Pierre Lonno

lobo naquela forma o observa como qualquer animal faria na verdade, mesmo aquele sendo parte humana, mas naquele momento apenas o instinto animalesco falava mais alto e então ele movimentava a boca daquela forma. “Quero conversar...”

O lobo havia entendido bem a situação mas o que aquilo significava mas pra que? Conversar por que e pra que? E por que com ele?

O jovem não entendia o que aquilo significava e ficou encucado olhando um pouco para trás enquanto mesmo na forma de lobo era retirado do local para trás de uma cortina enquanto Pierre decidia o que fazer com aquela gota de sangue que avistou no chão e que recolheu com o dedo.

- Se eu fosse você não faria isso... vai dar uma grande dor de estomago em você, mas não vai te envenenar ainda... – Disse Louis se aproximando dele.

E depois minutos depois, um jovem garoto se aproxima de Pierre e lhe cutuca.

- Gostou do que viu!?

O menino:

ouis então lhe respondeu calmamente:

-Ainda, pois a quantidade é muito pequena...


E então vendo Pierre se sentar e continuou falando.

-Eu definitivamente não sei meu amigo,  mas talvez ele saiba.


E aponta para o menino que se aproximava de ambos.

- Muito prazer senhores. Meu nome é Lucas e sou propriedade do lorde Valentine. Tudo aquilo foi apenas uma apresentação de poder para entreter todos vocês... já que eu não faço parte da matilha, é só isso o que posso fazer...


Se sentou com os dois. 

Era interessante de ver e saber que Valentine tinha um lobo de estimação. Como será que conseguiu isso?

umas parecia um garoto como outro qualquer,  apesar de ser um garou e do pior,  ser propriedade de Valentine.

O comentário de Pierre não foi bem interpretado pelo garoto, mas naquele momento não estava com muita vontade de ficar brigando mais uma vez. Parecia que ou ele gostava de dizer que era propriedade do outro ou que tudo era apenas parte do código de formalidade que devia seguir.

- Você não conhece o senhor Valentine...


Lucas pede uma cerveja bem gelada para um dos garçons que estavam passando pelo local e olha para Pierre.

- Você está querendo saber muito sobre lobos. Está querendo comprar algum? Posso conseguir isso para o senhor...


Pierre nunca tinha ouvido falar sobre algo do tipo, mas se fosse isso que Pierre queria, o garoto parecia estar feliz com a hipótese em ajudar. Enquanto isso, Louis estava quieto apenas observando o caminho que aquela conversa iria tomar. 
 

ouis estava bem alheio aquela situação e parecia estar concentrado em observar outra pessoa de longe e não parecia estar prestando atenção em Pierre, pior ainda no que ele dizia. Acende então um cigarro como se não fosse nada e caminha até a janela mais próxima, como se quisesse se aproximar de um jovem que por alí estava, que pelos trages deveria ser outro jovem lobo como o que conversava com Pierre.

Quinn, Valentine e Fox estavam em um canto conversando e pareciam alheios a todo o resto do salão também, ainda mais porque pareciam estar bem contentes com a festa que estavam dando.

Aparentemente o jovem parecia estar bem curioso sobre Pierre, principalmente porque havia dito que conhecia o seu mestre, mas será que devia perguntar?

- Sempre tem, mas muitos não sobrevivem... a vida nas ruas é muito difícil... você já foi propriedade do mestre Valentine quando era escravo? – Pergunta inocentemente procurando puxar conversa.

garoto ficou olhando para ele e prestou atenção ao que ele disse, ainda mais sobre já ter sido escravo. Era triste ouvir aquilo é o garoto ficou triste por Pierre em ouvir isso, por mais que não fosse da sua conta, ele se doía com as dores do outro e isso acabava sendo um hábito. 

- Ouvi algo sobre uma doença mas não sei de nada, ainda mais porque somos bem fortes e resistentes então não deve ser nada..

credito que sim, e qualquer maneira, vou dar uma conversada com meu sire e tentar ver se estamos em um horário decente para abandonar essa reunião
(de uma maneira Pierre sente falta de Maalia, depois de ver lobisomens lutando ele fica preocupado)
-anotem meu telefone para alguma emergência

faço uma mesura antiquada e saio seguindo rígido em direção a Magnus me aproximando dele formalmente e cumprimentando a todos que estão com ele na roda de conversa

-Boa noite senhor, como o senhor está?

ierre acaba se despedindo e se retirando da companhia do jovem depois das últimas palavras que ele fala. Não tinha gostado de ver aqueles lobisomens lutando e dentro de si ele sentia falta de sua Maalia, ficando preocupado. Mas antes de ir foi sábio em deixar o seu número de celular cm o jovem lobo, que simplesmente guarda no bolso de trás de suas vestes.

O vampiro afro então segue por algum motivo de volta a presença do seu senhor, cumprimentando todos naquela mesa. Naquela mesa havia apenas Magnus, Jace e Alec. Jace estava com a cara enfiada no celular por alguns instantes enquanto Alec e Magnus pareciam querer se acariciar, mas procuravam apenas manter uma boa conversa a sorrisos. Se caso algo mais romântico fosse acontecer ali, Jace não iria querer ver e nem “segurava vela” para seu amigo e atual príncipe.

Quando Pierre se aproxima, todos param o que estavam fazendo e o encaram e então Magnus fala com aquela sua voz florida de sempre.

- Pois não Pierre... estou bem e em ótima companhia... O que houve? Não está gostando da festa ou o mau humor de Louis foi demais pra você? Rsss

Do outro lado do salão Louis espirra com o seu nome ter sido mencionado e Magnus simplesmente sorri com o espirro do outro.

aro com ares respeitosos sem encarar nenhum dos 3 vampiros na mesa, apenas olhando para Magnus após ele se dirirgir com a palavra para mim

-Não senhor, senhores, a festa está excelente e o espetáculo foi.... brutal, penso em aproveitar o resto da noite com as memórias do sangue na mente e tentar compor uma melodia rápida em tons menores seguindo uma escala cromática, nem que seja só pelo exercício da coisa
(faço uma pausa)
-Louis é uma boa companhia, me fez sala enquanto eu estava me sentindo deslocado, mas esse não é meu tipo de ambiente senhores. Me recolherei se não for incômodo a ninguém.

Saio de lá e vou passear a pé pelas ruas antes de tomar coragem e ligar para Maalia

agnus deu apenas um balanço com sua cabeça indicando que tudo bem de Pierre sair e sem demoras ele então saiu.
Enquanto cruzava os portões da festa, alguns membros o observavam com um sorriso irônico nos lábios. Aparentemente teriam conseguido algo com tudo aquilo.

Magnus voltava a se entreter com Alec e Jace suspira com cara de quem faria qualquer coisa para aqueles dois pararem com aquilo tudo, pois já estava ficando melancólico demais e com saudades de um certo alguém também...
Já nas ruas, a temperatura começou a cair um pouco e estava ventando um pouco mais do que quando Pierre havia saído da casa de Magnus. Poucos carros passavam pelas ruas mas ainda assim haviam alguns que se deslocavam, indo e vindo de nada a lugar algum. Eram luzes que iam e vinham de ambos os lados da rua.

Aquela não era uma avenida muito movimentada, mas carros passavam vez ou outra de ambos os lados. Não havia lojas naquele lugar pois  apenas uma rua residencial como qualquer outra e pelo horário da noite, não havia muitas pessoas nas ruas. De um ou outro poste de luz, as luzes piscavam indicando uma ligação mal feita, fazendo com que a rua parecesse mais escura que o normal em alguns segundos..

Caminhando, ele precisava tomar coragem para ligar para Maalia, mas será que ligaria mesmo?

Se olhasse para o lado, Pierre poderia ver algo que não havia reparado antes naquela rua, que estava passando do lado de um cemitério. Sentiu o cheiro de terra molhada no ar, como se covas tivessem recentemente sido abertas ou fechadas e de fundo ouviu um uivo ecoar e um leve cheio de sangue que encheu suas narinas.

No final da rua, a luz de um poste simplesmente se apagou de repente...

uitos dos grandes vampiros e alguns dos seres sobrenaturais estão na festa, mas algo acontece aqui e é mais do que uma coincidência

mando um texto rápido no celular para Maalia

"saindo, vamos nos ver?"

e enfio o celular no bolso e tento com meus sentidos aguçados perceber o que há no cemitério e a minha frente

se eu não perceber nada eu digo em alto e bom som:
-Boa noite!

ierre manda uma mensagem então para Maalia e parecia ele não ter tanto cuidado assim com o que poderia estar acontecendo a sua volta. Também, ele era um cainita e ter cuidado para que?

A mensagem que ele mandou não teve nenhuma resposta de imediato. Nada parecia estra acontecendo a volta dela, mas por alguns instantes a rua ficou deserta e silenciosa. Só o barulho do vento nas árvores secas do cemitério ao lado é que podia ser ouvido.

Após ter gritado aquela saudação de fundo, ouviu uma série de uivos e latidos de fundo. As luzes da rua onde ele estava piscaram mais uma vez até se apagarem por completo. 5 segundos depois a luz do poste ao lado de Pierre se acende e ele se viu cercado por 5 grandes lobos de cores diferentes. Pelo que que sabia, nenhum deles era Maalia, pois nenhum tinha aquele olhar.

Todos estavam em silêncio até que um começou a falar:

Foto do lobo:

- Boa noite...

O animal era grande e parecia pela postura ser o líder daquele grupo pois deu uma passo a frente e falou. Não parecia ser um animal velho, pelo contrário, parecia estar na flor da idade, com um belo pelo denso e lustroso, de provavelmente alguém que se cuidava bem.

A postura dos animais não era ameaçadora, mas não parecia também ser amiga. Estavam reunidos em um grupo considerável, mas por que será?

uta merda" penso "pra quem nunca tinha conhecido um lobo em quase um século, muitos deles estão entrando na minha vida"

- Boa noite... er.... senhores
volto a minha posição formal e subserviente (por fora) e encaro cada um dos lobos antes de continuar
- Acredito que não nos conhecemos, mas sou Pierre, vivo nos pântanos e dou aulas de guitarra para crianças carentes, não me envolvo com a política local e com os detentores de poder, mas se existir algum interesse comum podemos conversar.

então Pierre tem a certeza de quanto a sua vida começava a parecer mais enrolada do que ele achava e agora tinha a certeza quando se viu no meio do grupo de lobos. Foi muito bom ele ter sido bem educado e ter respondido ao boa noite dito por um deles. Isso já lhe garantia pinhos extras pela boa educação.

E ele então começou a se apresentar, falando o seu nome, sua ocupação e onde morava, até o fato que não se envolvia com a politica local e com os detentores de poder, mas só pelo fato de pertencer a uma raça diferente, isso já era meio problemático.

- Sabemos quem você é pelo seu cheiro senhor Pierre... uma companheira nos avisou... – voltou a falar o mesmo que havia falado anteriormente.

E então, outro lobo que havia no local começou a falar, mas era um lobo com uma pelagem mais castanha do que o primeiro.

lobo 2:

- Estamos indo fazer uma batida em uma certa festa brutal. Esperamos que não tenha nenhum ente querido por lá, pois não pretendemos ser muito gentis...

Mal aquele logo acabou de falar e outro lhe deu uma cabeçada, como se não fosse para ter contado o que havia acabado de dizer. O animal cambaleou um pouco e deu uma rosnada para o companheiro que havia feito aquilo.

Estava claro que aqueles lobos estavam indo para a festa de onde Pierre havia saído, mas porque será que iam lá? E por que iriam simplesmente atacar o local?

les estavam indo para a festa.... foi bom ter saído de lá (Pierre pensa) Não ninguém ali é realmente importante, não ligaria se Magnus fosse atacado, nem se outra criatura da velha guarda
Pierre não conhece os poderes das criaturas então tenta não pensar em Maalia

-Pelo que eu sei e pelo que eu vi cada um de vocês tem o poder físico para enfrentar vários de nós, porém vocês vão encontrar lá muitas criaturas antigas demais, e crueis demais, talvez o mundo melhore depois de hoje.
(faço uma pausa e encaro eles)
-Vi uma demonstração de violência de um de vocês la que se disse propriedade de um dos vampiros, Lucas, quem o obriga a lutar é Valentine, valentine é perigoso e é capaz de produzir feitos mágicos ele está vestido com um terno escuro e tem um bigode, estava sentado em uma mesa com 2 outras criaturas.... descrevo Alec e Magnus, digo que Magnus é meu criador e que embora não seja maléfico por si só é quem me amaldiçoou quando eu era escravo de Valentine ainda. Explico que a festa se encontra em um salão de tal forma, cuja saída para a cozinha é na parede norte, e que deve existir uma saída ali pela rua lateral... e que aproximadamente 20 vampiros estão na festa e que já que eles falaram de alum ente querido eu tinha conhecido hoje Louis um vampiro que se mostrou completamente horrorizado com a violência cometida hoje e falo que conversei com Lucas e disse para ele que ele também poderia ser livre... tomara que vocês consigam libertá-lo hoje.

depois de ter demonstrado que não estou contra eles me agaixo para ficar no mesmo nível dos olhos deles, e encará-los de frente e digo:

-Minha preocupação com essa violência é que as pazes que Claudia nossa príncipe assassinada conseguiu acabe e que a violência se espalhe entre as nossas raças, ou pior, que os humanos sejam prejudicados por nossos pecados.

s palavras de Pierre conseguiu fazer com que os lobos ficassem quietos o o observassem meio que em choque. O vampiro parecia confiante mesmo que suas palavras pudessem ter algum poder sobre aqueles serem, que nem da sua própria raça eram, mas a ousadia que ele tinha lembrava um pouco a de Alguém e o líder daquele grupo sentiu isso.

Os minutos que se seguiram, fez com que Pierre visse uma das cenas mais nojentas da sua vida: os garous na forma lúpus voltando a forma hominídea. Ele viu os pelos caindo dos corpos, os corpos se contorcerem para concertar a posição dos ossos das pernas e costelas e então voltarem a ser humanos e como a natureza manda, eram humanos nus no meio da rua, mas pelo menos era em um horário onde raríssimas seriam as pessoas que veriam aqueles rapazes e mulheres ali. Era um jovem, um homem e duas mulheres. Por incrível que parecia, o jovem parecia liderar todos alí e ele deu um passo a frente mais uma vez para encarar Pierre e falar:


- Claudia fez o que pôde e não está mais viva por isso... não vamos acabar com os acordos mas... depois que descobrimos isso, um dos nosso são pode ser escravizado... e você vai nos ajudar vampiro...

E então, mesmo estando sem roupas, aquele jovem se colocou diante de Pierre e voltou a falar:

- Você vai nos ajudar, não vai?