Pierre Lonno

aalia não conseguia dizer muita coisa, ainda mais porque não sabia e não entendia muito bem sobre a situação. Sabia da doença e sabia que humanos não eram afetados por que haviam humanos que iam onde estava a matilha nada acontecia com eles.

- É uma doença de lobos. Só a gente é afetado, mas o nosso alfa já está resolvendo tudo isso. Não se preocupe. Eu apenas não posso voltar por uma questão de segurança minha. Não estou com a menor vontade de ficar doente e isolada em quarentena...

Maalia tinha um jeito bem peculiar que chegava a ser até divertido no jeito como falava com as pessoas e aquilo era bem fácil de perceber.

A proposta que o vampiro fez foi bem interessante. Queria poder passar um tempo em um hotel, mas será que ele ficaria lá com ela? Por sorte, na cidade haviam hotéis com quartos especiais apara aquele tipo de clientela diferenciada. De certo só precisavam ir até um deles e se informar.

- Você vai ficar comigo no hotel?

Ele parecia estar animado, passando as mãos sobre as coxas dela. Ela estava gostando bastante daquele tipo de interação que estávamos tendo, mas é claro que ninguém de sua matilha iria saber sobre tal relacionamento, ainda mais porque estavam bem errados.

A troca de olhares de ambos era bem intensa, pois parecia que um estava querendo mergulhar no universo do outro, querendo saber bem mais um do outro, saber o que o outro estava pensando.

ara aquela noite, o melhor mesmo foi procurar uns quarto bem abrigado de qualquer coisa que pudesse causar algum tipo de problema.

Não foi difícil de encontrar um hotel desses pela cidade, pois havia um bem especifico que tinha o que ele procurava: abrigo contra a luz do sol pela manhã. O hotel Le Méridien New Orleans era o hotel perfeito para isso. Ele se localizava na 333 Poydras St e apesar de o quarto custar quase 500 dólares, valia a pena aquele tipo de hospedagem, principalmente porque seria pago no cartão de crédito de Magnus.

Assim que lá chegaram, Pierre pediu um quarto nas condições que queria e deixou muito bem especificado que não queria nenhum tipo de perturbação, seja ela de camareira ou o que quer que fosse enquanto ele estivesse lá. Na próxima noite o quarto poderia ser limpo e arrumado. A recepcionista anotou todas as especificações dele e então liberou a chave para que pudessem subir. Caso Maalia precisasse sair em algum momento, ela iria ser o mais delicada e silenciosa possível, para não perturbar o descanso de Pierre.

No elevador, no caminho para o quarto, Pierre e Maalia trocaram alguns beijos gostosos e quando finalmente entraram no quarto, Pierre alertou Maalia sobre seu sono.  Explicou e deixou bem claro tudo o que poderia acontecer. Nada que ela já não soubesse de uma forma mais aterrorizante, mas com ele parecia mais fácil.

- Sobre o meu povo não há muito segredo. Somos apenas perigosos durante as primeiras transformações em noites de lua cheia. Com o tempo começamos a entender melhor a coisa toda e as transformações passam a ser mais fáceis e menos dolorosas. É muito dolorido quando todo o seu corpo muda. Fora isso,.com o tempo começamos a reconhecer pessoas melhor pelo cheirinho então podemos ser conscientes mesmo quando somos lobos. Só depois de um tempo é que nos tornamos perigosas em certas épocas do mês, pois precisamos nos esconder do resto da matilha ou o mundo já seria super povoado de apenas lobos.

Foi uma explicação breve e curta mas daria o suficiente para ser entendida por ele, principalmente porque estava com certas ideias em mente de como gostaria de passar a noite com aquela fêmea. Inicialmente, tudo aconteceria ali mesmo, contra a parede do quarto do hotel, bem ao lado da porta. Na sequência poderíamos pensar em desfrutar dos aconchegos dos lençóis da cama e até do conforto da banheira que havia no banheiro ao lado e assim a noite foi passando. Muitos beijos, sexo caliente porém mais doce e gentil, coberto de beijos, lambidas por todos os lados, passadas de mão e todas as posições possíveis e imagináveis. Ela gostava do toque dele, de como ele fazia e de como ele estava sendo com ela. Aquelas mãos feias aclamavam o calor que emanava do corpo da loba.

Seu corpo era bem versátil e podia ser virado em tudo quanto era posição que Pierre desejava, desde colocar de 4 e até mesmo com ela nos braços contra a parede ou com ela meio que de lado, enquanto ele explorava suas curvas com as mãos e até mesmo com sua língua. Havia vários momentos que ela se esquecia sobre a natureza de seu amante e o provocava com arranhões e lambidas também por todo o corpo. Em momentos de orgasmo, não conseguia se controlar e seus olhos acabava brilhando com um belo tom de azul, ligeiramente amarelado as vezes. Sua respiração ofegava muito, mas ela não queria parar. Só foi obrigada a parar quando o dia começou a raiar, então ela precisou deixa-lo dormir e aproveitou para dormir também.

No dia seguinte, ela apenas iria acordar depois do meio dia, saindo então para almoçar e comprar algumas roupas para usar, como por exemplo duas calças jeans, umas 3 blusinhas e pelo menos umas 3 calcinhas e sutiãs. Agora já tinha algumas roupas para alguns dias longe da matilha. Ela comprou tudo com o próprio dinheiro que carregava e. para que o seu companheiro não passasse fome pela manhã, ela comprou uma bolsa de sangue para ele no banco de sangue.

Como não tinha registros ali, comprou apenas com o pretexto de dar de presente para alguém e disse quem era. Era desconfortável demais fazer aquilo, pois nunca tinha ido naquele lugar e não sabia muito o que fazer. já que lobos não podiam doar sangue.

Chegou até a suspirar de alivio assim que saiu do local e conseguiu voltar para o hotel para fazer sua refeição, já que tinha direito dela. Tomo um bom banho logo em seguida e então descansou mais um pouco para a próxima noite de amor..

irre parecia não querer o presente que Maalia trouxe de tão bom grado e espontaneidade. Parecia que ela estava preocupada com ele e como não conhecia tanto assim sobre vampiros, acabou fazendo aquilo. Que bom que pelo menos ele agradeceu o presente com um gostoso beijo.

Como já era de se imaginar, aquele beijo acabou levando o casal para mais uma noite de amor selvagem, intenso porém cheio de amor, lascívia  e desejos de tal forma que o saquinho de sangue ficou esquecido sobre uma mesinha em um dos cantos do quarto por algumas horas, enquanto o casal estava se divertindo. Pierre só o bebeu depois que sua sede pelo corpo e amor  por sua amante lupina estivesse satisfeito.

Ambos voltaram a se vestir e a se recompor para desfrutarem da noite e da companhia um do outro, enquanto ela tiver que durar, mas ainda havia algo que tinha que ser resolvido: o incidente na casa de Magnus. Será que Pierre já teria se esquecido de tudo e queria curtir aquela noite como se por acaso fosse humano de novo e apenas estivesse passeando na rua com sua namorada ou será que ele iria levar adiante a história de conversar com Valentine e Fox?

A lua estava cheia naquela noite. Será que ele perguntaria algo sobre isso para a loba? Será que era um sinal de que naquela noite havia muitos problemas em vista.? Maalia nem havia reparado na lua, apenas quando deixaram o hotel as 8 da noite...

aalia o olhava curiosa, pois estavam indo para o clube de Magnus a pé e conversando. Pierre era curioso e ela assim também era, então respondeu o que ele lhe pergunta, mas também iria lhe perguntar algo.

- Na verdade eu nasci assim.  Muitos podem nascer lobos quando o casal já é, mas outros podem não manifestar o general se apenas um do casal for lobo. Meus pais eram lobos também,  mas já se foram há muito tempo... e no seu caso... como foi?

O caminho para o clube era tranquilo, porém demorado porque estavam a pé, mas chegariam em 20 minutos e entrariam sem criar grandes alardes. Magnus estava fora em um reunião e Olivie não estava as vistas. Pierre precisou procurar um garçom para saber dela. Segundo o garçom ela estava em sua sala de segurança tentando analisar o amplificador e descobrir o que foi que aconteceu na noite anterior, mas ela ainda não descobriu nada. Assim que Pierre entrou na sala, podia ver que a mulher estava com um péssimo humor.

- Magnus saiu logo no começo da noite e vai voltar muito tarde ou até quem sabe dormir fora de casa. Não houve grandes fofocas depois que o senhor saiu porque foi tudo muito bem abafado e a verdade é que algumas coisas aconteceu nesse amplificador. Não é possível que alguém tenha trocado os fios ou quem sabe que alguém tenha adulterado este aparelho. Ainda estou trabalhando nisso e tenho que se uma resposta ao senhor Magnus amanhã a noite ou então posso perder meu emprego.

Aquela mulher parecia bem inquieta e incomodada com tudo o que havia acontecido. Maalia não iria falar nada, pois também não saberia o que dizer naquela situação, afinal aquele mundo não lhe pertencia, já que era apenas uma loba e a outra mulher era uma humana comum.

O que ambos iriam fazer então?

livie estava enfiada ainda com o rosto naquela caixa de som tentando entender o que havia dado errado com aquele aparelho. Era demais tentar encontrar algo que parecia não ser visível aos seus olhos, mas Pierre insistia em querer olhar o tal dispositivo.

- Vai em frente...- disse ela se levantando de sua cadeira e deixando o rapaz cuidar de tudo. Maalia estava ao lado e apenas observava, porém não entendia nada de aparelhos.

Pierre olhou todos os detalhes do dispositivo ate que encontrou uma pequena caixinha preta que aparentemente passou despercebido. Parecia que Olivie olhava para aquela caixinha com uma grande incógnita, ainda mais porque não tinha como seguido abrir e ver o seu conteúdo, mas tudo indicação que naquele aparelho não devia ter nada como aquilo. Pierre então tentou cutuca-la e viu que era uma espécie de mecanismo preparado para dar um curto nos cabos internos e isso junto com a voltagem acabou causando uma pequena explosão liberando muita fumaça.

Aquele aparelho não tinha nenhum tipo de identificação então provavelmente o ideal seria procurar quem era a pessoa encarregada pela manutenção dos aparelhos eletrônicos do local...

efinitivamente aquele dispositivo tinha a culpa do que havia acontecido. Por mais que Pierre usasse suas habilidades para tentar ver algo, nem que fosse uma digital, ali fora não havia nada. Nenhuma digital havia sido deixada naquilo. Abrindo a caixinha,  não havia também nenhum tipo de marca ou código dizendo onde aquilo havia sido fabricado. Parecia propositadamente limpo, assim seria impossível de se descobrir alguma coisa, mas Pierre era bem determinado e teimoso então ele iria descobrir aquilo de algum jeito.

Inicialmente o ideal naquele momento era procurado funcionário que ficou ocupado com as caixas de som e por sorte ele estava na casa naquela noite. Pierre também tinha tidos os seus motivos para querer conversar com todos os vampiros que estiveram presentes naquela festa, principalmente aqueles de quem não gostava muito, mas será que tudo não havia sido planejado para que ele realmente suspeitasse de algum membro da festa?

Maalia então passou para ele a chave que queria e caixa foi desmanchada, mas não havia nada apenas a prova irrefutável que foi tudo culpa daquele dispositivo.

Vendo que Pierre cutuca-la aquilo e pensava, Olive tomou a iniciativa de chamar aquele funcionário que em poucos minutos apareceu. Era um humano baixinho e negro e ao olhar todas aquelas pessoas dentro da sala o homem gelou, ainda mais porque que parecia que alguma coisa aconteceria já que todas aquela gente estava reunida.

funcionário parecia bem tranquilo com a entrevista de Pierre. Em nenhum momento ele teve alguma alteração perceptível, nem seus batimentos cardíacos mudaram, pois tanto Pierre quanto Maalia poderiam ouvir.

- Acredito que sim senhor.... As caixas de som foram recentemente para manutenção recentemente, então se elas foram sabotadas deve ter sido naquele lugar.

Ele ouve atentamente a descrição dos dois tremeres mas faz sinal com a cabeça de que não os viu.

- Como eu disse senhor Pierre, elas foram trazidas uma noite antes do show da manutenção... Fora isso eu não sei mais nada.  Tudo estava parecendo sempre normal para mim porque não havia nada e ninguém diferente, só o motorista do caminhão de entrega, que parecia novo...

O homem pretendia continuar ali até que fosse dispensado então Pierre não precisaria abraçar Maalia para diminuir as chances do homem fugir.

situação provocou um gostoso arrepio na loba, afinal sentir os contornos do corpo daquele negro gostoso contra o seu era uma boa excitação e fazia com que o seu sangue fervesse. Se não houvesse aquela humana ali presente, ia cuidar do seu vampiro como havia cuidado antes em um certo lugar no meio do parque.

Aquele não era o lugar ideal para que o casal ficasse de namoricos, mas Pierre estava provocando e Maalia mordiscava os proprios lábios para ficar se aguentando ali. Seus nervos estavam ficando a flor da pele, até que o silêncio chegou ao fim. Olivie rapidamente respondeu:

- Eu vou tentar entrar em contato com a empresa pela manhã. Vou descobrir essa informação o mais rápido possível...

Agora havia pouca coisa que restava a fazer: namorar ou esperar, a menis que Pierre tivesse mais alguma outra ideia de atividade.

livie acenoi com a cabeça no sentido de manter ele bem informado e também contribuir para que o stress de Magnus pudesse diminuir, mas essa última opção seria bem difícil. Com o namorado ocupado resolvendo problemas, o oriental ficava mais irritado do que o de costume. As vezes chegava a parecer mulher de tpm.

Pierre prometeu que deixaria o celular ligado mas mesmo assim a humana sabia que inccomoda-lo sem que fosse realmente necessário não era uma boa opção então tinha uma anotação na sua agenda para apenas “grandes emergências" junto commo nome de Pierre e algo do tipo “o mundo acabou" ao lado do nome de Magnus.

Então, depois de tudo aquilo, Pierre saiu do local puxando Maalia pela mão. Não parecia que ele estavs de bom humor, mas por hora não havia muito o que fazer.

- Você tem certeza disso!? E se não foram aqueles dois que você me disse?

Maalia faz uma breve pausa e volta a falar:

- Os lobos foram contaminados com algo. O Alfa disse que iria atrás de um parente bruxo, mas não sei ainda de mais nada. Quando for a hora, ele vai me... Até lá eu posso continuar com você e te ajudar, caso precise de mim... ou outras coisas também...

Ela se aproxima dele e lhe da um gostoso selinho molhado.

ealmente parecia que Maalia havia dito coisas a surpreendentes para ele ou pelo menos coisas que Pierre não estava necessariamente esperando, afinal nem sempre o que é óbvio é que é certo ou no caso, o que pode ter acontecido.

Ainda era muito cedo para qualquer especulação, mas Pierre tinha uma forte opinião sobre tudo. O ideal era esperar mais notícias de Olivie e do que ficou de descobrir.

- Minha matilha é bem tranquila. Não existe nenhuma ameaça ou rixa com vampiros, mas nem todos os lobos são assim...

Era muito gostoso quando Pierre cheirava e inspirava os cabelos dela, bem perto da nuca. Aquilo chegava a lhe arrepiar os cabelos do corpo todo, de baixo acima. Mas Pierre quebra todo aquele momento ficando frente a frente com ela e lhe olhando profundamente nos olhos.

Maalia estava cada vez mais se apegando aqueles olhos e esperava muito que a recíproca fosse a mesma.

- Somos o típico caso de Romeu e Julieta modernos. Não somos humanos, mas já fomos e gostamos de parecer que somos... e acho que devemos continuar o que temos e do jeito que estamos porque está muito bom não é?

Se houvesse alguma distância entre os dois, Maalia iria rapidamente acabar com essa distância e logo lhe beijaria. Se nada houvesse, simplesmente um selinho quebraria todo aquele clima que parecia estar se formando.