Green Valle - Ninfas, Fadas e Aventuras.

Tuffo estava gostando muito de estar ali com a Calyndra e então responde:

-Não conheço senhora, mas gostaria muito de conhecer. Me diga como fazer, e farei...

Tuffo desliza as mãos pelas costas da Ninfa sentindo sua pele macia, era como se a água os abrassacem e a proximidade com aquele ser fazia o Bobo perceber que todos os males que o assombravam não passavam de meros probleminhas que poderiam ser resolvidos sem muito esforço.

-Nunca pensei que estaria assim tão perto de uma mulher assim. Ainda mais você uma Ninfa, desenhada pelos próprios deuses...

A Ninfa mantém seus grandes olhos fixos no de Tuffo, aquilo era um jogo de sedução para ela e Calyndra queria saber o que ganharia com o que sabia:

- Lhe digo como e onde procurar saber... Mas quero saber, meu jovem, o que está disposta a me dar em troca de minhas informações?

Tuffo continuava a olhar para a ninfa e pensa: O que ela iria querer de um Bobo como eu?

Então ele diz, em forma de poesia:

O que poderia querer de mim?
Alguém tão simples, assim?
Nem musculos, nem fama, nem ouro.
Somente nos versos estão meu único tesouro.

Surgem melodias e versos
Nunca antes expressos
Recheados de Carinho e devoção
Tudo junto, compondo uma bela canção.

Sua presença faz me sentir bem,
Como se pela primeira vez eu fosse alguém,
A pureza de estar com uma criatura,
Pelos Deuses desanhada e expressa em notas de uma partitura.

Esse é meu bem maior, meu tesouro,
Lhe ofereço canções, versos, beijos e abraço,
Esse sou eu, Tuffo Mkarena,
Fazendo o que melhor faço.

Calyndra ouve curiosa a canção, inclinando sua cabeça tentando entender e passando seus grandes olhos por todo o rosto de Tuffo e então diz:

-"beijos e abraços"? Pois bem, me beije e eu conduzo para o que eu quero e ti..........

Deixou a frase vaga e esperava a respostade Tuffo para prosseguir.

Tuffo nunca tinha beijado ninguém antes mas não poderia ser tão difícil assim. Ele deixa seu coração lhe guiar e enfim toca sua boca na boca da ninfa.

Era uma sensação incrível, um arrepio na espinha, entre outros sintomas absurdamente novos para o Bardo. Aquilo poderia durar a vida inteira....

A Ninfa aceita o beijo de Tuffo com gentileza e avidez misturados. Seus lábios se tocam ao mesmo instante em que a Ninfa percorria suas mãos pelo corpo - ainda vestido - do jovem que ela desejava naquele momento.
Para alguém que nunca havia sentido ou feito aquilo, Tuffo deixou-se guiar-se pelo instinto e logo deixou que seu corpo o condizisse nos movimentos.
Calyndra acertou o ritmo do beijo e passou a despir o jovem ao seu lado, deixando as suas roupas caírem no fundo da beirada da lagoa que estavam.

Após Tuffo estar despido, a Ninfa pára os beijos e as carícias e o encara, dizendo baixinho com a voz um pouco rouca e um pouco sem folego:

- Agora, tire as minhas roupas...

Tuffo se adiantou e, com uma habilidade que ele não sabia que tinha, despiu a Ninfa enchendo-a de carícias apreciando sua pele perfeita. Calyndra o guiava dizendo o que fazer, onde e como beijar não somente os lábios mas seu corpo também, e Tuffo a obedecia com prazer.

O silêncio tomou conta de todo o lugar. Em um momento podia-se ouvir todos os animais presentes, assim como todos os sons que a natureza propunha, mas depois do primeiro gemido de prazer da Ninfa parecia que todos os deixavam a sós.
Dentro da lagoa e ao redor dela, Tuffo descobria um novo mundo, uma paz em meio à guerra que os seguia desde o roubo do cajado de Namish.

Após os primeios clímax de prazeres, Calyndra conduziu Tuffo até o alto da árvore que beirava a lagoa, como uma casa na árvore. Caminhavam na beira dela ainda nus.
Ao adentrarem na pequena casa, a Ninfa o apresentou à um mundo de mais possibilidades que ela havia mostrado a poucos instantes e Tuffo, com todo o seu vigor jovem, satisfez com o máximo de prazer todos os desejos de Calyndra.

Viram o sol nascer quando chegaram ao clímax mais uma vez e deitaram-se juntos em uma cama feita de folhas e tecido vegetal.
Acordaram já tarde e Tuffo sentia-se muito bem, mesmo cançado.

Era próximo do almoço e Tuffo já sentia fome, quando virou-se para o lado viu que a Ninfa não estava deitada ao seu lado, e sim, nadando na lagoa.

Tuffo levanta ainda pelado e desce até o lago indo em direção a ninfa. Afinal precisava perguntar muitas coisas ainda. Ele estava meio sem jeito e sabia da fama das ninfas, o bardo se sentia apaixonado mas não havia nada o que se fazer.

-Calyndra, poderiamos conversar um pouco? Ainda tenho várias dúvidas...Mas antes, não sei se deveria dizer isso mas...Foi fantástico o que aconteceu ontem.

Calyndra nadava ainda nua em sua lagoa quando se aproxima da margem onde estava Tuffo.
Os demais animais estavam ali agora, como normalmente:

- Somente o de ontém? O da madrugada deste mesmo dia não lhe agradou?

Ela ri, sabendo o que o jovem queria dizer e então recobra o seu tom sério, o mesmo tom que Tuffo ouviu dela quando a abraçou na "tenda" com seus companheiros:

- Sei que tem perguntas e sei que deve partir logo. Faça-as e parta o mais rápido possível...

Calyndra não queria parecer grossa e nem insenssível, mas o assunto voltou a ficar sério e, afinal, já teve o que queria...

Tuffo sorri timidamente enquanto pega suas roupas ainda molhadas e se veste, recolhe suas coisas no chão próximo ao lago enquanto conversa com a Ninfa:

-Pois bem, minha dúvida é onde devemos começar a procurar no meu reino? Devo ir direto a rainha?

Calyndra simplesmente responde, caminhando com o seu corpo nu dentre as árvores próximas dali:

- Não. O seu reino está infestado de criaturas das sombras fingindo serem da guarda real. Não conseguirá chegar a sua rainha facilmente... Pense, Tuffo, há alguma passagem secreta ou entrada que ninguem a conheça?

Tuffo reflete sobre o que ele sabia e lembra-se que havia um lugar.

-Hum...Já que você disse isso, me fez lembrar que existe sim. Uma entrada através de uma porta subterrânea, passando pelo calabouço...

Ele olha nos olhos da Ninfa e diz:

-Mais uma vez obrigado por tudo. Cumprirei minha promessa e farei o possível para acabar com toda essa guerra. Agora preciso me preparar para enfrentar a pessoa a qual eu mais confiava na vida...

Tuffo encara os olhos da Ninfa e a mesma faz o que fez durante todo o dia anterior e não usa de sua habilidade de cegueira e, dando uns passos para perto de Tuffo e diz, quase roçando seus seios rígidos contra o corpo já vestido do bardo:

- As piores guerras são as travadas dentro de seu coração, mas a Rainha não é de todo mal, ela ainda é a alegria e diversão pura que sempre fora à todos, inclusive à você mesmo...

Ela encara Tuffo e, após poucos instantes, pergunta:

-Não há mais nada que queira, meu jovem?

Tuffo não desvia o olhar por nenhum instante da ninfa e ouve suas palavras como se sua vida dependesse delas de agora em diante.

Quando é questionado ele responde:

Na verdade sim...

Ele passa um de seus braços na cintura da Ninfa ao mesmo tempo em que o outro segura firme a nuca de Calyndra dando lhe um beijo apaixonado e sincero.

Tuffo, em um ato apaixonado, beija a Ninfa como se nunca mais a visse e a mesma apenas correspondeu.
Como uma boa Ninfa, não ficou apenas no beijo, e novamente Tuffo pode deliciar-se nos prazeres que a Ninfa poderia dar-lhe, agora dentre as folhagens da floresta que o cercava.

Já havia se passado algumas horas depois do almoço e Calyndra retornou, nua, como o encontro com os outros membros do grupo.

Beijamim estava impaciente, Arzamarr estava pronto para partir e desejava por demais alguma comida que não fosse somente frutas, afinal havia tido 3 refeições sem sequer sentir o prazeroso cheiro da cerveja e Tarcio, havia passado o dia tentando entender sua relação com o Lobo que agora o seguiria.

Calyndra caminhou com eles até o margem do outro lado do rio, mesmo lugar que entraram antes na grande ilha-árvore, o Lar das Fadas.

Com eles, várias Nixes nadavam acompanhando-os e fazendo gracejos, Grig's caminhavam na frente irritados como de costume e algumas Petal's voavam encantando os jovens heróis.
Apenas Beijamim pareceu não gostar daquilo.

Quando enfim estavam em segurando na terra da margem do lago, A Ninfa usa de suas magias, em silencio, e eis que surge dos arbustros um Ente (magia: Carvalho Vivo) e disse:

- Este Guardião os guiará e os protejerá até a entrada secreta que Tuffo conhece no Reino do Oeste. Não confiem em ninguém, por mais que possam parecer de confiança. Pessoas boas se renderam à escuridão das sombras e o medo pode transformar qualquer alma feliz em um espírito de sofrimento... Boa sorte.

E antes que partissem, a Ninfa não estava mais ali com eles. Havia mergulhado no lagoa e voltado à sua casa.

O Ente caminhava dentre as árvores sempre a frente do grupo. O Lobo de Tarcio o acompanhava sem nunca deixá-lo só, Tuffo seguia mais na frente de todos, afinal era ele quem conhecia o caminho para a passagem secreta.

Mas antes que pudessem voltar ao caminho para o Oeste, lembram-se que Gurion ainda estava para encontrá-los.

A noite já estava próxima de se por e o Ente apenas apressava mais o passo, em silêncio.

Beijamim já muito impaciente com à espera e a perda de tempo fala:
- Vamos logo embora daqui, você já sabe o caminho. O Halflig escolheu voltar, ele pode nos encontrar depois. Beijamim olha para Tuffo e continua - Quem tem as informações chaves aqui é você.

A caminho do Oeste, o anão provavelmente era o que mais sofria com a viagem, o grupo viajava num ritmo apressado e as pernas curtas de Arzamarr não ajudava, tinha que dar leves piques de vez em quando pra acompanhar os outros, ainda por cima, o guardião que a ninfa os enviou era mais rápido ainda.

- Eiiii... Vai mais devagar!... Grita o anão quando percebe que o ente estava se afastando, o grupo estava em silêncio no momento, até Tuffo estava calado, o que era um alívio na verdade, que continuassem assim.

O grupo por momento continuava sua viajem, sem esperar por Gurion, a menos, parecia que ninguém queria perder tempo.

- Discordo com você Beijamin. Como o pequeninho saberá que estamos indo pro oeste? Ninguem sabia até ontem que tinhamos de ir pra lá. O halfling nunca nós alcançará assim - Diz Tarsio olhando pro clerigo.

Tarsio olhava ainda de forma estranha pro lobo que o seguia. Que especie de ligação com ele aquele animal tinha? Antes lá no reino das fadas ele tinha sido bem hostil, mas depois que tinha tomado aquele poção parecia bem docil. Não entendia muito bem o que isso significava.

O Grupo caminhava seguindo o guardião, estavam silenciosos, embora Tarcio e Beijamim trocassem algumas palavras, tinham muito ainda o que fazer, uma viagem longa até o Oeste e Tuffo teria que enfrentar a pessoa que mais confiou a vida inteira. Como faria isso? Somente o tempo poderia lhe responder.
Todos estavam caminhando na floresta quando o Ente avisou algo, em uma língua que apenas Tarcio compreendia (Silvestre). De imediato Tarcio avisou os demais: Inimigos!
Todos se prontificaram e o Ente tomava a frente, no entanto eram várias as criaturas que vinham em suas direções.

Foi quando o grupo se viu cercados por 4 cães magros que fediam a enxofre.
Beijamim podia identificá-los como sendo Cães Infernais.

OFF:

Tarsio vê os cães se aproximarem do nada. Eles eram estranhos e fediam demais. O jovem ranger saca bela espada de duas laminas que tinha acabado de aprender a usar e parte pra cima dos cães pra atacar. Na lingua silvestre ele manda o lobo manter a guarda.

Spoiler: