Krossis - Livio

"Apesar dos Pesares, é bom estar de volta com vocês...desculpem por tê-los esquecido por esse longo tempo, mas julguei que não precisava arrisca-los com meus novos poderes..."

Krossis sente em sua mente a resposta mental das criaturas... o de Astus tinha um tom fantasmagórico, e o de Grick semelhante aos cliques de insetos. “Mestre esta diferente... Mas ainda é nosso mestre...”

-...pode nem ser ela, mas as evidências indicam que seja ela a não ser que alguém esteja armando contra ela... Ahhh... a política sempre imprevisível... O que em diz Zhou, vou assim e revelo minha nova situação ou você prefere usar alguém magia de disfarce em mim para que eu mantenha a aparência vampírica? Confesso que a segunda opção é mais interessante para ver a reação de todos e tirar mais informações com base nelas.

O mago de batalha auxilia o governador a colocar sua armadura. “De qualquer maneira, cuidado... Se estiver preparado para o pior, nada ira surpreende-lo. Creio ser uma boa ideia trabalhar com desinformação, pois nosso inimigo irá gastar recursos com coisas desnecessárias, “ diz, e lança uma magia ilusória em Krossis, que volta a sua aparência vampírica, incluindo sua indumentária.

Depois de vestir as armaduras em seus companheiros monstruosos, Krossis vai ao encontro de Lady Amanthia. A mesma aguardava em outra tenda, e se levanta fazendo uma reverencia, segurando as bordas de sua saia. Estava vestindo uma roupa diferente a da festa.

“Senhor! Fiquei preocupada ao saber da noticia, mas fico feliz de ve-lo bem... Sua resistência vampírica não lhe falhou, graças a Shadowlady, deusa das trevas!”, diz, fazendo o sinal divino, proibido nas terras do bem. “Estou aqui para lhe prestar serviço, para mostrar toda minha lealdade... Qualquer serviço que desejar...”

As ultimas palavras ela acompanha com o desabotoar do primeiro botão de seu vestido.

Krossis já chega na sala olhando fixamente para Lady Amanthia, ele analisava toda a sua expressão corporal, para captar algum tipo de sentimento assim que ela o vê aparentemente normal, ele foca-se em analisa-la. O vampiro pode ter perdido sua força e resistência, mas seus sentidos continuavam afiados, ele espera ela abrir um pouco mais e mostrar parte de seu seio e então responde para a loira com um aceno de mão pedindo para ela parar.

-A oferta é tentadora Lady Amanthia, mas após o ocorrido devo manter meu foco e estar com alguém deslumbrante como você torna-se perigosamente distrativo, ah...deixe-me apresentar dois amigos.

Dito isso A Grick e o Manto Negro tomam a frente de Krossis e lá permanecem.

-Esses são Astus e Zathana, o Manto Negro e a Grick respectivamente. Tenho eles a muito tempo e sempre que vou com minha caravana os levo, são da família. Vamos lá, comprimentem a Lady Amanthia...

A grick então aproxima-se baixa a cabeça curvando-se e ergue um de seus tentáculos para que a Lady a cumprimente, logo em seguida o manto levita a até próximo a ela e estica também um de seus tentáculos.

-Os dois tem a pele um pouco áspera, mas nada desconfortável... São excelentes criaturas de estimação...só são um pouco ciumentas e desconfiadas mesmo que essa pessoa seja alguém que eu demonstre certo apreço...

Krossis olhava firme e sereno para Lady Amanthua, mas ria por dentro, queria ver se ela demonstrava algum nojo ou algo do tipo para com as criaturas. Ele mantinha a distância e logo desloca-se para trás de uma mesa afastando-se mais da lady.

-No más, estou muito bem obrigado! Teremos uma reunião mais tarde e estou um pouco ocupado discutindo com os meus e revisando os tópicos para levar em pauta, deseja solicitar alguma coisa em específico?

Dizia ele pegando uma folha sobre a mesa e molhando a caneta-tinteiro aguardando.

-A oferta é tentadora Lady Amanthia, mas após o ocorrido devo manter meu foco e estar com alguém deslumbrante como você torna-se perigosamente distrativo, ah...deixe-me apresentar dois amigos.

Lady Amanthia fica meio sem-jeito e volta a abotoar o vestido, cobrindo os seus perigos.

-Os dois tem a pele um pouco áspera, mas nada desconfortável... São excelentes criaturas de estimação...só são um pouco ciumentas e desconfiadas mesmo que essa pessoa seja alguém que eu demonstre certo apreço...

A nobre faz uma careta com o aproximar da Grick e do Manto Negro, passando a mão neles apenas por um instante, retirando logo que começam a rosnar. “É, são bem ciumentos mesmo... E... diferentes... Estou mais acostumada com meus gatos...”, diz, dando um passo para trás.

-No más, estou muito bem obrigado! Teremos uma reunião mais tarde e estou um pouco ocupado discutindo com os meus e revisando os tópicos para levar em pauta, deseja solicitar alguma coisa em específico?

A loira, que não estava acostumada a ser recusada deste jeito, fica um tanto frustrada. “Ahm... desculpe, não queria atrapalhar... Eu... Só queria dizer que poderia confiar em mim... Os outros lordes e ladies tem muitos motivos para querer parar suas ações para a melhoria do imperio, mas eu desejo o melhor para o governador e a imperatriz... ofereço minha ajuda, se precisar...”, comenta, e já ia se retirar, quando se lembrou de algo.

“Bem, aproveitando que estou aqui, e se o governador me permite, gostaria de pedir sua ajuda para algo que está me incomodando... O Lorde Kublak, das finanças... Ele vive me oferecendo dinheiro para que eu durma com ele, algo que nem imagino como seria com alguém tão asqueroso. Não sou uma qualquer, afinal de contas. Com minhas recusas, ele agora esta me ameaçando, falando que se eu não me deitar com ele, que vai acabar comigo! Se puder, me ajude, senhor... Serei eternamente grata.”

“Bem, aproveitando que estou aqui, e se o governador me permite, gostaria de pedir sua ajuda para algo que está me incomodando... O Lorde Kublak, das finanças... Ele vive me oferecendo dinheiro para que eu durma com ele, algo que nem imagino como seria com alguém tão asqueroso. Não sou uma qualquer, afinal de contas. Com minhas recusas, ele agora esta me ameaçando, falando que se eu não me deitar com ele, que vai acabar comigo! Se puder, me ajude, senhor... Serei eternamente grata.

Hora da revelação!



Krossis percebe algo a mais, realmente ela tem intenção de ajudar, seus sentidos aguçados conseguem revelar além do que as palavras dizem, ele percebe gestos, e movimentos típicos de alguém que parece querer ajudar de verdade, porém, ainda escondendo algo. O ex-vampiro ergue-se sério olhando nos olhos azuis da loira:

-Você quer mesmo que eu cofie em você, Lady Amanthia?

Ele para esperando uma resposta da loira olhando-a fixamente, sua mão esquerda estava a meia altura como se tivesse a intenção de aceitar a Lady.

-Meus sentidos, apurados por longo tempo de estudo conseguem enxergar além do que as palavras soam e percebo parecer realmente interesse de sua parte em ajudar, mas eles podem falhar e você pode estar me enganando, o que sei é que você ainda esconde algo não é? Revele-me o que esconde e terá o apoio incondicional da imperatriz e meu.

Porém, não minta para mim... pois há uma grande possibilidade que eu descubra e você terá apenas uma chance. Se mentir ore para todos os deuses para que eles ocultem suas ações de meus sentidos. Minha paciência com diplomacia está no limite.

O manto negro e o grick vão até a porta impedindo a saída da Lady Amanthia. Krossis por sua vez  saca sua espada e sai de trás do birô se posicionando de modo que possa alcançar a Lady, sendo necessário apenas avançar alguns passo, ele crava sua espada no chão e se apoia com as duas mãos nela.  Era uma espada de cor prateada, muito bem feita e bem mais bonita que o comum, com vinhas e runas adornando toda a lâmina, seu cabo era dourado e com detalhes que lembravam plantas e flores e asas.




-Qualquer segredo que for ocultado daqueles que querem estabelecer a ordem nesta cidade é uma arma a mais para os inimigos, não adianta você querer ajudar se não contribuir, pois continuará sendo inimiga...caso queira minha aliança e a aliança do império sugiro que contribua.... Então, o que você esconde, Lady Amanthia?

Ele fixa seus olhos nos olhos da Lady e ele parece deslizar pro toda a sua face buscando algum gesto por mínimo que seja que se revele uma mentira.

-Você quer mesmo que eu cofie em você, Lady Amanthia?

Lady Amanthia engole em seco. “Com certeza, senhor!”

-Qualquer segredo que for ocultado daqueles que querem estabelecer a ordem nesta cidade é uma arma a mais para os inimigos, não adianta você querer ajudar se não contribuir, pois continuará sendo inimiga...caso queira minha aliança e a aliança do império sugiro que contribua.... Então, o que você esconde, Lady Amanthia?

A nobre morde o lábio, indecisa, mas ao ver a determinação de Krossis, vai ao chão e se ajoelha. “Perdão, senhor, também roubei da cidade... Não me puna por isto! Estou arrependida!”, diz com a voz embargada e lagrimas nos olhos.

“Lorde Kublak me deu dinheiro e joias, e disse que eram da cidade, mas que os cofres estavam bem cheios e não iriam fazer falta... Eu... aceitei, e gastei mais do que podia... fiz dividas, e lorde Kublak cobriu minhas vontades. Eu sei que também tenho culpa, sabia de onde vinha o dinheiro... E quando o senhor disse que iria punir todos os traidores, fiquei com medo...”

Ela então olha para o ex-vampiro, e sua expressão era de sinceridade. “Serei totalmente leal ao senhor e ao império! Farei o que for possível para me redimir!”

Krossis percebeu que Lady Amanthia tinha mudado, de nobre fútil durante a recepção na sua festa, para a mulher que parecia ter sido deixada pelo marido, os olhos maquiados todos borrados pelo choro. Parecia que sua cena com a espada havia feito desmoronar todas suas tentativas de resistir a verdade.

“Matar?”, pergunta o manto negro.

Krossis ouve quase um desespero de Lady Amanthia pedindo desculpas e confessando que pegou dinheiro da cidade, ela se joga no chão ajoelhada e aos prantos, parecia sincera em suas palavras, o ex-vampiro por sua vez continuava encarando-a em silêncio até que Astus, o manto negro fala em sua mente indagando se poderia matar a Lady, mas Krossis tinha algo melhor e mais útil em mente.

Ele retira sua espada do chão, se aproxima da Lady e encosta a ponta dela no pescoço dela, a loira sente o frio da espada de Krossis em sua garganta.

-Não posso deixar você impune Lady Amanthia, apesar de admitir que seu crime é pequeno se comparado a rebeldia que quer derrubar o império...

Ele recua a espada um pouco até o queixo da Lady e faz um leve cutucão para que apenas uma gota ou um fiapo de sangue escorra, então volta-se até a mesa coloca a espada na horizontal.

-Estou feliz por ter confessado seus crimes Lady Amanthia e em prova de minha benevolência sua punição será apenas dormir com o Lorde Kublak, porém, preciso que obtenha o máximo de informação possível... Consiga um poção de sono poderosa o suficiente e além disso use de todas as suas habilidades e canse-o na cama, ele deve dormir letargicamente enquanto você verifica toda a casa dele para obter o máximo de informações que puder, quero TUDO de mais estranho e suspeito que você conseguir e quero provas não só palavras... Seja inteligente.

Entenda Lady Amanthia, apesar das rixas entre Você, Kublak, Worcek e Shaderun, a imperatriz não deseja desagradar as grandes famílias, mas estou livre para desagradar caso esteja de coluiou contra o império e esse sacrifício é necessário paa provar sua lealdade e ganhar com isso meu apoio e o apoio da imperatriz e dependendo do desenrolar e resolução desses problemas os que se mostrarem fiéis podem fazer parte de minha corte...adoraria tê-la a disposição Lady Amanthia...

O vampiro olha a lady de cima-abaixo visivelmente desejando-a. Então após alguns segundos ele retoma sua postura e encara a Lady.

-Fale-me tudo que você sabe e desconfia e  de mais obscuro e sujo de todos os demais lordes, mas antes...

Ele retira o colar que foi encontrado quando o espião vigiava a caravana e coloca sobre a mesa, aponta para ele e indaga a loira.

-Você reconhece esse colar que por sinal é muito semelhante ao seu? Se sim, diga o que sabe sobre ele....

Lady Amanthia praticamente congela ao sentir a lamina fria da espada em sua garganta, e seu choro passa a ser convulsivo.

-Não posso deixar você impune Lady Amanthia, apesar de admitir que seu crime é pequeno se comparado a rebeldia que quer derrubar o império...

O corte em seu queixo queima como fogo, porém ao perceber o recuo da espada, a lady sente-se como se o peso do mundo tivesse deixado suas costas, e fica de quatro no chão, os olhos abertos observando a pequenina gota de sangue que havia pingado no solo. Seu corpo começa a tremer, e então ela se ajoelha, abraçando-se.

Ela ouve o julgamento do governador, e faz uma cara de asco ao ouvir que teria que se deitar com Kublak, e ainda mais satisfaze-lo na cama. Porém a lady sabia que não aceitar o que era proposto seria a morte ou coisa pior...

“Apesar de não me agradar, farei o que me pede, senhor, somente para provar meu arrependimento, e mostrar que serei juz a sua confiança e ótima aliada na corte”, diz, notando o olhar de desejo de Krossis. Ela esboça um sorriso, mas ao ver o colar colocado sobre a mesa pelo governador, ela fica atônita.

-Você reconhece esse colar que por sinal é muito semelhante ao seu? Se sim, diga o que sabe sobre ele....

“Sim, é meu! Onde o encontrou? Foi um dos colares que Lorde Kublak me deu, porem havia desaparecido... Desconfiei que tinha sido um dos meus servos que haviam roubado, mas nenhum deles confessou, mesmo sob a ponta do chicote...”, diz, pegando-o e observando-o. “É muito lindo, estava muito triste por te-lo perdido...”

A nobre o coloca novamente na mesa, e volta seu olhar para Krossis. Seus olhos maquiados borrados pelas lagrimas destoavam com sua forma voluptuosa e atraente. “Senhor... Eu sei que sente desejo por mim, e eu sinto muito desejo pelo senhor... A tarefa que me deu é muito difícil, e por isto queria pedir que o governador dormisse comigo... Eu me sentiria melhor se ao menos uma vez eu tivesse que me entregar a alguém com quem realmente sinto vontade... Lembra, no inicio da festa, quando fez a brincadeira sobre sobremesas? Aquilo me deixou muito...”, diz, sem terminar a frase, Amanthia. Ela somente passa a língua pelos lábios lentamente, olhando fixa para Krossis.

Krossis aguardava a resposta da Lady enquanto mantinha-se sentado com as pernas cruzadas balançando-as lentamente e apoiando-se com o cotovelo direito na mesa onde no peito de sua mão repousava seu queixo com um olhar sereno para a loira, enquanto esta se recuperava a sensação de morte imediata que ele causou. Aquilo divertia em parte Krossis.

-Você fica ainda mais bonita quando está assustada Lady Amanthia...

Então a Loira se recompõe e toma a palavra em seguida mesmo que contra sua vontade.

“Apesar de não me agradar, farei o que me pede, senhor, somente para provar meu arrependimento, e mostrar que serei juz a sua confiança e ótima aliada na corte”, diz, notando o olhar de desejo de Krossis. Ela esboça um sorriso, mas ao ver o colar colocado sobre a mesa pelo governador, ela fica atônita.

Ela parecia começara a esboçar seu sorriso, quando o ex-vampiro coloca sobre a mesa o colar que havia encontrado:

-“Sim, é meu! Onde o encontrou? Foi um dos colares que Lorde Kublak me deu, porem havia desaparecido... Desconfiei que tinha sido um dos meus servos que haviam roubado, mas nenhum deles confessou, mesmo sob a ponta do chicote...”, diz, pegando-o e observando-o. “É muito lindo, estava muito triste por te-lo perdido...”

-Entendo...pois foi encontrado com um espião e se está dizendo que foi roubado por um de seus servos, é mais um sinal da rebeldia da população...Diga-me outra coisa, esse colar emana magia e foi seu, provavelmente você sabe as propriedades dele não é? Diga-me o que ele faz?

Enquanto conversavam a Lady volta a demonstrar interesse em Krossis e era recíproco, porém, era cedo ainda para revelar que ele tinha se tornado humano, era inevitável ela perceber com o menor toque, não podia ainda revelar seu segredo assim.

“Senhor... Eu sei que sente desejo por mim, e eu sinto muito desejo pelo senhor... A tarefa que me deu é muito difícil, e por isto queria pedir que o governador dormisse comigo... Eu me sentiria melhor se ao menos uma vez eu tivesse que me entregar a alguém com quem realmente sinto vontade... Lembra, no inicio da festa, quando fez a brincadeira sobre sobremesas? Aquilo me deixou muito...”

Krossis sorri levemente, mas não podia ainda revelar o que se tornou, a Lady apesar de parecer mais de confiança ainda não tinha convencido Krossis de sua Lealdade:

-Raciocine comigo, Lady Amanthia: Quando o aprendizado de seu filho vai mal, por desinteresse por exemplo, algumas pessoas prometem presentes para que a criança melhore seu desempenho, geralmente esses presentes são entregues antes ou depois do resultado positivo?

Ele para por alguns segundos para a lady assimilar a questão e logo retoma o raciocínio:

-Pois é, a lealdade do império, o possível ingresso na minha corte e meu presente especial para você... Serão resultado dos seus bons serviços... Traga resultado Lady Amanthia, contribua para expurgar esses rebeldes que terá meus generosos presentes...

Ele encerrava encarando a Loira com um sorriso nos lábios.

-Entendo...pois foi encontrado com um espião e se está dizendo que foi roubado por um de seus servos, é mais um sinal da rebeldia da população...Diga-me outra coisa, esse colar emana magia e foi seu, provavelmente você sabe as propriedades dele não é? Diga-me o que ele faz?

Lady Amanthia ouve as palavras de Krossis e leva a mão até a boca, ao se dar conta das implicações. “Ahh... sim... foi apenas uma pequena magia, que eu sempre coloco nas coisas que tem mais valor, indicando a minha posse... Nada de mais... Senhor, acredite em mim, não tenho envolvimento algum com esse espião! Alguém está querendo me incriminar, só pode ser isso! Vou matar todos os meus servos!”, diz, raivosa.

-Pois é, a lealdade do império, o possível ingresso na minha corte e meu presente especial para você... Serão resultado dos seus bons serviços... Traga resultado Lady Amanthia, contribua para expurgar esses rebeldes que terá meus generosos presentes...

Ele encerrava encarando a Loira com um sorriso nos lábios.

As palavras de Krossis trazem de volta um pouco da dignidade para a Lady, que sorri timidamente. “Entendo, senhor, não vou desaponta-lo... Apesar de não gostar da ideia de me deitar com Lorde Kublak, eu o farei por lealdade...”, diz, e se despede.

**

No dia seguinte...

Krossis acorda, e ve a luminosidade do dia entrar pelas frestras do grande pano que cobria a entrada de sua tenda. O ex-vampiro sente suas costas doerem, e se espreguiça. Há quanto tempo não fazia isto? Isto o fez lembrar de todas as necessidades pessoais de um ser humano vivente...

Depois de pronto, vestido e devidamente encapuzado, ele sai da tenda, e seus olhos doem com a luz solar. Tem que piscar os olhos por alguns momentos.

Os soldados estavam fazendo seus exercícios diários, com treinos de combate desarmado, ou contra bonecos de madeira. Um cheiro delicioso veio da fogueira, parecia que hoje teriam algum porco-do-mato na brasa, capturado na floresta próxima do acampamento. Proximo da fogueira estava seu mentor asamurano.

“Bom dia, senhor... Já esta se acostumando com a vida diurna?”, pergunta Zhou. “Fez bem em usar o capuz, melhor que os soldados não saibam que se tornou humano.”

Após a conversa com Lady Amanthia, Kossis já sentia seu corpo cansado por tudo que aconteceu no agitado dia, ele abre a boca e boceja, vai ser banhar, come algumas frutas e deita-se, Zthana e Astus sempre estavam com ele seguindo-o e iria revezar a guarda naquela noite no quarto, no dia seguinte o ex-vampiro acorda-se com as costas doendo, uma lembrança que a muito tempo não sentia, ele espreguiça-se e alguns estalos são ouvidos em seus ossos e sua bexiga estava cheia.

Ele levanta-se rapidamente e a passos largos vai até o banheiro se aliviar, como era no passado, então um cheiro de carne de porco do mato assada chega a suas narinas e de seus animais, sua barriga ronca faminta. O governador, veste suas roupas e põe um capuz para tentar amenizar sua aparência, ele segue para fora da tenda, mas um passo antes de chegar a luz do sol, ele estica sua mão para fora da tenda para ver se está tudo bem, e sente apenas a leve quentura da manhã, mais uma vez ele suspira ainda incomodado por perder suas habilidades e sai da tenda.

A intensa luz incomoda seus olhos que estava desacostumados com a luz solar, ele para um momento até seus olhos se acostumarem e segue, seguido por Astus e Zatana.

Uma leve olhada ao redor ele vê os soldados fazendo seus exercícios pela manhã e treinando e passa mais lentamente observando um pouco as atividades. Krossis segue a té a fogueira onde era visível que um grande porco do mato estava terminando de ser assado e sua boca saliva pelo cheiro mais intenso.

“Bom dia, senhor... Já esta se acostumando com a vida diurna?”, pergunta Zhou. “Fez bem em usar o capuz, melhor que os soldados não saibam que se tornou humano.”

Não demora e Zhou o aborda, Krossis que apenas ergue as sobrancelhas numa expressão nada satisfeita com o que se tornou, ele precisava se acostumar. Ele aproxima-se senta-se junto a Zhou.

-Zhou, o que temos para hoje? Me esvaiu da mente, mas a nova reunião com os lordes da cidade eu marquei para hoje? Se sim, prepare um documento com os pontos que disse que abordaria para que eu tenha um roteiro, além disso, foque-se mai em descobrir a magia deste amuleto.

Krossis entrega o amuleto de Lady Amanthia para Zhou.

-Lady Amanthia não parece ter culpa, dei uma missão importante repugnante para ela e descobri que este amuleto era da coleção dela que segundo me foi dito, foi roubado dela e possui uma magia de identificação, dizendo apenas que pertence a ela, o que me diz sobre estas informações?

Astus e Zatana definitivamente chamavam a atenção, mas os soldados não fizeram a ligação daquele homem encapuzado com Krossis. Vampiros não andam de dia.

Zhou vai até o porco assado na brasa e talha um pedaço, pondo-o em um prato e oferecendo para seu chefe.

-Zhou, o que temos para hoje? Me esvaiu da mente, mas a nova reunião com os lordes da cidade eu marquei para hoje? Se sim, prepare um documento com os pontos que disse que abordaria para que eu tenha um roteiro, além disso, foque-se mai em descobrir a magia deste amuleto.
-Lady Amanthia não parece ter culpa, dei uma missão importante repugnante para ela e descobri que este amuleto era da coleção dela que segundo me foi dito, foi roubado dela e possui uma magia de identificação, dizendo apenas que pertence a ela, o que me diz sobre estas informações?

“Sim, a reunião é para hoje, “ diz e pega o amuleto. Ele volta seu olhar inquisitivo para Krossis. “Quer que eu examine novamente? Algo me diz que você esteja suspeitando de algo a mais neste colar... Bem, farei uma investigação mais apurada então, raramente sua intuição falha...”

O dia avança, e a tarde Krossis recebe a sua serva Alice, que tinha ido as ruas disfarçada para colher informações. Antes de falar, ela faz questão de cuidar de seu mestre, algo que fazia diariamente nas suas tarefas como empregada pessoal, massageando-o e cuidando de sua aparência.

“Mestre, agora que esta vivo, devo permanecer constantemente ao seu lado. Fui treinada para defesa pessoal, mas isto foi algo que nunca precisei fazer antes, pois o mestre não correu perigo devido aos seus poderes vampiricos. Darei minha vida para proteger a sua”, diz, sem emoção na voz.

“Pelas ruas a informação do atentado contra o senhor corre solta. A população acredita que os rebeldes estão ativos, e há uma possibilidade de revolta popular, com algumas manifestações acontecendo, pedindo por mais direitos. Lady Shederun reprimiu violentamente, prendendo alguns dos mais animados e deixando-os acorrentados em praça publica.”

Krossis pega os talheres e passa a comer o porco, e ele estava extremamente saboroso, o gosto de carne assada era algo que a um tempo krossis não se lembrava, eram apenas carnes cruas e muito ensanguentadas, ele para por um momento encarando o prato, sentindo o sabor e volta-se para Zhou, sussurrando:

-Está...está maravilhoso! Senti gosto dessa carne e esse sabor defumado...definitivamente é melhor que carne crua...

Faminto, o ex-vampiro vai comendo aos poucos até se satisfazer, completa com uma cerveja, pois era dia e vinho não caia muito bem ao sol.

“Quer que eu examine novamente? Algo me diz que você esteja suspeitando de algo a mais neste colar... Bem, farei uma investigação mais apurada então, raramente sua intuição falha...”

O governador acena positivamente, ele percebe que Lady Amanthia titubeou ao falar da magia encontrada no colar:

-Lady Amanthia apesar de ter sido sincera na maior parte de suas palavras, não parece ter me revelado exatamente o que tem nesse colar, eu poderia descobrir, porém, você é muito mais treinado e indicado para esse fim do que eu, além disso, quero você e Elisie comigo hoje na reunião, Astus e Zathana também vão e eu irei com minha armadura... Talvez demonstre fraqueza, mas pode demonstrar poder. Ah...sua magia ilusória também será de grande valia.


Dito isso Krossis acena e se retira, não iria ficar muito tempo ali, para os soldados não desconfiarem.

A tarde, já na sua tenda terminando alguns preparativos e retomando sua comunhão com a natureza, depois quando vestia sua armadura e polia sua espada Krossis é surpreendido pela volta de Alice:

“Mestre, agora que esta vivo, devo permanecer constantemente ao seu lado. Fui treinada para defesa pessoal, mas isto foi algo que nunca precisei fazer antes, pois o mestre não correu perigo devido aos seus poderes vampiricos. Darei minha vida para proteger a sua”, diz, sem emoção na voz.

Krossis cerra os olhos, e algo chama a atenção dele, Alice costumava ser mais emotiva e parece estranhamente fria, mesmo que esteja chateada por algum motivo não costumava agir assim.

Mentalmente ele pede que Astus e Zatana observem e identifiquem o cheiro de Alice, enquanto a distrai:

-Desculpe por não ter necessitado de seus serviços como guarda-costas, mas agora será necessário, quero você, Elisie e Zhou na reunião hoje a noite.

Krossis ergue as sobrancelhas como se lembrasse de algo e aponta para Astus e Zathana.


-Ah...lembra-se de Astus e Zathana não é?

As duas criaturas se aproximam lentamente e começam a farejar Alice. Astus apenas vai circundando ela lentamente, mas seus vários olhos parecia se focar em cada detalhe da moça e Zathana usa sua habilidade "faro" para identificar se quem está ali é Alice mesmo.

-Parece que faz tempo que eles não a viam... precisam se lembrar...

Enquanto isso, o próprio Krossia analisava Alice com seus trejeitos e gestos para identificar algo.

Mecânica:

Krossis desconfia das atitudes de Alice, e chama Astus e Zatana, que obedecem ao seu chamado. A serva lança um olhar confuso para eles enquanto se aproximam. “S-s-sim, eu me lembro... Mestre...”, responde titubeando. Agora que prestava mais atenção, Krossis viu que os trejeitos e seus gestos não eram as de Alice, e acaba recebendo a confirmação mental da Grick de que aquela mulher não era quem estava pensando.

Sabendo que tinha sido desmascarada, a impostora age, uma adaga surgindo em sua mão, retirada de seu vestido. Porem o governador estava atento, aguardando o momento certo para segurar o braço dela e depois fazendo-a bater contra uma das pilastras. A arma vai ao chão, e então a suposta serva se solta e da dois passos para tras.

“É somente uma questão de tempo... Seremos livres novamente!”, diz ela, com uma voz irada e feminina, mas não mais como a de Alice. Ela faz gestos arcanos e então desaparece.

Antes que Krossis tomasse a ação a assassina tenta golpeá-lo com uma adaga, porém, sem sucesso, o ex-vampiro já tinha percebido que era uma espiã e já se preparou, aparando o golpe e evitando ser atingido, ainda assim ela consegue se desvencilhar e afastando-se rapidamente desaparece antes que ele pudesse fazer algo, porem imediatamente ele grita para seu servos:

-Tola...Peguem-na!

Tanto o Manto quanto o Grick avançam eles estavam cercando o inimigo e flanqueando-o. O primeiro não precisa enxergar as criaturas para atacar e a segunda tem um faro extremamente apurado e percebendo que a inimiga desapareceu mais ainda estava lá ao seu alcance atacam, a grick desfere um ataque total contra ela, com seus quatro tentáculos e sua mordida, tentando derruba-la, o manto avança tentando golpear a Inimiga e caso acerte ele vai tentar agarra-la (Improved Grab).

Krossis Grita:

-GUARDASSSSSSSSSS, ESPIÃO, ELE ESTÁ INVISÍVEL E TEM A APARÊNCIA DA ALICE, NÃO SE DEIXEM ENGANAR, PEGUEM-NO!

Krossis gritou com todas as forças de sua garganta, ele estava com olhos arregalados e ar de riso, sua ansiedade para capturar o espião transparecia:



Primeiro porque ele poderia conseguir alguma informação útil e segundo, porque ela caso escapasse revelaria que ele tinha se tornado humano.

O manto negro, originário de ambientes escuros e sombrios, percebe através de seus sentidos que a rebelde ainda estava no local. Krossis então ordena as suas criaturas para que ataquem. A grick, que sabia apenas a localização aproximada, ataca com seus tentáculos em grande área, e um deles acerta a mulher.

Off: Rebelde Agarrar vs Grick. Roll 6.
Off: Rebelde Agarrar vs Manto. Roll 6.

O tentaculo de Zatana e o abraço de Astus são o suficiente para imobiliza-la. Diante da ameaça da espada de Krossis, a rebelde se rende, fazendo dissipar sua imobilidade e seu disfarce magico.

Os guardas entram alarmados dentro da tenda, e ao verem que a situação já esta controlada se acalmam, e prendem a mulher em um dos apoios da tenda.



Ela tinha cabelos longos e cinzentos, e mantinha em sua face um olhar confiante. “Sua queda será uma questão de tempo, governador... A sua humanidade já é conhecida por nós, rebeldes.”

Zhou, que tinha acabado de terminar sua identificação do colar, olha para a moça, suspira, e diz para Krossis. “Receio que isto seja verdade, senhor... O colar possuía uma magia anuladora de detecção, que me passou despercebido. Na realidade trata-se de um item de escuta... Tudo que se fala próximo dele num raio de 3 metros é transmitido para um outro colar.”

Ao se deparar com a verdadeira forma de sua inimiga, Krossis apenas encara a moça e ouve sua ameaça, sendo completada por Zhou acerca das habilidades do colar. Ele parecia até surpreso, mas nada que pudesse ser inconcebível para sua mente, era algo provável, mas que ficou despercebido durante todo esse tempo enquanto tudo que ele conversava e planejava era escutado pelos rebeldes.

Ele avança pega o colar vai até a cadeira onde ele estava e joga o colar no chão.

-Impressionante de fato, mas a minha humanidade não é tão frágil a ponto de uma assassina de quinto escalão conseguir me matar...

Dito isso ele pega sua espada e crava no centro do colar, despedaçando-o.

-Leve esses restos daqui Zhou e lançe-os nas chamas! Traga ácido, fogo alquímico e os instrumentos de tortura que temos disponível.

O Ex-vampiro vai até a porta da tenda e ordena que os soldados fiquem em alerta vermelho e pede que chamem a Elisie.

Ele volta-se para sua cadeira com as pernas cruzadas e encara a moça por alguns segundos.


-Enviaram você como um teste? Vejo que me subestimam muito ahahahahahaha... Alguém como você é insignificante sozinha contra mim, não preciso ser vampiro para perceber isso. Eu tenho treinamento militar, o vampirismo apenas potencializou minhas habilidades que já são por si só bastante avançadas...

O druida pronuncia algumas palavras de poder e aponta para a ela tentando identificar se existe algum item mágico ou magia nela e na tenda toda, algo diferente do que já tenha.

(Krossis usa Detectar Magia)


-Tenho duas opções para você, coopere por sua vontade ou coopere pela força...Inicialmente tentarei a primeira opção, vou interroga-la e caso eu perceba que está mentindo algumas consequências serão causadas...até que fale a verdade! Você pode manter esse seu rostinho bonito e seu corpo intactos, ou as lesões se multiplicarão...

Ele sorria para a moça sinistramente e pega a adaga que ela deixou cair no chão, observando-a atentamente e vira-se para Zatana:

-Concentre-se nos cheiros Zatana, qualquer cheiro fora do que você já sentiu aqui no acampamento deve ser avisado juntamente com sua localização.

-Vamos começar pela arma que tentou me matar, ele possui veneno? E Alice, o que fizeram com ela?

Dito isso ele encarava a moça aguardando a resposta e pronto para desmascarar alguma mentira.

Krossis destrói o colar-escuta e antes de iniciar com o interrogatório, invoca sua conexão com a natureza para perceber emanações arcanas ao seu redor. Ele logo sente a transformação em seus olhos, e com sua visão aguçada percorre o corpo da rebelde em busca de algum item suspeito. Um brilho chama sua atenção, e encontra na mão dela o anel de proteção magica que havia presenteado a Alice na ocasião de seu aniversario.

A segunda em comando Elisie chega, acompanhada por 2 guardas que trazem os instrumentos de tortura disponíveis no acampamento. “Então vocês tiveram a coragem de vir ate o acampamento para atentar contra vida do governador? Imagino que já saiba o preço por ter falhado...”, diz Elisie, antes de começar a surrar a prisioneira.

Depois de alguns minutos Krossis faz um sinal, e Elisie acena com a cabeça e se afasta.

-Tenho duas opções para você, coopere por sua vontade ou coopere pela força...Inicialmente tentarei a primeira opção, vou interroga-la e caso eu perceba que está mentindo algumas consequências serão causadas...até que fale a verdade! Você pode manter esse seu rostinho bonito e seu corpo intactos, ou as lesões se multiplicarão...

Off: Intimidar. Roll 12 Vs 7.

O olhar demente de Krossis, junto com a presença dos instrumentos de tortura, faz com que a determinação da garota se esvaneça. Ela começa a tremer de medo, mirando para baixo para evitar olhar para o governador.

-Concentre-se nos cheiros Zatana, qualquer cheiro fora do que você já sentiu aqui no acampamento deve ser avisado juntamente com sua localização.

-Vamos começar pela arma que tentou me matar, ele possui veneno? E Alice, o que fizeram com ela?

Zatana da um guincho e se retira serpenteando para a saída. Krossis volta seu olhar para a prisioneira, que estava com o olho roxo e com sangue na boca. “Sim, veneno debilitante... Quanto a garota, ela esta em cativeiro... Em uma casa, nas favelas...”

Off: Krossis ganhou +1 rank em intimidar.

Após a surra de Elisie na espiã, bem como a saída de Zathana para averiguar os arredores Krossis volta-se para os soldados que que vieram com os instrumentos de tortura, ele estava em alerta e tinha avisado a todos que também ficassem em alerta, era uma situação que demandava cautela:

-Deixem estes instrumentos sob a mesa e sigam a Zathana, fiquem atentos a ela e alertem os demais caso ela encontre algo.

Assim que eles saem, ao voltar seus olhos para a espiã, o ex-vampiro percebe que ela estava visivelmente assustada, os instrumentos de tortura parecem ter surtido seu efeito fazendo-a responder suas indagações.

“Sim, veneno debilitante... Quanto a garota, ela esta em cativeiro... Em uma casa, nas favelas...”

O governador encara mais uma vez a espiã e foca-se no anel no dedo dela, aquilo o enfurece um pouco.

-Que tipo de debilidade este veneno causa? Aliás, Elisie... o anel de Alice parece ter ficado um pouco apertado no dedo da nossa...convidada especial, acho que temos que "amolece-lo" um pouco para retirar, por favor...

-Inbuiram magia de escuta ou observação neste anel?


Krossis faz um maneio com sua mão como se apontasse para ela cumprir o pedido e observa, na realidade ele queria que Elisie quebrasse o dedo da moça e depois retirasse o anel. Assim que a capitão cumpre o comando e o gritos de dor da espião ecoam um pouco o ex-vampiro volta para sua indagações:

Vamos começar nosso joguinho... Ele funciona da seguinte forma, lhe farei dez perguntas iniciais cada resposta verdadeira nada acontece com você, porém, cada resposta mentirosa, uma unha a menos em sua mão você terá:

Dito isso, Krossis vai até a mesa onde pousam os instrumentos de tortura e pega os seguintes:

Uma adaga, um martelo, uma pequena serra, um alicate e um pouco de ácido num pequeno frasco.

-A cada mentira um instrumento desse será utilizado em suas unhas, para destruí-las, arranca-las ou corroê-las, mas talvez não tenhamos a sensibilidade adequada para atingir apenas a unha...

Dizia Krossis de modo sarcástico com um olhar um tanto psicótico:

-A Elisie é um tanto quanto bruta... para seu azar. O divertido é que você poderá escolher qual instrumento iremos utilizar, cada um só poderá se utilizado duas vezes. Estamos entendidos, eu creio...

O governador apoia os instrumentos em Astus (O manto negro) que agora levitava na forma de um tapete plano ao lado de krossis, bastava o governador esticar sua mão para pegar qualquer um deles.

-Vamos começar?

-Qual o seu nome?
-Qual o objetivo de vocês?
-Quais seus planos?
-Quantos são?
-Quem é o Líder de vocês? E seus homens de confiança?
-O que pretendem com a Alice?
-Vocês tem apoio da Nobreza? Quem são?
-Alguns dos Lordes ou seus servos estão apoiando vocês? Quais?
-Quem foi o responsável pelo plano suicida para me infectar com energia positiva e acabar com meu vampirismo?
-É necessário uma magia poderosa para isso, quem foi o responsável por conjura-la?

O interrogatório continua...

-Que tipo de debilidade este veneno causa? Aliás, Elisie... o anel de Alice parece ter ficado um pouco apertado no dedo da nossa...convidada especial, acho que temos que "amolece-lo" um pouco para retirar, por favor...

-Inbuiram magia de escuta ou observação neste anel?

“Veneno de escorpião... Para acabar com o serviço... E não, não existe nenhuma magoa no anel...”

Elisie vai ate o anel do dedo da jovem, e inicialmente puxa para cima, causando um audível “krek” e fazendo com que a prisioneira solte um uivo de dor. “Tem certeza?”, pergunta a capitã.

Krossis ve que a karzekiana executava suas ordens mecanicamente, com o semblante fixo como o de uma estatua. Não sentia prazer nem pena, era parte do procedimento. Precisavam das informações.

-Vamos começar?

-Qual o seu nome?
-Qual o objetivo de vocês?
-Quais seus planos?
-Quantos são?
-Quem é o Líder de vocês? E seus homens de confiança?
-O que pretendem com a Alice?
-Vocês tem apoio da Nobreza? Quem são?
-Alguns dos Lordes ou seus servos estão apoiando vocês? Quais?
-Quem foi o responsável pelo plano suicida para me infectar com energia positiva e acabar com meu vampirismo?
-É necessário uma magia poderosa para isso, quem foi o responsável por conjura-la?

O jogo inicia... Em alguns momentos Hanni hesitava, e então Elisie fazia o que tinha que fazer. Não foram necessárias mais que duas vezes para que a prisioneira contasse tudo o que sabia.

Off: respostas nas ordens das perguntas.

“Meu nome é Hanni Lester.”
“Nosso objetivo é tornar Benalia um reino livre de Nova Karzek.”
“Para isso queremos implantar o caos na sociedade demoníaca.”
“Somos muitos... Temos uma base nas montanhas, onde são planejados nossos ataques.”
“O líder se chama Libertador... Os sub são Chama e Furia”
“Alice foi o meio que encontramos para acabar com sua vida... E teria conseguido, se ela tivesse me passado corretamente seus maneirismos...”
“Sim, duas famílias nobres, os Luxford e os Buckley.”
“Isso não sei dizer, senhor...”
“O Libertador.”
“A Chama.”

“Veneno de escorpião... Para acabar com o serviço... E não, não existe nenhuma magoa no anel...”

Krossis sorri com ar de deboche:

-Não seja idiota...acha que eu não teria meios para deter um simples veneno? Além disso, mesme se conseguisse me afetar, meus companheiros animais eram mais do que u suficiente para detê-la...

Elisie vai ate o anel do dedo da jovem, e inicialmente puxa para cima, causando um audível “krek” e fazendo com que a prisioneira solte um uivo de dor. “Tem certeza?”, pergunta a capitã.

Krossis continuava sorrindo em deboche, faz uma expressão de dor e provocava a moça:

-Uhhhh...essa até eu senti...

O interrogatório prossegue e as resposta chegam, curtas, porém objetivas, mas Krossis não era idiota, ele prestava atenção atentamente as palavras da moça, seus gestos e modos de falar (rolagem no tópico de Dados).

-Pois bem, fale-me mais sobre essa base na montanha como chegamos lá, atalhos, passagens secretas o que você souber;
-Quanto ao "Libertardo" a "Chama" e "Fúria" você chegou a vê-los, se não, o que já lhe foi descrito sobre eles?
-Quanto ao colar da escuta? Onde e como conseguiram?
-Quem encantou o Colar com a magia de escuta?
-Onde está Alice exatamente, diga-me o endereço...