OFF – POST 11
ON –
A sopa representava satisfação, lembrava um dos poucos prazeres certos da vida, centenas de anos os heróis nada comiam, mesmo assim, pairava ares de esmorecimento, Siegmeyer estava desalento, havia um pouco de melancolia em todos presentes, alguns passavam por devaneios do passado distante.
“Por que lutar por um mundo assim?” Adamastor divagava sobre a dor que sentia nesse mundo que voltava tão diferente, buscava encontrar motivação, um recomeço, mas seus últimos momentos do passado sempre viam à tona, a traição. “[...] Tristeza para quem fica, glória para quem vai...” a fala de Bóris ecoava nas mentes dos heróis e de Siegmeyer, “seria melhor desistir de tudo e morrer?”, “por que viver nas trevas se posso voltar a descansar eternamente?”, “por que voltei a viver?” poderiam pensar nessas elucubrações. Celina carregava uma aura pura no meio das telas manchadas de carmesim que eram seus companheiros, sacrificou-se pelo bem de um povo, morreu com dignidade, pois escolhera a sua hora de partida e aceitou, seus pensamentos pareciam mais claros consequentemente e menos conflituosos, procurava por respostas dos Deuses. Em contrapartida, Francis sacrificara-se também, entretanto não morrera como herói, desejava continuar morto. As vozes de sua mulher pareciam assombração como um lembrete para nunca esquecer de quem ele foi, apenas sentia dor.
“O mundo inteiro é um palco
E todos os homens e mulheres não passam de meros atores
Eles entram e saem de cena
E cada um no seu tempo representa diversos papéis”
Recitava o cavaleiro de Catarina, depois de um breve silêncio – Foi algo que Oscar já dissera a mim, havia lembrado desses versos... –, comentava.
[...]
Todos os heróis apresentaram-se, mostraram interesse em continuar a jornada, juntos definiram que Fortaleza de Sen era o caminho certo. Siegmeyer reconhecera o nome de todos, ficara animado com tamanhas presenças, reconheceu ser pequeno perto de todos, quem era Siegmeyer no meio de heróis? Ninguém. Teria muito o que provar, sua autoestima não é grande o suficiente para passar vergonha na frente de guerreiros e magos lendários e não sentir-se mal, preocupava-se e muito em ser alguém para honrar sua família, seu nome, seu sangue.
[...]
“Quero saber mais sobre essa fortaleza. Você se arriscou muito, na certeza de que a verdade que procura está lá. Então me diga o que você, Siegmeyer de Catarina, espera encontrar lá dentro. O que pode te revelar a essa verdade?” perguntava Francis.
– Hmmm... hm... hmmmmm... hmm... hm... – Pensava o homem de armadura exótica, era um tanto cômico a visão, após escolher as palavras inicia a fala – A Fortaleza de Sen é uma fortificação que existe para transitar desse mundo para o reino de Lord Gwyn, Anor Londo. Surgira como uma ponte por breve tempo, mas depois tornou-se em um lugar cheio de armadilhas para impedir a passagem de qualquer indivíduo, se os Deuses Venerados nos abandonaram, devemos ir até eles descobrir o que aconteceu.
A explicação parecia ser aceitável, não haveria lugar melhor para encontrar pistas e explicações do que na terra de um Deus, ainda mais em Anor Londo, nome do reino do Deus da luz e dos raios, responsável pela vida nesta terra, talvez pudesse saber sobre a Princesa Gwynevere, Deusa da fertilidade e da vida, poderia pensar Celina.
[...]
Após o descanso e a refeição, apagaram o fogo, guardaram suas coisas e tomaram rumo a Fortaleza de Sen.
[...]
Depois de uma longa caminhada, o guia de vocês comentara que antes de chegar no lugar do objetivo iria levá-los até uma fogueira encantada, que seria no mesmo caminho ainda assim. Vocês lembrar-se-iam da fogueira que recobrara a sanidade de vocês, despertara-os ao mundo e dara forças, antes mesmo de começarem a jornada, onde conheceram Oscar.
[...]
Lá estava a fogueira, vocês viam uma espada no meio das chamas, assim como na outra vez, o fogo era diferente de qualquer fogueira, parecia ter vida própria, era acalentador, como os braços de uma mãe, vocês ficam próximos, suas feridas e dores desapareciam, sentiam-se mais fortes.
– Oscar dissera a mim que essa fogueira é encantada com a luz de Lord Gwyn, uma cópia na realidade, permite os mortos recuperarem suas forças e consciências, pensei que seria bom levá-los aqui! – Dissera gentilmente o cebolinha.
Era possível ver como era grande a fortaleza onde encontravam-se, quantas ameaças irão deparar-se por lá, poderiam pensar...
- OFF 2:
Pessoal, estamos quase encerrando o Capítulo 1, estou muito feliz com o desenvolvimento da narrativa, com a empolgação e empenho de vocês, sem vocês essa aventura não teria futuro, espero que possamos continuar a ir bem longe, tantas coisas irão acontecer!
Agora que vocês encontraram a Fogueira encantada seus personagens vão ter seus Pontos de Vida e de Energia recuperados E seus personagens passarão de nível. Sim, de nível, mas não contabilizo isso, agora VOCÊS ESCOLHERÃO UM ATRIBUTO PARA MELHORAR.
Se aumentar +1 de Vigor, ganhará +20 de Pontos de Vida e +1 de Defesa Corpórea;
Se aumentar +1 de Sabedoria, ganhará +1 Habilidade;
Se aumentar +1 de Atletismo, ganhará +20 de Resistência a Carga e +1 de DANO da Arma;
Se aumentar +1 de Vontade, ganhará +20 de Pontos de Energia e +1 de Defesa a Mágica.
Só poderão melhorar um Atributo, podem basear-se na última batalha para verem o que seria bom melhorar, haverá muita novidade no próximo capítulo e ainda assim sempre procurarei a falha e a fraqueza de alguns personagens para tornar desafiador a jogatina. Façam bom uso do UP, pois vocês não sabem quando poderão upar novamente...