- Precisamos fazer uma busca na sua residência. Um dos seus "filhos" pegou algo que lhe pertencia e estamos aqui para recuperar isso...
Dito isso o capitão faz um gestos para que os soldados iniciem as buscas na residência. Ele então volta sua atenção para a vampira:
Fauzi então percebe uma mudança drástica na vampira, seus olhos tornando-se vidrados, suas presas alongando-se, as unhas transformando-se em garras. “NINGUEM ENTRA EM MEUS DOMINIOS SEM MINHA PERMISSAO!”, grita, em uma posição defensiva, porém pronta para retalhar o primeiro que passasse por ela. Os guardas então param em seus lugares, indecisos entre enfrentar a morte certa ou desobedecer seu superior.
- Também gostaria de questionar a senhora sobre essa situação, a não ser que queira falar aqui na rua mesmo...
Belinda leva alguns instantes para se acalmar, e aceita conversar com Fauzi, com a condição de que seus guardas não adentrassem sua residência.
Tendo isto em acordo, ela lidera o chefe da guarda para dentro de sua casa, que era um local em mal estado de conservação, com moveis empoeirados e teias de aranhas no teto, e vampiros neonatos jogados pelos cantos, observando com olhos subservientes a passagem de sua mestra.
Finalmente eles entram no quarto de Belinda, que apesar de pequeno, era aconchegante. Ela puxa uma cadeira para que fauzi pudesse sentar. Já mais calma, ela se senta ao lado oposto da mesa e cruza as pernas. “Como voce viu, nós do clã Barujah não temos os mesmos luxos dos clãs superiores... Mas isto não indica que somos lixo. Vivemos como podemos, e talvez façamos algo fora da lei, só que não somos traidores! Bem, conte-me o que acontece.”
O munir fala sobre o que esta ocorrendo, e Belinda leva as mãos aos cabelos pensativa. “Adis, sim, é meu neonato, um tanto quanto recente, acho... Pelo visto, está em maus lençóis, mas não por minha culpa, não tenho qualquer envolvimento neste caso...” diz, e entrelaça os dedos das mãos por sobre seu colo. Tinha uma proposta a fazer. “Ele não esta aqui, mas posso acompanhar voce nas suas investigações... Sou a mãe do delinquente, afinal de contas, e posso convence-lo a se entregar... Desde que... Voce perdoe algumas de nossas transgressões... A guarda da cidade tem sido muito eficiente sob o seu comando, e esta difícil de uma Guilda de Ladrões sobreviver a isso.”