Myth Drannor - A Busca Pela Relíquia

Um pouco da força da criatura se esvaiu após o necromante acertar o seu raio de enfraquecimento. Mesmo assim não foi o suficiente para que Ícarus conseguisse sair do abraço de tentáculo do monstro. O Wyvern seguiu atacando na esperança de ver seu cavaleiro livre. Mais uma vez seu ferrão penetrou na pele grossa da criatura, e novamente ela pareceu se enfraquecer. Ela estava prestes a morrer. Os Phaerims atacaram, causando novos ferimentos, mas foi a Quimera em seu salto que abocanhou e pôs fim à vida do monstro.

Os outros pares de tentáculos da fera, que estavam sendo usados para se apoiar no teto do templo, se soltaram, e a criatura despencou para o chão, levando consigo Ícarus, Daedalus e ainda acertando a quimera abaixo dela. Um barulho ecoou pelo salão com o baque da queda do monstro, e o Ente-Avalon - que não precisou atacar as pilastras do templo - pôde ver o corpo inerte da ninfa a poucos metros dele.

DANO:

Finalmente tudo tinha acabado, o pela situação da Ninfa o necromante não acreditava que ela estivesse viva, ele sabia que ela era amiga do Avaloon e que ele iria sentir caso ela tivesse morrido, mas preferiu deixar que ele percebesse isso por si só.

Ele desloca-se até Ícarus e ajuda a levantá-lo, assim que consegue o necromante levanta o cavaleiro ele retira uma varinha de um de seus bolsos e entrega a Ícarus:

-Essa é uma varinha de curar ferimentos moderados, eu não sei usa-la, se você souber pode usa-la em si ou no Daedalus. Logo em seguida ele toca o ombro do cavaleiro e se aproxima de seu ouvido tentando sussurrar algo para que Avaloon não escutasse:

-Se ela estiver morta...os itens dela seriam de muita utilidade pra nós não concorda cavaleiro? Mas...creio que o Druida não permitirá isso e não me ouvirá, você poderá intervir e tentar convencê-lo a permitir que peguemos os itens dela.

Essas varinhas magicas e muitos equipamentos que ela possui são valiosos demais para cair em mãos erradas, não concorda? Imagine se nós fossemos cercados por criaturas magicas como os Drows e eles se utilizassem das magias e dos itens da ninfa como a poderosa magia bola de fogo? Isso seria um grande problema para nós não seria? Eu não pretendo morrer aqui e sei que você também não, não podemos nos sacrificar por burisse de outros, talvez até demore para ele sair do luto e você convence-lo, acho que terei tempo de fazer meu ritual e tornar essa criatura de tentáculos nossa aliada.Mas um para servir de escudo para nós...


Logo em seguida vai até o Daedalus ele olha para o Wivern e fala em:

Dracônico:

-Eu vi seu ferrão perfurando a criatura enquanto o sangue dela jorrava a cada ferroada. Se que vocês tem um veneno muito poderosos e creio que você foi o maior responsável por nossa vitória.

Dizia o Necromante elogiando o Wivern

Ele volta sua atenção para a criatura morta e da uma ordem a a quimera de súbito o esqueleto abocanha um tentáculo da criatura e com outra boca abocanha outro tentáculo, então começa a arrasta-la, um dos Phaerim auxiliam empurrando a criatura por trás.

Apos o termino da Luta e a queda do monstro, Avalon se da conta de que Lothiriel estava desmaiada, ele logo se destransforma e corre para cura-la, porem,
logo ele percebe a triste situação, a vida já havia deixado o corpo da ninfa

- não, não pode ser... diz Avalon ainda tentando cura-la, lagrimas começam a correr pela sua face, e uma tristeza e dor imença toma conta do seu peito.

- Vamos Lothiriel, não me deixe por favor, abra seu olhos... diga que esta me pregando uma peça como sempre faz ou me reprima por algo que fiz de errado... diga alguma coisa, qualquer coisa por favor, eu lhe imploro não vá... diz Avalon chorando e abraçando o corpo da ninfa que pouco a pouco começava a perder seu calor

e ali em seu ciclo de infinita dor e tristeza, Avalon deixa se afundar, como se fosse em um pantano.
as unicas coisas que ele podia pensar era que não foi capaz de salva-la,
que mais uma vez deixou alquem morrer e perdeu uma pessoa queria.
que mais uma vez não foi habil o suficiente para garantir a proteção de alguem.
que mais uma vez perdeu algo valioso para as "Garras" do destino.
que mais uma vez ...

Avalon em seu luto, nem ouve ou presta atenção nos demais

A criatura despenca ao chão, e Icarus e Daedalus sentem a força da rocha esmagando-os. Os braços da criatura, então, se afrouxam conforme seus músculos perdem força. Daedalus imediatamente se ergue e se sacode, e Icarus força o corpo através da musculatura, se desvencilhando. Ele agita os braços e pernas, amaciando os músculos doloridos e sentindo os ossos trincados. Aquela fora por pouco, muito pouco. Então ele sente a força, a faísca divina retornar. Ele podia usar magia novamente, e isso era reconfortante. Daedalus se aproxima e se agacha, não por preocupação, pois ele podia sentir os ferimentos do companheiro, e sabia exatamente do seu estado, mas para usufruir da varinha que o necromante trazia.

-Obrigado, deixe-me tentar cuidar dessas feridas.

O algoz foca sua mente através do artefato repleto de magia divina, e o passa pelos pontos doloridos, renovando tecidos e soldando ossos. Terminado o seu corpo, ele dá atenção a Daedalus, o que é fácil, pois o wyvern não estava muito ferido. Só então o cavaleiro e seu amigo dão atenção ao discurso do necromante.

-Não convencerei o Druida a nada, necromante. Não confunda as coisas: por que meus métodos diferem dos tolos servos de deuses celestes, não significa que eu seja um inculto desprovido de honra. Eu nunca deixei de ser um cavaleiro. Nem eu nem Avalon temos direito de tomar qualquer posse da ninfa. Ela morreu em combate honrado, e apenas seu executor teria direito a algum saque, mas este não apenas é uma aberração bestial, como está morto. Se depender de mim, os bens dela terão o mesmo destino que seu corpo, e este, só Avalon pode dizer qual será o mais adequado.

O algoz dá as costas e se dirige ao druida. Daedalus senta no chão e acena com a cabeça para Necros, respondendo em sua língua dracônica.

-Eu fui o único responsável por nossa vitória. Mas obrigado pelo elogio. Teria sido mais fácil se Icarus pudesse usar o veneno dele. Vai usar a aberração como um fantoche?

Se aproximando do druida, agora em forma humana, o algoz põe a varinha temporariamente no cinto, e saca Atma. Ele vê o pranto do novo companheiro sobre o corpo retorcido da ninfa, e suas tentativas infrutíferas de trazê-la de volta. Algo se contorce em seu peito, e Icarus sete o coração doer. Ele queria poder fazer algo, nem que fosse permitir-lhes uma ultima despedida, mas não previra essa situação. Mesmo se tentasse chamar o poder de sua Senhora agora, ela estava morta há tempo demais. Não havia nada que qualquer um ali pudesse fazer. Apesar de não nutrir qualquer sentimento pela ninfa, Icarus compreende e respeita a dor de Avalon, e lhe dá o tempo para se recuperar. Apoiando a ponta de Atma no chão e se ajoelhando frente ao corpo, um joelho no chão e outro dobrado, uma mão no punho de sua lâmina e outra no chão, o Cavaleiro de Tiamat presta seu respeito.

Necros respira fundo e gira os olhos abaixando um pouco a cabeça e a balançando em sinal negativo, sua expressão dizia o que ele pensava, achava tudo aquilo uma besteira, afinal ela já estava morta seus itens não seriam de mais utilidade pra ela, mas cada um pensa a seu modo o necriomante houve a indagação de Necross que para um pouco olhando a criatura então responde:

Dracônico:

-Seu parceiro é um homem difícil... Infelizmente, essa criatura não pode se tornar o que quero, pode sim se tornar algo mais poderoso, mas corremos o risco de perder o controle dela e nenhum de nós queremos isso, já basta os problemas que teremos pela frente, essa criatura foi só um aviso...

O necromante aproxima-se do ouvido do Wivern e sussurra:

E já que seu parceiro não quer convencer Avalon a permitir que usemos os itens da ninfa para nos protegermos, não sou eu que irá fazer isso.

Dito isso o necromante decide se juntar aos demais a muito contragosto, mais por educação do que por sentimento. Se ajoelhando ao lado do corpo da ninfa e baixando a cabeça.

-Não sussurre como se eu concordasse com seus modos. Eu sou um servo de Tiamat e um guerreiro honrado! Posso não ter o mesmo código dos homens, mas tenho um código, e respeito o de meu cavaleiro.

Daedalus dá aquela conversa por encerrado, o que não lhe era uma premissa muito desagradável, se senta e abaixa a cabeça, esperando que seu protegido e o druida estivessem prontos para o avanço. Ele não entendia realmente os humanos e esse sentimento de perda. Entre os seus, eles estariam contentes que um companheiro morresse em embate com uma criatura tão forte, e devorariam sua carne para não deixá-lo apodrecer sozinho no chão do templo, mas homens pareciam ter um tipo diferente de honra. Ele a respeitava, apesar de não a compreender.

Avalon respira fundo, para acabar com o proprio choro e magoa.

- não se preocupe Lothiriel, não permitirei que seu corpo descanse nessas ruinas...diz Avalon enquanto enrola o corpo da ninfa em uma tunica.

Ele se volta para o cavaleira e para necross e diz:

Eu agradeço profundamente por terem feito o possivel para ajuda-la, principalmente você "cavaleiro" que se jogou aos tentaculos da criatura na tentativa de cura-la, e a você necross por tentar salva-la com sua magia...muito obrigado!!
Cavaleiro, seria demais pedir a sua ajuda para colocar o corpo dela em minha mochila magica?...diz avalon abrindo sua mochila de carga II

Ao termino Avalon se levanta e pergunta:
-Alquem ferido? vamos continuar?
e fala pra si mesmo, segurando a simbulo de Chaltea, como se estivesse fazendo um juramento tendo a prapria deusa como testemunha...
-não permitirei que sejá em vão sua morte Lothiriel, e digo mais, mesmo que por mais escuro sejá o nosso caminho, no final do tunel sempre havera luz!... e Lothiriel...você é, foi e sempre será minha luz!

Necross balança a cabeça em sinal positivo como se já imaginasse que o Wivern agiria de forma muito semelhante a seu parceiro.

Após prestar luto a Lothiriel o agradecimento de Avalon o agradou, o druida costumava ignorar completamente o necromante mas num momento de tristeza por parte do druida ele baixou a guarda e como qualquer um Necross gostava de ser reconhecido por seus feitos.

Ele levanta-se e enquanto o cavaleiro e o druida guardam o corpo da ninfa na mochila de druida ele fica observando o templo, não pretendia ser surpreendido outra vez.

Silenciosamente, Icarus ajuda Avalon a guardar o corpo de Lothiriel, que provavelmente seria depois velaod ao modo como os druidas achassem mais correto. Ao ser indagado sobre ferimentos, Icarus usa a varinha para tratar Avalon e depois a devolve a Necros. Ele então monta Daedalus e saca sua lâmina.

-Vamos em frente, duvido que esse seja o desafio mais difícil que vamos enfrentar...

Ícarus e Necross terem se juntado à singela homenagem que Avalon prestou a sua amada significava mais do que poderia ser dito em palavras na vida daqueles três aventureiros. Apesar de diferenças claras - e muitas vezes gritantes - entre cada um deles, os três compartilharam um momento sincero de dor e respeito. Eles podem ter perdido a bela e doce (muitas vezes não tão doce) Lothíriel, mas os laços que os prendiam a um objetivo comum com certeza se fortaleceram após esse momento.

Passando por altares laterais e pelos destroços do teto do templo que foram derrubados pela transformação do druida, o trio alcançou uma longa escadaria de mármore que descia para cada vez mais fundo nas entranhas de Myth Drannor. Seus passos novamente ecoavam pelo local a cada passada. Lá embaixo havia um longo salão, com um tapete azul-marinho puído pelos vermes que seguia o caminho até o fim da sala, que dava para um trono grande de metal e um altar á sua frente. Em cima do trono estava desenhado em alto relevo na própria parede o rosto de um homem barbudo {Teste de Conhecimento Religião}. Haviam duas portas laterais, uma de cada lado do trono. Analisando o trono mais profundamente, notava-se que os braços da cadeira eram em formas de espadas invertidas, com os punhos servindo para apoiar as mãos.

Necross analisa atentamente o altar e busca lembrar algo em sua mente:

Spoiler:

O homem-barbudo em alto relevo é na verdade um retrato de Shaundakhul, o Cavaleiro dos Ventos. É uma divindade gentil e austera, com um senso de humor que às vezes beira ao ridículo. Muitos bravos aventureiros e exploradores são atraídos para a sua igreja.

Necross analisa a estátua e comenta:

-Shaundakhu, o Cavaleiro dos Ventos. Uma divindade gentil e austera, com um senso de humor que às vezes beira ao ridículo. Interessante, a muito tempo não ouvia ou via algo sobre essa divindade...

Necross segue, sobe a pequena escada e senta no trono cruzando as pernas enquanto sua quimera deitava-se a seu lado e seus Phaerins o cercavam, ele sorri e se observa acariciando sua quimera:

-Gostei...Confortável, os sacerdotes daqui tinham um bom local para fazer suas orações... Mas voltando ao foco, devemos seguir em frente, temos duas portas, a da direita e da esquerda para onde vamos?

Enquanto dizia isso ele observava a parte de trás da estátua, levanta-se e começa a tateá-la.

Spoiler:

Necross procurou por algum segredo no formato em alto relevo do rosto de Shaundakhu, mas não encontrou nada. Porém, quando ele se sentou no trono, percebeu que os braços de metal em forma de espada não pareciam muito fixos ao restante do trono.

Percebendo que não havia nada na estatua o necromante decide seguir até as espadas que não pareciam muito justas, ele começa a mexer nelas, tenta levantar, tenta puxar a espada, fazer todo o possível de movimntos, pois havia algo diferente ali, talvez um dispositivo.

Necross conseguiu puxar uma das espadas, mas ela não chegou a sair inteira. O braço do trono se deslocou uns 10 centímetros para fora, mas ainda preso à cadeira. O necromante repetiu o processo e puxou a segunda espada, e novamente esta se moveu alguns centímetros.

Um som barulhento começou a fazer, e o grupo viu o altar à frente do trono começar a se deslocar para o lado. Ele se deslocava vagarosamente, pois era um altar grande e pesado. Quando por fim se colocou totalmente de lado, surgiu uma escadaria de pedra antiga, apertada e profunda em seu lugar.

O necromante sorri:


-Ora, ora...achei que as portas que se abririam dependendo de qual espada você puxar, mas no lugar uma escadaria longa escura e estreita...Bem, acho que devemos seguir por aqui, se couber em duplas se não em fila indiana...

Icarus achara todo o quebra cabeças muito infantil e óbvio, mas deixa que Necros se divirta. O mago certamente era mais inteligente que ele, mas o cavaleiro duvidava um pouco de seu bom senso, que era o que contava nesses casos, no fim das contas. Lentamente, ele desce de Daedalus, pois seria complicado para o wyvern passar pela abertura.

-Acredito que vocês evam ir na frente, e eu irei seguindo com Daedalus. Não seria bom se ele entalasse conosco atrás dele.