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    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I

    Neith
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    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 29 Empty Re: [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I

    Mensagem por Neith Qui Abr 13, 2017 1:26 pm

    Müller não desviou seu olhar de Arimã, nem mesmo quando o demônio passa a encará-la. Ela tentava desesperadamente deixar de ver aquela imagem como a de sua irmã e passar a vê-la apenas como o demônio que agora residia em seu corpo. Independente de seus esforços, Isabel não consegue: Sua mente estava em conflito com seu coração. A maga sabia que, naquele momento, eles não tinham as ferramentas necessárias para derrotar Arimã e ela ainda não tinha um meio de salvar Rita.  Tentar um confronto naquele instante não parecia outra coisa a não ser suicídio. O conselho da hacker destacava-se em meio a um turbilhão de outros pensamentos. Diante a tantos pensamentos conflitantes Isabel notou o quão escrava de sua consciência ela era: Não eram apenas seus sentimentos por Rita que estavam prendendo-a ali, ela também não poderia fugir e deixá-los a própria sorte. Não depois de tudo que enfrentaram juntos. Ela precisava ao menos avisá-los.

    As expressões e o silêncio de Arimã enquanto os demais falavam faz com que Isabel seja tomada por um terrível sentimento de insegurança. Entretanto, é a postura e as palavras de Don. Pietro que a atormentaram profundamente. Müller procurou por um simples sinal de que aquilo tratava-se de uma encenação, mas não encontrou. A maga não entendia a postura de Don. Pietro, ele estava agindo contrariamente a tudo que demonstrou naquela noite. Rendendo-se ao inimigo tão facilmente e sem exigências. Mesmo que fizesse exigências, como um suposto exorcista ele deveria saber as consequências de um acordo com os caídos. A historinha de Atomic era bonita, mas enganar um demônio requer mais que apenas fé e vontade. As falas e ações de Don. Pietro fizeram Isabel desconfiar que ou ele mentia muito bem ou era portador de fé verdadeira. Dessa forma, ele poderia ao invés de facilitar acabar dando ainda mais força ao inimigo se comprova-se, por ventura, ser uma fonte pura.

    Ela havia depositado esperança nele, ele lhe ofereceu auxílio e a fez acreditar que não estaria sozinha, demonstrou ser justo e agora mostrava-se disposto a lutar a favor da dor e sofrimento da humanidade. Para Müller, por mais que tentasse entender, não fazia sentido algum aquela postura. Segundo o ponto de vista de Isabel: Se fosse rendição era traição, se fosse uma tentativa de tentar tirar vantagem em um acordo era imprudência e ingenuidade. Entretanto, nesse instante, imersa em uma serie de emoções e pensamentos conflitantes Isabel não conseguia ver aquela atitude de outra forma se não como traição aos princípios e objetivos que ela pensou compartilharem. Por fim, Isabel decide que não permaneceria ali para arriscar enfrentar quem considerou um aliado ou morrer prematuramente pelas mãos de sua irmã. Ela recuaria hoje, para lutar amanhã.

    Acreditei em ti ao dizer que só estaria sozinha se quisesse. Mas dobrou seus joelhos e entregou-se a escuridão tão facilmente; e foi rejeitado. Havia apenas decepção nas palavras de Isabel.

    O ato de Atomic fez Isabel questionar-se: Havia sido um ato de nobreza ou ingenuidade? Mesmo diante da iminente traição do padre Atomic o salvou. Isso a fez questionar se Donald viu algum sinal que ela deixou passar. Müller considera, rapidamente, usar seus poderes para ir a outra dimensão e de lá tentar ajuda-los, mas era inviável. Arimã já havia demonstrado que possuía a habilidade de segui-la entre as dimensões, a única para a qual ele não a seguiria seria o Abismo. Entretanto, para lá ela (Isabel) jamais iria propositalmente. Assim que o chão começa a tremer e o piso racha-se Müller vê-se diante a oportunidade perfeita para teleportar-se para longe e seguir o conselho de N0N0M0R1.  
    Instantes antes de teleportar-se para sua casa Isabel usa do efeito alternativo para enviar uma mensagem a Atomic:

    Mensagem Atomic:

    Isabel sai da cena antes da seguinte fala de Pietro: “NOSSA NEGOCIAÇÃO ENVOLVIA SOMENTE MINHA VIDA, DEMÔNIO!!! EU N...”

    Jim Jones
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    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 29 Empty Re: [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I

    Mensagem por Jim Jones Qui Abr 13, 2017 4:20 pm

    "Merda de instintos" pensou atomic quando se viu voando pela parede da garagem, foi com isso que ele agira, instintos, estava acostumado a ficar na frente das pessoas quando eram atacadas, tentava sempre salvar o maior numero de vidas."É melhor parar com isso, ainda mais agora que ficam aparecendo pessoas cada vez mais impressionantes."

    Enquanto voava pelo golpe atomic estava emputecido, o ódio podia ser visto em seus, ele não conseguia intender o porque, não estava com ódio do demonio, nem de Pietro por se corromper, ou por qualquer um dos outros. Sentia ódio e medo. Talvez ele não conseguisse ser capaz de vencer esse demonio, talvez ele não tivesse nascido para isso.
    “Fuja, lutaremos em condições melhores.”
    Caido no chão atomic o soca, com toda sua força, ele sabia que o que Isabel falava era verdade, eles não seriam capazes de vencer da forma como estavam. Atomic tinha um plano, mas as duvidas ainda o assombravam.Mandou apenas uma mensagem para N0N0M0R1 e em seguida checou, as horas ainda tinha de se encontrar com Lazarenko para ver o artefato alienígena, de qualquer forma iria para o lugar mesmo assim, precisava tomar alguma coisa pra ajudar nos pensamentos.

    [mensagem][color=#ff3300- Você consegue me mandar algum dado sobre como a Rita usa energia? qualquer coisa. Talvez possamos anular de alguma forma a fonte de poder dela.

    off: postei corridinho pra n atrasar vcs.
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    Mensagem por PROTAGONISTA Qui Abr 13, 2017 9:13 pm

    Agrupados - Donald Drifus e Pietro Henricus de Lima


    Garagem abandonada
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    Donald Drifus
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    Pietro Henricus de Lima
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    Valkyria Strand
    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 29 3a55ae11

    A violência do golpe de Valkyria contra o paito de aço de Atomic soa ensurdecedora e o vigilante desaparece, atravessando dezenas de paredes ao longo do quarteirão até um galpão que é demolido perante o abalo.
    A terra abre caminho entre o assoalho e o destrói enquanto agarra o demônio, o erguendo junto com o santo.
    Pietro Henricus de Lima escreveu:NOSSA NEGOCIAÇÃO ENVOLVIA SOMENTE MINHA VIDA, DEMÔNIO!!! EU NÃO PERMITI QUE TIVESSE QUALQUER DIREITO COM ESSAS OUTRAS VIDAS.
    Isabel desaparece logo apos Atomic, emergindo dos escombros do outro lado do quarteirão, golpear o chão sonoramente.
    Ao longo da destruição é possível ver alguns vizinhos curiosos e outros aflitos emergindo dos destroços.
    Pietro Henricus de Lima escreveu:Liberte-a, ser infernal. Se minha corrupção não lhe é suficiente, então que queime diante a luz eterna que à mim foi confiada e que nunca mais renegarei.
    Observando o santo com um misto de desapontamento e tédio, Rita submerge completamente na pequena montanha de terra que se forma enquanto Pietro confronta Strand, que salta em uma velocidade sobre-humana e tenta atacá-lo novamente.
    [Off = Pietro role TOUGHNESS CD33 (Se o Atomic não for usar Interpose)
    A partir dessa rolagem, Rodada: Don. Pietro > Atomic > Valkyria Strand (Atomic ainda estará Dazed até o fim deste turno, mas, se quiser, pode tentar usar interpose novamente para estar próximo o suficiente para golpear Strand, correndo o risco de ser novamente arremessado para longe).]




    Agrupados - Agatha Allein e Freya

    Cobertura de Lionel Alifer
    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 29 38276210

    Agatha Allein
    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 29 Bdd57510

    Freya
    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 29 2ntcjr10

    Hrist
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    Brynhildr
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    Skuld
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    Herja
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    Gloome
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    Ahura Mazda
    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 29 2zrjkmg

    Dr. Charles Newman
    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 29 2u79m9z

    Freya escreveu:Me desculpe, Ahura... Não consigo ver isso de forma diferente. Essas criaturas, por mais que sejam reflexos de seus pensamentos mais terríveis, ainda são leais a você, o obedecem e fazem sua vontade, assim como os Rebeldes foram de Deus antes da Queda, e assim como os humanos também o deviam ser, e alguns ainda tentam ser. Não consigo ver o horror que ela e seus outros Imps presenciaram como diferente do horror que eu vi quando era uma criança. Sermos crias inferiores de um ser superior não deixa de nos tornar seres que agora tem vida. Desculpe se estou evidenciando ignorância e se estiver errada... Mas... É assim que vejo.
    Ahura Mazda - "(Tom sereno) Não se preocupe, não vou destruí-la. Mas mesmo que eu o fizesse, ela voltaria a nascer, como todas as outras..."
    O demônio levanta uma das mãos, apontando para a própria cabeça.
    Ahura Mazda - "(Tom sereno) ... aqui."
    Freya escreveu:Sim... Muito obrigada pelo refúgio! Por mais que estranhamos a mudança tão súbita foi uma mudança muito boa. Obrigada mesmo, mas como sabe que nós... Tivemos um dia difícil?
    Ahura Mazda - "(Tom sereno) Enquanto eu me recondicionava a esta realidade, eu... vi... a tragédia em seu mundo."
    Freya escreveu:Charles... Eu...
    Meu nome é Andromeda... Não se preocupe, você realmente está a salvo. Você está bem?
    Charles Newman - "(Confuso) Andromeda?! Prazer..."
    Newman olha para as demais valquírias e para Lionel, que permanece de frente para a janela de olhos fechados.
    Charles Newman - "(Confuso) Isto é... algum tipo de festa?"
    Freya escreveu:Mas... O que houve??
    O demônio faz uma pausa antes de responder.
    Ahura Mazda - "(Tom sereno) Charles teve um encontro insólito há pouco. Não sei o que Angra Mainyu queria dele, mas poderia ser desastroso se conseguisse."
    Charles Newman - "(Confuso) Esse era o nome dela? Angra Mainyu?"
    Ahura Mazda - "(Tom sereno) Atualmente ela parece preferir ser chamada de Rita."
    Charles Newman - "(Confuso) O que ela fez... onde estão os outros? Meus empregados?"
    Ahura Mazda - "(Tom sereno) Estão a salvo. Ela queria apenas você, mas se eu os deixasse lá, ela os mataria."
    Charles Newman - "(Confuso) Você... é algum tipo de mago?"
    Ahura Mazda - "(Tom sereno) Por hora, você pode pensar dessa forma."
    Charles Newman - "(Confuso) E... elas também?"
    Newman olha para as valquírias enquanto pega o celular.
    Ahura Mazda - "(Tom sereno) Algumas."
    Charles Newman - "Vocês... se importam se eu ligar para alguém?"
    Ahura Mazda - "(Tom sereno) Fique à vontade.
    Sei que você quer alertar Emir e Miranda sobre Rita. Eu sugiro que não o faça, mas não o impedirei.
    Há um computador no quarto à sua direita. Pode usá-lo."

    Charles Newman - "(Confuso) Por que... você sugere que eu não o faça?"
    Ahura Mazda - "(Tom sereno) Porque eu não consigo ver além dessa escolha. E isso tende a ser um mal sinal."
    Apesar de sua serenidade ao responder, Lionel parece um pouco exitante e talvez evasivo nessa resposta.
    [Off = Editei a resposta em função do mal entendido e adiantei a cena no diálogo com Newman, mas fiquem à vontade para interromper a conversa.
    Quanto ao que mencionei sobre levar em consideração o conteúdo dos arquivos que Talon descobriu sobre Newman, me referia ao evento no passado em que esse personagem ajudou Gates a solucionar um caso.]


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    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 29 Empty Re: [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I

    Mensagem por Sky Qui Abr 13, 2017 9:59 pm

    Conseguindo correr para longe da atenção dos soldados Scott se encontra num corredor.

    Sentia um arrepio na nuca mas ainda não sabia o porquê.

    -Minerva! Não!- se desesperou ao ver ela caída no chão, inexpressiva e pálida com um livro. Ele a pega nos braços, incapaz de saber que tipo de tratamento ela precisa agora.
    "Aguenta firme, por favor não esteja morta" ele tenta ver se ela está respirando.

    E então ele nota o livro.

    Spoiler:


    Agora sabia porque sentiu o arrepio.

    Um polvo sai da boca da mulher. Scott conhecia seus sonhos e a origem dos seus poderes o suficiente para associar a criatura com os monstros de sua mente.
    Arregalou os olhos e rapidamente pegou o polvo e o lançou para longe dela.

    O som de soldados se aproximando tornava tudo pior.
    "Eu não posso carrega-la por aí e escapar ao mesmo tempo. Não com aqueles monstros por aí...Ok Scott, é nessa hora que você se lembra..."
    As palavras de um velho ecoavam em sua mente, uma lembrança de seus anos de andarilho -Quando não há heróis por perto, há sempre alguém comum

    Respirou fundo e sentiu as tatuagens dançarem e formarem o escorpião.

    Sua sina.

    Sua maior força.

    Deixou o ar sair e girou para o lado. A força concentrada em seu punho fazia o ar se mover mais rápido. Com um salto ele ganhava impulso, marcas de rachadura se formaram no chão.

    Ele golpeou o teto, tentando criar um bloqueio para os soldados que se aproximassem.

    Sky efetuou 1 lançamento(s) de dados [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 29 1139504.7c7e302e16a24865f62067a0b289ee5e (d20.) :
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    Mensagem por Nimaru Souske Qui Abr 13, 2017 10:16 pm

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    Mensagem por Nimaru Souske Qui Abr 13, 2017 10:53 pm

    O padre, pouco antes de evocar a terra contra o demônio, pôde escutar as palavras de desapontamento daquela que a pouco tempo o ajudara na última batalha. Em seu foco, ainda pôde sentir a dor de desapontar alguém que depositara algo tão importante quanto a confiança em outro ser, alguém que depositara sua própria confiança em Pietro. Era algo estranho de se sentir naquele momento, pois a muito tempo que não havia seguido um caminho baseado no crucifixo que carrega e visto o quanto isso afeta aqueles que estão ao redor... lembrou de seu velho mestre e pensou em quanta tristeza levou para seu coração ao fugir em sua peregrinação. Renegar o cuidado daqueles que se importam e de si mesmo não é algo prazeroso, mas era algo que alguém que aspirava tão alto teria que seguir. Aquela massa de terra que subia perante sua inimiga não apenas era algo físico, também continha os ideais daquele Padre ali.

    " Espero que ainda continue no caminho da Luz, garota. Sei que é difícil entender, mas eu já sabia que seria assim desde que escolhi seguir esse simbolo que carrego." Seus pensamentos iam se misturando aos gritos que ecoavam ante aos escombros do local. Não sentia vergonha nem arrependimento, pois tudo fazia mais sentido do que nunca fizera antes.


    Enquanto encarava Valkyria, empunhando sua espada, notou rapidamente que Isabel já não se encontrava mais ali e que Atomic devia estar se recuperando da imensa pancada que recebera daquela garota que agora representava um grande problema para Henricus, que logo lhe acertou um poderoso ataque. Perdeu a noção de espaço de onde estava e até mesmo de como se encontrava sua saúde após o impacto, apenas sabia que deveria correr. E correu, Passando por Strand, por mais longe que pudera ter parado, apenas deixando uma rápida frase para a garota que possivelmente nem ao menos estava consciente ali.

    - Pode ferir o quanto quiser esse corpo, Valkyria. Mas você já foi absorvida pelos pecados de seu corpo, não tenho mais interesse em julga-la. Seu tom era calmo. Falava com uma das pessoas que ele queria livrar do mal que estava presente ali.

    Seu corpo apenas era uma casca que carregava a cruz divina, não algo indispensável para o mundo, assim como sua existência. Um mero instrumento não deveria sobrepujar a importancia daquele que o manuseia, e aquele homem que tanto estudara as palavras bíblicas sabia que aquilo que carregava marcado em seu olho esquerdo era o simbolo máximo do que acreditava. A cruz representava auto sacrifício daquele que perante a morte deixou que seu coração se corrompesse de medo e, com receio, indagou ao pai seu abandono e conseguiu o perdão absoluto para o mundo. A cruz era aquilo que brilhava em seu rosto e em sua mente, enquanto a figura do demônio se formava cada vez mais perto de sua visão.

    - EU JÁ DISSE E VOU REPETIR QUANTAS VEZES QUISER, DEMÔNIO. ESSAS VIDAS NÃO PERTENCEM A VOCÊ NEM A QUALQUER OUTRO SER DE OUTRA DIMENSÃO. SE QUER APENAS MATAR SEU TÉDIO, QUE SEJA COMIGO. ME CONSUMA A SANIDADE, TIRE MINHA HONRA E SUGUE MINHA SAÚDE. MAS NÃO PERMITIREI QUE TOQUE EM NENHUM OUTRO ANTES DE ME PROVAR QUE ESTOU ERRADO NO QUE ACREDITO.

    Como um ingenuo guerreiro que corre de peito aberto em meio ao campo de batalha, acreditando na espada que empunha, Pietro marchou em direção à Rita com sua motivação erguida perante a infernal entidade. Poderia ser a última vez que presenciasse aquela luz em seu corpo, mas seria enquanto tentava partir o diabo em dois.

    Dados:


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    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 29 Empty Re: [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I

    Mensagem por Convidado Sex Abr 14, 2017 1:02 am


    O SEPULCRO DOS
    FALSOS DEUSES


    MANHÃ

    SONHO escreveu:“Agatha...Acorde!”

    Imagens turvas surgem, era tudo disforme e embaçado, fragmentos de memória de uma criança de quatro anos de idade, ouvia um zumbido alto, as luzes piscavam sem parar, gritos e tudo tremia, o barulho do metal se contorcendo, um estouro e mais fogo...a voz de sua mãe ecoava ao longe

    “Agatha querida...Acorde!ACORDE!!”

    Os olhos de Agatha se abriam , sua respiração era acelerada, sentia o seu coração bater forte no peito e a sensação é que ele iria saltar para fora a qualquer comento, sentiu a blusa colada ao corpo devido ao suor, encarou na parede do quarto de motel um feixe de luz oval que surgia e desaparecia em intervalos de segundos, seu corpo estava paralisado recusando-se a obedecer a ordem mental para se levantar, então vagarosamente seu corpo se erguia e Agatha sentava-se na beirada da cama, ainda encarando o feixe de luz por alguns segundos. Respirou fundo e olhou para trás, o feixe vinha da janela e atravessava um ventilador o que causava a alternância da luz na parede. Era de manhã, e havia dormido mais do que planejou, fungou e levou as mãos aos cabelos prendendo-os em um coque, levantou-se ainda zonza de sono e se dirigiu ao banheiro.

    A água atingia seu corpo e como mágica parecia aliviar a tensão que estava agora pouco, manteve-se ali pensativa  sobre o pesadelo, ela sabia que aquilo poderia apenas ser um truque da sua mente ou o fragmento de um trauma, não importava ela nunca lembraria daquele dia e nem desejaria lembrar apenas terminou seu banho e deixou seu quarto, precisava comer antes de ir ao encontro do Detetive Gates, havia sido difícil marcar um horário e não iria simplesmente estragar a oportunidade com um atraso inconsequente, mas pelo relógio tinha tempo para parar em algum lugar e comer.

    Estacionou a moto na frente do prédio onde ficava o apartamento do detetive, caminhava pelo corredor do andar enquanto olhava o número do apartamento no celular e comparava ao numero nas portas, foi então que parou em frente a uma porta com o nome do detetive gravado. Respirou fundo e bateu forte trs vezes, ninguém respondeu, olhou em direção de onde veio e novamente para a porta, bateu mais três vezes.-Detetive Gates, aqui é a...Agatha Diamond...nós...nós nos falamos ao telefone…-Ninguém respondeu, Agatha se afasta dois passos da porta , e olhava seus pés, sua perna balançava impaciente, olhou novamente para o relógio, já havia passado alguns minutos, ele talvez tenhas aido para comprar um café ou passou a noite investigando e desmaiou de cansado na cama, mas ela não voltaria outro dia, então bateu mais três vezes, dessa vez com mais força e para a sua surpresa a porta se abriu.

    A jovem olha pela fresta da porta atrás de movimento, mas nada acontece, verifica os arredores procurando a presença de alguém no corredor, mas ao ter certa que ninguém estava olhando entrou no apartamento, fechando a porta ao entrar. Andou alguns passos encarando o lugar, havia um local reservado, provavelmente onde ele atendia os clientes, uma escrivania, várias pastas, estantes e armários de arquivos. Olhava o que havia em cima da mesa e se assustou quando o telefone tocou colocando a mão no peito. Ouviu atentamente a mensagem e ao ouvir o tom de desespero da moça e o que havia acontecido com ela seu semblante mudou totalmente, respirou fundo pra tentar esvair a raiva e pegou o celular pesquisando sobre o caso e sua revolta e senso de justiça só aumentavam.

    "Monstro..."-Pensou alto enquanto guardava o celular e fuçava as coisas do detetive sobre a mesa talvez tentando achar algo sobre a organização criminosa que destruiu sua vida, mas um novo susto, a porta se abriu e no reflexo jogou uma pasta novamente sobre a mesa e virou-se encarando o homem na porta.-Desculpe...eu não estava..é que a porta...eu sou Agatha, Agatha Dimond, nós nos...falamos no telefone...é um prazer conhece-lo detetive Gates. -Agatha se aproximou para cumprimenta-lo. O homem era mais jovem do que haviam lhe informado e possuia um olhar penetrante, Sua voz era suave e dissimulada porém leve e gentil.

    -Sinto informar que o detetive Gates está morto, foi durante uma investigação esta manhã, uma grande perda. Sou Presto Magno

    Agatha encarava o homem da cabeça aos pés e se afasta um pouco ao saber que não se tratava do homem que procurava.-Sei...você é detetive também? Vocês trabalham juntos?

    -Eu cuidarei das coisas do detetive Gates durante sua fatídica ausência, mas e você senhorita Diamond? O que faz aqui dentro? Invasão de propriedade é crime.

    Agatha , coloca uma mexa do cabelo atrás da orelha e pigarreia.-Você me pegou...na verdade eu tinha um horário marcado e eu não invadi..tecnicamente a porta estava aberta -Agatha mostra a mensagem de texto de Gates com o horário e o endereço do local.- Ele ficou de me ajudar na investigação sobre uma rede de tráfico de pessoas e prostituição….Ele..disse que tinha algo para me mostrar.

    Presto a ouve atentamente com as mãos dentro dos bolsos da calça. Caminha em direção a mesa de Gates e fala no mesmo tom calmo porém com convicção- Neste caso ficarei com o número do seu telefone, darei uma olhada nas informações que ele coletou e se encontrar algo relevante entrarei em contato com você.

    Agatha sorri com um sorriso de nervoso pela situação constrangedora e agradece a Presto indo em direção a porta, porém antes de fechá-la ela coloca o celular na fresta da porta tirando uma foto dele fechando-a em seguida.  Foi um encontro estranho e a jovem poderia tentar achar algo sobre o tal Presto, porém a única coisa que ficava na se repetindo na sua mente era a voz desesperada de uma garota estuprada pelo seu professor 27 anos mais velho. Não era apenas estupro, era abuso de menor. Precisava fazer algo , seu instinto dizia isso, então bolou um plano…


    TARDE

    (Obs, a descrição do plano a seguir acontece em tempo real as ações de Agatha, imaginem ela narrando o plano enquanto as cenas do plano já em prática sendo aplicado )

    O plano era simples, fingir ser uma estudante secundarista com interesse de entrar para a faculdade, isso a faria entrar no ambiente do local , provavelmente iriam designar um funcionário para inciar uma visita acadêmica ao complexo, Agatha não fingia o tempo todo, ela sempre teve interesse em cursar fotografia por isso sempre que tinha oportunidade fotografava o local. Quando finalmente ao passar pelo dormitório feminino Agatha aproveita pra questionar sobre o caso.

    -Eu li no jornal o caso sobre o professor de matemática que estuprou uma aluna, isso foi verdade?

    A mulher olha assustada, mas começa a falar enquanto anda pelo corredor -Sim...é sim. Horrivel o que aconteceu, muito triste mesmo. Eu era vizinha do professor Odera sabia? Era uma ótima pessoa educado, prestativo e sempre ajudava as alunas, o conhecia a mais de dez anos, muito triste….

    -Mas ninguém desconfiou das atitudes dele?-Agatha tentava não transparecer seu tom de revolta na voz.-Eu vi as reportagens e ele permaneceu muito tempo ainda aqui antes de ser preso não foi?

    -Ah minha jovem, Odera era um homem com um currículo invejável, reconhecido foi a primeira vez que o nome dele esteve envolvido em algo desse tipo, é natural as alunas darem em cima dos professores para conseguir notas melhores e estágios. Então ninguém acreditou..até as provas saírem e serem confirmadas...Acharam sêmen dele nas roupas da menina. Isso que da se engraçarem para os professores, nunca se sabe se ele é um maníaco sexual.

    -A vítima nunca tem culpa senhora…
    -Retrucou Agatha sem olhar para a mulher

    A mulher olha sem entender muito e continua andar e e falar- Odera era um homem casado e tem uma filha linda  a Karen, sua esposa a Candence está extremamente abalada coitada…

    Agatha fica pensativa por um tempo e isso a faz ignorar o que a mulher falava a partir daquele momento, pensou em pedir o endereço do professor e conversar com a esposa, mas isso seria suspeito demais, então algo veio a sua mente, a denúncia de Sara acabou com a vida de Odera, perdeu o emprego, a família e a liberdade, se ele escapou, certamente iria atrás de Sara e por isso o desespero dela em sair do estado. O estado não fez sua parte em manter um homem como esse solto, castração química não o torna um homem melhor, ele iria atrás de vingança e Agatha é tomada por um senso de heroísmo( ou talvez vingança) que sempre a colocava em perigo.

    -Vocês eram vizinhos então? Ele morava no...como é mesmo o nome do bairro….droga não consigo lembrar.-.Agatha fingia forçar a memória e estalava os dedos próximo a cabeça.

    -Fica no Harlem, W 126th St pra ser mais exata, é um bairro bem complicado mas é ótimo morar lá, não é muito longe daqui e não demoro muito para chegar em casa ou vir trabalhar é ótimo…

    Ao ouvir o endereço Agatha aproveita o devaneio da mulher e a deixa falando sozinha entrando em um corredor que levava de volta para a saída da faculdade, marcou o endereço em seu celular colocando-o em um suporte que tinha na moto, ligou o GPS e colocou o capacete, a moto fazia um ronco grave, havia passado quase a atarde toda andando pelo lugar e ele era enorme, mas o tempo perdido era mais tempo que um estuprador  estava na rua e poderia fazer mais uma vitima, mas Agatha não eixaria isso acontecer, o pneu desliza no asfalto do estacionamento e ela deixa o lugar na pressa rumo ao Harlem….

    NOITE

    O sol estava se ponto atrás dos prédios e as luzes da cidade se acendiam aos poucos. Era uma área residencial com casas germinadas características daquele bairro, estacionou a moto em um local seguro e afastado e caminhou por algumas quadras até o quarteirão onde ficava a casa da professora e consequentemente a de Odera, parou por algum tempo no lado oposto da rua, sob um ponto de ônibus, de lá olhava a casa e via uma mulher abraçando a filha, Agatha não tinha pena de Odera, mas sentia pela sua família, elas não mereciam isso. Foi então que percebeu algo estranho, percebeu uma luz refletida no vidro de um carro as uma frente, era a luz vinda de uma janela no prédio atrás, porém o lugar havia sido desocupado a muito tempo. Agatha olhou com estranheza e puxou sua câmera tirando uma foto e neste instante viu o vulto de alguém passar e a luz ser apagada.

    Sua intuição lhe dizia o tempo todo que poderia ser o Odera, vigiando sua família, será que ela havia a visto, era um pesamento que lhe martelava a cabeça e a fazia subir as escadas com pressa tentando  fazer o menos barulho possível, chegou rápido ao primeiro andar e caminhou até a porta do apartamento de onde viu o movimento, viu o culto de uma pessoa que pela altura era um homem, pegou sua câmera e focou e clicou no botão, o que ela não havia percebido era que com o movimento apressado havia ligado o flash acidentalmente, a luz tomou todo o lugar e Agatha pode ver, era Odera.

    Assustado o homem saltou pela janela, Agatha se surpreende e se aproxima da mesma janela a tempo de vê-lo correr para longe do prédio.-Droga..mas como ele….-Ela olha para trás e calcula o tempo que levaria para descer as escadas mentalmente e chegou a conclusão que não iria alcançá-lo , ela olha para baixo e novamente para trás.-Você é louca Agatha…-Fala para si mesma antes de saltar pela janela, era uma queda de cerca de em mas um passo em falso e uma perna poderia ser quebrado ou pior poderia bater com a coluna e perder os movimentos das pernas, contudo não foi o que aconteceu, Agatha sentiu seus pés tocarem o chão mas não sentiu o impacto, sabia que devia dobrar os joelhos e isso amorteceu bastante a queda.

    Apertou a alça da mochila no peito e iniciou uma corrida, ela corria todos os dias ao menos 10 quilômetros, era uma corredora eficiente e raramente ficava cansada e uma perseguição foi iniciada,  Agatha corria com ferocidade, não queria perdê-lo de maneira alguma. Enquanto corria pegou o celular, falava com a foz trêmula, mas nada ofegante.

    -911 boa noite, qual a emergência?

    -ESTOU PERSEGUINDO O FUGITIVO KENETH ODERA PELA W 126TH ST, NO HARLEM, SEGUINDO PARA O SUL EM DIREÇÃO A AVENIDA MANHATTAM, MANDE VIATURAS, RÁPIDO.

    Agatha não desliga o telefone mantendo a ligação eles provavelmente iriam rastear para verificar se não se tratava de um trote, e continuava correndo, torcendo para não perdê-lo de vista.




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    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 29 Empty Re: [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I

    Mensagem por Convidado Dom Abr 16, 2017 10:07 pm

    Narrador escreveu:Ahura Mazda - "(Tom sereno) Não se preocupe, não vou destruí-la. Mas mesmo que eu o fizesse, ela voltaria a nascer, como todas as outras..."
    O demônio levanta uma das mãos, apontando para a própria cabeça.


    Ahura não havia entendido nada do que Freya havia dito, ou não entendia, ou não se importava... Se ela estivesse errada imaginava que ele fosse corrigi-la de uma forma mais clara, mas não foi o caso... Talvez até mesmo para Ahura Mazda o Abismo seja demais... Mesmo que ele aparente tentar manter suas antigas virtudes algumas parecem ter caído no esquecimento, como a empatia. Ver aquilo entristecia Freya, mas não era como se ela se decepcionasse pois infelizmente isso já é esperado de quem viveu por quase uma eternidade naquele lugar. Era melhor a Nefilin simplesmente deixar esse assunto de lado...


    Narrador escreveu:Ahura Mazda - "(Tom sereno) Enquanto eu me recondicionava a esta realidade, eu... vi... a tragédia em seu mundo."


    Freya novamente desviava o olhar de forma discreta ao ouvir aquelas palavras... A batalha que haviam enfrentada parecia estar destinada ao fracasso. O Ragnarok não havia acontecido, não como os deuses previram, ao invés disso outra catástrofe havia acontecido e como o mundo já experimentou, essas catástrofes levaram a morte e o sofrimento de muitas pessoas... Lembrar de Etro em seus últimos momentos era de grande aflição... Etro foi como uma mãe para Freya desde que... Ela a resgatou dos planos que Odin tinha para a Nefilin, um pesadelo tão grande quanto a Idade da Ira. Haviam muitas formas de se quebrar uma pessoa, não era apenas com espadas, pedras e ferro... Haviam tantas maneiras diferentes de se destruir uma pessoa por dentro, capaz de fazer a dor física era a punição mais aliviadora. Embora Odin nunca tinha visto aquela... Tarefa, como uma punição... Para Freya era como se fosse, mas mesmo assim Freya nunca olhou para Odin com raiva, ou escárnio, ela tentava compreendê-lo, mas compreender um deus era algo que a Nefilin ainda estava muito além de conseguir, por mais que as atitudes do deus nórdico e dos outros deuses que compartilhavam de sua visão eram semelhantes aos de alguns humanos, tanto as boas quanto as más... Freya não sabia o que pensar daquilo, não ainda, não de forma definitiva...

    Ela tornou seu olhar para Ahura, seu olhar era suplicante, tristonho e temeroso.

    - Então você sabe... Não sabe? Ele voltou...Ele finalmente apareceu.

    Freya negava-se a falar o nome de Lúcifer, pronunciar seu nome celestial só atrairia a atenção da Estrela da Manhã, ele mesmo pareceu ainda não ter sentido que Freya era uma Nefilin, ou não sentiu ou não quis aparentar que sentiu, ele mesmo deu o decreto de que todos os Nefilins deveriam ser mortos e eram uma abominação... Não sabia se Lúcifer mudara de ponto de vista depois da prisão dos Rebeldes e de sua própria prisão, mas viu um ser maligno em Lúcifer e se ele mudara de opinião quanto aos Nefilins ou não, já não fazia mais diferença, mas Ahura sabia de quem Freya estava falando, se ele viu mesmo como dissera, então ele entenderia que ela estava se referindo a Lucifer.


    Narrador escreveu:Ahura Mazda - "(Tom sereno) Charles teve um encontro insólito há pouco. Não sei o que Angra Mainyu queria dele, mas poderia ser desastroso se conseguisse."
    Charles Newman - "(Confuso) Esse era o nome dela? Angra Mainyu?"
    Ahura Mazda - "(Tom sereno) Atualmente ela parece preferir ser chamada de Rita."
    Charles Newman - "(Confuso) O que ela fez... onde estão os outros? Meus empregados?"
    Ahura Mazda - "(Tom sereno) Estão a salvo. Ela queria apenas você, mas se eu os deixasse lá, ela os mataria."
    Charles Newman - "(Confuso) Você... é algum tipo de mago?"
    Ahura Mazda - "(Tom sereno) Por hora, você pode pensar dessa forma."
    Charles Newman - "(Confuso) E... elas também?"
    Newman olha para as valquírias enquanto pega o celular.
    Ahura Mazda - "(Tom sereno) Algumas."
    Charles Newman - "Vocês... se importam se eu ligar para alguém?"
    Ahura Mazda - "(Tom sereno) Fique à vontade.
    Sei que você quer alertar Emir e Miranda sobre Rita. Eu sugiro que não o faça, mas não o impedirei.
    Há um computador no quarto à sua direita. Pode usá-lo."
    Charles Newman - "(Confuso) Por que... você sugere que eu não o faça?"
    Ahura Mazda - "(Tom sereno) Porque eu não consigo ver além dessa escolha. E isso tende a ser um mal sinal."


    Rita... A jovem amiga de Drake Walker que fora enganado pelo Trem do Abismo criado por Lúcifer e irmã de Isabel Muller havia servido de receptáculo para Arimã no ritual de Evelyn... Arimã agora compartilhava de um pouco do ponto de vista de Rita, não que fosse o suficiente para fazê-lo mudar de opinião, mas alguns traços de Rita provavelmente ainda estão em Arimã, embora sua força e Tormento sejam tão poderosos que achava difícil que mesmo alguém próximo à Rita pudesse, mesmo que por um segundo, alcançar Rita, talvez ele ser chamado de Rita fosse alguma manifestação disso, ou ele apenas gostava de brincar que a inocência poderia ser convertida no maior pecado, como se nada estivesse livre do mal, nem mesmo o ser mais puro.

    Quando Ahura adivinhou que Charles ligaria para Emir Bassari Freya também ficou receosa e demonstrou isso em sua expressão para o cientista. Ele era forte, e ele era uma pessoa que como todas as outras, tinha seu sofrimento, mas também causava os seus. Tinha boas intenções, mas como é o procedimento da Empirikos, tomava os caminhos errados. Freya então olhava para Charles e dizia:

    - Charles... Eu sei que eles são seus amigos, e se eles estiverem em perigo alerte-os, mas... Lionel também está certo, apenas peço que os informe do necessário para que fiquem bem.

    Depois que Charles fosse alertar seus amigos, Freya o olhava partir até o computador. Por mais que Ahura estivesse sendo evasivo ela vira o suficiente para ter uma ideia de que a Empirikos e seus membros nem sempre eram sinônimo de boas notícias. Por mais que eles tenham salvado vidas, tirar outras para esse fim não era um caminho de paz, levar a morte a alguém nunca é.

    Por fim voltariam a ficar a sós, e então Freya aproveitava que Charles estaria distante e seu coração que parecia querer explodir, se aproxima de Ahura e em um mesmo tom suplicante ela dizia:

    - Lionel... Por favor.. Termine a história. Você disse que meu pai era um Serafim, você disse que ele apenas tinha seu poder superado por Lúcifer, mas o anjo que me mostrou nessas visões só possuía duas asas, e o único Serafim de quem já ouvi falar que possuiu um poder mais próximo a Lucifer foi Metraton que possuía seis pares de asas!

    Ela da mais um passo na frente de Ahura, inclinava seu rosto um pouco mais e juntava suas duas mãos entre os dedos, como se estivesse fazendo uma prece.

    - Por favor, Lionel... Me diga a verdade... Quem era o meu pai?

    E ela então aguardava a resposta ansiosa, prestando atenção em todos os gestos de Ahura, expressões, sinais corporais, estava avaliando se o que ele diria a seguir estava sendo sincero, se era verdade e não uma contradição pega no pulo. O coração de Freya se enxia de ansiedade e esperança, sentimentos fortes que a tempos ela não passavam com tanta intensidade em seu ser.


    Armadura de Freya:
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    Mensagem por PROTAGONISTA Dom Abr 16, 2017 11:23 pm

    Agrupados - Donald Drifus e Pietro Henricus de Lima


    Garagem abandonada
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    Donald Drifus
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    Pietro Henricus de Lima
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    Valkyria Strand
    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 29 3a55ae11

    O golpe de Strand acerta em cheio o santo que, apesar de resistir, visivelmente sofre com o ataque.
    Pietro Henricus de Lima escreveu:Pode ferir o quanto quiser esse corpo, Valkyria. Mas você já foi absorvida pelos pecados de seu corpo, não tenho mais interesse em julga-la.
    Valkyria permanece apática, buscando uma forma de dar fim a dupla que permaneceu ali.
    Valkyria Strand - "Não pedi... sua aprovação, padre. Não preciso da aprovação de mais ninguém."
    Pietro Henricus de Lima escreveu:EU JÁ DISSE E VOU REPETIR QUANTAS VEZES QUISER, DEMÔNIO. ESSAS VIDAS NÃO PERTENCEM A VOCÊ NEM A QUALQUER OUTRO SER DE OUTRA DIMENSÃO. SE QUER APENAS MATAR SEU TÉDIO, QUE SEJA COMIGO. ME CONSUMA A SANIDADE, TIRE MINHA HONRA E SUGUE MINHA SAÚDE. MAS NÃO PERMITIREI QUE TOQUE EM NENHUM OUTRO ANTES DE ME PROVAR QUE ESTOU ERRADO NO QUE ACREDITO.
    Pietro corre na direção da montanha de terra e, com sua espada, a divide ao meio com um poderoso corte. A terra se dispersa, soterrando os moveis da garagem, mas nenhum corpo é encontrado.
    [Off = Atomic > Valkyria Strand (Pietro pode fazer introspecções até que Atomic faça seu turno).]



    Agrupados - Agatha Allein e Freya

    Cobertura de Lionel Alifer
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    Agatha Allein
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    Freya
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    Hrist
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    Brynhildr
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    Skuld
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    Herja
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    Gloome
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    Ahura Mazda
    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 29 2zrjkmg

    Dr. Charles Newman
    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 29 2u79m9z

    Freya escreveu:Então você sabe... Não sabe? Ele voltou...Ele finalmente apareceu.
    O demônio faz uma curta pausa antes de responder.
    Ahura Mazda - "(Tom sereno) Parte dele... ao menos."

    Freya escreveu:Charles... Eu sei que eles são seus amigos, e se eles estiverem em perigo alerte-os, mas... Lionel também está certo, apenas peço que os informe do necessário para que fiquem bem.
    Newman parece confuso com as falas, mas sorri, ainda que de forma evasiva.
    Charles Newman - "Tudo bem, eu... vou para o quarto então."


    Freya escreveu:Lionel... Por favor.. Termine a história. Você disse que meu pai era um Serafim, você disse que ele apenas tinha seu poder superado por Lúcifer, mas o anjo que me mostrou nessas visões só possuía duas asas, e o único Serafim de quem já ouvi falar que possuiu um poder mais próximo a Lucifer foi Metraton que possuía seis pares de asas!
    Por favor, Lionel... Me diga a verdade... Quem era o meu pai?
    Clima:
    O demônio permanece em silêncio por tempo suficiente para gerar certo incomodo, mas responde antes que qualquer um na sala se manifeste.
    Ahura Mazda - "(Tom sereno) Me perdoe. Eu temo... que o tempo tenha me tornado menos afeito a detalhes. Essas histórias podem ser contadas de várias formas. Deve saber que poucas delas são adequadas a escala de compreensão dos mortais.
    Metraton foi criado após a queda... para substituir Lúcifer ao lado de Deus. Ele jamais caiu... como nós.
    Alguns detalhes se perderam... mas tentarei lembrar deles."
    Imagem no vitral:
    Ahura Mazda - "(Tom sereno) Nuvens negras cobriam o campo de batalha enquanto os meus irmãos rasgavam os céus com ira. Seu pai avançou contra a tempestade, buscando você e sua mãe, e hordas de anjos o seguiram. Fiquei para trás para impedi-los, mas só consegui atrasá-los.
    Então, eu o vi... ajoelhado em meio aos corpos."

    O vitral revela incontaveis corpos mutilados e esquartejados ao longo de um campo, em meio a tempestade onde anjos lutam uns contra os outros nos céus e um vulto alado abraça, com suas seis asas, o corpo da mãe de Freya. As asas brancas do vulto se encharcam de sangue e, abraçado ao corpo, o vulto balança sutilmente, para frente e para trás, de forma vulnerável.
    Ahura Mazda - "(Tom sereno) Antes que eu pudesse fazer qualquer coisa, eu fui atacado, e um grupo de anjos avançou contra seu pai, tentando aproveitar alguma vulnerabilidade... mas encontraram o oposto."
    Imagem no vitral:
    Ahura Mazda - "(Tom sereno) Relampagos vermelhos cruzaram o campo de batalha destruindo anjos em seu caminho. Poucos serafins possuem o poder de destruir um anjo, mas nem mesmo Lúcifer usava seu poder daquela forma. Eu jamais havia visto tamanho poder destrutivo.
    Então ele se ergueu. E com ele, a destruição tomou forma."
    Imagem no vitral:
    Ahura Mazda - "(Tom sereno) Todos os anjos ouviram seu grito de ira contra o criador e aqueles que tentaram investir contra ele foram destruídos.
    Nesse instante eu soube que a luz inesgotável de meu irmão havia se extinguido e o melhor de nós havia se perdido. Ele manteve o sangue de sua mãe ao longo da eternidade tingindo suas asas como um lembrete permanente de sua vingança eterna contra a existência.
    Seu pai, que era o arauto mais fiel da benevolência e da justiça, reivindicou o título de deus do caos e da destruição."
    Imagem no vitral:
    Ahura Mazda - "(Tom sereno) Vocês conhecem seu pai... meu irmão... como Angra Mainyu. O mal palpável que retornou a este mundo."
    [Off = +1PH!]

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    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 29 Empty Re: [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I

    Mensagem por GodsCorpse Seg Abr 17, 2017 2:00 am

    Assim que Talon chega e recebe a notícia a notícia da morte do Major, o sentimento de tristeza retorna. Dessa vez, nada tão pesado quanto a morte de Miranda, mas de que outra vida foi perdida em volta desse confronto.

    "Não vale apena lutar" - pensou enquanto olhava os soldados que dariam a vida para enfrentar criaturas que não deveriam fazer parte da vida deles.

    A magia se foi. Vivíamos em uma época onde fábulas e histórias eram necessárias para dar justificativa a nossa existência. Agora, vivemos em um mundo que nossa tecnologia nos dá a resposta. Por que precisaríamos de magia?

    "O mundo é mais bonito, não seria?" - Emir pensou, mas na voz de Aisha.
    "E ainda, magia só me ajudou a matar... Matar inocentes." - retrucou.
    "E o que a mãe de Charles precisa para viver? E o que a Isabel faz?"
    "Causa problemas."

    - Senhor, você está no comando. - disse um dos soldados a Emir - Temos trezentos e cinquenta homens lá dentro e estamos em quarentena. Quais são suas ordens senhor?

    "Apenas morte vai seguir." - sem se virar aos homens, ele passou entre eles e acessou a área de equipamentos.

    - Se a quarentena falhar, o edifício é para ser detonado. Terra Arrasada. Nada sai com vida. Esse é o pior cenário possível.

    "O pior cenário possível." - imagens do rosto de Miranda, o sorriso debochado de Rita, as lágrimas de Lótus.

    "Isso é o que acontece quando você foge da missão, Emir." - uma voz mais grossa falou.
    "A ponta da lâmina só é capaz de ferir. O extremismo não vai nos ajudar."

    "Então seja melhor. Por Aisha. Por Miranda."

    - Ouçam, palermas. As coisas que estão lá dentro são capazes de transformar seus corpos em poeira, fazerem cagar vermes extradimensionais e mandar você para casa, dar um tiro na cabeça da sua esposa e jogar ácido na cara da sua filha de três anos que acabou de ganhar um prêmio de soletração. Esses monstros não vão sair. Os cagados de merda, fiquem na saída. Nada passa, nada que não passe nos nossos scanners. Aqueles que estão afim de morrer a pior morte possível: me sigam.

    Talon estava armado de novo. Sua arma mais forte era sua missão, pois era tudo que lhe restava.


    Nada especial a respeito de processo de soldados e blablabla. Mas quero info do que tem dentro.
    Investigation, caso necessário GodsCorpse efetuou 1 lançamento(s) de dados [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 29 1139504.7c7e302e16a24865f62067a0b289ee5e (d20.) :
    4
    +8. Meu Benefit já deveria dar algo (ou algum bônus).
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    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 29 Empty Re: [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I

    Mensagem por Sky Seg Abr 17, 2017 12:28 pm

    Scott respirou aliviado ao ouvir Minerva respirando. Não esperava que tivesse essa reação ao tirar o polvo.

    Seu plano de bloquear a passagem havia atrasado seus perseguidores, mas não tinha se livrado deles.

    -Ok Minerva. Aguenta firme, a corrida vai ser longa

    O motorista pega a garota nos braços (junto com o necronomicon) com a ajuda de seu poder e começa a correr, evitando os tiros dos soldados.
    "Ok Scott. Agora quem tá no controle é você. Faça a escolha certa" pensou ao confiar em seu instinto.

    Decidiu correr em direção ao caminho com barras largas, colocando o corpo colado ao de Minerva, a protegia de possíveis tiros.
    O caminho parecia levar para uma central de tratamento de água.

    -Acorda Minerva, por favor. Preciso de você
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    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 29 Empty Re: [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I

    Mensagem por Neith Seg Abr 17, 2017 4:45 pm



    imagem:

    Aquele dia parecia não ter fim e quanto mais Isabel tentava encontrar uma solução para os problemas, que se acumulavam, piores as coisas aparentavam ficar. A maga estava exausta e diante a situação que encontravam-se a única saída que encontrou foi fugir. Assim poderia ter a chance de criar circunstâncias melhores no futuro. Entretanto, Müller não esperava que Arimã fosse segui-la. Isabel realmente acreditou que a rendição de Pietro o entreteria por tempo suficiente para que ela se restabelecesse e encontrasse a ajuda que precisariam contra Arimã. Infelizmente, o demônio resolveu segui-la.

    Müller teleportou-se para a sala, pois havia deixado lá seu carregador e pretendia colocar seu celular para carregar. Ela precisava falar com Ian e saber a mais a respeito do que aconteceu com Lara. Se Melchior apagou a mente de Twinkle como Ian suspeitava ela havia cometido uma grande falha com Lara ao separar-se dela. Entretanto, quaisquer que fossem seus planos já não importavam mais. Arimã estava sentado confortavelmente no sofá de sua sala, ele parecia aguardá-la. A maga não se questiona como o demônio chegou ali ou como sabia onde ela estaria porque para isso ela conseguia achar explicações facilmente. Seu questionamento envolve a razão dele estar ali, ou seja, suas pretensões.

    A que devo a visita? O que deseja? A maga mantem o olhar fixo em Rita e senta na cadeira ao lado do sofá. Sua voz e expressão demonstram cansaço.

    Müller não estava com medo, afinal se Arimã quisesse matá-la ela jamais teria saído da garagem de Don. Pietro; e agora, caso cometesse um erro era apenas sua vida em risco. Isabel sabia que o demônio não precisava ter corrompido Strand para tentar matá-los, ele poderia ter feito isso por suas próprias mãos antes mesmo que um deles notasse sua presença o que a faz questionar porque aquela atitude. Isabel olhava para Rita e não podia deixar de recordar-se que imaginou-a em sua casa, em condições mais agradáveis, ou seja, sem que a irmã estivesse servindo de lar para um demônio.

    Enquanto aguardava a resposta de Arimã a campainha toca. Müller surpreende-se e em seguida sente-se angustiada; pois havia apenas uma pessoa naquela cidade que o porteiro deixava entrar sem interfonar. “Ian! Não!!” Isabel havia pedido que viesse, mas também havia dito que o fizesse após ela informa-lo que estava em casa por isso não contava que ele viesse tão cedo. Müller desejava que não fosse ele, mas lá estavam suas batidas ritmadas na porta após a campainha soar. A maga observava a reação de Arimã sem saber o que fazer diante a presença de Ian. Müller não conseguia acreditar que aquilo estava acontecendo.

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    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 29 Empty Re: [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I

    Mensagem por Jim Jones Ter Abr 18, 2017 6:59 pm

    Atomic vê que o Pietro não queria recuar e continua no seu ataque ao demonio. Donald para alguns -passos atras do padre, segura-o pelo ombro com uma mão e fala, com a voz cansada e uma cara de perdido.

    - Não acredito que se deixar levar pela ira e pelo orgulho faria algum bem agora.Nem que você esteja acostumado a faze-lo. É hora de recuar.

    O homem voador se vira e começa a voar embora dali, esperando não ter obstáculos.

    - Criança...- Ele olha para Valkyria, e ve a própria incapacidade de conseguir se tornar o herói que devia refletido nos olhos dela, ele não sabia como ajudar a garota.-Não quero lhe fazer mal. Espero que você também não esteja disposta a fazer mal a ser algum.- E continua seu voo alçando aos céus.
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    Mensagem por PROTAGONISTA Qua Abr 19, 2017 4:17 am

    [Off = Campanha em NP13! Trade-offs 19/7! NP mínimo 11]

    Agrupados - Donald Drifus e Pietro Henricus de Lima


    Garagem abandonada
    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 29 Aston_10

    Donald Drifus
    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 29 15ocg36

    Pietro Henricus de Lima
    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 29 F8113f10

    Valkyria Strand
    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 29 3a55ae11

    Donald Drifus escreveu: Criança... Não quero lhe fazer mal. Espero que você também não esteja disposta a fazer mal a ser algum.
    Os olhos de Strand dão a impressão de um grito de socorro entalado enquanto a garota responde.
    Valkyria Strand - "(Tom irritado) Você acha que pode fujir?
    Ela vai me dar tudo o que eu precisar para completar a tarefa!"

    Strand se encolhe, mantendo o olhar fixo em Atomic, e as trevas que emanam de seu corpo formam um par de asas negras gigantescas em suas costas.
    Valkyria Strand - "(Tom irritado) Chega de sermões."
    A garota salta contra os céus na direção do vigilante e tenta desferir um golpe contra ele, mas perde o controle do voo e passa direto por Atomic sem atingi-lo.
    [Off = Rodada: Don. Pietro > Atomic > Valkyria Strand.]

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    Mensagem por Nimaru Souske Qua Abr 19, 2017 5:20 pm

    Pietro sente o golpe passar sem sentir nenhuma resistência além da terra que ele próprio conjurara para cima de Rita. Ainda em seu movimento de corte, ele apenas largou sua espada que continuou vagando até se cravar do outro lada do cômodo, em alguma parede que ainda se mantivera em pé, enquanto seu corpo caía sobre seus joelhos dobrados ao chão... sentiu um peso enorme da agitação daquele dia. Ignorou as palavras de Strand, mesmo sabendo que ela agora era um perigo para aqueles que ainda permaneceram na casa, seus olhos se encheram de lágrimas mesmo que em seu rosto não houvesse nenhum sinal de emoção... apenas um olhar fixo, perdido onde devia estar sua inimiga. Sente a mão daquele que mais uma vez lhe salvara e sente que a responsabilidade da tarefa que lhe fora confiada finalmente vinha a tona. Como padre, perdoou os pecados de Valkyria. Como um templário, deveria purificar seu corpo das energias malignas e finalmente lhe dar a dádiva do descanso eterno. Ela era merecedora disso.

    - Acredito que agora é a hora que menos devo recuar. Eu falhei com vocês ao não derrotar demônio que os persegue... Não vou deixar mais uma missão incompleta. Entenda como quiser, orgulho, ódio, teimosia ou qualquer outra coisa, sei porque preciso terminar isso... ao menos isso. Compartilhou do tom de voz do homem voador, que logo fez jus ao apelido que lhe fora colocado e saiu em disparada ao recanto divino onde, inalcançavelmente, encontrava-se o criador, repousando ao sétimo dia de sua criação.

    - Muito obrigado, Donald. Falou baixo, como se falasse consigo mesmo.

    Visou que a garota evocou asas negras para iniciar uma perseguição a Atomic, errando-o em seguida. O padre, ainda em seu torpor, se levanta, carregando suas cruzes que jaziam ao chão, e segue a direção qual Strand voara, ao errar seu alvo. Tentava alcança-la antes que recobrasse o controle em sue voo, utilizando sua oração para erguer terras a sua frente e ir se elevando cada vez mais em sua direção. Continuou correndo e subindo, já sob a luz da lua que emanava do lado externo da garagem, até que conseguisse uma brecha para pular e usar todo o brilho divino que seu corpo suportava para, com suas pesadas cruzes, atingir o corpo de Valkyria, na tentativa de arremessa-la para baixo de encontro com o solo.

    - Lhe peço perdão por ter demorado a tomar minha decisão. Finalmente você vai poder descansar.Existia um leve sorriso de esperança em seu rosto, em meio as lagrimas que ainda escorriam timidamente sem qualquer explicação. A ideia de por um fim naquele sofrimento da jovem era a única coisa que confortava seu peito em meio aquela horrível noite. Não havia raiva em suas palavras.

    Poderes:


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    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 29 Empty Re: [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I

    Mensagem por Neith Qua Abr 19, 2017 8:53 pm


    MindGame escreveu:Rita Smith - "(Tom sarcástico) A mente dele não é..."

    Diante ao sorriso de Arimã a maga sente um aperto profundo em seu coração. Além de sua mãe, Ângela e Ian eram as únicas pessoas com as quais havia criado laços. Eles tornaram-se sua família. Cada um a seu modo conseguiu faze-la abandonar seus medos e invadiram seu coração. Até aquele momento não havia nada que ela não faria para protegê-los assim como não havia o que a fizesse desistir de Rita. Isabel pretendia confrontar Arimã e dizer que deixasse Ian fora daquela situação, mas não teve a chance. A maga foi tomada por uma visão de seu futuro. Nos últimos dois dias, principalmente naquele, suas visões mostraram-se descontroladas assim como eram em sua infância. A visão mostra-se fraca, como se fosse um evento ainda inserto e mutável.  

    Ver o futuro era uma armadilha cruel, afinal você está sempre vislumbrando um pedaço de um imenso quebra cabeça de peças faltantes. Até para os mais experientes é difícil interpretá-lo e raramente ele é o que você espera. Afinal, ele depende de inúmeros fatores os quais você não tem sobre controle; e como se nada disso bastasse é extremamente difícil distinguir o que vai ser do que pode ser. Tão repentinamente como foi retirada do presente foi devolvida a ele, a sensação que Müller possuía era de estar assistindo a uma Tv com interferência onde as imagens de canais distintos sobrepunham-se.
     
    MindGame escreveu:Rita Smith - "(Tom sarcástico) ... tão poderosa quanto a sua, mas ficaria fascinada com as coisas que ele pensa sobre você."

    Aquelas palavras chamam a atenção de Isabel, pois ela nunca havia parado para pensar o que Akalust pensava sobre ela. Ian conseguiu sua confiança e a ajudou mais do que ele poderia imaginar. Ela o respeitava e nunca viu motivos para vasculhar sua mente propositalmente. Müller não tem tempo para reagir ou refletir sobre aquelas palavras; pois novamente é jogada ao futuro. Aquele novo fragmento era aparentemente tão inserto e tão perturbador para ela quanto o primeiro. Dessa vez, ao retornar, Rita não estava mais diante a ela. Antes mesmo que Isabel tentasse procura-la ela pode sentir Arimã tocando em seus cabelos assim como fez com Strand e em seguida usa de um tom sedutor em sua voz.

    MindGame escreveu:Rita Smith - "(Tom sedutor) Eu não vejo o futuro. Esse é o dom do meu irmão. Estou presa ao passado de muitas formas. Mas você, Isabel, tem ambos os dons."

    Müller estremece diante a fala de Arimã, pois nesse momento ela questiona-se se sua atitude de separar-se do grupo não foi justamente o que o demônio pretendia.

    MindGame escreveu:Sem nenhum sinal de aviso, o demônio agarra o rosto da maga.
    Rita Smith - "(Tom irado) ENTÃO ME MOSTRE O QUE EU QUERO VER!"

    Isabel não aceitaria ajudar Arimã, se ele quisesse algo dela teria que força-la a isso e exatamente o que o demônio faz. A maga tentou resistir o máximo que pode, mas foi tomada por um número absurdo de flashes e imagens que foi incapaz de distinguir. Apenas conseguiu reconhecer o castelo em que Ohr curvou-se a Arimã, mas o que isso significava ela estava longe de entender. Müller vê-se incapaz de continuar resistindo e finalmente entrega-se e as últimas palavras de Rita a apavoram.

    MindGame escreveu: Rita Smith - "(Tom animado) Então é isso... o labirinto!"

    Confusa, Isabel ficava cada vez mais confusa. Quanto mais informações ela obtinha, mais incompreensíveis as coisas lhe pareciam. Ahura havia dito que o labirinto e a máquina dificilmente interessariam a Arimã; pois a destruição total da realidade só traria paz a seu sofrimento e que esse não era o desejo de Angra Mainyu. Entretanto, toda aquela situação revelou que havia algo errado sobre isso. Se Ohrmazd foi sincero em suas palavras ele estava enganado sobre seu irmão. Havia algo a respeito do labirinto que satisfez Arimã, algo que Müller lhe revelou sem ser capaz de compreender e contra sua vontade.

    Em algum momento, após a fala do demônio, Isabel perde novamente seus sentidos e ao recobra-los sente a familiaridade do toque de Ian que a faz despertar assustada buscando pela presença de Arimã, mas ela não o encontra. Embora não o tenha encontrado Müller teme que ele ainda estivesse presente, assim como eles não notaram sua presença na garagem de Don. Pietro seus sentidos poderiam estar sendo enganados novamente.

    MindGame escreveu: Ian Akalust - "(Tom preocupado) Você está bem? Eu... achei ter ouvido vozes e resolvi entrar. Te encontrei desmaiada."

    Quando Isabel abraça-o repentinamente Akalust faz uma breve pausa em sua fala. Müller considerava Ian como um irmão mais velho. Até o presente momento foi assim que ele comportou-se e atualmente era o máximo que Isabel conseguia aproximar-se de alguém. Müller estava contente por nada ter acontecido a Ian, mas isso não significava que estavam seguros e não diminuía sua angustia. Ela havia falhado com todos aquela noite, incluindo consigo. Não pode evitar o destino de Rita, falhou mais de uma vez com Lara, abandonou Donald e Pietro, e não foi capaz de resistir a influência dos poderes de Arimã o que levou-a a revelar algo que se quer sabe a extensão da gravidade.

    Seus pensamentos eram como milhares de vozes dentro de sua mente e ela permanece abraçada a Ian em silêncio até que, após alguns instantes, consegue reorganizar sua mente. Isabel ainda estava com medo de que Arimã estivesse os observando e planejando algum de seus jogos doentios. Entretanto, ela já não podia mais ficar parada e nem havia para onde fugir. Isabel finalmente solta-o e levanta-se em busca de seu carregador enquanto diz em um tom cansado e receoso:

    Você ouviu a voz de Arimã. Eu só não entendo porque ainda estou viva ou porque ele ignorou-te. Mas não posso negar que sou grata por isso. Nunca quis colocá-lo em risco. Quando te chamei não tinha ideia que isso aconteceria. Desculpe.

    A maga tinha apenas uma certeza naquele momento: Ela precisava encontrar Ahura e imediatamente. Müller não sabia se N0N0M0R1 poderia ajuda-la, mas ela precisa tentar. Embora pudesse tentar encontra-lo usando seus poderes, ela havia acabado de recobrar a consciência e não queria ariscar perder novamente a consciência. Müller observa a reação de Ian enquanto colocava seu celular na tomada e tentava liga-lo.

    Porfavor. Eu vou explicar, eu juro. Mas eu preciso fazer isso primeiro.

    Assim que seu celular ligar, se ligar, ela enviará a seguinte mensagem para N0N0M0R1:
    Mensagem:
    Se a haker não ajuda-la ou não conseguir falar com ela. Müller pensará em outra forma de encontrar Ohrmazd.

    Essa manhã, meus assuntos pessoais se misturaram com os da ondem. O que Lara disse a você?

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    Mensagem por Sky Qua Abr 19, 2017 9:22 pm

    Ofegante Scott recupera o folego, não largando de Minerva.

    "De lugar nenhum pra lugar algum...droga, eu preciso parar pra pensar" sentia-se cansado mentalmente também.

    Mas seus problemas estavam longe de acabar.

    "Omnious!? Cacete, eu...o que? Uma criatura? Tá...tá. Eu...eu apaguei. Não lembro de nada o que aconteceu nas últimas horas. O que rolou Ominous?"

    Não olhar talvez fosse ainda mais dificil do que imaginava.

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    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 29 Empty Re: [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I

    Mensagem por Sky Qua Abr 19, 2017 9:24 pm

    Teste de Will:

    Will 12

    Sky efetuou 1 lançamento(s) de dados [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 29 1139504.7c7e302e16a24865f62067a0b289ee5e (d20.) :
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    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 29 Empty Re: [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I

    Mensagem por Convidado Qui Abr 20, 2017 12:23 am

    Musica tema:

    Freya estava apreensiva, dentro de si mistos de emoções se faziam presentes causando uma tempestade vasta. Ela escutava as palavras de Ahura Mazda à medida que ele tentava passar à ela os acontecimentos de uma forma clara com, provavelmente, suas memórias em primeira pessoa de tantos milênios atrás. À medida que a Nefilin ia escutando aquela narrativa sobre seu pai e via o clima funesto que o mundo tomava nas visões que Ohrzmad passava, sentia-se cada vez mais aflita, sentia seu coração apertar-se contra seu peito e levou sua mão até o mesmo sentindo-o acelerar freneticamente. Ela começava a sentir grande medo do que lhe estava sendo revelado, um medo que era tão grande que ela queria parar de ouvir, virar seu rosto, ela não sentia que absolutamente nada de bom poderia vir daquele cenário, um cenário quase tão real como se estivesse vendo ao vivo. Ela via o caos, a morte nas planices de sua "época natal"... Aquelas memórias, daquele mundo tão destrutivo lhe eram muito familiares, era como o cenário constante da Guerra caminhava entre anjos, rebeldes e humanos, era tudo tão real que Freya sentiu a dor daqueles que lutavam e então reviu sua mãe... Freya começou a encher seus olhos de lágrimas ao ver sua mãe morta... Sim, ela sempre soube que sua mãe havia morrido, depois daquele dia que os outros Nefilins atacaram... Mas depois que eles quebraram a barreira de Cristal Freya já não estava mais naquela terra, estava sob a guarda de Odin que havia a escolhido para ser parte do plano dos deuses...

    Ela então viu o desenrolar da guerra e o vulto alado que era seu pai chegar rápido demais, tarde demais... Ela via ele abaixado sobre o corpo de sua mãe, ela viu sua dor, sentia-a e sentir tal dor fez suas lágrimas caírem em silêncio com uma expressão de angustia em sua face. Estava revivendo uma coisa que não tinha visto antes, sua mãe morta... E seu pai sofrendo por ela e por nunca ter encontrado o corpo de sua filha que poderia ter sido reduzido o suficiente a nada para nunca ter sido encontrado.

    - Pai...

    Freya se aproximou do vitral e tocou o mesmo, na imagem do sofrimento de seu pai, da dor quase infinita que ele parecia sentir e então os anjos vinham, Freya olhava aflita, com aquelas imagens tão reais a Nefilin sentiu vontade de intervir, ela olhou agoniada e com sua voz engasgada tocando o vidro com as duas mãos e antes que ela pudesse mostrar o quanto aquela ilusão estava sendo real para ela, o grito e os relampagos vermelhos tão repentinos fizeram a Nefilin recuar com o susto que recebera. Recuou dois passos e então viu todo o caos e a destruição... Em um segundo um campo de batalha havia se dizimado e o número de cadáveres só não aumentou porque fora reduzido a nada. Freya ficou assustada, recuou dois passos ao ver tanto ódio reunido em um só lugar, nunca viu tanta maldade e ambição pelo "Fim de tudo" quanto aquilo... Mas por mais que aquela figura fosse tão odiosa e repleta de trevas, Freya ainda via como a mesma figura que sofria a segundos atrás...

    Ainda assim estava assustada, e era facilmente visto em sua expressão.


    Narrador escreveu:"Ahura Mazda - "(Tom sereno) Vocês conhecem seu pai... meu irmão... como Angra Mainyu. O mal palpável que retornou a este mundo."


    Aquelas palavras ecoavam na mente de Freya que ficou estática. Ficou alguns segundos expressando claramente o seu choque, ela parecia não reagir, não falava, parecia até mesmo ter esquecido como se respirava. Lágrimas ainda caiam de seu rosto mas em mais abundancia que antes. Hrist vendo aquela cena imediatamente correu até a frente de Freya e segurando-a pelos ombros começou a chamar pelo seu nome:

    - ANDROMEDA!! ANDROMEDA!!!

    Hrist imediatamente virou-se para Ohrzmad e praticamente gritou-lhe:

    - PARA COM ISSO AGORA!!!!

    Freya, ainda estática olhando o vazio em sua frente escorregava no chão ficando de joelhos, parecia estar incrivelmente exausta, seu rosto ainda em choque, ela balbuciava coisas quase inaudiveis, caída de joelhos, como se fosse não amparável.

    - Não pode ser... Não... Não é verdade... Você está...

    Ela negava com a cabeça, finalmente parecendo reagir, ainda caida de joelhos, o choro em sua voz continuava a expressar o choque emocional poderoso.

    - Você está mentindo... Não pode ser... Não pode...

    Freya não conseguia processar, parecia estar em um ataque psicológico poderoso com sua mente abalada. Freya viu Angra Mainyu... Viu a destruição que ele causava, as mortes que causava, no galpão e o mal e o escárnio palpável que era só de olhá-lo de forma indireta... Aquela cena fora um dos piores horrores que tinha visto, um sadismo tão grande, um desprezo grandioso pela vida, pela humanidade, por tudo... Dizer que Angra Mainiyu era seu pai, era um enorme beco sem saída, um beco assombroso que ela nunca imaginou que poderia estar, sabia que tinha de pará-lo, sabia que tinha de selá-lo de volta ao abismo para sempre assim como Lúcifer, mas como poderia fazer isso?

    Hrist ficava de joelhos na altura de Freya e novamente a sacudia:

    - ANDROMEDA, POR ETRO, REAJA!!! OLHA PRA MIM, OLHA PRA MIM!!!

    Freya olhava para Hrist, mas não parecia ter foco algum nela, parecia estar em transe.

    - Eu não posso... Eu não posso...

    Hrist, aflita, com medo de ver a pessoa que amava assim a abraçava fortemente e começava a chorar junto com ela.

    - Andromeda você não tá sozinha, eu to aqui com você!!!

    Freya balbuciava sendo abraçada e ainda sem reação com a voz chorosa:

    - Eu não posso... Eu não... Eu não posso... Não dá... Eu...

    Hrist tentava silenciá-la afagando seus cabelos e ainda a abraçando forte.

    - Shhhhh... Não fala nada, eu to aqui com você... não fala nada!

    - Não... Você não entende... Eu... Você não entende... Eu não posso...

    Gentilmente, mas de forma rapida, Freya finalmente reagia ela afastava o abraço de Hrist e sem olhar nos olhos da amada as grandes asas negras nasciam de suas costas e num voo rapido e poderoso com apenas um bater, Freya voou em direção à saída do local fechando as asas antes de passar pelo primeiro local estreito e correndo para qualquer lugar que fosse um local silencioso, vazio, escuro.

    Musica Tema:

    Freya fugiu para um dos quartos e estava sozinha, entrou no primeiro quarto em que viu. Escuro... Mas ela via tudo, via com perfeição, como se não houvesse absolutamente nada de errado com o local. Fechou a porta... A escuridão parecia um refúgio, um lar, o vazio, o silêncio eram como uma morada, como seu próprio alimento, é então que Freya, caminhando pelo quarto, com lágrimas em seu rosto se deparou com um espelho e o encarou por alguns instantes. Viu as lágrimas em seu rosto e as enxugou e ficou a olhar-se por alguns segundos e como se numa auto ilusão, efeitos do choque e da imaginação viu em seu rosto escamas de um dragão e logo desviou o olhar para baixo onde apesar de tudo estar escuro, uma conexão mais sombria e tenebroso com seu corpo no chão podia ser vista e dessa sombra dentro da escuridão um par de olhos vermelhos nascia no chão e uma voz infante e distorcida se fazia presente:

    Ódio: - Você está com medo, não está?

    Freya de pé se encostava na parede e deslizava seu corpo até sentar-se em uma posição ruim, desolada, cansada...

    Freya: - É tão evidente assim?

    Ódio: - Não... Parece apenas que você está triste, muito... Mas não com medo.

    Freya: - ... Talvez seja melhor assim...

    Ódio: - Ele me fortalece... Só achei que você devia saber.

    Freya: - Mas você não gosta disso, não é?

    Ódio: - Eu deveria, mas não gosto.

    Freya, sem dizer nada abraçava seus joelhos, como uma criança:

    Ódio: - Agora parece que está com medo.

    Freya: - Não tem ninguem vendo...

    Ódio: - Eu estou vendo.

    Freya: - Você sempre viu tudo.

    Ódio: - ...

    Freya: - ...

    Ódio: - Você quer ficar sozinha?

    Freya: - Se você sou eu, como posso já não estar sozinha?

    Ódio: - Não funciona assim, e você sabe.

    Freya: - Eu sei... Fica.

    Ódio: - Você não prefere a Hrist?

    Freya olhava fixamente sua frente

    - Eu amo vocês duas.

    Ódio: - Não funciona assim também, e você sabe.

    Freya: - Eu sei... Mas é que... Eu não posso... Elas... Não sei elas vão entender

    Ódio: - Você pode. Você deve. Você vai.

    Freya: - Como eu posso trair o meu próprio pai?

    Ódio: - Eu sei como...

    Freya: - Já falamos sobre isso.

    Ódio: - Desculpe.

    Freya: - Tudo bem...

    Ódio: - Pense no que ele fez, você vai deixar ele fazer aquilo denovo com outras pessoas?

    Freya: -... Eu...

    Ódio: - Não estou te reconhecendo...

    Freya: - Eu não sei, tá bem??? Não é o seu pai que você tem de se virar.

    Ódio: - Ele é mais MEU pai do que SEU... E mesmo assim estou aqui te incentivando a ficar contra ele. Nem sabemos se Ohrzmad está falando a verdade. Ele pode muito bem estar mentindo.

    Freya: - Eu adoraria que fosse isso... Mas... Olhe pra você... Olhe pra mim... Nossa essência, nossas capacidades... Nós somos seres de trevas.

    Ódio: - E daí?

    Freya: - Talvez você nunca entenderá...

    Ódio: - Talvez não, mas nunca vi trevas em você, apenas em mim.

    Freya: - Mas eu sou você...

    Ódio: - Você tem um ponto... Mas ele foi luz quando te gerou.

    Freya: - Eu não tinha meus poderes até depois de Odin nos salvar.

    Ódio: - Que foi quando Angra Mainyu nasceu... Faz sentido, mas ainda é só uma suposição.

    Freya: - Sim... Talvez eu só consiga descobrir isso, se eu o ver...

    Ódio: - Mas e se ele estiver mentindo? E se você vê-lo e não for verdade, ele vai nos matar, e mesmo que for verdade, que vai adiantar?

    Freya: - Se ele for mesmo o meu pai, eu não sei se vou conseguir levantar minha espada contra ele, tudo o que me resta é tentar salvá-lo.

    Ódio: - Acho que está sendo ingênua.

    Freya: - Acho que sim...

    Ódio: - E mesmo assim vai fazer?

    Freya: - Acho que sim...

    Ódio: - Então você é burra.

    Freya: - Acho que sim.

    Ódio: - E se for o contrário? E se ele for nosso pai e conseguir nos alcançar, ao invés de nós o alcançarmos?

    Freya: - Então que Etro me dê forças...

    Ódio: -...

    Freya: -...

    Ódio: - Quer que eu os avise pra deixar você sozinha?

    Freya: - Eu... Não sei... Você... Poderia fazer isso?

    Ódio: - Sim... Acho que você precisa ficar sozinha e descansar. Eu tomo conta dos seus assuntos.

    Freya: -... Obrigada.

    Após as palavras de agradecimento de Freya, a forma tenebrosa no chão de olhos vermelhos logo começava a emergir do mesmo como uma assombração sombria e em poucos segundos assumia a exata forma de Freya que estava sentada ainda no chão com os joelhos abraçados. Ódio então logo se encaminhava até a porta e fechava a mesma, ela caminhava calmamente e de forma séria até onde estavam Ahura Mazda e as outras Valquirias. Hrist imediatamente abria um sorriso e logo começava a se encaminhar, mas logo Hrist parava e sentia que Freya havia mudado, mas não era Freya, ela logo percebeu porque conhecia bem a sua amada, era aquela... Dupla de Freya, a tal sombra... Ódio se aproximava de Ahura Mazda e das demais Valquirias dizendo:

    - Andromeda vai ficar bem, ela só precisa descansar, é melhor deixa-la. Ela me deixou como sua representante.

    E então aguardava as reações das demais Valquirias e de Ahura Mazda que poderia estar vendo pela primeira vez o "Imp" de Freya.

    Jim Jones
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    [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 29 Empty Re: [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I

    Mensagem por Jim Jones Qui Abr 20, 2017 2:18 pm

    Tanto a garota como padre não queriam dar a torcer a mão, eles tinham algo em que acreditavam, Donald invejava isso neles, ele tinha algo como isso, mas se perdeu em algum ponto.Ele se encontrava sem foco, cansado disso tudo, com duvidas se o que estava fazendo era certo, só queria ir pra um bar, e beber até o fim do mundo.

    Valkyria Strand - "(Tom irritado) Chega de sermões."

    -Estou cansado disso.- A voz de Donald é quase sem emoção, mais do que nunca ele parece não estar presente ali naquele momento, enquanto vê a tentativa desesperada da garota de ataca-lo, na tentativa desesperada dela. Ele voa até ela rápido e segura-a pelo pescoço. Ele a segura o mais firme que pode, provavelmente a esta enforcando.

    Grab atack, se puder all-out attack -2/+2( n sei se esses dois combam)
    Jim Jones efetuou 1 lançamento(s) de dados [!ON!] O Sepulcro dos Falsos Deuses - Capitulo I - Página 29 1139504.7c7e302e16a24865f62067a0b289ee5e (d20.) :
    18

    se o grab acertar:
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