O kobold entrega as ferramentas de para Lacov e seu corvo continua a busca pelo campo de batalha. Vez que outra uma flecha voa em sua direção, uma lufada de vento o atrapalha no voo, uma baforada de fogo quase o atinge. O corvo ainda não localizou o corpo do guarda que estava com as chaves. Já a sua dona, agora um kobold, discutia com Apossym e criara uma ilusão mágica ao redor da carruagem cela.
Lacov, que havia desistido te tentar se livrar das algemas apenas tentando-as tirar de si mesmo, usa seus grampos para tentar abrí-las. Quando estava quase achando o ponto, mais um baque na cela o faz exagerar no movimento e perder o ponto de abertura da algema.
Kheltu corre ofegante ate a carroça, e a uns 20 metros dela consegue ver o anão se levantando. Ele estava sujo, apenas com uma roupa intima e com marcas de golpes no rosto. Ele abre um sorriso afetuoso quando vê Kheltu:
- Jardineiro? Nunca pensei que ficaria tão feliz em vê-lo! Uma pena que não é fácil prender esse anão! diz Barundar, enquanto fecha os olhos e pronuncia algumas palavras místicas.
A cena a seguir é chocante para Aurion, Lacov, Kheltu e Ap. Pêlos começam a emergir da pele de barundar, de coloração marrom-avermelhada (a cor de sua barba), para então tornarem-se de uma cor alaranjada. Todo o corpo do anão é tomado por pelos, sua cabeça começa a diminuir e sua mandíbula começa a crescer, saltando vários dentes pontudos. Ele começa a ficar corcunda, ate reduzir-se a forma de um guepardo. Em seguida o guepardo se solta das algemas facilmente - o pulso de Barundar era grosso como uma tora de mandeira, mas o do guepardo era fino e escorregadio - para então ficar em forma quadrúpede e soltar um rugido feroz.
Logo em seguida o guepardo começa a crescer como uma fera corcunda, os pelos somem e o velho Barundar aparece de volta.
- RÁ! Isso dói! Jardineiro, precisamos sair daqui, tu nao tem nenhum truque ai não? diz o anão.
Diante de Apossym, o anão fala:
- Mas que droga garota! Não vê que esse troço ta queimando? Para de conversa mole e da um jeito de tira a gente daqui! Silvanus que nos ajude, tinha que ser um ELFO!Aurion, calado ate o momento, concentra-se em tentar partir as algemas usando sua força bruta. Ele usa quase toda a sua força, retesando seus músculos, mas não consegue quebrar as algemas.
A cela começa a aquecer, o fogo crepitando ao lado. Mais gritos de milicianos deseperados são ouvidos, alem de rugidos, baforadas e baques estrondosos de madeira.