Os homens começam falar de Jara.
- Jara estas nia diino. Ĉu vi ne konas? Ŝi estas la diino de akvoj, je Granda Pesilo, je saĝeco, je delogeco, je plezuro, je vivo ...
- Ni estas grupo de ... komercistoj. Ni estas sur ĉi tiu insulo analizanta iujn interesojn de nia diino: konflikte zonoj, probable adorantoj, neŭtrala civiluloj. Vere ni vidas kiu metas tiu insulo NE serĉis problemojn.
- Kio fakte estas tro maloftaj lokoj.
- Estu Jara viroj por ni ...... estas respondeco, kun nia lando, kaj eĉ kun la Akaŝa.
- Ĝi povas diri, ke ni eĉ havas dia tasko.
- Por la momento ni estas pavimanta la vojon, vidante se estas fekunda grundo ĉi tie por la veraj kleruloj pardonpetan venas post ni.- Pana também pode ler, pois ela fala Esperanto, mesmo que não entenda tudo:
- Jara é nossa deusa. Não a conhece? Ela é a deusa das águas, do Grande Equilíbrio, da sabedoria, da sedução, do prazer, da vida...
- Somos um grupo de... comerciantes (aparente um pouco mais que isto, mas ele não quis falar). Estamos nesta ilha para analisar alguns interesses de nossa deusa: zonas de conflito, prováveis adoradores, civis neutros. Enfim estamos entando ver quais lugares desta ilha NÃO estão procurando problemas.
- O que aliás são bem raros lugares.
- Ser homens de Jara, para nós representa...... uma responsabilidade, com nosso país e com a própria Akaŝa.
- É, pode-se dizer que nós temos mesmo uma tarefa divina.
- Por enquanto estamos abrindo caminho, vendo se há terrenos férteis por aqui para que os verdadeiros doutrinadores apologéticos venham depois de nós.
Começam então uma discussão com a mulher ainda desconhecida.
- Ainda é uma grande caminhada até Fajr-Regno. - diz o cara de tabardo azul, com ajuda dos outros tradutores.
- Nosso grupo irá até Dafodil, que é caminho. Como estávamos dizendo aos outros ali, não temos interesse em monopolizar a água. Pode usar o quanto quiser, desde que não estrague a nascente. Este veio é o suficiente para todos nós.Ficava claro para Calisto que tinha dois grupos bem distintos ali. O cara de tabardo azul parecia o líder dos humanos. O outro com cara de escravo parecia o líder do grupo esquisito que tinha alguma mulheres, alguns híbridos e aquela "coisa" com patas de cavalo.
- Bem. - ainda o cara de tabardo azul
- Pessoalmente não me importo com que grupo veio. - talvez não fosse a mesma opinião do outro grupo
- Desde que não apareça ninguém aqui para criar confusão. Vocês podem ficar a vontade para acampar ao lado da água como a gente.Enquanto ele falava, o cara de cabelos prateados some da vista de vocês novamente. O careca parece não gostar do que o líder dele disse.
- EEEHHHH!!! Nem todos! Não sei se reparou Reikon (um leve tom de sarcasmo aqui)
mas nem todos eles são HUMANOS!- Arre Anés! Mas são apenas escravos fugidos em busca de água, e se fossem batedores, melhor ficarem onde podemos ver, do que onde não podemos ver.Eles começam bater boca, fica difícil entender o que dizem, na verdade Azrael nem faz tanta questão. Por fim Reikon diz a Anés:
- Se acha tão ruim, fique com o primeiro turno de vigia!O careca se afasta, visivelmente contráriado, não sem antes olhar bem para Azrael:
- Nossa deusa manda ser justos, não compassivos. Fique sabendo.Os humanos voltam para o acampamento deles (menos o platinado, que ainda estava fora de vista), deixando que o grupo misturado decidisse o que fazer com a mulher desconhecida e se iam ou não querer acampar ao lado deles. Só o mais jovem ainda se mostra mais solícito:
- Oi, sou Sernian. Mas pode me chamar de Serrote, os outros todos fazem. - diz para Calisto, sorrindo, depois se volta para Lobo
- Melhor você vir até o riacho, ainda precisa se limpar mais, ou estas feridas não vão curar direito. Se quiser eu te ajudo. - Ele continua sorrindo
- Precisa lavar estes cabelos também. Não quer ficar parecida com o Falko né? Claro que em você ficam muito mais lindos seus olhos são interessantes, nunca vi assim antes.
Bom, os caras do acampamento vão continuar de olho em vocês, mas não vão interferir mais, por enquanto. Se quiserem acampar do lado deles, talvez Reikon, o dono do cachorro e Serrote ainda troquem algumas palavras com vocês. Serrote se mostra bem disposto a cuidar dos machucados de Lobo, ele é beeem atencioso. Mas ele parece amigável com os demais também (especialmente com as meninas).
Só o careca (Anés) que está visivelmente não muito amistoso. O cachorro também é bem "preconceituoso", ele não gosta de Azrael, Lobo e Voorhees, mas não se mostra hostil aos demais (desde que obviamente vocês não tentem agredir ninguém do grupo, neste caso ele vai morder o primeiro infeliz que ver na frente sem avisar).
Podem terminar livremente a interação entre vocês, caso não tenha mais o que conversarem com a novata, a noite correrá sem maiores problemas.
O outro grupo parece confiar bem na proteção do seu cachorro, e nem se incomodam (aparentemente) com montar turnos e tals. Eles acendem uma fogueira perto do acampamento, esquentam um "rest'o dont'ê" numa panela e comem, conversam um pouco, Serrote até pega uma pequena flauta de toca algumas poucas notas, e então vão dormir, sem preocupar se vocês fazem ou não o mesmo.
Algumas considerações:
- Voorhees e Calisto se sentem levemente mais fortes perto da água, especialmente Calisto.
- Depois que eles põe uma tala no braço de Lobo e dão algo para ela beber (presumi que bebeu), a dor diminui. Talvez com mais um pouco de descanso ela volte a ficar boa, pelo menos é o que os estranhos acham. Ela pressente algumas energias antagônicas, algumas boas, outras nem tanto. Quando Lobo precisar de um teste ligado a qualquer tipo de misticismo, seja intuição, tarô, ou futuro aprendizado, ou outra coisa, vou dar um ponto de bônus. Mesmo que demore um pouco para a oportunidade chegar.
- Azrael começa sentir uma leve dor nas costas, que aumenta aos poucos a medida que a noite avança, no próximo dia a dor já será bem incomoda, embora não incapacitante, quando acorda sente também que as costas estão molhadas.
- Pana não tinha levado dano nenhum até o momento, então a rolagem dela ainda não faz nenhum efeito notável. (AINDA)
- Malak não reclama, mas o braço dele também está mal. Caso conversem com ele, ele dirá apenas que aguenta chegar à cidade, e que lá dará um geito, usando algumas moedas que pegou.
- Quione dorme novamente do lado dos semëks e longe dos humanos para não causar problemas. Depois de um tempo o cachorro se aproxima dela, ela aproveita para se encostar nele que era mais quentinho que os lagartos e dorme escorada entre ele e os lagartos.