesse conceber.
    O olhar do demônio se volta a Atomic e ela sorri com certo orgulho.
    Donald Drifus escreveu:porque alguém tão poderoso estaria aqui na terra, com uma infindas de estrelas e mundos, porque se restringir a atormentar meros humanos?
    Rita permanece em silêncio, mas seu sorriso se desfaz aos poucos.
    Valkyria, ainda com uma expressão entorpecida, se posiciona ao lado do demônio, que volta seu olhar a ela e acaricia seu cabelo.
    Donald Drifus escreveu:Me lembrei de uma história engraçada, que um pastor me contou uma vez. O demônio estava preso em uma arvore e não conseguindo sair de lá pediu ajuda a um homem que passava, o homem obviamente recusou-se a ajudar o demônio. Então o demônio o prometeu um desejo é o homem o tirou, agora obhomem tinha um desejo, mas também um problema, ele havia negociado com o Diabo e por isso nunca mais iria para o céu, tudo era no fim um ardiloso truque para condemar as almas dos homens. Mas mais esperto que o Diabo o homem cobrou sua parte no acordo, " meu desejo é que nunca possa entrar no inferno" e sem duvidas no coração o homem andou e andou, e andará até o fim dos tempos, pois a ele é negado o pós vida, tanto em cima quanto embaixo.
    O que sempre me surpreendeu é como vocês na cultura popular sempre cumprem seus acordos. É assim na vida real?
    Pietro Henricus de Lima escreveu:Pelo que vejo é sempre assim para você, não é mesmo ? Ter o poder de controlar os resultados e fazer que sempre caia coroa é algo digno daqueles que querem alcançar e superar o status de Deus.
    Se for de seu interesse,
    lhe seguirei. Caso não seja, pode tirar minha vida.
    Todos podem notar que o Nada não está mais presente, mas não conseguem perceber quando ou como ele deixou o local.
    Rita permaneceu em silencio, dando atenção exclusivamente às carícias que faz no cabelo de Strand, então aproximou-se do ouvido da garota e olhou para Pietro.
    Rita Smith - "(Cochichando) Mate todos."
    Imediatamente os cabelos da garota escurecem e ela avança contra Pietro, desferindo um golpe poderoso com as mãos nuas, emanando uma sutil fumaça negra de seu corpo.
    [Off = Pietro role TOUGHNESS CD33 (Quem tiver interpose pode assumir a rolagem no lugar)
    A partir dessa rolagem, Rodada: Don. Pietro > Atomic > Isabel Müller > Valkyria Strand > Angra Mainyu]




    Agrupados - Agatha Allein e Freya

    Cobertura de Lionel Alifer
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    Agatha Allein
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    Freya
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    Hrist
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    Brynhildr
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    Skuld
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    Herja
    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 28 099cd410

    Gloome
    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 28 F2a6bc11

    Ahura Mazda
    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 28 2zrjkmg

    Dr. Charles Newman
    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 28 2u79m9z

    Agatha Allein escreveu:Eu terei de parar a conversa neste ponto Freya, entendo que tem algo haver com seu passado e sobre quem você é, mas as outras Valkírias devem estar tão confusas quanto eu e também nós não conhecemos esse demônio. Queria que explicasse para todas quem é ele, gostaria de ouvir da tua boca ao invés da dele, por mais que eu saiba de suas últimas boas ações, demônios são a última coisa que pretendo confiar agora.
    Ahura Mazda permanece em silêncio, com os olhos fechados, sem expressar qualquer reação.
    Freya escreveu:Minhas irmãs, a você também, srta...?
    A imp não demonstra reconhecer nem mesmo que a valquíria se dirige a ela.
    Skuld - "Gloome."
    A valquíria responde no lugar da imp, que olha para Skuld confusa.
    Skuld - "Aparentemente ela só compreende uma língua arcaica."
    Agatha Allein escreveu:Ele nos teletransportou para algum lugar desconhecido sem nosso consentimento e fez um massacre com a raça daquela que carrego nos braços agora, o mínimo que espero de um ser em redenção é um pedido de desculpas a essa que carrego nos braços, a você por ter te atacado com intenção de leva-la a morte, a todas as Valkírias aqui presentes por telas ignorado desde sua chegada e por tela teleportadas, e por fim, por não se apresentar adequadamente.
    Freya escreveu:Lightning está certa, Ahura... Acredito que deva no mínimo, um pedido de perdão para esta criatura. Eu não exigirei um pedido de desculpas a mim e nem o desejo, porque acredito que não me atacou por intenção e sim porque algo saiu de seu controle. Olhei em seus olhos e você olhou nos meus, vi sinceridade em sua confusão e pesar, mas não posso falar pelas minhas irmãs. Esta pequena criatura viu um terrível massacre e como a trouxe conosco sã e salva e pela sua reação, acredito que também acredita na inocência dela.
    O demônio leva alguns instantes para responder.
    Ahura Mazda - "(Tom sereno) Temo que o tempo no exílio tenha me tornado menos afeito a formalidades e achei que apresentações não fossem necessárias
    A criatura que vocês carregam consigo, assim como as demais que eu destruí há pouco, não são muito diferentes dos pensamentos ruins que assombram suas mentes. A diferença é que os meus pensamentos ruins, adquiriam no abismo a capacidade de andar, se alimentar e matar por conta própria.
    Sou um caído e entendo sua desconfiança para com a minha raça, mas isso não me incomoda. Eu era conhecido como Ahura Mazda, mas, neste corpo, podem me chamar de Lionel.
    Imaginei que iriam preferir um lugar mais aquecido e longe do ermo, depois do dia difícil que tiveram. Apesar de estar mobilhado e funcional, este prédio está desabitado e espero que o conforto dos quartos atenda às necessidades de vocês todas, como forma de desculpas pelo que viram à pouco."

    Apos uma pequena pausa, Ahura Mazda vira sua cabeça em uma direção, como se algo chamasse sua atenção ainda de olhos fechados e, sem nenhum sinal de aviso, um homem surge através de um clarão, semelhante ao que o demônio usou para teletransportar as valquírias.
    Homem:
    O homem cai sobre um sofá, claramente em pânico e confuso. Desorientado, ele geme e esperneia por um instante até perceber os arredores, então olha as valquírias e para o demônio.
    Homem - "(Assustado) Quem são vocês?
    Onde eu estou?"

    Ahura Mazda - "(Tom sereno) Você está a salvo, Charles."
    [Off = Se acharem adequado, uma vez que definiram que observavam certos acontecimentos na terra, podem levar em consideração o conteúdo dos arquivos que Talon descobriu sobre Newman.]

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    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 28 Empty Re: [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I

    Mensagem por Jim Jones 10/04/17, 06:18 pm

    Interpose

    Dureza
    Jim Jones efetuou 1 lançamento(s) de dados [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 28 1139504.7c7e302e16a24865f62067a0b289ee5e (d20.) :
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    Mensagem por Jim Jones 10/04/17, 06:33 pm

    1 Ph pra rerollar essa joça

    Jim Jones efetuou 1 lançamento(s) de dados [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 28 1139504.7c7e302e16a24865f62067a0b289ee5e (d20.) :
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    Mensagem por Sky 10/04/17, 07:33 pm

    Scott sentiu a mágoa na fala de Arawn. Ele havia notado que não era somente ele que havia perdido coisas importantes com a falta das memórias, mas aqueles que conhecia também perdiam.

    "Vou consertar isso Arawn, quando eu tiver as minhas lembranças, seu amigo voltará" pensou mas não disse mais nada.

    Sentia-se animado em poder agir finalmente, parecia que as coisas fariam mais sentido.

    E então sentia o mundo desacelerar como se estivesse debaixo d'água.
    _________

    Ia ia R'yle
    Ia no Elysia
    Do Caos não pertences
    Filho do dourado
    O Kraken não te protegerá
    Aquele que dorme não desperta
    O que está morto não pode morrer
    Nem pedir jus...


    Se deu por si diante de monitores, um homem caído e os aliados que fizera sendo massacrados.
    Além da sensação de despertar, sentia um cheiro muito forte de água salgada.

    O download de algo desconhecido terminara e instintivamente pegou o pendrive. Olhou para a mão e percebeu que não era uma tatuagem que conhecia:

    Spoiler:

    Arregalou os olhos e a tatuagem rapidamente se desfez e voltou as formas de escorpião que estava acostumado.
    -Por que agora? Por que!? Eu tinha tudo sobre controle...meu Deus, o que eu fiz? sentia que estava ofegante.

    -E tem mais daquele espadachim vindo pra cá...rápido, pensa rápido

    Sem tempo de analisar o mapa, Scott irá correr para a saída e sair da rota dos soldados.
    "Onde estão os outros? Minerva? Jack? Por favor, que estejam vivos, por favor!" não sabia exatamente a quem pedia.

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    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 28 Empty Re: [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I

    Mensagem por GodsCorpse 11/04/17, 12:04 am

    Talon ignora a mensagem e senta em uma das cadeiras. Ele se deixa relaxar por um momento, mas não consegue descansar.

    "Quem estou enganando?"

    Se forçou a ficar em pé. Olhou ao redor, passando a mão nos objetos que Newman deixava ali, como fotos e livros que estudava para tentar achar uma maneira de salvar a mãe. Ele sabia, entretanto, que não era um caso que pudesse cuidar, era algo que precisaria de...

    - Um milagre. Um milagre poderia salvar tua vida. - e então ponderou.

    O quanto temos fora do nosso alcance? O quanto podemos viver só por nós e esperar salvar nossos ente queridos? Newman precisa de um milagre, e ele escolheu em acreditar e fazer eles acontecerem.

    "Não é só sobre poder... não é?"

    Seu coração apertou mais. Miranda ainda estava na sua cabeça e a voz de Aisha o chamava.

    - Certo. - cerrou o punho - Vamos lá.

    Sem Newman ali, não havia satisfações a tirar. Talvez fosse melhor que nem fizesse... não queria mais um amigo morto por sua causa. Ao menos, lá na Empirikos, ele poderia matar algo.


    E foi atrás do Major Herald Spencer
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    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 28 Empty Re: [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I

    Mensagem por Convidado 12/04/17, 12:47 am

    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 28 Asasas10

    Ahura Mazda escreveu:Ahura Mazda - "(Tom sereno) Temo que o tempo no exílio tenha me tornado menos afeito a formalidades e achei que apresentações não fossem necessárias
    A criatura que vocês carregam consigo, assim como as demais que eu destruí há pouco, não são muito diferentes dos pensamentos ruins que assombram suas mentes. A diferença é que os meus pensamentos ruins, adquiriam no abismo a capacidade de andar, se alimentar e matar por conta própria.

    Freya escutava as palavras de Ahura Mazda e compreendia que... Gloome... Um nome que Skuld havia descoberto, de alguma forma que a Nefilin desconhecida, era um Imp criado da loucura do antigo Rebelde, assim como muitos outros Imps e todos aqueles que ele massacrou. Agora entedia... Mas de qualquer forma Freya não conseguia ver isso como uma justificativa. Aquelas criaturas, sendo reflexo de sua loucura ou não, ainda eram devotas a ele, tinham respeito e sinceridade assim como a humanidade era de Deus, assim como Ódio também era o seu reflexo e não iria suportar a ideia de fazer mal a ele, ou que qualquer outro o fizesse.

    - Me desculpe, Ahura... Não consigo ver isso de forma diferente. Essas criaturas, por mais que sejam reflexos de seus pensamentos mais terríveis, ainda são leais a você, o obedecem e fazem sua vontade, assim como os Rebeldes foram de Deus antes da Queda, e assim como os humanos também o deviam ser, e alguns ainda tentam ser. Não consigo ver o horror que ela e seus outros Imps presenciaram como diferente do horror que eu vi quando era uma criança. Sermos crias inferiores de um ser superior não deixa de nos tornar seres que agora tem vida. Desculpe se estou evidenciando ignorância e se estiver errada... Mas... É assim que vejo.

    Ahura Mazda escreveu:Sou um caído e entendo sua desconfiança para com a minha raça, mas isso não me incomoda. Eu era conhecido como Ahura Mazda, mas, neste corpo, podem me chamar de Lionel.

    Freya lembrava-se de que Isabel e Talon estavam à procura de um corpo com morte cerebral para que ele saísse de Lara, pelo visto haviam encontrado... Ela torcia para que tivesse sido este o caso e ninguem tenha precisado se ferir para isso, antes de anoitecer tiveram tudo interrompido pelo ataque de Lúcifer, e sim... Precisava contar a Ahura sobre Lucifer, mas precisava também ainda perguntar sobre seu pai, as coisas não estavam batendo e Freya estava se corroendo por dentro para saber dele, tanto que não consegue mais esperar para ver se ele iria ou não continuar o que contava. Mas ainda assim ele se apresentava como Agatta tinha pedido, tanto daquele novo corpo quanto seu nome conhecido na lingua humana. Freya respondia:

    - Posso lhe chamar de Lionel se preferir... Nos dias de hoje me chamo Andromeda.

    Freya desviava o olhar brevemente em tristeza lembrando-se que Etro, a pessoa que havia lhe dado esse nome, estava derrotada por Lúcifer. Sua casa, Valhalla, provavelmente estava destruída e suas irmãs... Foram mortas de uma forma assustadora e terrível. Freya deixava então que as outras Valquirias se apresentassem e após elas se apresentarem Ahura continuava:

    Ahura Mazda escreveu:Imaginei que iriam preferir um lugar mais aquecido e longe do ermo, depois do dia difícil que tiveram. Apesar de estar mobilhado e funcional, este prédio está desabitado e espero que o conforto dos quartos atenda às necessidades de vocês todas, como forma de desculpas pelo que viram à pouco."

    Naquele momento, Freya se questionou como ele sabia que tinham passado por um tempo difícil. Primeiramente, ela brevemente respondia com um sorriso:

    - Sim... Muito obrigada pelo refúgio! Por mais que estranhamos a mudança tão súbita foi uma mudança muito boa. Obrigada mesmo, mas como sabe que nós... Tivemos um dia difícil?

    Então antes de responder, Ahura parecia perceber alguma coisa... Ele fechava os olhos e parecia se concentrar, a jovem Nefilin tentou analisar o que poderia estar se passando com ele e então novamente, de forma súbita, outra pessoa havia surgido ali, muito provavelmente da mesma forma que as Valquirias tinham surgido, era Charles Newmann um cientista da Empirikos... Uma organização que Freya conhecia e queria muito que ela repensasse os conceitos e meios de atuação, que tomassem outras medidas para tornar o mundo melhor. Pelo que já tinha visto de Charles ele era uma pessoa boa, tentava salvar sua mãe, mas a Nefilin desconhecia os motivos do porque uma pessoa como ele estaria na Empirikos, talvez para financiar suas pesquisas. De uma forma ou de outra... Freya já pensava de Valhalla que podia ajudar Charles tentando curar sua mãe com as águas de Valhalla, assim aliviaria o coração de Charles, as dores de sua mãe, e ele se separasse da Empirikos. Não seria a primeira vez que Freya faria aquilo, sempre que ela podia tentava curar as pessoas através de suas visitas em Midgard com as águas de Valhalla.

    Mindgame escreveu:Homem - "(Assustado) Quem são vocês?
    Onde eu estou?"
    Ahura Mazda - "(Tom sereno) Você está a salvo, Charles."

    - Charles... Eu...

    Freya olhou para Ahura e depois para Charles, o homem estava confuso. Freya imediatamente seguiu até ele com as mãos levantadas em sinal com quem dizia "acalme-se". Ela se aproximava devagar e à medida que Charles permitia que ela se aproximasse, Freya se agachava diante de Charles que estava sentado e perturbado, como uma mãe ou uma irmã tenta consolar a criança. Ela se apresentava pousando sua mão sobre o peito. Não tentava acalma-lo com um gesto de pousar sua mão sobre a dele porque poderia assustá-lo mais do que já estava.

    - Meu nome é Andromeda... Não se preocupe, você realmente está a salvo. Você está bem?

    A preocupação de Freya era sincera para com Charles, ela simpatizava com aquele homem apesar das coisas que ele fez para a Empirikos. A Nefilin sempre tentava frisar o melhor nas pessoas e tentava conhecê-las por eles. Estava quase tão surpresa quanto Charles pelas coisas que estavam ocorrendo, mas acima de si ela estava tentando confortar a pessoa que naquele instante precisava de respostas mais do que ela.

    Após a resposta de Charles, Freya virava-se e indagava Ahura:

    - Mas... O que houve??

    Tinha muito o que falar com Ahura ainda, mas coisas rápidas estavam acontecendo e Freya temia que Ahura fosse embora sem dar a ela as respostas que procurava.


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    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 28 Empty Re: [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I

    Mensagem por Nimaru Souske 12/04/17, 11:38 pm

    Enquanto de joelhos, Pietro notou que o Nada desapareceu. Não sabia se seus atos haviam mudado algo naquele ser... se realmente havia algum tipo de significado aqueles dois encontros simultâneos. Não seria só coincidência.

    Sua mente ainda se encontrava mergulhada em caos. Mas todos os caminhos, por mais tortuosos e escuros que fossem, lhe guiavam para a luz. Sua proposta foi recusada... na verdade foi ignorada por aquele ser que parecia ter corrompido uma alma que já se encontrava em pedaços. O ataque foi súbito, tal qual a reação do padre. As luzes de suas tatuagens se iluminaram com a intensidade que somente tinha visto enquanto coberto com sua couraça divina, mas naquele momento parecia que Don. Pietro estava coberto de sua própria fé, que seria mais resistente que qualquer metal. Sua mão foi ao chão, enquanto em sua mente ressoava as palavras sagradas, ecoando por aquele vazio e trazendo paz ao pensamento.

    " ASSIM NA TERRA, COMO NO CÉU." Sua força fora colocada em prova enquanto podia se ver o piso rachar ao levantar.

    - NOSSA NEGOCIAÇÃO ENVOLVIA SOMENTE MINHA VIDA, DEMÔNIO!!! EU NÃO PERMITI QUE TIVESSE QUALQUER DIREITO COM ESSAS OUTRAS VIDAS.

    Levantou-as com força, ejetando a maior quantidade de maça de terra que podia aguentar naquele momento, debaixo dos pés da Mulher demônio, levando-a consigo para cima, possivelmente transpassando até mesmo o telhado da garagem.. Nem mesmo havia percebido, ainda que mais uma vez fora salvo de um ataque devastado por Donald, que voara longe com o impacto. O rolamento foi efetuado quase como instinto, para perto da armadura que ainda jazia perto da carcaça que a moto estaria naquele momento, retirando de seu interior a sua sacro-espada. Com a arma reluzente em punho, Entoou ante Valkyria que possivelmente o encarava.

    - Liberte-a, ser infernal. Se minha corrupção não lhe é suficiente, então que queime diante a luz eterna que à mim foi confiada e que nunca mais renegarei.


    Poder:

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    Mensagem por Nimaru Souske 12/04/17, 11:39 pm

    Gastando um PH pra re-rolar

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