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    Capítulo 1

    Guilix
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    Capítulo 1 - Página 4 Empty Re: Capítulo 1

    Mensagem por Guilix Qui Jan 17, 2019 6:07 pm






    Celina Caelum




    Ao término do combate, Celina pôde suspirar e se orgulhar da vitória. Dada as condições, vencer aquela luta era uma conquista valorosa. Caminhou até onde o necromante estava e apanhou a única coisa que sobrou do combate, um amuleto. Tratou de analisar se aquilo era um item de magia negra, ou era a relíquia que aprisionava aquela alma. Se tudo estivesse bem, ela o vestiria como simbolo daquela vitória.

    Uniu-se ao grupo e checou se os companheiros estavam bem. Queria verificar se nenhum deles havia sofrido algum tipo de dano grave, ou algo que os atrapalhassem na viagem. Inclusive se apresentou ao guerreiro cebola, para saber se ele precisava de alguma cura. Guerreiros aprendem desde cedo a conviver com a dor e a função de Celina também era ser o bálsamo que eles necessitavam.

    Seguiram a viagem em direção a Fortaleza Sen, e fizeram uma pausa para descansar. Até então, eles só tinham se alimentado de uma chama e seus corpos cansados já reclamavam por uma eternidade sem comer. Pararam em uma clareira e Siegmeyer, o cavaleiro cebola, começara a preparar a refeição. Celina deu uma volta no perímetro da clareira proferindo bençãos de proteção. Estavam em um local hostil, e era sua praxe criar uma barreira segura para se recuperarem em paz. Infelizmente, esse poder não lhe pertencia mais, e isso a motivou a fazer uma pergunta ao provável residente daquele mundo.

    - Siegmeyer. Tu és desse mundo? Sabes o que houve com os deuses daqui?



    Magia de cura:


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    Capítulo 1 - Página 4 Empty Re: Capítulo 1

    Mensagem por Artorias Ter Jan 22, 2019 1:56 am

    OFF – POST 10:


    ON


    Siegmeyer de Catarina, parecia um homem gentil, agora os heróis poderiam conhecer mais dele enquanto descansavam e matavam o jejum de séculos sem comer. O cavaleiro trajava uma armadura muito curiosa, não parecia ser leve e nem ajudar na mobilidade, não era possível saber como era o homem por trás daquela armadura, “Seria gordo?” vocês poderiam pensar.

    Após Celina curar Siegmeyer, ele agradece entregando uma Poção de Energia – Obrigado, como não gosto de ficar em dívida, quero presenteá-la com esta poção!

    “Sieg, né? Não te conheço, mas se me der uma pratada dessa sopa eu ficarei agradecido.” Pergunta Bóris ao cavaleiro de Catarina. Como gratidão ganha pote cheio de sopa.

    Adamastor toma sua vez da fala, quebrando o silêncio do momento já que as bocas estavam ocupadas com a sopa, apresenta-se, mas mesmo sem falar seu sobrenome o genuíno herói atrapalhado não fora capaz de conter sua surpresa – Adamastor Lonevale? O destemido Príncipe Adamastor da Oposição? –, você acena que sim – Incrível, suas histórias são lembradas até hoje, mesmo após alguns séculos! –, saber que era lembrado mesmo após a morte poderia fazer bem ao ego de certa forma, mas ouvir que seu corpo apodrecia há mais de um século era agônico.

    Mesmo assim, Adamastor retoma “Siegmeyer, como você acabou naquela situação?”, Celina também não aguenta a espera e cruza com outra pergunta “Siegmeyer. Tu és desse mundo? Sabes o que houve com os deuses daqui?”

    Siegmeyer para com a sopa e coloca o pote no chão, encara todos vocês como se estivesse pensando como começar – Hm... hm... hmmm... hmm...
    – Honrados amigos, acredito que posso chamá-los de amigos, eu não morri e voltei como todos vocês, o que pressuponho ao julgar pela presença de Adamastor no grupo, as roupas que usam não serem dessa época e o modo de falar entrega. Contarei uma breve história sobre minha jornada para esclarecer tudo.





    “Desde que nasci o mundo já não era mais o mesmo, de acordo com muitos que conheci. Os Deuses Venerados sumiram e permitiram esse mundo entrar em colapso, pouco a pouco a morte predominava e a vida esvaía-se. Venho de uma geração de heróis de Catarina, por eras a minha família sempre usou essa armadura e fizeram suas histórias, mas diferente deles eu não sou bom nisso, ainda assim eu preciso fazer algo pela minha linhagem e, mais do que nunca, esse mundo precisa encontrar a ordem. Então, eu larguei a minha família, esposa e filha, para seguir na minha jornada. Meu destino levou-me até Fortaleza de Sen – vocês ficam surpresos –, contudo era impossível atravessar seu portão e suas muralhas intransponíveis.”



    Capítulo 1 - Página 4 Siegme15



    “Sentei e fiquei dias pensando no que fazer. Sempre acreditei que alguma hora a solução chegaria, então, fiquei aguardando. Até que um dia dois homens apareceram, Oscar de Astora e Solaire de Astora –, vocês regalam os olhos, pois percebem que ele conhece Oscar – Eles conversaram comigo e concluímos que tínhamos o mesmo objetivo, descobrir a verdade e na Fortaleza de Sen estaria ela.”



    Capítulo 1 - Página 4 Siegme16



    “Eles falaram-me que há muito tempo, eles e mais dois guerreiros lendários Khatar e Chris Ka foram responsáveis por soltar o último titã dragão vivo, Viribus, que estava preso num selo arcaico. E a jornada deles era uma forma de quitar esses erros do passado. Um pouco depois conseguimos a informação que Fortaleza de Sen tinha um portão mágico e ele só abriria após destruir dois pilares encantados que se encontravam em lugares distintos. Decidimos separar-nos, Oscar foi a Midland e eu e Solaire fomos às Catacumbas, seria mais rápido assim.”



    Capítulo 1 - Página 4 Outro310



    “Mas não esperava que seria tão complicado ir às Catacumbas e voltar vivo, lá estão os piores mortos, aqueles tomados pelo Vazio, apenas agem por instinto de matar. Diz as lendas que a personificação da morte, Nito, vive lá, mas não o encontramos, ainda bem.”



    Capítulo 1 - Página 4 Solair12



    “Conseguimos destruir o pilar encantado, mas em nossa fuga fomos cercados por vários Vazios, Solaire... – para nesse momento, era possível sentir uma profunda tristeza em sua fala – Solaire jogou-se sobre eles para que eu pudesse fugir e encontrar com Oscar, ele sabia que não adiantaria nós dois lutarmos contra tantos inimigos. Eu não tive escolha, não fui capaz de ser herói, durante a minha fuga eu acabei sendo seguido por um dos necromantes juntamente com seus esqueletos reanimados e só chegando na floresta que nossos caminhos se cruzaram e vocês apareceram.”



    OFF 2:
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    Mensagem por Hunter Qua Jan 23, 2019 1:11 am

    Bóris ouvia a história de Sieg enquanto saboreava sua sopa encarando a fogueira sob o caldeirão. Imaginava as cenas da narrativa de Sieg. 

    - Viva hoje e lute amanhã - disse encarando a fogueira num olhar longínquo. - Sacrifícios são necessários, é a cereja do bolo do título herói. Tristeza para quem fica, glória para quem vai... - dizia em bom tom, mas seu olhar fixo na fogueira aparetava uma conversa consigo mesmo. 

    Levanta e curva o tronco levemente em direção de Sieg em agradecimento pela comida, colocando a cumbuca proximo ao cavaleiro de Catarina. 

    - Obrigado, Sieg. Espero que não se importe com a abreviação de seu nome. O meu é Bóris. Não sei se posso ser considerado um herói em seu sentido propriamente dito, mas usar todas as minhas forças para exterminar aqueles que fazem merda é o meu jeito de fazer as coisas que considero justas.
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    Mensagem por Pallando Qua Jan 23, 2019 2:02 am

    Todo o cenário daquele mundo que foi construído na mente de Adamastor pela história de Siegmeyer parecia ser o pior possível. Um pesadelo agonizante do qual não se podia escapar. A amargura pouco a pouco foi tomando conta até seu olhar baixar e o cansaço o faze-lo se encolher onde estava. Não só a guerra de sua vida passada estava perdida como também todos que conhecera estavam agora mortos, fora do alcance de suas espadas, e o mundo havia sido abandonado para ser tomado pela morte e decadência.

    Quando o cavaleiro terminou de contar sua história, o general sentiu pena dele. Não sabia se ainda acreditava que aquele tipo de sacrifício tinha algum significado. Depois ouviu Bóris falar depois disso e este sim, parecia ciente do que queria fazer a respeito de tudo aquilo. Adamastor por outro lado, sentia que sua vontade de outrora, a base de sua determinação, já não existia mais depois da morte. Por que lutar por um mundo assim? Parecia o mais correto a se fazer, mas para onde uma vida de atitudes nobres o havia levado? Apenas para a decepção extrema e a cova, enquanto os vermes foram recompensados.

    - Descanse em paz, Siegmeyer. Se seu próximo destino for a Fortaleza de Sen, creio que terá a nossa companhia. -  Disse apenas por si. Ainda não sabia se Celina e Francis iriam querer continuar atrás de Oscar depois de terem ouvido a história e as razões daqueles três cavaleiros dela.
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    Mensagem por Guilix Sex Jan 25, 2019 10:41 pm






    Celina Caelum




    Aquele acampamento improvisado e a presença de Siegmeyer e seus companheiros deixaram Celina um tanto a vontade. Ela estava acostumada a trabalhar sozinha consolada apenas pela sua fé em seus deuses. Mas aqueles homens não eram comuns. Parecia que todos carregavam uma vida de sacrifícios e sofrimentos incontáveis, e talvez isso os unisse.

    Ao ouvir o nome de Nito, o corpo de Celina se arrepiou. Talvez fosse isso. Todas as outras divindades abandonaram o mundo e Nito tomou conta de tudo, por isso que aquele mundo era tão frio e escuro. Mas se isso for verdade, ele não deve estar tão poderoso, já que não pode conter nossas almas no mundo dos mortos. Ela pensou em fazer um ritual proibido para tentar se comunicar com ele ou invocá-lo. Enfrentá-lo nas Catacumbas também era uma opção. Mas mesmo com todo o poder que um dia já teve, para ela seria um desafio sem precedentes. Nesse momento seria apenas uma missão suicida.

    Talvez seguir o resto dos companheiros para a Fortaleza Sen fosse a melhor opção por enquanto, mas Celina certamente ficou interessada em ir as Catacumbas que Siegmeyer falou.

    - Senhor, quem vos fala é Celina Caelum, Sumo sacerdotisa e representante da Princesa Gwynevere, deusa da fertilidade e da vida. Já adianto que Adamastor está certo. Vos acompanharei para dentro da fortaleza.




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    Mensagem por ayana Ter Jan 29, 2019 12:19 am

    Francis Bathory

    O último ataque de Celina gerou uma luz ofuscante. Quando se apagou, o necromante não estava mais lá, nem mesmo seus restos mortais. Francis tinha o desejo de esmagar o crânio dele, alcançando uma vingança que jamais existiu. O que havia, na verdade, era um desejo violento de descontar sua raiva e frustração em alguém. Nem que fosse em si mesmo.

    As unhas compridas como garras arranhavam o ferimento no braço, fazendo escorrer filetes de sangue. De cabeça baixa, ele observava as gotas formarem uma minúscula poça no chão. De repente, olhou para o lado e lá estava Celina, bem perto dele. A primeira reação, inconsciente, foi esconder atrás das costas as unhas e dedos tingidos de carmim. Ele esticou o braço ferido para que ela pudesse examinar e agradeceu quando ela terminou de curá-lo.

    Francis acompanhou os companheiros a certa distância. Não tinha o menor interesse em ouvir sobre o desejo estúpido de Siegmeyer de Catarina em se tornar um herói. Ao menos, o cavaleiro estava se dando conta de que estava no caminho errado. Poucos heróis prosperaram sozinhos e, definitivamente, a julgar por aquela estranha armadura, nem um tinha o porte físico tão gordo. Para Francis, sonhos pueris como salvar a humanidade não poderiam ser levados a sério. Eram dignos de escárnio e desprezo, ainda mais inseridos no contexto de desesperança desta terra devastada.

    Ao contrário de Francis, contudo, o cavaleiro tinha uma motivação para viver. Era fato que, de alguma maneira, a humanidade precisava se recuperar. Mas não caberia a Francis essa atribuição. Os poucos seres humanos com os quais ele se importou estavam mortos há centenas de anos. E mesmo assim, seus pensamentos não paravam de resgatar memórias dos familiares. No passado, os fantasmas dos filhos assassinados ajudaram-no a tomar a decisão de se suicidar. Agora havia outros mais terríveis. Enquanto caminhava pela floresta ele sentia que, ao seu redor, vagava o espírito de sua esposa. Ciente do monstro que ele era, Louise o vigiava, como se olhasse para uma fogueira, esperando uma fagulha se desprender para iniciar um incêndio.

    "Sinto sua falta, querida..."

    Queria que ela pudesse ouvir seus pensamentos, que fosse capaz de se comunicar com ele, mas não houve nenhuma reação perceptível, além da sensação de que ela continuava a vigiá-lo. Talvez um indício de que ela não passava de uma alucinação. Sim, tinha que ser uma alucinação! Porque se não fosse, ele teria certeza de que a esposa permanecia morta. Se os deuses tinham alguma esperança de salvar o mundo, deveriam trazer de volta alguém digno, como Louise, e não um homicida cuja glória se sustentava em uma pilha de cadáveres congelados.  

    Francis andava quieto, de cabeça baixa para que as perturbações em sua mente não fossem notadas pelos outros. Quando pararam para descansar, ele se afastou um pouco do grupo. Se Louise estivesse mesmo por perto, como ele sentia, precisava encontrá-la. Andou pela floresta em direção às sombras, onde a mata era mais fechada e o caminho mais escuro.

    "Você os encontrou?", ele ouviu a voz da esposa saindo da completa escuridão à sua frente. "Eles vão vir atrás de mim e dos nossos filhos", dessa vez, a voz veio de outro canto. Na mente de Francis, a imagem nítida do quarto onde eles tiveram essa conversa, centenas de anos atrás. "É uma vingança e eles querem nos matar para que você sofra", ele viu a mulher se levantando da cama para mirá-lo nos olhos. "É justo o que estão fazendo, Francis?"

    Uma rajada de vento soprou as imagens e sons do passado. O mago também não sentia mais a presença de sua esposa. Voltou para perto dos companheiros que estavam se servindo da sopa, pegou um pote e se sentou para ouvir a história de Siegmeyer. Quando Bóris disse que sacrifícios eram a cereja do bolo de um herói, Francis olhou de canto para Celina e abriu um sorriso. "Será que ela também acha isso?", ele pensou.

    Francis foi o último a se apresentar. Em seguida, disse para o cavaleiro:

    - Quero saber mais sobre essa fortaleza. Você se arriscou muito, na certeza de que a verdade que procura está lá. Então me diga o que você, Siegmeyer de Catarina, espera encontrar lá dentro. O que pode te revelar essa verdade?
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    Capítulo 1 - Página 4 Empty Re: Capítulo 1

    Mensagem por Artorias Ter Jan 29, 2019 9:29 pm

    OFF – POST 11

    ON


    A sopa representava satisfação, lembrava um dos poucos prazeres certos da vida, centenas de anos os heróis nada comiam, mesmo assim, pairava ares de esmorecimento, Siegmeyer estava desalento, havia um pouco de melancolia em todos presentes, alguns passavam por devaneios do passado distante.

    “Por que lutar por um mundo assim?” Adamastor divagava sobre a dor que sentia nesse mundo que voltava tão diferente, buscava encontrar motivação, um recomeço, mas seus últimos momentos do passado sempre viam à tona, a traição. “[...] Tristeza para quem fica, glória para quem vai...” a fala de Bóris ecoava nas mentes dos heróis e de Siegmeyer, “seria melhor desistir de tudo e morrer?”, “por que viver nas trevas se posso voltar a descansar eternamente?”, “por que voltei a viver?” poderiam pensar nessas elucubrações. Celina carregava uma aura pura no meio das telas manchadas de carmesim que eram seus companheiros, sacrificou-se pelo bem de um povo, morreu com dignidade, pois escolhera a sua hora de partida e aceitou, seus pensamentos pareciam mais claros consequentemente e menos conflituosos, procurava por respostas dos Deuses. Em contrapartida, Francis sacrificara-se também, entretanto não morrera como herói, desejava continuar morto. As vozes de sua mulher pareciam assombração como um lembrete para nunca esquecer de quem ele foi, apenas sentia dor.

    O mundo inteiro é um palco
    E todos os homens e mulheres não passam de meros atores
    Eles entram e saem de cena
    E cada um no seu tempo representa diversos papéis


    Recitava o cavaleiro de Catarina, depois de um breve silêncio – Foi algo que Oscar já dissera a mim, havia lembrado desses versos... –, comentava.


    [...]


    Todos os heróis apresentaram-se, mostraram interesse em continuar a jornada, juntos definiram que Fortaleza de Sen era o caminho certo. Siegmeyer reconhecera o nome de todos, ficara animado com tamanhas presenças, reconheceu ser pequeno perto de todos, quem era Siegmeyer no meio de heróis? Ninguém. Teria muito o que provar, sua autoestima não é grande o suficiente para passar vergonha na frente de guerreiros e magos lendários e não sentir-se mal, preocupava-se e muito em ser alguém para honrar sua família, seu nome, seu sangue.


    [...]


    “Quero saber mais sobre essa fortaleza. Você se arriscou muito, na certeza de que a verdade que procura está lá. Então me diga o que você, Siegmeyer de Catarina, espera encontrar lá dentro. O que pode te revelar a essa verdade?” perguntava Francis.

    – Hmmm... hm... hmmmmm... hmm... hm... – Pensava o homem de armadura exótica, era um tanto cômico a visão, após escolher as palavras inicia a fala – A Fortaleza de Sen é uma fortificação que existe para transitar desse mundo para o reino de Lord Gwyn, Anor Londo. Surgira como uma ponte por breve tempo, mas depois tornou-se em um lugar cheio de armadilhas para impedir a passagem de qualquer indivíduo, se os Deuses Venerados nos abandonaram, devemos ir até eles descobrir o que aconteceu.

    A explicação parecia ser aceitável, não haveria lugar melhor para encontrar pistas e explicações do que na terra de um Deus, ainda mais em Anor Londo, nome do reino do Deus da luz e dos raios, responsável pela vida nesta terra, talvez pudesse saber sobre a Princesa Gwynevere, Deusa da fertilidade e da vida, poderia pensar Celina.


    [...]


    Após o descanso e a refeição, apagaram o fogo, guardaram suas coisas e tomaram rumo a Fortaleza de Sen.


    [...]


    Depois de uma longa caminhada, o guia de vocês comentara que antes de chegar no lugar do objetivo iria levá-los até uma fogueira encantada, que seria no mesmo caminho ainda assim. Vocês lembrar-se-iam da fogueira que recobrara a sanidade de vocês, despertara-os ao mundo e dara forças, antes mesmo de começarem a jornada, onde conheceram Oscar.

    [...]

    Lá estava a fogueira, vocês viam uma espada no meio das chamas, assim como na outra vez, o fogo era diferente de qualquer fogueira, parecia ter vida própria, era acalentador, como os braços de uma mãe, vocês ficam próximos, suas feridas e dores desapareciam, sentiam-se mais fortes.

    – Oscar dissera a mim que essa fogueira é encantada com a luz de Lord Gwyn, uma cópia na realidade, permite os mortos recuperarem suas forças e consciências, pensei que seria bom levá-los aqui! – Dissera gentilmente o cebolinha.

    Capítulo 1 - Página 4 54510



    Era possível ver como era grande a fortaleza onde encontravam-se, quantas ameaças irão deparar-se por lá, poderiam pensar...


    OFF 2:
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    Mensagem por Pallando Sex Fev 01, 2019 3:20 pm

    Seguir diretamente para a terra de um Deus em buscas das resposta não apenas parecia ser a única coisa a se fazer, como também despertava curiosidade. Seria interessante ver que tipo de lugar era Anor Londo e que tipos de coisas poderiam estar vivendo por lá em um mundo tão arrasado quanto aquele. De qualquer forma Adamastor não perdeu muito tempo pensando sobre o que acabara de ouvir, achou melhor ocupar seu tempo descansando e enchendo a barriga antes que continuassem a caminhada.

    Quando enfim seguiram para a Fortaleza de Sen, o general já estava mais disposto fisicamente e já havia sido capaz de afastar um pouco os pensamentos que o incomodavam. Parar de pensar a respeito de problemas que não podem ser resolvidos e distrair-se com uma tarefa simples era um jeito de Adamastor lidar com as coisas desde que era uma criança. Agora, caminhando ao encontro de Deuses e acompanhado por pessoas que antes só conhecia pelas histórias, parecia ser um pouco mais difícil ignorar os problemas.

    Algum tempo de caminhada depois, o grupo chegou na fogueira encantada que Siegmeyer havia comentado durante o caminho. Adamastor olhou para ela e se recordou da sensação de fraqueza que o fez querer se aproximar da fogueira onde conhecera Oscar e todos os outros. O poder contido ali era sem dúvidas fascinante, e de acordo com o cebolão e Oscar era encantada pelo próprio Lord Gwyn. Era de se estranhar que "invadiriam" a terra do maldito que havia encantado a fogueira que os trouxe de volta a vida.

    - Então é ao Lord Gwyn que precisamos "agradecer" por ter nos acordado. - Comentou com um sorriso. Era claro que quase todos ou todos ali estavam incomodados com o modo com que voltaram a vida, mas Adamastor ainda guardava para si uma pequena esperança de que, num futuro distante talvez, realmente pudesse se sentir grato por ter recebido uma nova chance de respirar.

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    Mensagem por Guilix Sex Fev 01, 2019 7:45 pm






    Celina Caelum




    Ao ouvir as palavras de Siegmeyer sobre a Fortaleza de Sen e Lord Gwyn, Celina sentiu uma vontade maior ainda de passar por ela. A missão agora não era apenas ajudar o guerreiro exótico, mas chegar a Anor Londo. Talvez apenas ele poderia explicar o que houve e o porquê deles estarem ali. Celina acompanhou o grupo até a Centelha de Gwyn e pôde recuperar suas forças.

    - Senhor Siegmeyer, sabes que desafios tem lá dentro?

    OFF:


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    Mensagem por Hunter Ter Fev 05, 2019 2:55 pm

    Era incrível o poder das chamas do Lord Gwin. Apenas uma cópia e mesmo assim, tinha tanto poder. Era impossível não lembrar do momento em que acordou, agonizando, agoniado, perdido, a sensação dos ferimentos cicatrizando. Esticava as mãos para as chamas. Bóris estava pronto para mais uma, Vermelho então, tsc, sempre estava. De repente, uma fisgada que parecia vir lá do fundo de cérebro. A mão ia na testa numa tentativa inútil de conter aquela dor aguda. Grunhia. Claro, a velha dor de cabeça se fez presente. A princípio, pensou ter se livrado dela depois de ter voltado com as chamas de Gwin, mas ali estava ela, dando o ar de sua graça, sempre chata e incômoda. Parece que nem as chamas de Gwin foi capaz de aniquilar sua maldita dor de cabeça, companheira desde sempre.

    - hehe, maldito vermelho. – Cochichava para si mesmo. Associava suas dores constantes a sua outra personalidade, imaginando que cada fisgada era Vermelho lhe cutucando pelo simples prazer de incomodá-lo, perturbá-lo, querendo dizer: Hey! Eu estou aqui.

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    Sorriu quando Adamastor comentou sobre agradecer Lord Gwin sobre estarem ali, acordados. A pedra que era usada afiar sua adaga agora era jogado para trás das costas, levantando-se com determinação, renovado.
     
    -  Certo Senhores! – Virava-se para Celina e fazia uma leve reverencia. – Senhorita. Parece que ampliamos nossos objetivos para além da fortaleza. Vamos a Anor Londo, vamos aos Deuses!!

    Bóris, simplista e focado como sempre, mirava os altos muros agora já tendo vista limpa daquela grande fortaleza. Um riso no rosto, um olhar determinado parecendo faiscar, ansioso para o que lhe espera.
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