Capítulo 2: Negócios Ilícitos

Aurion movimenta-se para perto do outro orc e repete o movimento da mão esquerda, retirando seu escudo para a espada passar em um semi arco vertical.

Spoiler:

Agora longe do foco dos Orcs, o ladino havia tentado um tiro com a besta e quase acabou numa tragédia, então talvez fosse melhor voltar pro combate corpo a corpo, até por que agora atacaria o orc pelas costas, o ideal para si, e assim o faz. Lacov saca novamente sua Sabre, usa o resto da energia que sobra e flanqueia o Orc que estava mais próximo, que no caso era o que o Kheltu estava atacando, o danificando pelas costas.

Spoiler:

Só tinha um orc miserável à frente de Kheltu. Ele seguia tentando acabar com a sua vida, e desta vez recebeu ajuda em peso de seus "amigos", pois eles estavam mirando os ataques no mesmo alvo. O combate estava perto do fim.

ATAQUE:

Aurion e Lacov conseguem liquidar com um dos orcs, assim como Apossym, Kheltu e o javali de Andariel liquidam o restante. Finalmente e batalha acabara. Cabia agora decidir o proximo passo.

Após o fim do combate o Guardião Vermelho vai até a carroça e observa o que havia no vagão de trás, se tratando do cocheiro e para que ele trabalhava, Aurion já podia imaginar do que se tratava.
O Guerreiro olha os pobres infelizes e os conta mentalmente, limpa o suor do rosto e balança a cabeça negativamente e coça a cabaça pensativo e preocupado, mas se aproxima da carroça e pergunta:
- De onde vocês são? Faz quanto tempo que vocês estão aí? . Após ouvir a resposta Aurion se aproxima dos que lutavam com os orc's e fala:
- E agora o que faremos? Não vai demorar muito tempo para que os Zentharins venham procura-los e se estiverem com a gente estaremos em desvantagem e se os libertarmos provavelmente serão capturados e os Zentharins irão perguntar quem os salvou e eles dirão e a caçada se voltará para nós. O Guardião Vermelho parecia preocupado, não queria deixa-los à sós, mas também não era seguro ficar com eles.

Apossyn volta-se para a carroça, erguendo a mochila que colocara as coisas do homem, que ninguém do grupo parecia ter conhecimento até então.
Ouve o que Aurion diz e fala, somente:

- Se não quiserem ajudar tudo bem, podem partir. Eu ficarei e os ajudarei.

Dando a volta na carroça e retirando o corpo do Homem de lá, Apossyn procura uma fechadura para ver se é possível abrir a cela.

Spoiler:

A velha se aproxima deles e indaga:

-Podemos liberta-los e Klethu e Apossyn que não estão na mira e envolvidos na trama de Volstag podem fazer isso e leva-los em segurança ate um vilarejo mais proximo e que seja seguro.

Após ficar sabendo dos prisioneiros, Kheltu pergunta à Apossyn, que estava lá há mais tempo:
- Você conversou com eles? O que eles disseram? Porque estão atrás das grades? - Depois de obter (ou não) as respostas, ele continua falando: - Devemos saber para onde esta organização os estavam levando. Talvez eles tenham uma base secreta por perto. Se eu conversasse com o Zentharim morto... - Kheltu falara essa última frase baixa, mais para si mesmo do que para os outros, pensando na hipótese de usar sua habilidade de falar com os mortos. - Concordo que devemos libertar os prisioneiros, mas como foi dito pode ser perigoso caso isto faça essa organização ir em nosso encalço.

Apossyn responde às perguntas de Kheltu.

Sobre o comentário de ser perigoso, ela sabia. Mas se salvou os outros devia à eles o benefício da dúvida também.
Continuava procurando a fechadura, assim como alguma forma de abri-la, e ouve o pequeno sussurro que Kheltu dissera sobre falar com os mortos. Apossyn parou tudo o que estava fazendo e o olhou de lado, com uma espressão de "que louco" e ao mesmo tempo de "que medo". Seus olhos estavam arregalados o encarando.

Depois de uns instantes, balançou a cabeça afastanto aquela senssação e as palavras que ouviu e voltou a fazer o que estava fazendo.

O ladino estava exausto e machucado, logo quando termina o combate ele deixa seu corpo cair no chão e fica deitado ali mesmo, com a mão próxima ao ferimento, a velha já havia cuidado do ladino enquanto batalhavam, mas não havia surtido um efeito tão grande, o ladino apenas se concentrava na dor que começava aumentar de acordo com que a adrenalina abaixava.

- Há alguma mulher dentro da carroça??? Grita Lacov ali de onde estava, esperando a resposta da Apossyn ou do Aurion, que era quem havia olhado lá dentro. Lacov não acreditava que Mirian estivesse naquela carroça, Scoitler provavelmente que estava guardando sua filha em um lugar mais seguro, mas era preciso ter esperança nas menores coisas nestas situações.

Um homem, com cabelos longos e mal-lavados, de olhos claros e aparência suja, aproxima-se lentamente da grade da carruagem e fala, tremendo: - Que nem eu disse pra ela, nos somo de Sembia...os zhentarin nos pegaram e nos escravizaram. Num lembro desdi quando nos temo aqui, acho qui mais di 20 dia.

Haviam 10 pessoas, 6 homens, 3 mulheres e outro humanóide, de corpo robusto e de aproximadamente dois metros e meio de altura, braços fortes e feições rudes. Havia uma fechadura muito bem elaborada na porta da carruagem-cela.

- Alguém tente libertá-los da cela - diz Kheltu. - Eu irei atrás de informações.

O Guardião dos Mortos vai até o corpo do homem de nariz largo que portava uma armadura de ótima qualidade e o arrasta para um pouco afastado da estrada e dos demais. Ele não queria que os outros vissem os efeitos de sua magia de perto, pois alguns podiam achar um tanto nauseantes. Kheltu segurou o saco de pano que era sua algibeira e retirou dali duas moedas de cobre. Em seguida ele se ajoelhou na grama rasteira e depositou uma moeda em cima de cada um dos olhos fechados do homem caído, e então iniciou uma longa prece ao Senhor dos Mortos, pedindo-lhe a sabedoria necessária para fazer as perguntas certas.

FALAR COM OS MORTOS:

O corpo do homem tem espasmos, resistindo ao encanto do clerigo.

Resistencia:

O homem abre a boca como em um bocejo, e um hálito horrível é exalado. Kheltu percebe que a magia funcionou: ele poderia fazer duas perguntas ao homem.

O Guardião dos Mortos segurou o amuleto de Kelemvor, fechou os olhos e fez as seguintes perguntas:
- Para qual local exatamente vocês estavam levando os prisioneiros? E qual é o nome do seu chefe?

Os olhos do homem estavam brancos, ele estava pálido. Ao ouvir as perguntas de Kheltu, ele prontamente responde:

- Para a casa de pouso da cidade das árvores...meu chefe é BAAAAANE! diz ele, antes de mergulhar no sono profundo da morte.

Após o longo ritual da magia e obtenção das respostas, Kheltu deixou o homem ali e retornou para o grupo.
- Aquele sujeito disse que estavam levando os prisioneiros para a casa de pouso da cidade das árvores... Alguém conhece o lugar?

Apossyn estava imersa em seus pensamentos mais uam vez, procurando uma forma para libertar aqueles prissioneiros quando Kheltu voltou e falou com o grupo.

Imediatamente, seus olhos se arregalam à ele e, com a boca aperta e uma expressão mista de curiosidade e susto, ela questiona:

- Que... que sujeito? Ele... n-não está... morto!?

- Ele está morto, mas os mortos falam e retém suas lembranças quando em vida. Basta a magia certa para fazê-los falar - responde Kheltu com um sorriso sinistro no rosto.

Andariel ja tinha visto algo parecido e a experiência não a agradou nem um pouco, ainda assim um arrepio lhe corre a espinha:

-Eu ja tenho mais de sessenta primaveras, já vi muita coisa e esse tipo de coisa também, e posso dizer que é uma visão assustadora ver um morto falar...

Fuxo por sua vez completa:

-Medoooooo, medooooooo!