O mago parece horrorizado.
Alexander Blake - "(Irônico) Essas sedes pecaminosas estão espalhadas pelo mundo todo? E ninguém notou?
(Confuso) Céus, é pior do que eu pensava! A profanação se espalhou pelo mundo enquanto eu estive fora..."
Vulto observa Blake, mas sua preocupação era com a aproximação do templo de Nyalartotep, ele ouve as palavras e logo em seguida responde:
-Por hora vamos nos preocupar com Nyalartotep, depois vemos o que podemos fazer quanto a "essa profanação"
O fantasma parecia mais sério e concentrado, ele não sabia da extensão atual do poder de Nyalartotep, apenas o que presenciou na base da Empirikus e já era algo a se preocupar.
Alexander Blake - "(Confuso) Sem acordos?! Isso não parece dar certo...
Como os casais aprendem a apreciar a companhia de seus parceiros eternos se podem escolher qualquer um?
Se Havah não fosse minha prometida, se eu não soubesse que nossa união seria eterna e maior do que qualquer escolha, eu não teria aprendido a amá-la, nem teria ido resgatá-la e não estaria aqui hoje, nesses dias sombrios!
Uma escolha racional torna a união mundana e descartável, como um erro qualquer perante qualquer defeito ou falha de caráter. Ou vocês do futuro encontraram uma forma de contornar isso? Como são as histórias de amor do futuro, meu caro companheiro desmorto?"
Vulto para por um momento analisando as indagações de Blake, que tem um fundo lógico, mas o que acontece com os casais atuais reforçariam a hipótese de seu cunhado. O fantasma balança a cabeça de um lado para o outro concordando não absolutamente Alexander, mas em parte.
-Realmente, o que você diz tem lógica e se eu lhe contar como são os casais atuais, confesso que corroboram com sua opinião. As uniões atuais são sim por escolhas, e realmente se não der certo é considerado um erro e as pessoas se separam. Por outro lado, acho que uma pessoa deve ter seu direito de escolha e não pode aceitar que ninguém o imponha como faziam os pais antigamente.
Vulto logo lembra do que fez com os soldados da empírikus, por um momento sua expressão parece aérea e entristecida, eram seus inimigos de fato, mas talvez ele pudesse apenas chamar a atenção deles para esquecerem o Scoot ao invés de envia-los ao mundo dos mortos.Alexander Blake - "(Assustado) Enviar vivos ao reino dos mortos?! Isso é horrível! Estranho eu não sentir a presença do mal em seu espirito... é possivelmente uma das piores torturas das quais já ouvi falar...
Depois de alguns segundos pensativo ele volta sua atenção a Alexander:
-Costumo usar essa habilidade especificamente contra meus inimigos. Inimigos para mim não merecem misericórdia e o mundo com destruição deles será muito melhor...E você não sentiu aura maligna vinda de mim simplesmente porque eu não sou.
Vulto parecia inflexível quando falou sobre a falta de piedade para com seus inimigos.
(Pensativo) Quanto a mim... bem... passari séculos estudando e aprimorando meus poderes místicos, faço um pouco disso, um pouco daquilo... e, quando Lúcifer me mandou de volta, mandou algo comigo. Em resumo... ele come gente má... de qualquer forma, se me vir pegar fogo, não olhe para mim. Desvie o olhar. Às vezes rezar ajuda."
As palavras de Alexander pareciam confusas, mas analisando o conteúdo e amontoado de frases parecia que o que Lúcifer entregou a Alexander iria fazê-lo pegar fogo, o fantasma não conseguia entender direito se isso era bom ou ruim, afinal, vindo de Lúcifer, é difícil pensar em algo bom, pelo menos é o conceito que Vulto tem sobre a estrela da manhã.
O fantasma olha confuso e assustado para Alexander e indaga:
-O fato de você pegar fogo é algo bom ou ruim afinal? Há algum problema se eu olhar? Posso ser afetado com algum efeito dessa situação?
Após uma longa jornada, os anciões finalmente avistam o templo no horizonte e, ao longe, podem ouvir um som que parece exercer pressão sobre seus corpos.
SOM:
A medida que se aproximam, a altura do som aumenta e a pressão começa a tornar sua mobilidade difícil. Os sentidos, aos poucos, parecem falhar e Vulto nota que Blake começa a emanar fumaça.
Vulto percebe Alexander fumaçando, aquilo chama a atenção do fantasma e uma leve preocupação o toma:
-Tem certeza que vai ficar tudo bem!?
Enquanto esperava a resposta ele já precisava ir se preparando, então aponta para frente, do solo, uma grande porta surge de aparência assustadora.
Ela se abre lentamente e um vislumbre do abismo se via.
De lá vários pequenos demônios começa a sair, saem pelo menos oito deles e dirige-se até Vulto:
-Estamos prontos meu senhor...As suas ordens...
Ele parecem sentir a pressão e logo indagam Vulto:
-O...oque é essa pressão, meu...meu senhor!?
Prontamente Vulto responde:
-Nosso..i..inimigo está se aproximando, preparem-se!
Os demônios acenam positivamente e seguem Vulto e Alxander.
Ao se aproximar do templo, os sentidos de vulto continuam se deteriorando aos poucos em meio a pressão.
A aproximação do templo já começa a surtir efeito um som estranho é ouvido e Vulto percebe seus sentidos deteriorando-se, suas força começam a falhar e sua mobilidade parece dificil.
-Merda...aque...la pressão nova...mente, sinto como se minhas forças se esvaíssem Alexander...è incontes...tável que ele é muito poderoso só essa pressão já diz mui...ta coisa...
Vulto olha para Alxander e ele cospe fogo, suas roupas começam a entrar em combustão, talvez, se não fosse avisado o fantasma julgaria que era efeito da pressão causada por Nyalartotep.
Alexander Blake - "(Assustado) NÃO OLHE!
Ahg!"
Vulto olha tudo aquilo com certo espanto e imediatamente assim que Blake grita para ele desviar o olhar ele desvia e para esperando ele se recuperar talvez, mas a preocupação ainda afetava o fantasma para com seu novo aliado.
-Você está bem mesmo, Alexander?
Indagava sem olhar para seu cunhado esperando uma resposta.
O avançar é cada vez mais difícil, mas, quando está proximo o suficiente, o fantasma avista uma multidão de milhares de pessoas reunidas, avançando com a mesma dificuldade na direção do templo e a monstruosidade.
Esses são outros servos dele? Mas....essa é a vi..são que eu tive quando conver...sei com ele...
Até pensar era difícil em meio a toda aquela pressão.
O fantasma consegue reconhecer a voz do faraó em meio a pressão.
Nyarlathotep - "(Sereno) Bem vindo de volta, meu devotado servo. Vejo que trouxe meu inimigo até mim. Isso é um presente?"
Vulto arregala os olhos encarando a criatura que era a forma que Nyalartotep estava nesse momento, diferente da forma anterior que era de um homem, essa forma parecia mais imponente e ameaçadora e isso se refletia na pressão que todos alí presentes sofriam, o medo do fantasma era se Nyalartotep ia ser covarde a ponto de enviar aquelas pessoas aparentemente comuns para serem sacrificadas e atrapalha-lo junto com Alexander.
Então responde a Nyalartotep forçando para que não demonstrasse sentir a pressão:
-Claro que sim meu senhor...esse seu...presente é o descanso eterno...o seu descanso...