por Sailor Paladina Sex Jul 28, 2017 8:14 pm
Ao contrário de Naiby, Nabooru se sentia a vontade. Tinha em mente que mortos-vivos eram criação da rival de sua Deusa, mas aquele esqueleto em particular não demonstrava maldade, ou pelo menos não mais. Se o sacerdote quisesse começar a violência, ele estaria do lado errado da questão segundo os preceitos de sua Deusa e como fervoroso devoto, amante da paz, ele tenta sempre manter o status quo. O rapaz responde a Gerudo:
- Entendo que sua criação tenha sido diferente Mestra Naiby, mas um grupo eclético de aventureiros é sempre mais eficiente, visto que podemos não apenas ter diferentes pontos de vista de como lidar com uma situação, como por exemplo a que aconteceu aqui, como contar com diferentes habilidades para sobrepujar futuras complicações.
O clérigo ouve o conto de Davos e fica curioso sobre os detalhes para ver se batia com o que diziam os livros da biblioteca de Al-Kamal. Ele pergunta quem era o atual Rei ou Rainha do Vale das Almas e diz que nasceu muito depois dessa cisão dos reinos.
- É verdade que a Rainha de Karzek tinha uma irmã gêmea? E que o Reino de Avalon já entrou em guerra com Karzek por diferenças culturais? Cheguei a ler menções sobre isso, mas seria tão legal ouvir isso de alguém que possivelmente tenha presenciado tudo...
Quando param pra descansar e comer, Nabooru tenta deixar o grupo mais a vontade tentando fazer com que todos se abram mais sobre si. Ele tinha certeza que Naiby não diria nada, mas só de ela estar ali ouvindo já era um começo. Ele aproveita a deixa dada por Ryna para começar.
- A comida está deliciosa, Ryna, você foi treinada ou aprendeu sozinha? De onde você veio e como foi parar lá no forte, um lugar cheio de futanaris?
O clérigo escuta sua história e depois comenta a dele:
- Eu vim de Al-Kamal, por isso sou acostumado com o calor. Eu trabalhava na biblioteca do palácio real e lia muitos livros, até que após ler sobre todo o continente, decidi que queria conhecê-lo mais a fundo. Principalmente Karzek, por ser um reino mais liberal com relação a sexualidade das pessoas. Além disso, por se tratar de um reino cheio de demônios, é bem provável que minha Deusa se orgulharia de me ver encarar dificuldades no reino mais perigoso...
O rapaz morde os lábios de leve...
- Olhei mapas e vi que não seria boa ideia atravessar Minoara. Aqueles minotauros escravistas sexuais iriam me dividir ao meio... ai ai...
Nabooru suspira imaginando a situação.
- Então decidi seguir para o reino gnômico, pois Khaz-Modan possivelmente poderia prover um barco voador pra passar por cima. Cheguei no porto e após colher algumas informações, soube que apenas um capitão era louco o suficiente de tentar voar por cima de Minoara. Capitão Bolão da Morte, um "ciborgue" ou seja lá como chamam, que era parte máquina, parte algo que um dia já foi humano.
Nabooru olha ao redor e percebe que sua história estava agradando e que todos estavam interessados no desfecho e continua:
- O barco dele se chamava 50/50. Só fomos descobrir no meio da viagem que aquele nome significava 50% de chance do barco não cair no meio do caminho. Fomos cair na baía de Jalakow, a sudeste daqui. Enquanto os robôs afundaram e enferrujaram no mar, eu fui "pescado" por bandidos jalakowanos que há dias não viam uma mulher. Eles me salvaram e eu servi de empregada doméstica por algumas semanas.
Ele conta que um dia conseguiu escapar e foi parar na cidade que avizinha o forte das Gerudo.
-E vocês? Algum plano pro futuro ou vão viajar e seja o que Mitz quiser? Ou Erótika, ou Shadowlady, no caso do Davos aqui...