Capítulo 2: Negócios Ilícitos

Apossyn apenas se aproximou do grupo quando percebeu que era apenas uma coruja e viu a aproximação do sujeito, ainda mantendo a mesma postura furtiva, silenciosa e atenta se aproxima ficando a 6 metros do grupo.

Mas, embora estivesse atenta ao rapaz, seu pensamento ainda estava voltado à sombra que viu. Certamente era maior que uma coruja aquilo...

OFF:

O rapaz fica sem saber o que fazer diante do grupo disperso. Suas palavras transpareciam sinceridade e receio diante daquele grupo de estranhos "Zhentarins".

- B-bom, se quiserem me acompanhar ate a hospedaria, meus bons senhores...e diz, se dirigindo lentamente ate a hospedaria, que estava iluminada com muitas tochas a sua volta.

A duvida era o que o grupo faria com a carruagem cheia de escravos.

- Não era você que estava nos espionando agora a pouco? - pergunta Kheltu ao rapaz. - Não faz bem espionar seja lá quem for, ainda mais um grupo o nosso. Nada que você não deva estar calejado de ouvir, não é mesmo?

Kheltu não acreditava que o garoto tinha mentido ou dissimulado. Seu rosto pouco experiente não mostrava ser de uma pessoa que mentiria tão naturalmente para um Zentharim, mas como Kheltu estava vestido como tal, ele resolveu entrar no que achava ser seu papel e deu uma leve intimidada no garoto.

- Deixarei a carroça no local indicado, e você fará bem em não colocar seus olhos nela. Mas antes me diga uma coisa: o senhor M já se encontra na hospedaria? - Kheltu torcia para que o garoto conhecesse o "senhor M", seja lá quem ele fosse.

O garoto diz:

- E-eu? Não senhor, não senhor, eu sou ajudante da família Starnar e vim recebe-los e ajudar com as bagagens. Aqui na volta tem muitos cervos, deve ter sido isso o que o senhor viu.

Ele guia o grupo ate o pequeno galpão, vazio e iluminado por duas tochas na entrada, onde o clérigo deixa a carruagem com os escravos dentro. Ela ainda esta tapada.



Ao adentrar na hospedaria, todos notam um amplo local feito com de rochas retangulares e com um encaixe quase perfeito. Ao centro do salão, nota-se uma lareira acesa com um fogo acolhedor...rodeado por 4 cadeiras confortáveis para 2 pessoas cada. Nas paredes, objetos ricamente adornados estão pendurados – desde cimitarras ate tapeçarias e jarros. Certamente eles eram objetos elficos. Ao final do salão, um grande escudo prateados com detalhes em ouro esta pendurado – onde fica um balcão, com um elfo de cabelos prateados lendo um livro.



Ele nota a presença do grupo e aproxima-se:

- Boa noite, vocês devem ser os convidados reais. Meu nome é Starnar. Vocês podem ficar a vontade no segundo andar, Sancho poderá leva-los, diz o elfo, sem muito apreço pelos convidados.

Ao subir um pequeno lance de escadas, Sancho leva o grupo ate um quarto elegante para a Terra dos Vales. Ele á amplo e espaçoso, possui uma lareira que já esta acesa no centro com duas cadeiras acolchoadas ao redor e peles de urso propícias para que as pessoas se sentem nela. No fundo, há 4 beliches, separados por pequenos bidês. Ao lado dos beliches, uma placa de madeira adornada esconde uma área com um grande barril cheio de água, quente pelo vapor que ela exala. Há também jarros de água para manter a água aquecida. No chão, há peles de lobos e há uma janela no fundo do quarto, próximo aos beliches, que permite olhar a entrada da hospedaria.

- Qualquer problema é só chamar, diz o garoto antes de sair do quarto. É cerca de 20:00.

Andariel busca logo tomar um belo banho para descansar.

Aurion segue o garoto até o outro andar. O lugar era muito confortável, mas também poderia lhes trazer problemas caso acontecesse algo de errado.
O guardião Vermelho percebe que a velha se prontifica em tomar um banho e resolve esperar observando da janela o Tal senhor M poderia chegar a qualquer momento ou ele poderia avistar o vulto novamente e desta vez quem sabe identifica-lo.

A ansiedade de Kheltu aumentava em seu interior. Ele não sabia quem era o M e o que poderia se esperar dessa conversa, e temia que descobrisse facilmente a farsa que o Guardião era sob o disfarce de Zentharim.

Kheltu então se senta de joelhos sobre uma das peles de lobo que está ao chão e começa a rezar ao Senhor dos Mortos, pedindo-lhe luz para encaminhar seus próximos passos.

OFF:

Apossyn acompanha os seus companheiros, paralelamente entre as árvores dali, até os ver entrando na cabana.
"São crescidos, vão se virar sozinhos" - Pensa enquanto contorna a cabena silenciosamente e vai até o lugar em que deixaram a carroça com os prisioneiros.

Chegando lá, ela primeiro observa para certificar-se que o lugar estava ou não vazio antes de decidir o que fazer. Sempre escondendo-se e andando silenciosamente.

Se precisar...:

Lacov se agrada do lugar que o jovem os levou, era aconchegante, quem sabe poderiam passar uma noite tranquila ao menos uma vez depois de tantos dias. No quarto do grupo, o ladino esperava a velha acabar seu banho, depois o guerreiro, não se importava de ser o último, o tempo que esperava pelos dois ele usava para pensar, mesmo com a elfa cuidando dos prisioneiros, ele tinha a opinião negativa de que o disfarce não perduraria até o outro dia, então, logo sua esperança de que passariam uma noite tranquila fugia por entre as janelas, por onde provavelmente eles teriam que fugir mais tarde.

Após o banho, Lacov limpa seus equipamentos, os apronta e se equipa apropriadamente. Os minutos seguinte o ladino ficava andando de um lado para o outro, não conseguia sossegar, de dois em dois minutos ficava olhando para fora da janela, estava desconfiado, ou enlouquecendo.

- Não consigo parar de pensar que a qualquer momento homens coberto de aço Zentharin entram por essa porta afim de acabar o serviço que outros não conseguiram... Fala Lacov em um dos momentos em que andava pra lá e pra cá.

Minutos depois, ele volta a falar com o grupo. - Acho que eu vou dar uma explorada pela casa... Volto mais tarde. Com seus equipamentos, o ladino abre a porta do quarto de maneira cuidadosa para que ela não rangisse e espia o que se passava ali fora no corredor.

Spoiler:

Spoiler:

O banho é relaxante a Andariel consegue descansar por longos minutos. Fazia muito tempo que ela não se sentia assim, esse tipo de banho era um luxo que ela não havia experimentado. Após ela se senta em uma das cadeiras em frente ao fogo do quarto.

Aurion permanece vigiando a entrada da hospedaria pela janela, prezando pelos colegas (e por si!).

Kheltu ora pelo seu deus, um espetáculo exótico para os que o observaram próximo a lareira.

Apossym revista a área, não encontrando nada de anormal.

O banho é recompensador para Lacov. Ele demora alguns longos minutos na “banheira”. Após, ele pensa em explorar a casa, mas não vê nada de mais. Alguns quartos, poucos nobres, aldeões conversando sobre o Encontro dos Escudos no corredor e nada alem disso. Ele continua circulando pela casa para não morrer de ansiedade no quarto

Então, Apossym (do lado de fora da hospedaria) vê um vulto, vindo de longe, portando uma tocha. Ela se esconde habilmente e fica imóvel. Após um minuto ela vê um homem com um porte físico invejável e estatura um pouco baixa (1,60), usando um peitoral de aço de coloração azul marinho, que não faz o típido ruído do metal com metal. Porta na cintura uma espada longa e uma machadinha, ambas de ótima qualidade. Possui cabelos curtos rente a cabeça, olhos azuis e um rosto largo e redondo. Ele não percebe Apossym e vem sozinho pela estrada. Mas Apossym escuta o som de passos pesados andando por sobre a estrada...

Aurion enxerga o homem aproximar-se da hospedaria também, por um breve instante. Logo após, ele passa pela entrada para entrar no estabelecimento. Segundos depois ele lembra que fora aquele home que ficara encarando Aurion quando este estava preso, na saída de Essembra.

OFF-GAME:

Aurion pasma ao ver o homem, pois sabia que se ficasse frente à frente com ele tudo estaria perdido, com certeza ele saberia quem eles eram e seriam mandados para a forca ou teriam suas cabeças desoladas. A primeira vista Aurion acho que o homem fosse uma boa pessoa apenas seguindo ordens, mas agora vendo que o homem responde pelos Zentharins, o mesmo só poderia ter participado de toda a trama.
O guardião vermelho sai rapidamente da janela e virasse para os companheiros mostrando sua preocupação no rosto
– Vem vindo aí o homem que nos prendeu, aquele de arnmadura que ficou me encarando quando eu estava preso na saida de Essembra eu não sabia que tinha envolvimento nesta cruel trama contra nós... Se ele nos vir tudo estará pérfido e alguém precisa avisar o Sem Língua antes que eles fiquem de frente... Temos que sair daqui. Aurion rapidamente recolhe seu equipamento e se cobre com manto, tentando cobrir seu rosto e seus equipamentos e olha para os dois ali dentro esperando caso um deles tenha uma idéia.

Apossyn verificado tudo e fica mais tranquila em perceber que estava seguro.
Quando ela vê o homem se aproximar não se move, apenas continua escondida com o seu arco em mãos e a flecha preparada para qualquer surpressa.

Fico escondinda, obrservando e seguindo o homem, prestando atenção ao barulho que ouvir se aproximando.

Queria ter certeza de quem eram e o que estavam fazendo ali antes de fazer qualquer coisa

Assim que terminar de orar ao Senhor dos Mortos, Kheltu se ergue do tapete e ouve as palavras temerosas de Aurion.
- Acalme-se. Me fale melhor sobre quem é esse homem. Seria ele o senhor M? De qualquer forma ele não deve me conhecer, portanto eu poderei seguir em frente com o disfarce de Zentharim.

Andariel ordena imediatamente que Fuxo avise sem lingua. Ela fica aposta para mudar sua aparencia com magia, pois acredita que ela tambem possa ser reconhecida. a velha pretende apenas mudar sua face com a magia transformacao momentanea assim que o homem bater em sua porta.

off:descolpem a falta de acentos nas palavras ainda nao sei pir acento com esse celular novo kkkkkkk:off

O ladino não havia notado nada que pudesse desconfiar no segundo andar, então que mal teria continuar a explorar no primeiro andar?

Lacov volta para o corredor na frente do quarto e se direciona até a escada que ia para o primeiro andar, se esgueirando, primeiro tentaria escutar quaisquer coisa que vinha ali debaixo e depois espiaria, se estivesse limpo, continuaria se esgueirando no andar inferior.

Spoiler:

Embora o homem já tenha entrado no Escudo de Prata, aqueles sons continuam. São sons de passos, de arrastos, mas não há nada visível que possa estar fazendo esse som. Apossym permanece escondida, a cerca de 30 metros do local.

Lacov, quando descia para o primeiro andar, cruza com aquele homem que havia encarado Aurion na saída de Essembra. Ele usa um peitoral de aço azul marinho, espada longa e machadinha, tudo de excelente qualidade. Ele mal olha Lacov, não o reconhecendo.

Fuxo sai voando pelo segundo andar e não encontra Lacov. Ao pousar em um pequeno armário do local, vê um velho conhecido de Andariel se aproximando – Malakay. Ele esta a alguns metros da porta do quarto onde o grupo esta reunido (sem Apossym e Lacov).

Apossyn permanece onde estava escondida, olhando a todo o instante a carroça e os prissioneiros.
Se sentia responsável por eles, afinal ao inves de libertá-los, os envolveu no plano deles para adentrr a cidade - que logo saíram.

Estava ironica a situação, sequer teve tempo de mostrar o pergaminho aos outros do grupo, estudá-los... E ainda tinha um chapéu consigo do homem morto... Mas agora não podia pensar nisso.


Afastou os pensamentos e ficou aguardando algo acontecer ou uma brecha para entrar dentro do lugar sem ser descoberta.
Sempre com o seu arco e flecha prontos para o que der e vier.

Fuxo alça voo voltando imediatamente para o quarto pela mesma janela que saiu e assim que chega ele avisa aos demais:

-O segurança de Volstaaaaag que prendeu a gente, ele vem vindooooo vem vindoooo!

Imediatamente a velha tranca a porta esperando que ele bata e assim usara algum de seus feitiços.

"Merda Sagrada! (Holy Shit)... Isso não é boa coisa, preciso voltar e avisar os outros!" Pensa o ladino quando vê a figura familiar daquele homem.

Lacov espera alguns segundos depois que o homem passa por ele e volta até o quarto onde estava o grupo, afim de avisá-los do perigo que o grupo corria se ficasse ali. Assim como antes, o ladino voltava para o quarto em silêncio, sem que chame a atenção dos outros, principalmente daquele homem, e a distância, mantinha seus ouvidos atentos se ele falasse algo pra alguém.

Spoiler:

- Segurança de Volstag? - Kheltu não o conhecia, evidentemente, mas os outros pareciam saber bem de quem se tratava.

- Escondem-se em algum lugar no quarto. Se ele bater à porta, eu o atenderei. Viemos até aqui para resolver esse acusamento injusto que vocês sofreram nas mãos de Volstag... Não podemos simplesmente virar as costas e ir embora no primeiro obstáculo.

O Guardião falara baixinho as últimas palavras, e a seguir ele faz uma prece rápida e toca em si mesmo, realizando a magia que dissimularia suas reais intenções. {Dissimular Tendência}