Depois de todos estarem devidamente equipados e preparados, o grupo se reúne ao redor da carcaça do ser-planta. Meileen se aproxima e observa o cadáver, mexendo em sua casca e cheirando seu odor. Não se parecia com nada que tenha visto antes, e nem se tratava de um filhote de Ent. Se fosse algum ser animado de alguma planta da região, teria reconhecido, então provavelmente era de algum outro local, ou teria surgido recentemente.
Enquanto isto, Allen e Clover apresentavam o bárbaro Kros para Julia.
- Este aqui é Kros “Esmaga-Orcs” Muthvur, bárbaro das terras do norte e recente aquisição da guarda – diz Allen, dando uns tapinhas no braço de Kros, sendo difícil alcançar mais alto – Felizmente você tem acesso a cura dos deuses, pois se precisar das poções de cura dele, ele cobra 300 peças de ouro a garrafa... ou um beijinho na boca.
Kros alça as sobrancelhas varias vezes, como se fossem taturanas frenéticas.
- Kros feliz que veio para terras das mulheres bonitas, todas mulheres que Kros encontrou são bonitas... Menos a mulher da cantina que serve a refeição. Aquela ser muito feia, deve ter vindo da terra do norte.
Clover fica indignada.
- Mas será possível que voce só sabe julgar as mulheres pelo seu padrão de beleza? É só pra isto que servirmos?
Kros coça a cabeça, pensativo.
- Claro que não, Clover! Servem também para passar, cozinhar, cuidar das crianças...
Depois de Kros ser devidamente espancado, o grupo segue na direção indicada por Julia, andando até os limites da cidade ao leste, e depois por mais 20 minutos por trilhas ate chegar na fazenda de Barnett. De lá seguem até a plantação, onde percorrem os rastros das criaturas, que vão para o norte. O terreno vai ficando mais rochoso e áspero, sem vegetação.
Logo eles encontram o buraco por onde as criaturas entraram, um buraco pequeno que leva para o subterrâneo. Ao lado do buraco esta uma fenda maior, onde é possível enxergar diversos pilares quebrados saindo da terra no local onde a ravina se abre em algo semelhante a um precipício profundo e estreito.