"Muitos eram os loucos após a revelação. Os pútridos, os fracos e os feridos eram incontáveis. Eles buscavam no átomo a cura, mas o átomo não cura. O átomo constrói."- livro do átomo, o núcleo.
Atômic parou a fera, mas a fera em si não era nada apenas uma marionete da garota. Um dos soldados foi pego como a próxima vítima ele se contorce e se transforma num esqueleto gigante. Atômic passa alguns instantes pensando na melhor opção. Ele sabe qual seria a forma mais eficiente de terminar isso, seria rápido e causaria pouca destruição, porém ele não estava disposto a realizá-la. Não sem antes entender a situava por completo. Ele não a mataria a não ser que fosse estritamente necessário.
A segunda opção talvez não fosse tão eficiente. Afasta-la de tudo e de todos. Tentar tirá-la do alcance de sua habilidade. Uma opção bem menos drástica, mas um tanto quanto complicada. Atômic voa acelerado na direção da garota e a segura com força. Sem nem mesmo parar muda a trajetória de seu voo para cima. Ia isola-lá de todos levando-a a grandes alturas. Esperando que o transe acabasse perguntaria.
- Então. O que está fazendo aqui?
Agarrão all out atack -4/+4
Jim Jones efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :
Rosiel escreveu:- Os caídos estão exilados da luz. A única centelha que sustenta seu poder foi consumida. Já seu irmão, desde o momento em que escapou do abismo, vem alimentando seus poderes com as centelhas dos inocentes que cruzam o seu caminho. Já reivindicou centenas de almas para si.
- Ahura precisa de Fé. Enquanto... "Ele", arranca a fé das pessoas à força, Ahura escolheu conquistar a Fé pela doação e pela admiração. A menos que ele conquiste as pessoas novamente voltará a enfraquecer. Ao menos "Ele" não ficará mais a forte a não ser que encontre alguém puro.
Claro que Ahura Mazda podia usar os métodos de Arimã, seu possível pai, mas isso era prejudicial às pessoas e Ahura sabia disso, por isso ele não o fazia. Freya então virava-se para Ahura e dizia:
- Lionel... Se eu puder lhe ajudar com uma porcentagem da minha Fé, podemos firmar um Pacto. Não é muito, mas é o que posso fazer para te ajudar agora.
Ahura Mazda escreveu:"- Temo que elas estejam em um local protegido. Não posso alcançá-las."
- Então espero que este local protegido seja a favor delas... Estamos todos muito cansados, se formos até as pessoas que se encontram em perigo agora nós também ficaremos. Não gosto nem um pouco de tardar com as pessoas vulneráveis, mas se não pudermos nos proteger direito certamente não poderemos proteger os outros. É melhor descansarmos e a primeira coisa que faremos é buscá-las, realmente eu espero que elas estejam em um local protegido para elas.
Mindgame escreveu:Rosiel sorri, sem tirar os olhos do artefato. Rosiel - "(Tom desatento) Já teve essa oportunidade hoje e sabe como voltar lá." Akalust se aproxima tentando acalmar a maga. Ian Akalust - "(Tom compassivo) Isabel, eu sei que você não quis dizer isso... você está há semanas sem descansar e foi um dia longo. Precisa dormir um pouco."
- Por favor, não briguem! Estamos todos cansados e assustados, precisamos ficar unidos pra enfrentarmos tudo isso como podemos. Isabel, Ian tem razão, vamos dormir, amanhã estaremos bem e com a cabeça no lugar, quanto mais cedo dormirmos mais cedo acordaremos e melhor podemos fazer tudo o que precisaremos fazer.
Freya escreveu:Ahura precisa de Fé. Enquanto... "Ele", arranca a fé das pessoas à força, Ahura escolheu conquistar a Fé pela doação e pela admiração. A menos que ele conquiste as pessoas novamente voltará a enfraquecer. Ao menos "Ele" não ficará mais a forte a não ser que encontre alguém puro.
Ahura Mazda permanece em silêncio, mas é possível notar certo desconforto no demônio.
Freya escreveu:Lionel... Se eu puder lhe ajudar com uma porcentagem da minha Fé, podemos firmar um Pacto. Não é muito, mas é o que posso fazer para te ajudar agora.
Ahura Mazda - "Não. Chega de pactos."
Freya escreveu:Então espero que este local protegido seja a favor delas... Estamos todos muito cansados, se formos até as pessoas que se encontram em perigo agora nós também ficaremos. Não gosto nem um pouco de tardar com as pessoas vulneráveis, mas se não pudermos nos proteger direito certamente não poderemos proteger os outros. É melhor descansarmos e a primeira coisa que faremos é buscá-las, realmente eu espero que elas estejam em um local protegido para elas.
Ahura Mazda - "Sinto que elas estarão seguras onde estão. Até algo mudar."
Agrupados - Lysion Verne XXV e Scott Murdock
Base principal da Empirikos
Lysion Verne XXV
Scott Murdock
Ominous
Jack Parker
Minerva Parker
Garota
Talon
Super-soldados
Soldados
Scott é gravemente ferido pelos ataques. A última bala atravessa sua mão, quebra alguns de seus dentes e perfura sua mandíbula. Fica claro que aquele ataque poderia ter sido fatal e a dor limita a fala de Scott, que golpeia o chão, destruindo o piso com o impacto e jogando todos contra a anomalia que se propaga através da base.
Criatura:
Milhares de tentáculos que se projetam de uma silhueta longínqua, em meio a uma nevoa extradimensional que corrompe a realidade. Há centenas de soldados e pelo menos cem soldados aprimorados inconscientes, flutuando entre as dimensões que revelam outros setores da base. Fica claro que, seja o que for aquilo, está corroendo o tecido da realidade e, aos poucos, destruindo a base. É impossível ver a criatura com clareza, mas o mero vislumbre de sua presença parece corromper os sentidos. [Off = Scott, role Will, CD23 para não perder pontos de AWARENESS. Esse teste será rolado toda vez que qualquer um olhar na direção da criatura tentacular.] Os soldados aliados de Talon parecem zumbificados perante a visão da criatura. Talon muda imediatamente de arma e mira a criatura com um lança-granadas. Os explosivos detonam antes de atingirem a criatura.
Lysion Verne XXV escreveu:Vocês da Empíricos falharam vergonhosamente em sua missão, tudo isso deve ruir e vocês devem ruir com ela, aqui deve ser o túmulo de vocês, virem-se com essa criatura e morram por suas próprias falhas, caso essa criatura escape, os monstros irão detê-la já que vocês são completamente incapazes e inúteis, além de desprezíveis...
Os soldados não respondem a fala de Vulto.
Lysion Verne XXV escreveu:Vamos, eu levo vocês, não resista humano para não dificultar nossa fuga. Humano, você ainda não me disse seu nome, não gosto de me dirigir as pessoas por sua raça... Você pode curá-los?
O fantasma aproveita a distração para puxar seus aliados através do corredor, mas é seguido pela destruição causada pela criatura que abre caminho através do piso com seus tentáculos. Assim que os soldados ficam para trás, o grupo se depara com Ominous. Ominous - "Droga, Scott..." A garota congela ao olhar a criatura tentacular atrás do grupo. Ominous - "(Tom assustado) Levem os feridos... rápido!" A garota fala olhando diretamente para o monstro, com os olhos arregalados, enquanto os demais soldados se concentram na criatura. [Off = Turnos na rodada: Scott > Talon > Lysion > Ominous > Jack > Minerva > T53 > T65 > T72 > ???]
Informações atuais Data: Sexta feira 16/12/2016 - Noite Vitalidade: -14 Condição: Staggered = Dazed (limited to free actions and a single standard (or move) action per turn) and Hindered (moves at half normal speed (–1 speed rank)) Luck: -1 Pontos heroicos: 0 Pontos de poder: 186 (NP 12)
Atomic voa rápido demais e erra a garota, mas toma distância suficiente para ficar fora de seu alcance. O esqueleto gigantesco então abre sua palma e tenta fechá-la sobre o vigilante enquanto os soldados miram o esqueleto com certo desespero. [Off = Role TOUGHNESS CD34, então role Strength ou Dodge, CD29 para não ser agarrado. Turnos na rodada: Atomic > Arawn > Gigante > Soldados]
Informações atuais Data: Sexta feira 16/12/2016 - Noite Vitalidade: Ok Condição: Ok Pontos heroicos: 14 Pontos de poder: 192 (NP 12)
Tinha gosto de terra. Por algum motivo tinha gosto de terra.
Scott tomou o tiro em cheio na mão e na cabeça. Se não tivesse colocado o braço a sua frente e tentado segurar a bala, ele seria apenas um corpo estirado naquele chão. Quando o Motorista golpeou o chão ele já não sentia dor. Nem havia percebido como agora sua mão direita estava em carne viva.
A bala tinha gosto de terra quando ele a cuspiu para o lado. Colocou a mão sobre a mandíbula deslocada e se deixou cair com o chão, como se sentasse depois de muito tempo em pé.
"Eu...vou ter que...." o cansaço e ferimentos tomavam o raciocínio do tatuado. A abominação a sua frente era pior do que o monstro caranguejo, seu olhar era fulminante.
Will 12 Sky efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :
13
Nem percebeu como o Fantasma os puxava. Vulto pedia seu nome, teria falado se sua mandíbula não estivesse deslocada.
"Eu sou só...o Motorista..." pensou entorpecido pela perda de sangue.
Mas a aberração os perseguia nos corredores, destruindo tudo ao redor.
Scott somente sentia vontade de dormir.
As pálpebras ficavam pesadas...
...
O Canto de Elysia:
Lembra-te, filho de Moriá A cidade de onde vieste E das promessas feitas Naquele Akedah Elysia lhe aguarda Mas não é a hora
...
Scott abriu os olhos repentinamente, com muito esforço se firmou e começou a andar sem a ajuda da da telecinese de Vulto.
Era como se ar novo enchesse seus pulmões.
E então se deram de frente com Ominous. Por algum motivo ela parecia muito diferente do que vira naquela mesma manhã.
Scott tentou sorrir mas apenas segurou a mão na mandíbula deslocada.
"Eu disse que ia levar todos pra casa" - pensou direcionando o pensamento a ela. Rapidamente Scott troca a tatuagem para a forma de cruzes e pressiona o poder na boca e rosto. Com um estalo ele coloca a mandíbula de volta no lugar.
Healing Sky efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :
16
Scott parou de correr quando percebeu que Ominous não corria junto. O Motorista era um homem teimoso, não deixaria ela sozinha com o monstro.
-Eu não vou te deixar pra trás. Vamos! - Scott segurou o braço dela e encarou seu rosto, não a criatura. Tentava faze-la correr junto com eles.
Percebia, pela primeira vez, de que Ominous tinha olhos claros.
Aproveitando-se da distração dos soldados, Vulto ativa sua PRESENÇA ATERRADORA para afetar apenas o monstro e os soldados, usa de seu POTHERGUEIST e agarra todos os seus atuais aliados, então, levitando a voando rápido ele segue pelos corredores na tentativa de fuga, porem é logo perseguido pelo monstro que vai destruindo tudo enquanto persegue ele e os demais.
Não demora muito e o homem parece se recuperar um pouco quando o grupo se depara com uma jovem que parece se lamentar pelo humano chamando-o de Scott. "Então seu nome é Scott"Pensou o fantasma enquanto parava de frente para a moça e de costas para o monstros, é quando ela ergue seu olhar desviando de Scott que agora se levantava firmando-se no chão e ajustando sua mandíbula deslocada pelo tiro.
A moça parece ter sido afetada pelo monstro, arregala seus olhos e pede que levemos os feridos. Scott tenta levá-la mas não parece funcionar, Vulto não iria esperar.
-Vocês VEM comigo, não sejam loucos não resistam por favor! Dito isso vulto puxa Scoot e Omnimous com seu pothergueist e segue fugindo com sua presença ativada.
"Espero que isso assuste essa criatura!"
Então dirige sua palavra a moça:
-Qual o seu nome garota? Você sabe como saímos daqui? Se sim, me guie!
MINDGAME escreveu:Rosiel - "(Tom desatento) Os caídos estão exilados da luz. A única centelha que sustenta seu poder foi consumida. Já seu irmão, desde o momento em que escapou do abismo, vem alimentando seus poderes com as centelhas dos inocentes que cruzam o seu caminho. Já reivindicou centenas de almas para si."
As palavras de Rosiel confirmavam o que Müller já desconfiava. De acordo com seus conhecimentos havia mais de uma forma de obter o poder da centelha divina. Arimã apenas escolhia a mais “pratica”: A morte. O que a maga ainda não entendia era porque Ahura não tentava obter as centelhas das outras formas.
Freya/Andromeda escreveu:- Ahura precisa de Fé. Enquanto...
Isabel desvia o olhar de Rosiel para Freya.
Isabel - Arimã mata-os.
A maga olha para Ahura.
Isabel - Entretanto, esse não é o único modo de obtê-las.
Freya/Andromeda escreveu:(...)Ao menos "Ele" não ficará mais a forte a não ser que encontre alguém puro.
Que atenda a todos os requisitos de uma fonte pura eu duvido que encontre nos dias de hoje, mas basta alguém com um deles... Isabel é tomada por uma infinidade de pensamentos e recordações de suas visões. Droga! Será?! Definitivamente eu detesto o futuro! Ou melhor, o que eu vi dele! Isabel fecha os olhos por frações de segundos com uma expressão negativa. Ela não acreditava nas conclusões que chegou.
Freya/Andromeda escreveu:- Lionel... Se eu puder lhe ajudar com uma porcentagem da minha Fé, podemos firmar um Pacto. Não é muito, mas é o que posso fazer para te ajudar agora.
MINDGAME escreveu:Ahura Mazda -"Não. Chega de pactos."
O olhar da maga para Ahura demonstrava dúvida. Ohrmazd quase não aceitou a proposta de Lara no Abismo e agora, novamente, mostrava-se contra. Aquele não era um comportamento esperado para demônios, havia algo errado. Ela estava tentando encontrar razões para que ele não estivesse buscando obtê-las pelos outros meios e chega a uma conclusão, mas precisava testá-la.
Isabel - Porque não? Qual o impedimento?
MINDGAME escreveu:Ahura Mazda - "Temo que elas estejam em um local protegido. Não posso alcançá-las."
Müller olha para Ian e sorri.
Isabel - Funcionou! Ela acreditou.
Com uma expressão e um tom mais sério a maga volta seu olhar para Ahura.
Isabel - Se você não consegue talvez... Lotus também não. Ao menos por hora elas devem estar seguras!
Freya/Andromeda escreveu:- Então espero que este local protegido seja a favor delas...Estamos todos muito cansados, se formos até as pessoas que se encontram em perigo agora nós também ficaremos. Não gosto nem um pouco de tardar com as pessoas vulneráveis, mas se não pudermos nos proteger direito certamente não poderemos proteger os outros. É melhor descansarmos e a primeira coisa que faremos é buscá-las, realmente eu espero que elas estejam em um local protegido para elas.
Müller olha para Freya.
Isabel - Acredito que seja. Lana deve ter se escondido após eu avisá-la. Posso tentar checar, mas terá que ser amanhã.
Quando nota que a voz estava projetando-se em sua mente Isabel esforça-se para não responder à mensagem. Seja quem for, se conheceriam no dia seguinte; e, era melhor que pensasse que a maga estava apenas preocupada com a alma de Adam. Entretanto, embora estivesse, essa não era a questão central; não mais.
MINDGAME escreveu:Rosiel sorri, sem tirar os olhos do artefato. Rosiel - "(Tom desatento) Já teve essa oportunidade hoje e sabe como voltar lá."
Antes que Isabel pudesse responder Akalust aproxima-se tentando acalmá-la.
MINDGAME escreveu:Ian Akalust - "(Tom compassivo) Isabel, eu sei que você não quis dizer isso...
Müller encara seu amigo com um olhar assustado. A maga estava assustada com as próprias palavras porque ela de fato quis dize-las, mas entendia que ele não acreditasse nisso. Afinal, antes daquele dia, até ela acharia impossível que um dia falasse tal coisa conscientemente.
MINDGAME escreveu:...você está há semanas sem descansar e foi um dia longo. Precisa dormir um pouco."
Isabel - Supondo que hoje eu consiga e que aq...
A voz de Isabel demostra receio e suas expressões passam a revelar distanciamento e exaustão. Era notável que novamente ela estava imersa em pensamentos.
Isabel - Espero que sim. Eu preciso conseguir!
Freya/Andromeda escreveu:-Isabel, Ian tem razão, vamos dormir, amanhã estaremos bem e com a cabeça no lugar, quanto mais cedo dormirmos mais cedo acordaremos e melhor podemos fazer tudo o que precisaremos fazer.
Isabel responde Freya sem olhar em sua direção. A maga ainda tentava entender porque ela agia daquela forma.
Isabel - Eu tentarei.
Müller encara Ian e em seguida desvia o olhar.
Isabel - Desculpe-me. Se quiser posso dar um jeito de você ir pra sua casa.
Sem esperar por uma resposta Isabel começa a caminhar em direção a saída em silêncio. Ian sabia que não precisava responde-la, tanto se quisesse ir para casa ou questioná-la sobre o que ela ficou de falar e não o fez, bastava acompanha-la. A essa altura ele já havia notado que ela não diria uma palavra enquanto estivessem na presença dos outros, principalmente sobre aquele assunto (seus sonhos/pesadelos).
Isabel Müller escreveu:Porque não? Qual o impedimento?
O demônio faz uma pausa antes de responder. Ahura Mazda - "A escuridão do abismo apaga até mesmo a mais pura das luzes. Não sou mais um representante da bondade e da justiça. Minha mente está repleta de dúvidas, magoas e sofrimento, sentimentos nocivos que podem se manifestar neste mundo fora de meu controle. A criação de Imps involuntariamente e o menor dos problemas... assim que reobtive meus poderes, quase matei um homem. E ainda estou tentando me convencer de que não deveria."
Isabel Müller escreveu:Se você não consegue talvez... Lotus também não. Ao menos por hora elas devem estar seguras!
Ahura Mazda - "Diferente de mim, Lotus é humana. Assim como você, sua essência foi projetada para abrigar a centelha do criador. Meus poderes são limitados, atendem a regras específicas, foram projetados com uma única e obsoleta função. Já ela, assim como você, possui o potencial para realizar o impossível."[Off = Podem acrescentar falas à cena, mas vou prosseguir com as PJs indo para os quartos em seguida.]
Agrupados - Lysion Verne XXV e Scott Murdock
Base principal da Empirikos
Lysion Verne XXV
Scott Murdock
Ominous
Jack Parker
Minerva Parker
Garota
Talon
Super-soldados
Soldados
Murdock resiste a visão da criatura e consegue curar sua mandíbula e seus ferimentos mais graves.
Scott Murdock escreveu:Eu não vou te deixar pra trás. Vamos!
Ominous não responde e não reage ao toque de Scott. A garota parece chocada ao se deparar com o monstro extradimensional e, com um misto de admiração e horror em seu semblante, cai de joelhos e reverencia a criatura, pronunciando algumas palavras em uma língua desconhecida.
Lysion Verne XXV escreveu:Vocês VEM comigo, não sejam loucos não resistam por favor! Dito isso vulto puxa Scoot e Omnimous com seu pothergueist e segue fugindo com sua presença ativada.
O fantasma tenta puxar os dois que relutam. [Off = Lyvio role o rank de seu poder duas vezes, uma para o Scott (Isaac role STRENGTH contra essa rolagem) e outra para a Ominous (CD28). Se superar os testes, consegue puxá-los.]
Lysion Verne XXV escreveu:Qual o seu nome garota? Você sabe como saímos daqui? Se sim, me guie!
Omnimous não responde, e é possível notar que todos que estão inconscientes voltam seu olhar para ela e falam algo na mesma língua desconhecida em uma só voz. Os soldados permanecem tentando atacar a criatura sem sucesso. Ominous - "O caminho está livre... saiam daqui..." A garota fala mantendo o olhar fixo na criatura e é possível notar um pouco de tristeza em sua voz. [Off = Turnos na rodada: Scott > Talon > Lysion > Ominous > Jack > Minerva > T53 > T65 > T72 > ???]
Isabel se da por si sentada sobre uma montanha, de frente para uma construção surreal acima das nuvens. A maga se lembra de ter ido para um quarto, mas não sabe como chegou ali. Há uma garotinha sentada ao seu lado e, assim que olha para ela, Müller nota que é idêntica a si mesma, mais jovem, por volta da idade em que sua mãe fora internada.
Isabel criança:
Informações atuais Data: Sexta feira 16/12/2016 - Noite Vitalidade: Ok Condição: Ok Pontos heroicos: 34 Pontos de poder: 202 (NP 13)
Após notar o petrificamento da garota, Pietro sente que novamente tinha falhado em sua missão.
- Porque eu estou fadado a ver jovens garotas sendo mortas por erros meus ? Resmungou baixo.
Então olhou para Strand.
- Vamos... algo me diz que sei o caminho que devemos seguir ... mas não será nada fácil. E então partiu.
Foi até a base da catedral, onde foi interceptado por 5 paladinos. Mandou Valkyria se afastar e correu para cima dos inimigos. Suas pancadas nas armaduras emitiam um tintilar que ecoava por todo local junto aos flashes da invocação de seus poderes. Derrubou todos apenas usando sua força combinada a de seu senhor. Ainda recebera alguns cortes pelo corpo, mas não tinha tempo de sentir dor.
Continuou até chegar aos calabouços do leste, onde mais 5 daquelas estátuas foram impedir sua passagem. Novamente optou por distanciar a garota da área de embate e marchou em ataque. Dessa vez, sabendo mais sobre os adversários, utilizou de seu controle elemental para erguer duas delas e chocar uma na outra, estraçalhando-nas na hora. Em impeto, teleportou para trás de uma que restou, dividindo seu corpo em pedaços minúsculos com seus porretes cruciformes. Mal deu tempo de olhar para as que o cercavam, pois desceram com suas garras contra o corpo do padre, que só conseguiu desviar de um ataque fatal pois parecia estar vendo o que iria ocorrer segundos antes do ato. Com isso, ganhou aberturas em suas costas que jorravam sangue e causariam uma imensa dor, se a adrenalina da fuga não estivesse correndo pelo corpo do pároco. Novamente tomou controle da rocha que formava as estátuas e as jogou contra as portas do calabouço, novamente quebrando-nas em vários pedaços e abrindo um buraco por onde duas garotas saíram.
- Venham conosco, estou aqui pra resgatar vocês... até a saída. Fala ainda ofegante enquanto ruma para seu próximo destino ainda mais adiante naquela mesma direção. Ele se arrependeu disto.
Espinhos saíram por toda parte do corredor qual ele andava com as garotas e, por puro reflexo, agarrou Valkyria e teleportou para o final do corredor. Olhou para trás e viu que as duas garotas haviam sido perfuradas por tantos espetos de aço que seus corpos estavam desconfigurados. Levantou as cruzes para tentar resgata-las mas, no mesmo instante, um buraco se abriu ao chão e os derrubou.
Agora estavam em uma espécie de igreja. No altar, onde normalmente ficariam os objetos sacros da celebração, existiam dois artefatos que lhe chamaram atenção e, por alguns instantes, Pietro poderia jurar que os ouviu sussurrar seu nome. Pegou um e guardou consigo e outro deu para a menina que ainda o acompanhava... talvez desse sorte.
Atrás do altar, encontrava-se mais um corredor, qual o pequeno grupo seguiu. Subiram por uma rampa e logo estavam novamente na base de onde partiram. Agora o caminho seria ao sul.
Novamente os templários tentam para-lo, mas desta vez o foco dos ataques eram a mulher. Mesmo com as feridas já em processo de cicatrização, Don. Pietro ainda sentia a ardor dos cortes se misturando às novas investidas que lhe perfuraram antes de atingir Strand, pois usara seu corpo como escudo. Desta vez tudo brilhou por milésimos de segundo, pois foi o tempo que seu corpo demorou para efetuar um giro com as armas em punho, atingindo todos e derramando muito sangue no local. A projeção de suas cruzes alcançou todos de uma só vez.
Sentou-se durante um tempo, pois se seguisse na atual situação provavelmente perderia. Não demorou muito e já continuava sua jornada. Ainda desconfiava daquela à seu lado por conta de tudo que presenciara naquela visão, mas não poderia deixar ela morrer mais uma vez. Continuando ao sul, chega ao templo principal da catedral. Os sons apenas demonstravam que algo grande estava ocorrendo ali e, então, decidiu interferir. Adentrou sozinho no prédio e se deparou com 5 pessoas que, por algum motivo, sabia que eram importantes para os Paladinos.
- Eu vou parar vocês, hereges. Vou mostrar quem é o verdadeiro messias.
A partir disso a luta começou. Pietro se sentia mais leve, mas não sabia o motivo. Sua agilidade estava maior ao ponto de desviar de todos os ataques dos 5 líderes ao mesmo tempo. Talvez tenha sido o artefato de antes. Passaram-se algumas horas de luta, chegando a ser inacreditável o quanto apenas uma pessoa se equiparava a todas aquelas que rodeavam desferindo ataques que o padre nunca tinha presenciado algum Paladino utilizar. Ao final, todos estavam exaustos e com feridas expostas por todo corpo... mas Pietro era o único que conseguia ficar em pé.
- Vou poupar suas vidas... Meu Deus é misericordioso e dá, aqueles que acha merecedores, uma chance a mais de seguir o caminho certo.
Virou-se e saiu da Catedral. Aquele caminho poderia ter parecido inútil, mas para seu espírito, tinha servido como prova da presença de seu Pai. Ao sair viu que Valkyria estava descansando perto de uma parede. Ele a acordou e seguiu o caminho de volta rumo a base.
De lá, foi em direção Oeste, para os aposentos dos paladinos. Lá derrubou os 6 que guardavam o local que, estranhamente, decidiram seguir o caminho junto ao seu novo messias. Henricus aceitou, pois quanto mais ajuda, mais chances tinham de sair dali vivos. Fora alertado da presença de mais um de seus líderes e que ele possuía a chave que podia libertar as garotas daquelas algemas em segurança. Seguiu a seu encontro e presenciou a crueldade daquele homem, matando até mesmo aqueles que antes eram seus subordinados. O pároco tentou cura-los ao mesmo tempo que lutava para conseguir as chaves. Em fim as pancadas desmaiaram o brutamontes vestido em armadura reluzente e de seu corpo inerte ao chão, pegou as chaves.
- Vamos logo, ele não esta morto, logo acordará.
Partiu com os que sobraram para finalmente libertar as garotas. Junto a seu grupo, derrotou mais três estátuas que pareciam guardar aquelas garotas e assim abrira cada cela, uma por uma, assim como libertara cada uma de suas algemas com auxilio da chave que pegara. O caminho que estava seguindo, graças ao designo de Deus, estava dando certo... ao menos até o momento.
Agora o caminho era o norte.
Seguiu em marcha com seu pequeno exercito e acada vez que progredia, ia derrubando e recrutando ainda mais pessoas para sua cruzada contra aqueles que manchavam o nome do Criador. As baixas no grupo eram sentidas pelo Santo homem, pois cada vida que era perdida no campo de batalha era sua responsabilidade e isso só aumentava o peso em suas costas. No final, já passavam de 30 o número de pessoas que lhe acompanhavam em marcha, quando finalmente chegara a saída. Lá, o último líder templário enfrenta todos e exibe um poder descomunal. Muitos seguidores do padre morrem, em sua maioria sendo as garotas que ele salvara das prisões, restando apenas Valkyria e mais uma que escapara. Mas o inimigo cai, mas não sem antes mirar seu último ataque em Strand, fazendo Henricus de Lima não entender o motivo mas correndo para protege-la. Sem tempo. O ataque já ia atingi-la até que algo brilha na garota. O artefato. De alguma maneira, aquele item dera o golpe de misericórdia que finalizou com a ameaça.
Don. Pietro estava ao chão, em seu cansaço estremo, quando Presto Magno se postara à sua frente.
Ahura Mazda escreveu:"A escuridão do abismo apaga até mesmo a mais pura das luzes. Não sou mais um representante da bondade e da justiça. Minha mente está repleta de dúvidas, magoas e sofrimento, sentimentos nocivos que podem se manifestar neste mundo fora de meu controle. A criação de Imps involuntariamente e o menor dos problemas... assim que reobtive meus poderes, quase matei um homem. E ainda estou tentando me convencer de que não deveria."
Freya aceditava entender o ponto de Ahura... Ele na verdade queria evitar ficar muito forte porque tinha medo do que podia fazer com o restante das pessoas se mudasse de ideia.
- Eu... Entendo. Se essa é a sua vontade... Mas só por estar se importando com isso, por estar tentando, já é uma grande coisa, Lionel. Tenho fé em você.
Por fim, Isabel também se retirava para algum aposento, via que a maga botava novamente o peso do mundo em seus ombros, era um sentimento que Freya entendia bem... Ela também o fazia muitas vezes e muitas dessas vezes realmente o devia. Isso era algo que não bastaria falar para Isabel, ela tinha de aprender por si mesma mas dava um credito, ela estava cansada, amanhã estaria melhor do que agora.
- Boa noite para todos.
Estando agora sabendo que Lana foi comunicada e provavelmente já tomara uma medida preventiva para com ela e sua filha, Freya sentia-se mais tranquila e se retirava para o seu quarto, procuraria o quarto onde Hrist estava, se aconchegaria com ela e rapidamente pegaria no sono.
“Eu estava encantada com a beleza daquele lugar. Não me recordava de ter visto algo semelhante antes. As nuvens, os penhascos e aquela estranha construção. Aquilo fugia a ‘realidade’ e de certa forma lembrava-me um portal. Ao mesmo tempo em que tudo era demasiadamente lindo, era extremamente perturbador. Eu estava tão fascinada pelo lugar que me esqueci, por alguns instantes, dos horrores daquele dia, dos problemas a resolver e, é claro, do iminente Fim do Mundo. Apenas assistia, hipnotizada, o pairar das nuvens ao redor da montanha e da misteriosa construção. Há quanto tempo eu estava ali, onde estava e como havia chegado ali eram alguns dos mistérios que permeavam meus pensamentos. Por mais que me esforçasse pra lembrar como havia chegado ali, eu não conseguia. A última coisa da qual me lembrava era de ir atrás de um quarto vazio. Droga!! Porque não me lembro?! Será esse mais um daqueles malditos pesadelos?!”
Isabel nota a presença de uma garotinha sentada ao seu lado e assim que olha para ela surpreende-se. Müller vê a si, anos mais jovem. Um medo inexplicável invade-a juntamente com algumas memórias que esforçou-se para deixar para trás.
“Eu tinha essa idade quando minha mãe foi internada pela primeira vez. Eu estava tão assustada. Há anos ela vinha tornando-se instável, os tratamentos não funcionavam, mas eu nunca havia ficado longe dela. Nunca haviam me tirado dela antes. E... foi minha culpa!”
Seus olhos começam a lacrimejar diante as memórias.
“Eu não devia ter insistido no assunto!! Devia ter parado de questiona-la sobre meu pai! Eu sabia o que aquilo causava a ela! E, de que adiantou?! Apenas serviu para perder minha mãe também!”
Müller observava a si com uma expressão confusa e triste.
“Mas, porque isso agora?! Porque despertar essas memórias?! O que isso significa?! Onde é que eu vim parar dessa vez?! Tem que ser um sonho!!! A dimensão dos sonhos. Porque se não for... bem... algo grave aconteceu e isso provavelmente seria um delírio. Entretanto, se eu estiver presa, novamente, em meus sonhos porque a mudança? Porque tudo está tão diferente dos outros? Tão calmo. Sem violência. Bom, se for outro pesadelo eu fui arrastada para cá e isso não passa de mais uma brincadeira de mal gosto daquela coisa! Da qual, eu espero poder escapar novamente ou, finalmente, nos confrontaremos. Mas, se fosse, porque a mudança de estratégia? Não faz sentido!! Nada disso está fazendo sentido!!!
Müller questiona a garotinha em um tom calmo embora demonstrasse sua confusão.
Isabel- Que lugar é esse?! Porque se parece comigo? Qual o propósito disso?
Isabel estava fascinada e com medo embora lutasse para não demonstra-lo.
Isabel- Você me trouxe aqui? Como vim parar aqui?
Sem se levantar a maga observa novamente o lugar em que estavam. Ela estava encantada com aquela construção.
Isabel- Aqui é... lindo! É um sonho?! O que está acontecendo?! O que é aquilo?! Porque estou aqui?
Isabel aponta para a construção que parecia ser um portal. Suas mãos tremem. Ela temia as respostas, mas precisava delas. Ela precisava desesperadamente saber onde estava e assim saber se era capaz de ir embora ou se estava presa.
Scott sentia o coração pesado. Algo estava errado com Ominous também. Aquela base revelava coisas muito estranhas sobre cada um ali.
E o monstro parecia ser uma ameaça muito maior do que simplesmente destruir o lugar. Ominous parecia presa a ele.
-Omni?- disse sem muito volume na voz. Ominous se curvava e reverenciava o monstro.
Scott sente como se fosse o completo oposto daquele monstro, como se sua natureza fosse completamente contrária àquela coisa. E talvez fosse.
A natureza de Kthanid, aquele que havia lhe dados as tatuagens, lhe guiando desde a infância e no fim apagando sua memória...essa natureza era completamente análoga a do que Scott via.
Talvez o Motorista e Ominous fossem completos opostos. Antípoda.
Mas nem por isso ele deixaria que isso o convencesse o contrário de tirar ela de lá. O Fantasma tenta puxa-lo para trás, mas o Motorista jamais sairia de lá sem Ominous.
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E então ela disse algo. As palavras não faziam sentido para a mente de Scott mas as tatuagens tremeram: Disformes, onduladas, não se focavam numa forma por alguns milésimos de segundo.
Sentiu um arrepio na espinha ao ver os mortos falando.
Insight (intenções, línguagem corporal de Ominous) Sky efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :
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Elysia escreveu: Ia Ia no Elysia Desperta filho do Akedah E olhes pro céu
Scott sentiu como se o mundo estivesse sendo mergulhado em água. E durante o tempo de uma batida cardíaca ele viu.
O Motorista viu seu passado pela primeira vez.
Primeira Memória - Scorpio:
Eu olhava para o castelo uma última vez. Não saia nos termos que gostaria de sair mas sabia que precisava partir. Minha missão deveria continuar, mesmo que Evelyn não entendesse.
[Bram]:Scott, dessa vez você vai pra valer?- tinha esquecido do amigo por um instante ao olhar para meu lar uma última vez. [Scott]:Sim Bram, eu vou. E não devo voltar por um bom tempo. [Bram]:Mas como que eu vou... - ele hesitava em dizer. O garoto tinha um peso grande nas costas, sua responsabilidade era pesada. [Scott]:Ei! O que eu te disse sobre ficar pra baixo assim!? - baguncei o cabelo de Bram, na epoca era mais baixo que eu - Lembra daquele lance que você me contou? Força, honra, vitória, justiça, triunfo e glória?
Bram concordava com a cabeça
[Scott]:Essas são as suas palavras, o seu futuro. E você tem um futuro brilhante pela frente Bram, nunca se esqueça disso. Se cuida amigo, a gente vai se cruzar por aí um dia. Scott começou a andar carregando sua mochila.
[Bram]:E as suas palavras Scott? - gritou o garoto [Scott]: Keep driving! - ergui o punho e fiz um sinal de V, de costas para Bram.
Eu sorria.
...
[Scott]:Ok Ylla, eu só vou perguntar como você arranjou esse carro uma vez - questionou o Motorista diante da garota de cabelo azul.
Ela sorriu maliciosamente. [Ylla]:Um amigo me deu. Vai dirigir ou não? - ela balançava a chave com uma dancinha ridícula com os quadris. Peguei a chave a contragosto. Esperava marcas de sangue no carro em pelo menos dois bancos.
O motor rugia como um animal selvagem. Deus...como eu amava esse som.
Na estrada eu peguei do meu bolso minha fita. Eu tinha ela desde pequeno, uma das únicas coisas que sobraram do carro daquele acidente.
[Ylla]:Meu Deus Scott, não vai por aquelas suas músicas anos 80 né? Tem que superar essa fase retrô descolado - Ylla era alguém que eu nunca confiaria, sequer seria amigo ou amante em qualquer situação. Mas nosso encontro foi tipo o encontro de dois carros na chegada de uma corrida. A vida dela tinha a mesma velocidade e direção da minha. Era tão bom poder ir a toda velocidade e não ter de esperar nada, nem ninguém...
Ela então se tornou os três, minha confidente, minha amiga e minha ocasional amante. Mesmo que me irritasse os nervos.
[Scott]:Assim que deixar de ser adolescente e parar de pintar o cabelo com a primeira lata de tinta que encontra - disse colocando a fita pra tocar. [Ylla]:Você não reclamou do verde - disse cruzando os braços. [Scott]:Minhas reclamações estão quase sempre implícitas, Ylla
Meia hora na estrada. [Scott]:Onde ele se meteu dessa vez? Consegue achar ele? [Ylla]:Em algo idiota e com certeza teremos de salvar ele. Aposto 10 pratas. [Scott]:Não dá pra fazer uma aposta se os dois concordam. [Ylla]:Justo. Um segundo.
Os olhos de Ylla começavam a brilhar num tom azul índigo. Seu rosto era coberto por pequenas luzes semelhantes a raios.
Ylla era uma rastreadora. Seu olhar podia achar qualquer pessoa ou objeto que conhecesse. Era ela quem achava o Jonah.
E era eu quem salvava.
[Ylla]:Bingo. Nova Jersey, cercado por gente armada e de terno italiano. [Scott]:Máfia, Jonah? Eu jurava que ele tinha passado dessa fase "vou ferrar a máfia italiana".
Ylla riu.
Eramos três. Inseparáveis. Trabalhamos juntos com gente ruim e gente pior ainda. Mas a gente acreditava em mais do que só roubar dinheiro de gente poderosa ou escrotizar com gente que merecia.
A gente seguia uma filosofia. "You can't outrun your soul". Você não pode ultrapassar a sua própria alma. Você não pode fugir de si mesmo. Então encaravámos tudo que nossas atitudes nos traziam. Evelyn odiava eles, a última discussão tinha sido sobre isso pelo que eu me recordo.
Talvez eu fosse mais um adolescente revoltado que O Motorista.
...
[Ylla]:É aqui. Aquela casa - ela me apontou uma casa de subúrbio. Parecia tudo menos o lugar que um grupo de mafiosos torturaria alguém. [Scott]:Fique aqui até a barra ficar limpa - peguei minha mochila e peguei algo dentro dela. [Ylla]:É a máscara nova? Achei que não gostava da antiga porque era muito super herói. [Scott]:Essa combina mais.
Coloquei a máscara e abri a porta do carro. Encarei a porta de entrada da casa.
Vi uma tesoura de cortar de grama no chão e peguei. Chutei a porta com a sola do pé. A tatuagem do escorpião estava oculta sobre a roupa de couro. A porta voou pra dentro. Peguei dois com a porta prensada na parede.
O primeiro na esquerda sacava um revolver. A tesoura estava em seu pescoço antes que apontasse. Um segundo corria para me atacar pelas costas, apenas dei um tapa para o lado e ele voou para fora da casa, o pescoço deu algumas voltas.
Era um ambiente fechado demais para conseguirem mirar em mim, eu peguei um pedaço de metal do que sobrara da porta e usei para atacar os próximos. O último que acertei entortou a barra.
Subi as escadas da casa. Sentado no quarto estava ele, Jonah, amarrado numa cadeira e sem nenhum ferimento.
Quem poderia torturar um cara que se regenera antes mesmo de sangrar?
[Jonah]:Podiam ter vindo mais rápido - dizia pulando preso na cadeira. [Scott]:Eu vou ignorar isso e não te jogar da janela dessa vez - respondi, coberto de sangue. Comecei a tirar a corda dele - Qual o grande motivo dessa vez? A gente já conversou sobre roubar da máfia. [Jonah]:Dessa vez eu não procurei a briga, eu juro! - meu amigo era várias coisas, menos inocente. [Scott]:Claro, e eu sou motorista de táxi - terminei de solta-lo
Ele se levantou, coçando os braços.
[Jonah]:Eu achei uma pessoa. Uma garota, ela é...bem, digamos que ela tem algo que me pertence - conhecia aquele olhar de "eu fiz merda" dele - esses caras não são da máfia. Essa garota é tipo parte de um grupo, Equino, Equatico, algo assim. Eu tava no rastro dela e mandaram os irmãos metralha pra me fazer falar. [Scott]:E você disse que era por causa de um colar velho? [Jonah]:É claro que não. Eu inventei um monte de mentiras legais também. E, Scott? [Scott]:Sim, idiota? [Jonah]:Você deixou um.
Um dos homens de terno se arrastava no chão, em vão tentando andar para a saída. O virei e coloquei o pé sobre seu peito.
[Homem]:O-O que é você?
[Scott]:Eu sou só o Motorista. Mas hoje a noite eu sou outra coisa - ergui o punho direito -Eu sou Scorpio.
Afundei o crânio dele no chão. A visão daqueles mortos no chão...eu não senti o que sinto hoje. A morte era mais leviana pra mim.
Hoje os mortos falaram. Mas a posição dos corpos era idêntica.
O coração de Scott bate mais uma vez e o mundo retorna de seu torpor submerso. O que aconteceu com Ylla, o que aconteceu com Jonah? E quem era a pessoa que iriam procurar? O fragmento de memória só contava aquele trecho.
O Motorista ignora o baque de se lembrar de algo por um instante. Por que aquelas palavras pareciam familiares?
Sem esperar mais alguma resposta de Ominous ele se agacha, ainda sem olhar para a criatura, e a ergue com seu poder de força. Ele irá leva-la nos ombros se preciso for e correrá para a saída com o Fantasma e os outros.
A criatura parecia desesperada atrás de Lysion e daqueles que ele carregava, estranhamente ela ignorava os soldados. A jovem garota fica paralisada e cai reverenciando a criatura, ela pede que sigamos em frente e a abandonemos para o ser, mas Scott não queria ceder, ele tenta puxar a garota e Lysion tenta puxar os dois, porém, a força de vontade do homem para salvar a garota se sobrepõe ao poder do fantasma, assim como o poder da criatura ou da garota vence o de Lysion e ambos ficam alí.
Apesar de salvar três em troca de dois parecer justo o sentimento e as lembranças de seu passado e do sofrimento que seu povo, e principalmente seus homens tiveram durante tantos anos no abismo não o permitia fugir com aqueles três, ele precisava agir, precisava salvar todos, estava de costas para os tentáculos que perseguiam ele e os três caídos estavam a frente dele e atrás da garota, ele encarava-a e encarava Scott olhando o esforço do homem para salva-la, então veio a sua mente as memorias de sua pequena irmã, ainda uma criança quando seu povo foi dizimado, porém, uma criança esperta, sempre foi.
Lembranças...:
-Maninho...me ensina a lutar!? Eu já tenho DEZ anos!
Lysion sorri:
-Você é mulher, sabe que em nosso povo as mulheres que desejam servir a nosso exército devem se tornar feiticeiras! É para isso mesmo que senhora Yrmir está ensinando você a controlar seus poderes!
Evelyn não parece se agradar muito e retruca seu irmão, porém com um tom bastante empolgado:
-Mas...mas eu quero ser feiticeira e lutar com armaduras e espadas!
-Você pode até fazer isso Evelyn, mas precisa de muita dedicação e esforço, por enquanto por você ainda ter um corpo frágil, só vai aprender magias, mas lhe prometo uma coisa!
Dizia Lysion com ar curioso, então abaixa-se olha de um lado para o outro e sussurra no ouvido de sua irmã:
-Eu vou te ensinar pessoalmente escondido do papai! Mas você tem que manter segredo, promete?
A garota pula bastante feliz e empolgada:
-Prometo, prometo sim!
Lysion abaixa-se assanha o cabelo de sua irmã, de súbito uma voz forte e rouca é ouvida adentrando o ambiente:
-Promete o que florzinha?
Lysion e Evelyn arregalam os olhos assustados e olhando um para o outro sorriem discretamente.
-Ela promete se esforçar muito e se tornar a feiticeira mais poderosa de nosso povo, não é florzinha?
-É sim maninho é sim! saltitava ela mais uma vez empolgada
Lysion Verne XXIV o pai dos dois tinha adentrado o local, ele trajava uma bela armadura dourada com prata, pesada e completa, um espada larga quase de seu tamanho estava em suas costas, seus longos cabelos brancos denunciavam sua idade, mas a aparência de sua face era bastante jovial, herança demoníaca. Uma cicatriz marcava seu olho direito cego. Terminando sua vestimenta com uma belíssima capa vermelha.
Mas atrás um demônio e um humano também vestidos para o combate. O homem aproxima-se de sua filha abaixa-se e entrega um livro e uma adaga muito bem forjada dentro do livro tinha o Título:
"A Magia da Flor de Lótus"
-Esse é meu presente para você, era de sua falecida mãe...Use essa adaga para se proteger caso necessário e esse livro ensinará muitas coisas a você, papai e seu irmão vamos pra mais uma guerra, mas tarde voltaremos viu, não se assuste vai ficar tudo...bem...Como sempre...
O velho Lysion sabia que não ficaria, sua voz parecia embargada mas ele se manteve firme.
-Florzinha...a senhora Yrmir, o Galatus e o Dutanel cuidarão de você por enquanto viu! papai te ama!
Ele olha para Yrmir e acena positivamente a senhora já sabia o que fazer, fugir por uma das passagens secretas criadas por eles.
O jovem Lysion aproxima-se de sua irmã, abaixa-se e beija sua cabeça:
-Vou lá florzinha, assim que der nós voltamos! Olhe, vou cuidar de você para sempre viu, nada vai me impedir...
-Força papai e maninho vamos ganhar de novo como sempre!
Lysion XXIV sorri e responde
-É claro minha filha...é claro...
"Claro que não..."
Os dois então partiram e essa foi a ultima vez que Evelyn os viu. E a ultima lembrança de Lysion foi seus soldados caindo um a um, oolhar de desespero em suas faces, seu corpo fatigado, a captura de seu pai e a lança flamejante de Duriel atravessando seu corpo até a imagem de seu pai sendo arrastado ficando borrada e tudo apagando-se.
Imagens:
Evelyn Criança:
Lysion Verne XXIV
Senhora Yrmir
Lysion então acorda de seu pensamentos, observando a cena, o sentimento que estava alí se não fosse igual era muito parecido. Ele se via em Scott, e a garota era Evelyn, talvez não fosse apenas isso, até algo mais entre eles, não importa. Era alguém protegendo quem amava e aquele homem lutou até onde pôde e continua lutando mesmo estando em seu limite e tudo para proteger todos alí, era como uma família, era como seu pai desejava proteger seu povo e como Lysion também desejava.
"Não, não vou permitir, não posso permitir que isso aconteça, tenho que ajuda-los é isso que meu pai faria, é isso que qualquer um dos homens de meu exército faria!"
-Ocultarei a todos nós, apenas aceitem, caso não funcione...iremos para o combate!
Ainda de costas para a criatura Lysion usa sua invisibilidade e faz com que todos a seu redor desapareçam junto com ele.
Power:
Invisibilidade (53pp) *EFFECT: Calcealment / TYPE: Sensory / DESCRIPTORS: Normal sight *ACTION: Free / RANGE: pessoal / DURATION: Sustained -Flats: Subtle 2, Insidious -Extras: Affect Others, Area, selective -Flaws: RANK: 10. Total Calcealment for all senses. DESCRIPTION: O personagem é naturalmente invisível, podendo desativa-lo e ativa-lo como ação livre, não podendo ser detectado nem através de infravermelho ou ultravioleta ou qualquer outro sentido, além disso todos os que ele desejar podem também se tornar invisíveis.
Freya escreveu:Eu... Entendo. Se essa é a sua vontade... Mas só por estar se importando com isso, por estar tentando, já é uma grande coisa, Lionel. Tenho fé em você.
Ahura Mazda finalmente expressa algo em sua meditação. O demônio se curva para frente e fecha os punhos no chão. Sua expressão revela um misto de dor e irritação. Lionel Alifer - "(Contido) Não tenha."
A garota permanece com toda a sua atenção voltada ao monstro. Quando Scott tenta agarrá-la, Ominous escorrega por seu corpo sobrenaturalmente. Por um instante, parece que seu corpo fica gelatinoso e ela escapa dos braços do Motorista. Ominous - "(Incomodada) Scott! Saí logo daqui! Eu estou tentando ganhar tempo!" A garota fala sem tirar os olhos da criatura e então volta a falar com o monstro que agarra Talon com vários de seus tentáculos enquanto os demais super-soldados, ainda conscientes, atacam temerariamente.
Lysion Verne XXV escreveu:Ocultarei a todos nós, apenas aceitem, caso não funcione...iremos para o combate!
Ominous recusa o efeito, mas os demais desaparecem junto com o fantasma, que segue puxando o grupo em direção a saída.
[Off = PPs atualizados! +1PH pelo Soro da Verdade! ]
Andromeda vai até o quarto de Hrist e deita-se com a valquíria que, já adormecida, apenas sorri perante a proximidade sem acordar. Freya finalmente cerra os olhos após um longo dia de batalhas, horrores e descobertas chocantes, mas, após alguns minutos, sente uma presença no quarto e um perfume familiar. Uma sensação longínqua que reavivava memórias antigas precedia uma voz feminina. Abigail - "(Cochichando) Freya." Andromeda reconhecia de imediato a voz de sua mãe e, ao se virar, a vê no corredor através da porta entreaberta, fazendo um sinal de silêncio com o dedo indicador sobre a boca, e então faz um sinal chamando a valquíria. Ao que parecia, Abigail não queria chamar a atenção de mais ninguém.
Informações atuais Data: Sexta feira 16/12/2016 - Noite Vitalidade: Ok Condição: Ok Pontos heroicos: 14 Pontos de poder: 189 (NP 12)
A atitude de Ominous revela que ela conhece aquela criatura e age com devoção para com ela. O monstro parece fazer exigências e ela responde a ele, como se quisesse ajudá-lo.
Informações atuais Data: Sexta feira 16/12/2016 - Noite Vitalidade: -11 Condição: Ok Luck: -1 Pontos heroicos: 1 Pontos de poder: 189 (NP 12)
A garota sorri. Garota - "Não sei ao certo... mas acho que não é real."
Isabel Müller escreveu:Porque se parece comigo?
Garota - "Porque ela achou que te faria se sentir mais à vontade."
Isabel Müller escreveu:Qual o propósito disso?
Garota - "Te proteger de visitas indesejadas, eu acho..."
Isabel Müller escreveu:Você me trouxe aqui?
Garota - "Não tenho esse poder."
Isabel Müller escreveu:Como vim parar aqui?
Garota - "Se isso não for real, você não está realmente aqui."
Isabel Müller escreveu:Aqui é... lindo! É um sonho?!
Garota - "Provavelmente... isso faz sentido. Você não se lembra como chegou aqui, não é?"
Isabel Müller escreveu:O que está acontecendo?! O que é aquilo?! Porque estou aqui?
Garota - "Não tenho essas respostas. Mas podemos descobrir juntas!" A garota se levanta e estende a mão para Isabel. Garota - "Ela disse para eu me apresentar como Alice. E que esse nome te daria algumas respostas... mas acho que esse é o meu nome de verdade."
Informações atuais Data: Sexta feira 16/12/2016 - Noite Vitalidade: Ok Condição: Ok Pontos heroicos: 34 Pontos de poder: 203 (NP 13)
Vulto consegue chegar à saída sem dificuldades, cruzando pilhas de corpos de soldados até a entrada arrombada por tanques. Há dezenas de soldados vigiando a entrada, mas nenhum deles parece ser capaz de ver o fantasma e seu grupo.
Informações atuais Data: Sexta feira 16/12/2016 - Noite Vitalidade: -1 Condição: Ok Pontos heroicos: 2 Pontos de poder: 183 (NP 12)
Pietro deixa a catedral seguido por 46 paladinos, 2 lideres templários, Strand e a última sobrevivente, Bianca Pascal.
Bianca Pascal:
Bianca se mostrou apática em uma primeira impressão, mas, à medida que suas companheiras foram perdendo a vida ao longo do caminho, se mostrou cada vez mais prestativa ao grupo. Diálogos com Valkyria revelaram que ela é uma empresária de sucesso workaholic que só se deu conta de seu vazio existencial e o peso da ausência de uma vida social quando foi sequestrada por Presto.
Dentre as relíquias encontradas, apenas duas estavam identificadas.
Identificadas:
Santo Graal
Lança do Destino
Amuletos, gargantilhas e colares:
Armas:
Artefatos:
Mantos:
Cetros:
Escudos:
Máscaras e Elmos:
Poções:
Anéis:
[Off = Somente alguém com Atrifice pode descobrir o que cada relíqua faz perante uma análise profunda que exigirá testes de Expertise Magic cumulativos a cada hora até somar CD40 por item. Todos os itens podem ser usados de forma mundana normalmente e ativados com gasto de PH, mas não é garantido que se descubra as propriedades do item apenas ativando ele. Por exemplo, é possível gastar 1PH para ativar uma espada e atacar com ela, mas não é garantido que seu poder esteja no simples ataque.] O homem aguardava o santo do lado de fora da catedral e, assim que o avistam, os paladinos e templários se colocam em posição ofensiva, aguardando a atitude de Pietro. Presto Magno - "(Tom sereno) Parabéns, messias! Parece que você provou seu valor a eles." A fala de Magno é acompanhada por palmas lentas e um sorriso sarcástico.
Informações atuais Data: Sábado 17/12/2016 - manhã Vitalidade: Ok Condição: Ok Pontos heroicos: 13 Pontos de poder: 195 (NP 13)
Lysion tenta salvar todos mas a garota e Scott se recusam, o fantasma lamenta por não poder leva-los também, mas pelo que percebeu aqueles dois querem se sacrificar por esses três.
"Sacrifício por pessoas amadas!"
Lysion sorri, ele apenas se enxergava neles, aquela sensação nostálgica. Ela toma conta dele com as lembranças das guerras por seu povo e principalmente por sua irmã e seu pai. Mas o sorriso não saia da boca do fantasma ao lembrar dessas coisas triste, afinal, ele morreu fazendo o que mais amava, lutando para proteger os mais fracos e inocentes e apesar de tudo, morreu com orgulho! Afinal, qual civilização humana sobreviveria tantas gerações morando no abismo se aliando a demônios rebeldes e criaturas escravizadas que escapavam de seus mestres? Nenhuma, apenas a dele.
Era um orgulho imensurável que ele e seus ancestrais construíram com muitos sacrifícios e luta, mas tudo tem seu fim.
Voltando a situação atual, Lysion acena positivamente para Scoot e a garota:
-Aguardo vocês...
Sussurrava ele entre os dois antes de partir com os outros três, ele segue corredor a corredor, passa por amontoados de corpos e finalmente sai, então se depara com dezenas de soldados e por um momento esqueceu que estava invisível, até que percebeu que eles não o percebiam.
Ele precisava sair dalí o mais rápido possível, então, ergue-se em vôo a toda velocidade levando consigo os três que estavam gravemente feridos, esperava que pelo menos vivos eles estivessem.
O príncipe solitário seguiu afastando-se da base até pelo menos uns três quilômetros de distância do local, se levasse eles pro hospital devido as coisas estranhas como cuspir um polvo talvez contatassem a Empírikus rapidamente, por fim, ele decide "pousar" no topo de um dos prédios e aguardar lá, quem sabe eles tivessem um meio de se comunicar.
Lysion então pousa os jovens e cruza os braços aguardando de modo atento em guarda e esperando que de alguma forma eles o encontrassem se sobrevivessem, esperaria pelo resto do dia torcendo para que ninguém morresse nessa espera.
-Espero que sobrevivam, caso não, terei que dar um jeito de trata-los e através deles obter alguma informação.
Sussurrava consigo e com a mão no queixo pensativo.
"Eles já se foram, mas eu guardo suas palavras.Aqueles que viram o céu pegar fogo e a terra morrer. Eras se passaram desde que eles se foram e eras se passarão até que a terra possa ser plantada e o céu possa ser reconhecido novamente como o próprio."- Livro do Atômo
Como uma bala o vigilante voa. E como uma bala o vigilante erra a garota, ele havia dado ela tempo para terminar de chamar o gigante, e ele havia dado espaço para a criatura o atacar. Ele pensava em avançar de forma mais inteligente para cima da garota, maximizar os resultados. Não havia tempo para pensar, o gigante já estava ativo, e sua mão fechava sobre o homem com os poderes dos átomos.
Tudo ficou escuro em sua visão. Ele estava isolado do resto do mundo pelas mãos do gigante. Em seu isolamento momentâneo achou paz, e conseguiu pensar com maior clareza. O gigante não o feria. Sair de sua mão não lhe era difícil. O gigante o segurava, mas o homem abriu a mão do gigante sem demonstrar muito esforço.
Atomic voa contornando o gigante com a serenidade de alguém que vira uma esquina. Porem sua velocidade era a prova de que ele não perderia tempo, era um contraste e tanto tamanha serenidade a tal velocidade. Ele desvia do gigante e se aproxima da garota, mais uma vez tentando agarrar-la, dessa vez ele continuaria por perto, sem uma investida seca. Se o gigante fosse racional evitaria atingir sua mestra, e, se não fosse, a chance dele machuca-la com seu tamanho descomunal era maior do que de ferir Atomic. Pelo menos era isso que o vigilante suponha.
all-out attack -4/+4, fast grab, improved grab. Dmg 17/acerto 7 Jim Jones efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :
“Estar diante a minha própria imagem, mais precisamente com aquela idade, era algo singular em vários aspectos. Traziam à tona tanto memórias felizes e quanto tristes. Aquela idade foi um divisor e olhar para ela sorrindo me fez lembrar de um tempo em que não reprimia tanto meus sentimentos.
Ver a mim, daquela forma, praticamente me obrigava a confrontar-me com algumas coisas que vinha reprimindo a muito tempo, principalmente nos últimos três anos. Eu ignorei propositalmente a seguinte máxima: ‘Só aquele que conhece a si próprio está apto a encontrar seu verdadeiro caminho no mundo real.’ Criei meu próprio universo, controlado e seguro, e fechei-me nele; agora, em um único dia, tudo desmoronou sobre minha cabeça. E o único responsável por isso sou eu. Chegar onde cheguei, como cheguei é o simples resultado de minhas escolhas. E, isso, levou-me a lembrar que precisava saber onde eu estava e porque estava ali diante a minha própria imagem. Se aquilo possuía uma razão eu precisava descobri-la. Começo a questionar a menina e suas respostas acabam deixando-me ainda mais intrigada. Mesmo que isso fosse um sonho e eu não estivesse de fato ali... Minha mente estava e isso bastava para tornar-se em parte real. E se estivermos na dimensão dos sonhos é atemporal e real, pelo menos, enquanto eu estiver aqui. E a quem ela está se referindo com tanta frequência?!”
MINDGAME escreveu:Garota- " Você não se lembra como chegou aqui, não é?"
Isabel- Não. Você saberia me dizer?
“O simples fato de não saber como cheguei já corrobora para a teoria disso ser um sonho. Em nossos sonhos nunca vemos o princípio apenas seguimos o fluxo de nossos inconscientes. Não há sentido de tempo e espaço. Entretanto não explica a presença dela ou todo o resto”
Isabel- O que está acontecendo?! O que é aquilo?! Porque estou aqui?
MINDGAME escreveu:Garota - "Não tenho essas respostas. Mas podemos descobrir juntas!" A garota se levanta e estende a mão para Isabel. Garota - "Ela disse para eu me apresentar como Alice. E que esse nome te daria algumas respostas... mas acho que esse é o meu nome de verdade."
“Se ela é uma criação da mente de outro e ele escolheu esse nome de fato torna-se verdade. Mesmo que ela não seja real.”
Isabel- Sinto muito, eu não entendo. Que respostas esse nome deveria trazer? Quem é ela? Porque desejaria me proteger?
Isabel pega na mão da menina, embora estive com receios do que viria a seguir tudo indicava que aquilo era um sonho e ela já havia descoberto uma forma de escapar de seus sonhos.
“Se as coisas ficarem complicadas eu posso escapar. Mas, fazê-lo agora seria ignorar algo que eu sinto que não devo. Talvez seja minha chance de encontrar as respostas que tanto busco. Talvez eu deva olhar mais profundamente em meu inconsciente para obtê-las.”