por Dycleal Qui Dez 20, 2018 5:19 pm
A noite vai se passando e algumas histórias são trocadas à mesa e movidas pelo álcool, alguns se mantém abstêmios e calados, apenas observando e chega a hora de se recolher e Elentari chama Astrim e as duas sobem juntas enquanto Zyder toma a liderança e chama Belgrur, Degenargt e Aust que ao seu tempo, cada um chega ao quarto.
Elentari se arruma para dormir, está muito cansada e retira sua armadura e pede uma tina de água quente e mergulha na tina e fica bastante tempo de molho e relaxa e pergunta para Astrim se ela era boa em pesquisa e observar pessoas e comportamentos e se antecipa para explicar: - Desculpe a pergunta, mas amanhã iremos na estalagem de dois comerciantes suspeitos e preciso que pesquise sobre cultura Zentarim e Sobre a Cultura do Culto do dragão, pois meus instintos indicam que eles devem ser de um ou até dos dois grupos e a observação do comportamento e gestual deles aliado a uma pesquisa nos dará base para investigarmos e confirmarmos com mais segurança que eles são o elo que precisamos achar, entendeu? E volta a se concentrar no seu banho relaxante.
Após algum tempo, ela sai da tina, enxuga-se e coloca um acolchoado de couro que usa como protetor por baixo da sua armadura metálica e passa a pentear seus cabelos sentada na cama quando uma grande luz começa a se expandir no quarto e ao dissipar o brilho, duas mulheres estão em pé a frente das duas moças assustadas e uma das mulheres olhando para a outra, volta-se para as duas e diz olhando para Elentari, que parece reconhecer uma delas: - Elentari, sim sou eu, Mistra e esta é Sune, estamos procurando a Senhorita Astrim, que suponho ser a sua companheira de quarto. Elentari, ainda não muito acostumada com aparições divinas, afirma que sim, balançando a cabeça e a Deusa continua: - Você lutou bem hoje guerreira, fiquei orgulhosa, mas venha comigo e abre um portal onde a guerreira some ao ser tocada pela sua deusa.
Sozinhas, Sune chama por Astrim e diz: - Ouço teus pensamentos e temores e sei que me amas profundamente, compreendo que se acha indigna para esta missão ou pequena demais, mais se engana em não conhecer todo o seu potencial e quero agora neste momento estreitar nossos laços e te chamar ao meu sacerdócio, aceitas está honra? A jovem balança a cabeça positivamente e a deusa lhe impões as mãos drenando poder dela para a cabeça da jovem e após alguns segundos encerra o rito e lhe entrega um grosso livro de orações, magias e ritos religiosos e diz: - Ore e converse comigo todas as manhãs, tenha fé em mim e não duvides, fui eu que te chamei e sei do teu potencial bem mais que você, apenas prepare-se com coragem para o seu destino, a abraça, beija e dissipa-se no ar.
Poucos minutos depois, aparece Elentari deitada na outra cama, como se mãos invisíveis a tivessem colocado e a maga, agora também clériga, guarda o seu livro, ora para Sune agradecendo o chamado e se deita, cobre-se e após algum tempo adormece.
Ao amanhecer, uma luz bate diretamente nos olhos da genasi que grita uma imprecação e se levanta, veste a sua armadura e acorda a companheira de quarto e diz: - Vou descer, estou com fome e logo chegará o batedor do Arauto, vamos, se apronte.
O desjejum acontece normalmente com todos sentados em uma mesa recuada e aproxima-se um homem baixo e forte, com o rosto curtido pelo sol e pelo vento e olhando para a guerreira pergunta: - Senhorita Elentari, suponho? E a guerreira responde: - Nosso guia? Espero. Ele confirma com a cabeça e diz: - Podem comer tranquilos, vou esperar embaixo da figueira nos fundos da estalagem, no caminho conversamos pois as paredes tem ouvidos e se retira rumo a porta dos fundos.