Fauzi - Hades

Off: Hades, parece que a aventura perdeu o gas... Vou arquivar ela, ok? De qualquer maneira foi um bom jogo, valeu!

Off: Desarquiva esse troço ai! Estive um pouco ocupado com o trabalho e estudos nessas duas ultimas semanas, mas estou de volta.

Fauzi agradece ao cumprimento da governadora e responde que não fez mais que o seu dever. Ele então se senta com ela para beber o que ela tinha oferecido e verifica a carta de Karen, lendo as palavras dela. O munir estranha aquilo e ao terminar de ler coloca a carta em cima da mesa. Ele então olha para a governadora e a questiona:
- A senhora sabia disso?

Caso ela perguntasse o que ela, ele diria que era uma carta de despedida de Karen.
- Desculpe governadora, mas não posso continuar aos seus serviços no momento... Eu preciso encontrá-la...

Nesses meses em que passaram juntos o guerreiro desenvolveu uma afeição real pela drow. Podia dizer que até a amava, algo que o deixava desconfortável por ela ser filha de quem é.

- A senhora sabia disso?

A governadora diz não saber do que se tratava, e fica surpresa ao saber que a drow estava indo embora. “Oh, eu não sabia... Uma pena, ela trabalhava bem, vai me fazer falta...”, diz, enquanto beberica um pouco mais do sangue em sua taça. Não parecia assim tão triste com a noticia.

- Desculpe governadora, mas não posso continuar aos seus serviços no momento... Eu preciso encontrá-la...

A face da vampira agora sim se mostra indignada. Com um movimento rápido ela estende seu braço e joga para longe sua taça, que se espatifa fazendo muito barulho. Em uma velocidade surpreendente, aproxima-se do munir. “Como assim, não pode continuar? Você foi contratado por mim, voce tem um dever comigo, para Kardunia, nós dependemos de voce!”, diz, bem próxima, segurando no colarinho de Fauzi, e fazendo uso de sua força sobrenatural. Seus olhos vermelhos estavam cheios de ira, mas o chefe da guarda podia ver que também havia por dentro um que de paixão. O que talvez a deixasse mais perigosa ainda. “Diga que voce esta equivocado, e eu esquecerei que disse isto!”

Fauzi surpreende-se com velocidade e atitude da governadora. Ele segura a mão dela e balança os pés enquanto é erguido. Ao fitar os olhos dela percebe um fogo, um fogo que poderia queimá-lo e que talvez tivesse feito a escolha errada em aceitar aquele trabalho. Assustado, ele diz:
- Des... Desculpe senhora... Não quis lhe ofender...

O munir percebe que questioná-la não seria a melhor coisa e muito menos que ele tinha poder pra enfrentá-la. Sozinho, sem aliados, sem sua amada e praticamente preso com a governadora ele decide que a melhor coisa seria jogar o jogo dela, por enquanto. Caso ela se acalma-se e o colocasse no chão ele se curva e diz:
- Posso ir minha senhora?

Tendo sua autorização ele sai do local apressado e ao sair apoia o sua mão na parede, sentindo uma náusea por toda a opressão que havia sofrido. Sabia que a governadora, ou aquela criatura poderia matá-lo em um piscar de olhos.

Durante toda a sua vida Fauzi procurou ser um homem honrado, alguém que cumpre seus deveres, mas o que havia acontecido naquela sala fazia ter dúvidas. Com certeza a governadora não o deixaria partir, e ele precisava encontrar Karen. Era estranho ela sair assim, sem se despedir, simplesmente sumir. Por alguns momentos pensa se não havia sido a governadora que deu um sumiço nela ou a ameaçou para ir embora.

Ele cerrar os punhos com força após esses pensamentos e se recompõe.
- Eu não vou desistir de você Karen...

O chefe da guarda então questiona os guardas dos corredores se eles tinham visto Karen, e se sim, em qual local e há quanto tempo tinham visto ela.

Ao ouvir as palavras de perdão de Fauzi, a governadora perde seu olhar fanático, e o deixa tocar com os pés no chão e depois o solta. Ela se vira, e faz um sinal rápido para que se retire. Estaria envergonhada pelo que tinha feito?

Toda aquela situação parecia ter virado a vida do munir de cabeça para baixo... Havia passado um bom tempo em Kardunia, desfrutando bons momentos com Karen, em um local em que era respeitado, e por que não dizer, temido. Porém grande parte daquilo não era verdade agora.

- Eu não vou desistir de você Karen...

O chefe da guarda então questiona os guardas dos corredores se eles tinham visto Karen, e se sim, em qual local e há quanto tempo tinham visto ela.

Decidido a obter mais informações, questiona os guardas, até que finalmente um deles responde afirmativamente. “A drow? Sim, eu a vi no cais... e parecia estranha... não que eu conheça muitas elfas negras, mas Karen sempre parecia estar confiante, e hoje de manha estava... triste. E estava acompanhada de uma outra elfa negra... Pensei que ela estivesse em alguma missão, chefe!”

Já era de noite, o que indicava que, se não estivesse mais em Kardunia, poderia ou estar em Porto Negro, ou a caminho de Rabiah, em alguma taverna na rota do comercio. Quanto a outra elfa negra... Fauzi sabia que existia uma comunidade próxima de Porto Negro, na cidade subterrânea de Hossuth, mas... Karen era a filha da Maharajah Vezna, de Rabiah.

Fauzi retorna para seu escritório e fica pensativo, planejando o que deveria fazer. Se se ausentasse de seu posto, a governadora iria atrás dele, então estava preso ali. Todavia, se não agisse podia perder Karen para sempre e isso não podia acontecer.
As informações que chegaram até ele parecia de que ela estava com outra Drow, e provavelmente sua mãe a encontrou e mandou alguém atrás dela. Mas seria um agente de Rabiah ou alguém de Hossuth. Sabia que Vezna tinha poder suficiente para pedir favores a Hossuth, nos quais os agentes estavam mais próximos a esse lado do continente.
Sendo assim, Fauzi pede para chamar seu dois de seus melhores agentes e então explica a situação a eles. Que Karen provavelmente havia sido tirada de de Kardunia contra a sua vontade, ou por meio de ameaças e chantagens e que ele precisava saber onde ela estava.
- Vocês são meus melhores agentes, então vou dar uma missão muito importante e que ninguém deve saber... Somente nós. Não vou mentir, é uma missão muito perigosa...

Ele explica que Karen tinha problemas com a Maharajah de Rabiah, sendo inimiga dela e que estava sendo caçada pela mesma e que acredita que ela tenha sido levada de Kardunia por agentes, diretos ou indiretos da Marajah.
- Todavia, não sei para onde foram... A última informação que tenho é que elas foram vistas no cais de Kardunia... Preciso que um de vocês faça um investigação para tentar localizá-la em uma viagem em direção a Hossuth e o outro em direção a Rabiah...

Dito isso o munir diz que eles deviam partir imediatamente, sem informar a ninguém sobre a missão.
- Vocês não devem abordá-la... Pode ser perigoso... se encontrá-la, me mande uma mensagem... .

- Essas gemas são mágicas e estão embutidas com magia de comunicação. É só segurar a gema e pensar na mensagem que a mesma chegara até mim.

Fauzi já tinha uma linha de ação a seguir, e chama o gnomo engenhoqueiro Marius Bota e a caçadora de vampiros Annie Turner para o serviço.





Ambos ouvem as instruções bem atentos e cada um pega a sua Gema de Comunicação, fazendo o sinal de lealdade característico da guarda de Kardunia.

Off: Item magico adicionado.

Fauzi se senta e se recosta, as mãos a sua frente cruzadas, pensando na situação complicada. Ele se dá conta de que há muito tempo não treina, tanto fisicamente quanto mentalmente. E que precisava estar preparado para enfrentar o pior, pois tinha seus inimigos, e aqueles em que pensava confiar, se mostraram tão perigosos quanto.

Off: Precisamos avançar os stats para 5-nivel.

Ele volta a pensar em Karen, quando ouve batidas na porta.

O chefe da guarda manda entrar, e por ela adentra a vampira Neli Fox, com seu costumeiro olhar objetivo, sem emoções. Seria assim antes de se transformar, ou foi algo em que ela se tornou?

Neli aproxima-se da mesa e puxa uma cadeira para se sentar. “Fiquei sabendo que a sua meia-drow Karen saiu de Kardunia. Mas parece que já esta tomando suas providencias, vi os agentes saindo. Boa escolha.”

Ela apoia os cotovelos na mesa, cruza as mãos e olha fixamente para Kardum. “Você resolveu o caso da governadora, e fiquei sabendo que ela ficou muito satisfeita com sua atuação. Ela inclusive estava providenciando algumas coisas, que voce ficara sabendo em breve. Bem, quero que se lembre que voce tem um trato comigo, de procurar por Cray, lembra? A informação que te passei, da filiação de sua namorada, é muito valiosa, e espero um retorno tão eficaz quanto o de sua missão com a governadora Lilia.”

Neli pega então a sua bolsa, de onde retira um colar e o coloca sobre a mesa. “Para mostrar que me preocupo com seu bem-estar, trouxe um presente para voce... Os poderes dos vampiros de Kardunia são poderosos e variados, cada família possuindo habilidades que são muito superiores que uma pessoa normal poderia ter. Uma boa invenção foram as algemas de restrição, que vocês da guarda usam para prender criminosos vampiros, já que não existe cela que possa nos prender.”

Ela empurra o colar na direção de Fauzi. “Este é um colar de restrição. Bem mais charmoso que um par de algemas, não acha?”

Fauzi paga a missão para os seus comandados e em seguida fica em seu escritório pensativo, mas por pouco tempo, pois logo após surge Néli cobrando o débito que tinha para com ela. Além do mais, a vampira já tinha percebido seus planos e pretendia manter tudo em segredo.
- Não esqueci da promessa, mas a governadora não vai me deixar ausentar de Kardunia... Mas vou mandar um comunicado para meus agentes em Porto Negro agora mesmo.

Ele então pega uma folha de papiro e começa a escrever uma carta para seus agentes para informá-lo se soubessem do paradeiro de Cray Jr, dando as características do jovem.
- Pronto, a carta está pronta e vou enviá-la. Eu gostaria de cumprir com essa missão pessoalmente para você Néli, mas meu espaço é limitado e não tenho permissão para me ausentar de Kardunia. O que você sabe sobre os planos da governadora?

Fauzi questiona curioso enquanto pega o valioso presente de Néli, agradecendo-a.

Off: vou providenciar os avanço de nível.

- Pronto, a carta está pronta e vou enviá-la. Eu gostaria de cumprir com essa missão pessoalmente para você Néli, mas meu espaço é limitado e não tenho permissão para me ausentar de Kardunia. O que você sabe sobre os planos da governadora?

Off: Diplomacia +1, roll 14.

A vampira se da por satisfeita com a carta e acena com a cabeça. “Não se preocupe com isto, Fauzi, quando chegar o momento, saberei convencer nossa governadora... Sabe, de uns tempos para ca me aproximei de Lilia, e ela me conta coisas... Ela me parece ser um tipo diferente de vampiro, parece que as nevoas de Kardunia tem um efeito interessante para nós, desmortos. Cada qual perde alguma coisa, e ganha outra coisa em troca. Mas pensando bem, isto vale para todo mundo, vivo ou desmorto.”

Néli ve o olhar impaciente de Fauzi, e se endireita. Finge respirar e diz, “certo, as vezes eu me empolgo. A governadora esta ficando passional, uma verdadeira Toriale! E esta apaixonada por voce. A principio não ia contar, mas como voce vai me ajudar, fiz este favor. Só não diga a ela que fui eu que disse.”

A vampira, com os olhos semi-cerrados, observa o munir, pensativa. “Você tem algo que atrai as mulheres, não sei dizer exatamente o que... Certamente tem um belo físico, mas é algo a mais... Talvez esta dedicação e lealdade, algo não comum de se ver hoje em dia. Com certeza Karen ficaria satisfeita em ve-lo assim preocupado com ela, e por sua vez Lilia ficaria enciumada ao ve-lo tao preocupado com sua oponente.”

O olhar de Neli se torna desfocado e distante. “Pena que Cray Jr não de valor para a minha dedicação e lealdade... O tempo é meu inimigo...”, diz, e fixa seu olhar em Fauzi. ”Encontre-o e traga para mim, que serei sua leal aliada.”

Fauzi fica espantado com a afirmação de Néli, não acreditava que a governadora, uma vampira de tantas décadas, ou quem sabe milênios pudesse nutrir tal sentimento e ficar tão passional. Ele nada diz sobre o assunto, limitando-se a consumir e digerir a informação data pela vampira.
Então ele diz a Néli:
- Façamos o seguinte... Se e quando meus agentes localizarem Cray Jr. eu iriei pessoalmente atrás dele e o trarei para você. Todavia, vou precisar que você me de cobertura junto a governadora para que possa realizar essa tarefa.

Dito isso, caso Néli não tivesse mais nada a dizer, Fauzi permaneceria em seus aposentos pensativo com as informações recebidas.

- Façamos o seguinte... Se e quando meus agentes localizarem Cray Jr. eu iriei pessoalmente atrás dele e o trarei para você. Todavia, vou precisar que você me de cobertura junto a governadora para que possa realizar essa tarefa.

A aceitação de Fauzi traz um leve sorriso no rosto de Neli, os caninos pontiagudos sobressaindo brevemente por entre seus lábios. “Certamente... Temos um trato então...”, diz, curvando-se e retirando-se da sala.

Pensando em sua situação, o chefe da guarda vai em direção de seus aposentos, onde pede a seus servos que preparem um banho. Na agua quente ele relaxa seus músculos tensos. Não demora muito, e Fauzi é avisado de que receberia a visita da governadora.

O munir então se veste e aguarda pela chegada dela. Na batida na porta, ele vai atende-la, e caso não soubesse o motivo porque teria vindo, teria levado um susto, pois a governadora estava vestida com roupas casuais, sua pele alva sobressaindo da cor vermelha de seu vestuário diferente. Nada formal.

“Ola, Fauzi... Vim ver como está... Então este é o lugar onde mora? Parece... aconchegante... Posso entrar?”, diz em tom jovial e amistoso. Fauzi se lembra de sua primeira namorada na vila, e isto era estranho.

Fauzi estava relaxando em seu banho quente somente pensando em todos os últimos eventos e como tudo havia mudado. Sentia-se sozinho e principalmente falta de Karen ao voltar para casa, a elfa que parecia ser alguém dura e seria, não era dessa forma na intimidade. Era divertida, inteligente e alguém com que gostava de conversar.

Ao termina o banho ele veste somente um roupão de peles de urso, que cobria todo seu corpo e aguarda pela governadora.

Quando atende a porta, ele toma um susto, pois não parecia a governadora como conhecia. Ele lembra-se da situação que havia ocorrido e da força opressora que tinha sentido no último encontro com ela, e até passa por sua cabeça em negar a entrada. Sabia que uma vez que o fizesse a vampira poderia entrar em seus domínios...
- Se...Senhora.... Claro... Por favor, entre....

Ele permite a entrada e a leva até o salão de estar, no qual havia uma lareira, poltronas, tapetes e estantes com livros. Ele mostra uma poltrona para que ela se sente em seguida, senta também.
- No que posso ser útil minha senhora?

Era divertida, inteligente e alguém com que gostava de conversar.

“M’randii”, dizia ela apenas, enquanto recostava em seu corpo nua acariciando seu rosto e fitando-o com seus olhos misteriosos.

- Se...Senhora.... Claro... Por favor, entre....

Lilia abre um grande sorriso satisfeito, passando por Fauzi, roçando de leve seu corpo, enquanto da uma pirueta como bailarina e olha ao seu redor.

“Você tem bom gosto... Gostei muito de sua decoração! Poderia morar aqui muito bem...”, diz, aproximando-se para ver os quadros. “Belas pinturas”

Ela acompanha o munir como uma adolescente, ficando vermelha ao ver que estava só de roupão, levando um dedinho na boca e pensando nas implicações daquilo. Eles se sentam um frente de outro, e a vampira morde de leve o lábio.

- No que posso ser útil minha senhora?

A governadora abana as mãos, parecia sem jeito. Que tipo de vampira era ela? Certamente o oposto de Neli, mas um tanto parecida com Belinda. “Não é nada disso, Fauzi, por favor, me chame de Lilia! Eu vim apenas ver como estava... percebi que nunca tinha agradecido por tudo que fez pela minha cidade, e vim te fazer uma visita! Trouxe até um presente!”

Como um raio ela se movimenta, sumindo por alguns instantes, e depois retorna com uma bela cota de malha em mãos. Parecia bem leve e confortável, melhor do que a que ele costumava usar. “Mandei fazer uma especialmente para você, nas suas medidas... E eu mesma coloquei meus encantamentos para protege-lo de qualquer mal... Seria como se eu estivesse bem pertinho, zelando pelo seu bem...”, diz, oferecendo a armadura.

Off: Chain shirt +1.

Lilia sorri, e fica ruborizada. Provavelmente com um sangue que não era dela... “Não vai me agradecer?”, murmura.

Fauzi observa os olhares da governadora para ele se desculpa por não estar apropriadamente vestido, explicando que a esperava um pouco mais tarde. Ele também fita a governadora que esta com roupas mas leves e despojadas, as quais realçavam as curvas dela. Era uma mulher bonita, sem dúvida.

Ele oferece algo para ela comer ou beber, mas logo lembra que ela era uma vampira e pede desculpas por não ter o alimento apropriado para ela.

A governadora então explica o motivo por ter vindo e lhe entrega um presente, um belo camisão de cota de malha que o munir verifica a qualidade do material que era superior.
- Muito obrigado minha senhora... Realmente não precisava. Eu só cumpro o meu dever, para com a cidade e para com a senhora...

A vampira torce o lábio. “Ei, já te disse, me chame de Lilia... Nos conhecemos já faz um certo tempo, não e mesmo, podemos deixar de lado as formalidades. Voce me recebeu em sua casa, aqui estamos so nos dois, um homem e uma mulher...”, diz, e se levanta, passando por trás de Fauzi e colocando suas mãos em seus ombros. “Voce esta muito tenso, precisa relaxar... Deixa eu te fazer uma massagem...”

As maos de Lilia estavam quentes, diferente do que se esperava de uma vampira. A governadora de Kardunia massageava com seus dedos finos os ombros do munir, que sentia sua pegada firme, a forca contida. E também sabia que aquela massagem tinha outras intenções... Movimentos mais carinhosos do que relaxantes.

“Sabe, eu entendo porque esta tão defensivo assim comigo... Foi por causa daquela vez no meu escritório, não foi? Me desculpe, as vezes eu me excedo... Desde que me mudei para Kardunia, não tenho mais conseguido controlar meus sentimentos, pode parecer estranho para uma vampira, um ser das trevas insensível. Mas comigo esta sendo o contrario, eu sinto tanto que me dói o peito...”

Ela leva a mao de Fauzi ate seu coração desmorto. “Eu preciso saber, Fauzi... Voce gosta de mim?”

O guerreiro fica realmente tenso quando a vampira o massageia, mas tenta não demonstrar isso.

A governadora então o vira e coloca a mão dele no seu peito. Ele nada sente. Somente um vazio, nenhum batimento apesar se sentir a pele dela quente com o seu toque. Ele então fita os olhos dela e responde ao seu questionamento.
- Senhora, eu a admiro... Você é uma mulher forte que está administrando sozinha toda essa cidade... Com criaturas de imenso poder. Poucas pessoas teriam essa capacidade...

Ele então recua a mão dele.
- Mas a senhora sabe que eu tenho um relacionamento... E sou fiel as minhas promessas... Espero que entenda o que quero dizer...

NRPG: Esse Fauzi é muito chato kkkk Que mala! Se fosse o Cray ou o Argus....kkkkkk

Off: O Fauzi ta bem parecido com o Cray neste aspecto de não pegar ninguém kkk

- Mas a senhora sabe que eu tenho um relacionamento... E sou fiel as minhas promessas... Espero que entenda o que quero dizer...

O sorriso no rosto de Lilia se desfaz lentamente, e lagrimas de sangue começam a brotar de seus olhos... “M-m-mas a Karen te deixou, foi o que me falaram... te abandonou... e mesmo assim, voce prefere ela do que a mim... O que ela tem que eu não tenho?”, diz segurando nos ombros do munir.

Ela então se vira, e esconde o rosto. “Tambem foi assim com Kardum... eu não era suficiente... ele tinha que ter mais duas... a maldita executora e a ... drow! Malditas elfas negras! O que elas tem? É a sua pele escura, o cabelo branco como prata, magras e cheias de curvas?”

A governadora vira-se abruptamente, e havia um olhar maluco nela. Tinha se arranhado nas bochechas, e o sangue que saia misturava-se com as lagrimas. “Eu queria ser uma vampira normal, sem sentimentos... Mas meu coração doi como se estivesse sendo apertado como um pano velho de limpeza... É um vazio muito grande, e voce se recusou a preenche-lo...”, diz, com o dedo em riste e acusatório.

Em um movimento rápido ela se aproxima e faz uso de sua força sobre humana para segurar seu queixo para encara-la. “Queria que fosse por sua própria vontade... Mas eu sou quem manda aqui!”

Off: Will save. 14. Resistiu.

Aqueles olhos vermelhos pareciam turbilhões, espirais que chamavam Fauzi para dentro dele. Mas desta vez o munir conseguiu escapar daquele chamado, talvez lembrando-se do que ocorrera no escritório de Lilia. Desta vez ainda tinha controle de seu corpo e mente... mas até quando?

Fauzi se assusta com atitude da governadora que novamente tenta dominá-lo, todavia com grande força de vontade ele resiste aos seus poderes da vampira. Aproveitando-se da falha da vampira ou de sua sorte ele saca do colar e o coloca no pescoço da vampira. Ainda assustado ele se afasta um pouco.
- Desculpe-me senhora... Eu não queria fazer isso... Não queria mesmo, mas a senhora não me deixou opção...

Aproveitando-se que agora ela estava sem seus poderes Fauzi a amarra e deixa sentada em uma poltrona enquanto arruma sua mochila para ir embora do local. Enquanto arruma suas coisas ele fala com a vampira.
- Eu não queria fazer isso, não queria mesmo... Eu admiro a senhora, não queria que terminasse as coisas assim... Mas eu não posso mais ficar aqui... Eu preciso ir... Desculpe-me por falhar com a senhora. Espero que meus serviços tenha sido do seu agrado...

Ele escreve uma carta para Néli, explicando o tinha acontecido e pedindo que ela fosse até a casa dele para libertar a governadora e sela o item.

Quando está saindo da casa ele se aproxima de Lilia e diz:
- Obrigado por tudo minha senhora...

Ele então sai do local e procura pelo primeiro guarda que pode encontrar e ordena ao mesmo que fosse o mais rápido possível até Néli e entregasse aquela carta a ela. Então o ex-chefe da guarda parte para a cidade de Porto Negro com um cavalo.