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    Parte V: Homens de Preto

    Simon Black
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    Parte V: Homens de Preto - Página 2 Empty Re: Parte V: Homens de Preto

    Mensagem por Simon Black Qua maio 01, 2019 9:48 pm

    Erik aproxima-se do tal Ford, embora ele próprio ainda não saiba qual o nome dele, e percebe que um rapaz está entregando um cartão a ele, reconhecendo de imediato de quem se tratava, fazendo com que o acontecimento do Hospital volte claramente a sua mente naquele instante.

    O receio da luz solar, entretanto, faz o norueguês parar e aguardar o aliado de Arctus. Enquanto isso, entretanto, ele aproveita para escutar as palavras ditas pelo homem. Que remetem a Samuel Haight e Abigail.

    Logo depois, Ford aproxima-se dele. Ele fala de Arctus e daquele lugar. Tinha que concordar com ele, mas havia um porém. Foi por isso que falou baixo, encarando-o:

    - Concordo que o ideal seria seguir para a casa de Arctus agora... entretanto, não posso sair. Nem o pequeno Julio. Estamos momentaneamente presos aqui! - disse e o encarou seriamente - A ajuda que pode me dar é avisar o Arctus que estou momentaneamente preso aqui como Agente Thor... e, se possível, me arranjar alimento para alguém na minha condição!

    Ele respirou fundo e continuou, ainda baixo.

    - Meu nome é Erik! - e estendeu a mão para apertar a dele.
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    Mensagem por Claude Speedy Sáb maio 04, 2019 12:13 am

    Um estrondo parecido saído de um filme de ficção científica e um rugido imenso se faz ouvir lá dentro, Victor estava já perto da porta enquanto Ford e Erik se saudavam finalmente em um momento que acharam que seria pacífico.
    Eles veem o pequeno e esquisito homem que falou com eles, correr atrás desses sons.

    Abigail, ataca com uma garra o homem de preto o atingindo no peito (role Dano) enquanto salta parando do outro lado, ela avança mais um pouco se perdendo em sua ira conforme o sangue preenche suas células mortas como uma esponja. Enquanto ela sente sua consciência retornar lentamente se depara com uma mulher sentada sobre uma cadeira...


    Parte V: Homens de Preto - Página 2 Eed73f79-7108-423f-92c2-765546ab405b-screen-shot-2018-12-20-at-104648-am
    Valkíria: -Acredito que você não quer continuar com isso, não é mesmo? Acho melhor conter seu ímpeto...

    Ela comenta secamente, algo na voz dela fazia a Lassombra Dançarina da Espiral Negra titubear.  Do seu lado, sua sombra sussurrava...
    -Não escute, Abigail! Mate-a! Precisamos de sangue!

    RESUMO DE Abigail:
    RESUMO DE Erik:
    RESUMO DE Jonh:
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    Mensagem por Convidado Seg maio 06, 2019 8:06 pm

    Forca + Bônus crinos + garras + sucessos extras de ataque + 2 sucessos potência

    Convidado efetuou 12 lançamento(s) de dados Parte V: Homens de Preto - Página 2 D10 (d10.) :
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    Mensagem por Convidado Seg maio 06, 2019 8:45 pm

    Parte V: Homens de Preto - Página 2 14390110

    Trilha Sonora:

    O ataque de Abigail em Frenesi fora tao brutal e violento que abrira o peito do homem o jogando para o outro lado como um boneco de pano cheio de sangue estourado. Imediatamente a Besta saltava para frente e rosnava mais uma vez para os quatro cantos do mundo ouvirem. Um bicho violento e poderoso a solta, louco para causar mais destruicao... Mas... Nao... Aos poucos, a sede que lhe aplacava ja nao era mais tao grande... Abigail comecou a racionalizar que nada mais daquilo era necessario. Ela dava uns passos para traz e olha o chao vendo o estrago que havia causado. Lembrava-se da sensacao, lembrava-se da sede e logo pensara que esperava que precisava ter feito tudo aquilo. Ela olhou em seu baco, sentiu uma leve pontada de dor e viu uma queimadura superficial naquele lugar com os pelos queimados... Talvez quem tivesse atirado precisou fazer isso, talvez o negro... Lembrava-se vagamente do outro homem antes de acordar e sentir a dor da sede.

    Ela dava um passo e pegava a arma do corpo inerte, pequena para o tamanho da Abominacao. Talvez aquilo lhe fosse util ainda para sair daquele lugar. Foi enquanto que ouviu uma voz atras de si.

    Valkiria escreveu:-Acredito que você não quer continuar com isso, não é mesmo? Acho melhor conter seu ímpeto...

    Abigail olhou para a mulher que parecia tranquila demais para a situacao atual e isso podia ser um problema. Ela podia ter alguma carta na manga para estar assim diante de um monstro como ela, de modo que Abigail achou melhor conter mesmo seu Impeto, mas nao pode deixar de sentir uma estranha sensacao da voz daquela mulher, e entao...

    Sombra escreveu:-Não escute, Abigail! Mate-a! Precisamos de sangue!

    Abigail entao rosnou para a direcao da sua sombra e disse em lingua Garou.

    - Calada!!! Ja se esqueceu quem manda aqui? Eu dou as ordens, voce so obedece!

    Ela entao virou-se para a mulher e deu dois passos pesados na direcao dela ficando proximo em pe na frente dela e disse em ingles com uma voz gultural e monstruosa

    - Eh so nao me dar um motivo pra descontrolar ele que vai ficar tudo bem
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    Mensagem por Claude Speedy Qua maio 08, 2019 2:50 pm

    Valkíria pausa e arqueia uma sombrancelha enquanto Abigail aparentemente fala sozinha, em seguida observa olhando os olhos da Garou Vampira que rosna de forma intimidadora como se estivesse diante de uma estátua. É notório que a agente fica impassível, como uma típica agente da Tecnocracia fria e calçada em sua lógica indiferente.

    -Você é fruto de uma experiência não autorizada, senhorita Black. Uma experiência de um setor corrupto de nossa organização. A empresa que há tempos que temos suspeitado que tem utilizado recursos públicos e privados para saquear nossos conhecimentos adquiridos na batalha do ano 2000. É algo meio difícil de te explicar, mas faz muitos anos que vinhamos suspeitando de que um conglomerado chamado Pentex era a dona da Corporação Umbrella. Essa empresa ficou famosa nos anos 90 como a resolvederora de todos os problemas. Com um núcleo infinito de ligações entre várias fontes de renda todas ligadas à mudança na vida: lanchonetes de Fast Food, remédios e video-games violentos...  Parece não ser algo relevante, mas... Eles tinham um plano para selecionar alguém através de reorganização genética...

    Ela faz sinal com uma mão para que Abigail se sente em uma cadeira. Curiosamente, a Dançarina da Espiral Lassombra, sente-se segura para sentar e relaxada e obedece muito automaticamente, para só depois perceber que não fez isso porque quis, mas algo no gesto dela a induziu a isso.

    -Não se ofenda pelo truque de hipnose que acabo de usar na senhorita. Só não quero também ser ferida e já não estou no controle de suas funções. Sei bem que entende a necessidade de manipular a mente das pessoas para evitar transtornos. Eu soube o que houve naquele hospital...Mas isso é irrelevante, eu vim contar sobre o que descobri sua origem...Sobre você!  Seu criador era um dos agentes infiltrados de um "Culto de Sangue", como costumamos chamar os Vampiros. Eu descobri que alguns dos meus superiores são bem menos intolerantes com pessoas como você do que nos ensinam... Especialmente porque vampiros e lobisomens estão infiltrados em nossas... fileiras. O homem que modificou você, Edward Simmons, trabalhou para uma organização ainda maior de vampiros...  Pelo que investigamos nesses últimos dez anos a Pentex, meus superiores não deixam eu me aproximar dos recursos dessa empresa. Mas tenho certeza que ela treina grupos com o objetivo estranho de simplesmente poluir todo planeta Terra. Através da Umbrella Corporation eles tentaram criar um fim do mundo... Mas nós os detivemos. Agora, durante o Calendário Maya farão de novo...Mas antes os superiores senhor Simmons prentidiam acabar com a guerra entre lobisomens e vampiros de uma só vez... Além de unificar os esquadrões de mercenários da Pentex em uma liderança que fosse tanto vampira quanto lobisomem. Ele para isso...Criou você.

    Ela comenta ainda se mantendo sentada do outro lado da mesa calmamente aguardando a reação de Abigail à essas novas informações.
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    Mensagem por Claude Speedy Qua maio 08, 2019 4:54 pm

    Lana caminhou saindo de sua misteriosa morada no Bosque Sagrado em Nova York, a área florestal em Nova Iorque recebeu esse nome por ser próxima a residência do religioso Joseph Smith Jr. Quando este era adolescente.

    O nome do lugar vem do fato de que tal área é considerada sagrada para os evangélicos da Igreja dos Santos dos Últimos Dias, pois eles acreditam que neste local Deus e seu Filho Jesus Cristo teriam descido das Eternidades e aparecido ao profeta no que é chamada de Primeira Visão gerava um poder de crença que a maga conseguia sentir em emanações primordiais bastante úteis para alimentar seus próprios poderes divinos...

    ...era palpável a quintessência daquele lugar e por conta disso, foi o local perfeito para tomar posse de um Nodo onde ela alimenta sua energia mágika constantemente...

    Enquanto se distanciava de seu Nodo a maga se recorda que há alguns dias elas havia falado com o mago Arctus, um hermético que lhe explicou em geral o plano da Aliança nessa cidade. Tudo que ele disse é que não sabia muito sobre Cain Heargraves, mas comentou sobre o fato que Astéria ser um lugar que ele tem boa recordações...  

    Ela tinha de encontrar um grupo que se dizia autônomo diante da Aliança, motoqueiros rebeldes que se intitulavam "Filhos da Anarquia". Segundo Arctus, pelo que sabia sobre a inclinação da garota ao Caos, ele comentou que talvez se sentiria em casa.

    Ela depois vê um bar... Uma garota se aproxima abrindo orgulhosamente um jornal, ela fala com outro rapaz em uma lingua que Lana não conhece.
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    Apesar de não entender o que eles disseram ela repara que a garota comentou algo empolgada, mas o rapaz a deixou desmotivada.
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    Mensagem por Cephei Qua maio 08, 2019 11:36 pm



    Cruel Fairy Tale


    Quando essa porta se abrir, mais uma vez
    A luz vai me alcançar
    E então, por toda a eternidade
    Nós vamos viver felizes para sempre

    Distanciar-me de Sacred Grove me trouxe um profundo pesar. O local sagrado deixado pelo meu pai transbordava energia mística, algo que alimentava não somente a mim, mas também à minha família. E, além de tudo, o bosque nos trazia lembranças; era um verdadeiro abrigo em meio ao caos daquela cidade tão insana. Ele nos fazia sentir uma minúscula centelha de todo poder que antes encontrávamos nos locais mais especiais da nossa ilha. Eu agradecia muito ao meu pai por ter instruído Cain e o ajudado a nos levar para lá, se ele não tivesse feito isso provavelmente teríamos enlouquecido ou definhado pela total ausência daquilo que reconhecíamos como parte de nossas essências.

    A verdade era que eu não gostava de Nova York, definitivamente, e talvez não gostasse de nenhuma cidade grande desse mundo descolorido. Já estava no lugar há quase duas semanas e ainda não tinha encontrado nada de positivo além do bosque. Tudo era tão previsível, automático, movido apenas por obrigações e rotina. A selva de pedras era uma verdadeira prisão para uma alma como a minha e eu teria que me infiltrar em seu âmago, andar em meio aos escravos de um sistema que esquecera o poder da magia. Seria um martírio, como fora nos últimos dias. Até mesmo o ar era sufocante; e os sons… Máquinas e mais máquinas andando sobre rodas borrachudas, uma cacofonia de gritos e buzinas estridentes. Eu quase não conseguia ouvir meus pensamentos. Ansiava por voltar logo à Astéria, queria sentir o ar puro invadir meus pulmões, queria ouvir o som dos seres mágicos que povoavam nossas florestas. Queria ver um céu único e não apenas uma amostra limitada de toda imensidão do universo…

    Eu ainda não poderia sequer ter esperanças de voltar tão cedo para meu lar mágico. Precisava encontrar Cain, e não apenas pelos meus próprios sentimentos, mas também pela sobrevivência de nossa família que agora se via em um ambiente tão diferente daquele que sempre estivemos habituados. Estávamos perdidos, nos sentindo intimidados pela nova realidade que nos cercava. Não desejávamos contato com ela, mas ela parecia estar à espreita, zombando de nossos medos, ela sabia que não tínhamos nenhuma outra escolha a não ser encará-la. Eu tomei essa responsabilidade para mim, tentando proteger ao máximo os outros que chegaram nesse lugar maldito comigo. Meu pai havia me passado uma missão e teria que cumpri-la, principalmente por sentir certa culpa. Se eu não insistisse tanto em vingar o sacrifício dos 7, Cain não teria desaparecido... E nós já poderíamos estar em busca do nosso verdadeiro lar…

    O Bosque Sagrado era reconhecido como nosso porto seguro, e eu gostaria de ficar por ali até o regresso do vampiro, mas para meu desespero eu sabia que ele não voltaria sem ajuda, não apareceria como obra de milagre, dizendo que tudo não passara de um teste. Algo tinha acontecido e não precisava ter nenhuma habilidade sobre humana para suspeitar. Cain era muito responsável com respeito aos seus deveres e ele não se manteria ausente por tanto tempo sem ter um motivo muito forte para isso. Essa certeza me assombrava, e me fazia agilizar os passos me distanciando do bosque.

    Para me deixar ainda mais insatisfeita, a conversa com Arctus não me dera a resposta que mais precisava e eu ainda me vi com mais questionamentos. O mago me dissera que não sabia muito sobre meu tutor, porém Cain deixou claro que procuraria alguém da Aliança. Arctus não sabia sobre meu tutor, mas falara sobre Astéria lhe trazer boas recordações. Isso me fez acreditar que ele já estivera no local, estaria certa sobre isso? O mago além de tudo parecia saber detalhes sobre mim, como minha inclinação para o caos. Que tipo de caos? O que ele sabia além do que me contara? Ele estaria falando a verdade sobre Cain? Com tantas dúvidas eu estava quase me arrependendo de ter procurado a Aliança. Como ela me ajudaria encontrar alguém de quem não sabe quase nada? Eu juro que estive em ponto de virar as costas e deixar aquele homem falando sozinho, mas a tal da Aliança era a única esperança que eu tinha naquele momento. Não havia mais contatos naquela cidade e eu precisava voltar com alguma boa notícia para minha família, nem que fosse uma notícia moldada para parecer positiva.

    Eu estava dentro da Aliança e aquele homem me dera uma diretriz. Eu teria que encontrar um grupo de rebeldes que se intitulava “Filhos da Anarquia”. De acordo com Arctus eu iria me sentir em casa quando estivesse com eles. Seria meio difícil isso acontecer, só conhecia Astéria como lar, porém, não restou muita coisa a não ir em busca dos rebeldes. Ainda não sabia o propósito daquilo tudo, ainda não sabia se me ajudaria na principal missão que tinha, só me restava uma certeza, se Arctus me fizesse perder tempo enquanto eu precisava resolver um assunto tão sério eu nunca o perdoaria.

    E dessa maneira cega eu caminhei pelas movimentadas ruas da cidade, desviando-me do toque e esbarrões dos escravos da tecnocracia. Eles viviam presos a celulares, relógios, agendas, a imagens que vinham de uma tela, eles caminhavam em seus carros ou se amontoavam em ônibus e quando não estavam dentro de suas máquinas, pareciam zumbis vagando pelas ruas. Ah sim, eles também viviam reféns de pedaços de papel que davam a eles o poder de comprar coisas inúteis pra viver vidas alienadas e igualmente inúteis.

    Esse dinheiro era o que movia o mundo e Cain nos deu um  pouco dele assim que se recuperara da travessia. Ele dissera que sem ele não viveríamos bem, que não conseguiriamos nada por aqui. Com o que restara desse monte de papel eu peguei um ônibus, descendo e avistando um bar.

    Ainda tentava manter minha mente focada em meus propósitos e não à minha aversão ao mundo “real” quando fui surpreendida por uma garota que apareceu repentinamente de frente a mim. Ela abria um jornal, mostrava-me algo com certo entusiasmo. Eu ainda não entendia o motivo para aquela garota aparecer para mim daquela maneira, só que entendi menos ainda o que ela falou para um rapaz. A empolgação da garota era grande, mas murchou completamente com as palavras do outro. Olhei para o céu, o tempo não parava, eu precisava agir, mas tinha os dois na minha frente. Iria sair empurrando ambos, mas acabei tomando o jornal de sua mão. Já estava irritada. Como se não bastasse um mundo que não entendia - e muito menos gostava - ainda tinha pessoas que surgiam do nada, falando uma língua estranha e me deixando com cara de babaca. Não permitiria isso. As atitudes dela me fizeram acreditar que falava sobre alguma notícia daquele jornal e por isso comecei a lê-lo o mais rápido para logo amassá-lo e jogá-lo na lixeira dizendo: “desculpa, mas não me interessa”.

    O jornal falava sobre protestos que duravam um ano. Os protestos eram contra acionistas e a crise que eles provocavam por tirarem dinheiro da população mais pobre de N.Y. Fui surpreendida, confesso, então haviam pessoas capazes de lutar por um propósito e não somente aquelas que viviam para o trabalho e para o marasmo. Era louvável, mas não da minha conta. Eu tinha meus próprios interesses. Entreguei o jornal para a mulher, dizendo:

    Espero que tenham sorte com os protestos. — E continuei meu caminho...

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    Mensagem por Claude Speedy Qui maio 09, 2019 12:03 pm

    Vanessa Zettler: -É sério isso, garota? Que você tem?

    Disse a loira agora em bom e fluente inglês, com uma cara de frustração após Lana arrancar-lhe o jornal para meramente para abrir passagem. Assim que a jovem maga tenta passar o rapaz com a loira fez uma expressão de raiva intimidadora saltou na frente de Lana, como fazendo um muro diante da entrada do bar sem falar nada.

    Vanessa Zettler: -Meu nome é Vanessa Zettler. Você deve ser Lana D’yer... Fui informada que viria. Se pudermos conversar sobre o que quer saber eu posso esquercer esse seu ato sem justificativa. E pode deixar que estamos tendo boa sorte nesses protestos...

    Apenas o rapaz continuava na frente bloqueando a passagem em silêncio e aguardando Lana responder.

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    Mensagem por Cephei Qui maio 09, 2019 12:53 pm



    Cruel Fairy Tale

    Minha intenção era seguir em frente, no entanto, minha atitude de segundos atrás gerou reações. A loira que antes impedia minha passagem com o jornal fez um questionamento em tom de clara frustração.

    O que eu tenho? Pressa! — Pensei, mas nada falei. Não queria dar início a uma discussão. Minha intenção era ignorá-la facilmente e eu conseguiria se não fosse a barreira humana que se ergueu entre mim e o bar que estava a poucos metros de distância. O rapaz que fazia companhia à loira saltara diante de mim, sua expressão não era de bons amigos, mas ele nada falava, apenas me encarava de uma maneira que eu poderia achar intimidadora se não estivesse tão focada em seguir meu caminho.

    Revirei os olhos e deixei escapar um suspiro desgostoso. Por que eles tinham que aparecer para me atrasar? Eu iria contornar o trajeto, desviar da barreira humana mal encarada, ignorar aquele homem também, mas a loira se apresentou, fazendo com que eu cessasse qualquer ação graças às suas palavras.

    Vanessa Zetler era seu nome e sabia exatamente quem eu era e que viria. Aquelas suas palavras mudaram minha perspectiva, fazendo-me virar em sua direção. Então ela queria conversar sobre o que eu gostaria de saber… Ah… Eram tantas coisas, mas me foquei naquilo que ela deveria responder com facilidade:

    E como sabia que eu viria? Quem disse? . — Com a resposta eu poderia saber se ela conhecia Arctus e, principalmente, se sabia ou até fazia parte do grupo que o mago me mandara procurar.

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    Mensagem por Jim Jones Qui maio 09, 2019 11:39 pm

    John houve o rugido e se assusta por um segundo ate lembrar onde estavam, alguns laboratórios da tecnocracia eram conhecidos por não possuírem as melhores seguranças de seus espécimes e experiências. Esse devia ser um deles. John aproveita que o tecnocrata a sua frente se adianta e fala a Erik.

    - Sou John Ford, conheço Arctus, somos aliados. Mas aqui não é um local seguro não revele quem você é ou quem eu sou, somos agente Thor e Devilla. Temos que sair daqui o quão antes possível, ate la aja como eles.

    Por fim John envia a mensagem a Artcus falando que esta com Erik junto de si e pergunta do se conseguiria arranjar um transporte viável. Por fim segue em direção ao rugido como um agente faria.
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    Mensagem por Convidado Sex maio 10, 2019 11:34 am

    Parte V: Homens de Preto - Página 2 14390110

    Abigail notava a frieza e calculismo da mulher, ela parecia muito bem ser uma agente da tecnocracia, e visto a arma nas mãos da Crinos que tomara do agente morto por ela, talvez ela fosse mesmo. Abigail apenas se atentava a ouvir.

    Valkiria escreveu:-Você é fruto de uma experiência não autorizada, senhorita Black. Uma experiência de um setor corrupto de nossa organização. A empresa que há tempos que temos suspeitado que tem utilizado recursos públicos e privados para saquear nossos conhecimentos adquiridos na batalha do ano 2000. É algo meio difícil de te explicar, mas faz muitos anos que vinhamos suspeitando de que um conglomerado chamado Pentex era a dona da Corporação Umbrella. Essa empresa ficou famosa nos anos 90 como a resolvederora de todos os problemas. Com um núcleo infinito de ligações entre várias fontes de renda todas ligadas à mudança na vida: lanchonetes de Fast Food, remédios e video-games violentos... Parece não ser algo relevante, mas... Eles tinham um plano para selecionar alguém através de reorganização genética...

    A Crinos continuava calada, apenas esperando ela continuar, pois tirando a parte dessa batalha do ano 2000, não era nada por enquanto que ela já sabia, e também que a Umbrella não controlava apenas a rede farmaceutica, mas muitas outras. Logo, ela fazia um sinal com a mão, e quando a Crinos percebera, a grande loba já estava sentada em qualquer coisa que aguentasse o seu peso. Quando se tocara que havia sentado, Abigail Crinos começava a rosnar com uma fera de forma ameaçadora para a agente.

    - O que significa isso??

    Perguntou a voz grave e gultural de crinos.

    Valkyria escreveu:-Não se ofenda pelo truque de hipnose que acabo de usar na senhorita. Só não quero também ser ferida e já não estou no controle de suas funções. Sei bem que entende a necessidade de manipular a mente das pessoas para evitar transtornos. Eu soube o que houve naquele hospital...Mas isso é irrelevante, eu vim contar sobre o que descobri sua origem...Sobre você! Seu criador era um dos agentes infiltrados de um "Culto de Sangue", como costumamos chamar os Vampiros. Eu descobri que alguns dos meus superiores são bem menos intolerantes com pessoas como você do que nos ensinam... Especialmente porque vampiros e lobisomens estão infiltrados em nossas... fileiras. O homem que modificou você, Edward Simmons, trabalhou para uma organização ainda maior de vampiros... Pelo que investigamos nesses últimos dez anos a Pentex, meus superiores não deixam eu me aproximar dos recursos dessa empresa. Mas tenho certeza que ela treina grupos com o objetivo estranho de simplesmente poluir todo planeta Terra. Através da Umbrella Corporation eles tentaram criar um fim do mundo... Mas nós os detivemos. Agora, durante o Calendário Maya farão de novo...Mas antes os superiores senhor Simmons prentidiam acabar com a guerra entre lobisomens e vampiros de uma só vez... Além de unificar os esquadrões de mercenários da Pentex em uma liderança que fosse tanto vampira quanto lobisomem. Ele para isso...Criou você.

    Abigail erguia as orelhas e o fucinho se fechava, ela mostrava prestar atenção, pra só depois falar:

    - Certo... Você está querendo descobrir o que seus superiores estão tramando, e veio até aqui me contar tudo o que você descobriu sobre mim, porque sou parte do mistério e como eu quero destruir esses filhos da puta com minhas próprias garras, vê uma possível aliança, caso contrário não estaria me dando essa moeda de troca. É isso ou estou me equivocando em algo?

    Antes de engolir o que ela estava dizendo, Abigail estava tentando decifrar a mulher, e ver se conseguia ver a sinceridade dela ou não.
    OFF: quero um teste pra saber se ela está sendo sincera ou não:
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    Mensagem por Claude Speedy Sex maio 10, 2019 12:47 pm

    John, Erik e Abigail.:
    Lana:
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    Parte V: Homens de Preto - Página 2 Empty Re: Parte V: Homens de Preto

    Mensagem por Convidado Sex maio 10, 2019 2:17 pm

    Percepção + Empatia + 1 Sucesso de Força de Vontade

    Convidado efetuou 2 lançamento(s) de dados Parte V: Homens de Preto - Página 2 D10 (d10.) :
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    Mensagem por Claude Speedy Sex maio 10, 2019 2:38 pm

    Black Thief escreveu:Percepção + Empatia + 1 Sucesso de Força de Vontade

    Claude Speedy efetuou 2 lançamento(s) de dados Parte V: Homens de Preto - Página 2 D10 (d10.) :
    9 , 8

    Você acredita nela.
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    Parte V: Homens de Preto - Página 2 Empty Re: Parte V: Homens de Preto

    Mensagem por Cephei Sex maio 10, 2019 7:15 pm



    Cruel Fairy Tale

    “Você deve imaginar quem... Um sujeito em uma loja de antiguidades.” — Foi o que ela disse e claramente falava de Arctus. Então, por pura coincidência - ou não - eu tinha esbarrado naqueles que deveria encontrar. Bendito destino que contribui para que tudo se desenrole…

    Independente da coincidência, as palavras de Vanessa me deixaram muito mais tranquila e receptiva, felizmente não teria que continuar minha busca e perder mais do meu precioso tempo. Ela deu sua breve explicação sobre o motivo de estar me esperando do lado de fora, eu ouvi com uma fingida atenção. Não que as palavras dela não tivessem importância, não estava tentando ignorá-las, na realidade só queria mais respostas. Estava ansiosa por isso, talvez descobrisse o que o mago queria dizer com suas palavras.

    Com um gesto a loira fez com que a barreira humana nos desse passagem. Apressei-me em pegar a dianteira, seguindo rumo ao bar, não notava o quanto meus passos estavam rápidos. Zettler precisou me alcançar e quando conseguiu eu já estava dentro do lugar, sentindo uma energia familiar que me deixou ainda mais confortável…

    Segundos antes me sentia como se estivesse sido drenada, praticamente sem energias. Talvez fosse um efeito psicológico ou talvez aquele mundo morto realmente exercia algum efeito negativo sobre mim. Eu havia caminhado por entre uma multidão zumbificada, andado em um veículo de metal e sei lá quantas engrenagens, havia experimentado muito do mundo mundano e não estava nem um pouco feliz, mas assim que pus os pés naquele bar tudo mudou drasticamente e para melhor. O lugar emanava quintessência pura e automaticamente eu me senti revigorada quando percebi a presença da energia.

    O Bosque Sagrado era um lugar mágico, como eu já dissera, um porto seguro, mas ali onde eu estava eu sentia e até mesmo enxergava a mágika que me rodeava. Não era muito mais poderosa que aquela que eu encontrava no bosque, mas naquele momento pareceu ser o que mais necessitava, tanto que minha expressão mudou completamente, e minhas atitudes também. Antes, caminhando pela selva de pedras, eu mantinha minha cabeça abaixada, os braços cruzados e ao mesmo tempo abraçando meu corpo, parecia que tentava me proteger de algo. Já ali eu relaxei meus músculos, meu corpo estava muito mais solto e eu até mesmo sorria discretamente enquanto observava detalhes do local. Os que ali estavam conversavam enquanto bebiam alguma coisa, vestiam roupas de couro, alguns pareciam sérios demais e poderiam achar estranho uma desconhecida olhar para eles com uma expressão abobalhada e sorridente. Felizmente isso não aconteceu, acho que por eu mostrar certa curiosidade com respeito ao que bebiam...

    Papai uma vez me dissera que era difícil ‘aprisionar’ a energia mágica, mas que isso acontecia. ‘Sorvos’ existiam para carregar - ou recarregar - a energia de um mago e eu me senti diante a uma dessas coisas. Uma não, várias, pois vários ali bebiam e eu enxergava como se a energia mágika contida nas garrafas fossem transferidas para aqueles que tomavam de seu líquido. Fascinante! E brilhante também, iluminado, diferente do mundo obscuro que eu tinha encontrado do lado de fora. Senti aquela vontade curiosa de experimentar do líquido apenas para saber como seria seu efeito, mas eu tinha muito o que fazer ali, por isso não parei para nada. Aproveitei ainda para respirar fundo, antes me sentia sufocada pelo ar da cidade. O ar mágiko preencheu meus pulmões, viera acompanhado de uma fumaça singular, mas estava ali para me fazer sentir viva novamente.

    Puro encanto! — Murmurei de uma maneira quase inaudível, repetindo uma das frases preferidas do meu pai. Ele sempre dizia isso quando se deparava com algo novo e mágico que nascia em Astéria. Bem, o bar de Vanessa não era algo novo para ela, mas para mim sim, principalmente por antes acreditar que não encontraria algo como o bosque, eu já estava em uma fase de muitas desesperanças e agora tudo estava revivendo novamente. Eu precisava disso.

    Concentrei-me então no que aquele grupo me passava. Eu não era muito boa em empatia ou essas coisas, mas acabei sentindo algo com que me identifiquei: a ânsia por liberdade. Ali, ainda que debaixo de um teto e cercada por paredes de concreto, sentia-me livre. Não encontrava nada ‘metálico’ ou de aparência estranha. Não era obrigada a relembrar de raios coloridos e poderosos que faziam nossas  barreiras mágicas quase explodirem por conta de um atrito de forças. Na invasão contra meu reino eu presenciei uma verdadeira batalha entre duas forças: Magia pura vs Tecnologia. De alguma forma a vitória parcial fora daquela maldita força fabricada. Eu ainda não compreendia o motivo de ter acontecido, éramos poderosos, criávamos vida, as manifestações de um universo magnânimo nos rodeava, e ainda assim fomos obrigados a fugir, tivemos nossos sábios mortos. Tudo bem, fora apenas uma batalha, mas a derrota não deveria ter acontecido. Aquele era nosso lar, os deuses deveriam nos proteger, nossa força deveria aniquilar os invasores. Mas… Os deuses deveriam ter outros planos… Era no que eu precisava acreditar, era no que eu acreditava. Eles nunca nos abandonariam.

    Assim que consegui dispersar recordações e reflexões da batalha, deparei-me com um grupo de magos sentados ao redor de uma mesa. O grupo era grande e eles estavam rodeados por alto grau de quintessência, deveriam ser poderosos, mas conversavam como se toda aquela manifestação de energia não fosse importante, talvez nem soubessem que ela estava ali presente. E eu não diria a eles…

    Cheguei à uma sala ao fundo, na companhia de Vanessa e seu amigo mudo… Entramos e eu preferi ficar de pé, observando detalhes. A loira se sentou e meus olhos pairaram sobre a mesa que possuía um entalhe semelhante àquele que havia sobre a mesa onde os magos estavam ao redor. Então a loira começou a falar. E após poucas palavras revelou o que mais me interessava: ela sabia o paradeiro de Cain. Vanessa tomou minha completa atenção, eu queria perguntar aonde ele estava, sairia naquele mesmo instante para buscá-lo e levá-lo até a nossa família, mas algumas coisas sobre ele, coisas que eu sequer sabia, foram reveladas.

    “Ex-Conde de Cornualha? O quê? Quando Cain foi conde?” — Pensei logo após Vanessa falar e ela sequer parecia notar o quão surpresa eu estava. Mas as surpresas não pararam por aí… Cain não vivia apenas para os Filhos das Estrelas, ele também tinha ligação com o mundo humano. Claro que tinha, isso não era segredo, mas me fez sentir um pouco decepcionada quando percebi que a vida dele não se resumia à Astéria, e nem a mim. Meu tutor não passava todo o tempo com a gente e lá no fundo eu sabia que ele tinha muitas outras responsabilidades, mas de maneira inocente e egoísta achava que nós éramos prioridade. E talvez não fôssemos…

    Avistei uma cadeira vazia e me sentei após essa possibilidade passar pela minha cabeça. Tentei disfarçar o sentimento de decepção, eu estava sendo tão estúpida por isso, mas ao mesmo tempo sentia raiva. Ah se o vampiro tivesse esquecido de nós… Não iria ter nem mais um segundo de vida depois que eu o encontrasse… Meu pai tinha dado a ele a missão de nos manter seguros na selva de pedras e ele tinha que fazer isso e não ficar desaparecido durante dias, fazendo sei lá o que para os mundanos.

    Foi jogado na minha cara um plano que parecia antigo e que Zettler definiu como “ambicioso”. A loira ainda falou sobre destroçar Sindicato Patronal, sobre lutar por uma sociedade justa… Mas eu só conseguia pensar: “Filho da mãe, esqueceu da gente pra ajudar os humanos zumbis.” Óbvio que isso era uma reação tola e provavelmente momentânea, algo que eu teria que esconder daquela que parecia muito empolgada sobre o que falava. E a causa não era fútil. Liberdade e justiça era sempre bom, mas por que lutar pela humanidade se ela que escolheu viver refém de um sistema que a limitava em tudo? Se a humanidade parecia tão bem com o caminho cego que havia escolhido, por que haviam magos - e vampiros - dispostos a se arriscarem para libertá-la? Esse mundo era complicado demais e naquele instante até mesmo Cain e Vanessa me pareciam complicados. Isso talvez por eu não ter contato com humanos, eu queria evitá-los a todo custo. Desejava retornar à Astéria, mas não antes de destruir a tecnocracia… Se bem que… Eu já estava confusa demais e a raiva tola de Cain passava, dando lugar à preocupação. Vanessa havia falado sobre ‘destroçar o Sindicato por dentro’...

    Então Cain está infiltrado no covil das serpentes? Vocês tem notícia dele? Ele não aparece para nós há dias e… — E era melhor eu ficar calada. Até o momento eles não tinham falado sobre Cain ser vampiro, ou sobre qualquer outra coisa diferente. A batalha deles parecia pela humanidade e não para defender criaturas e uma vida mágica. Provavelmente eu teria que engolir as minhas próprias crenças, não sair falando dela para o todo mundo. Havia um propósito muito maior: eu teria que trazer o vampiro de volta e talvez pelas orelhas…

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    Mensagem por Claude Speedy Dom maio 12, 2019 12:38 pm

    Lana escreveu:—Puro encanto!

    Vanessa Zettler: -Que disse?

    Perguntou a loira sem insistir muito, sabendo que não ouviria resposta. Pouco depois de explicar a situação para Lana, escutou

    Lana escreveu:—Então Cain está infiltrado no covil das serpentes? Vocês tem notícia dele? Ele não aparece para nós há dias e…

    Quando Lana se silenciou por razões diferentes das quais Vanessa imaginava, a ativista continuou.

    Vanessa Zettler: -De fato tem algo que nós sabemos que Arctus não sabe ainda. Cain tem feito visitas à uma casa de uma moça... Uma prostituta judia conhecida por Axelle. Ao que parece ela veio para Nova York ser uma mãe de aluguel para dois rapazes gays de Israel que pagaram suas despesas. Essa não vai ganhar presente no dia das mães...  
    Vanessa ri da própria piada e olha para o rapaz ao seu lado, que pela primeira vez sorri, aparentemente se divertindo com o comentário.

    Vanessa Zettler: -Nós não contamos isso à Arctus, pois temos razões para acreditar primeiramente que podemos ajudar essa moça a sair dessa condição degradante e segundo que ela parece ter um plano para fragilizar nossa Aliança com seu amigo exotérico.

    A palavra Aliança dita pela loira soa diferente, como tida falando do acordo que eles tem com Arctus. Porém Lana por um instante acredita que se refere à organização como um todo. De qualquer modo ela se lembra que Arctus comentou que os Filhos da Anarquia são autonômos apesar de apoiar sua causa.

    Vanessa Zettler: -Nós não conseguimos seguir Cain, mas temos o endereço da garota. Se você quiser falar com ela...

    Então ela entrega um cartão para Lana.











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    Mensagem por Simon Black Dom maio 12, 2019 3:12 pm

    Enquanto Erik e Ford se cumprimentam, apresentando-se de fato, um estrondo em uma das salas internas do complexo faz com que os dois saiam daquele pequeno interlúdio.

    O homenzinho que estava com eles, já afastado, se distancia de vez, indo atrás do rugido que surgira.

    - Concordo, Agente Devilla. Como sabe, sou o Agente Thor! - disse encarando-o e ele logo em seguida trata de pegar o celular para enviar mensagem a Arctus.

    A dupla segue na direção do rugido. Não havia motivos para ficarem por ali. Erik estava realmente trajado de agente, seu terno preto e o cabelo cortado o faziam parecer um daqueles senhores da Ordem. Algo bem diferente de sua natureza tribal. Mas bem próximo de seu autocontrole.

    Uma cena saída de filmes de terror. Isso é o que encontram mais a frente, ao verem uma névoa aterrorizante deixando o terno de um agente morto. Erik chega a pensar no que fizera aquilo, talvez o desprezível Escorpião, mas segue em frente sem nada dizer.

    Ele então encara a abominação de pelos brancos, aquela que ele conhecera anteriormente, com a qual já tinha lutado em parceria. Abigail. Então ela estava viva e sentada na mesa portando uma arma tecnólogica em uma das patas.

    A Agente Valquiria, aquela que lhes trouxeram até ali e lhe dera um terno preto, estava do outro lado da mesa, calma e tranquila, conversando com Abigail e explanando sobre uma Organização Secreta da qual ele pouco conhecia.

    Erik continuava tentando juntar os fragmentos de sua memória. Rogava a Odin, rogava a Thor, rogava a Frey, rogava a Baldur. Esperava que um de seus Deuses, um de seus ancestrais, o fizesse conectar todo seu passado ao seu presente, a fim de que pudesse escolher corretamente as ações que levariam a seu futuro.

    Por hora, entretanto, seguia acreditando em Arctus, em seus asseclas e que estes o levariam de volta a Gaia.

    Erik permanece em pé, esperando pacientemente. Sua expressão é soturna, tentando manter a expressão de um Agente enquanto Valquiria fala. Enquanto isso, sua mente trabalhava em polvorosa, tentando juntar aquelas informações ao pouco que tinha certeza de seu passado. Embora, do que se lembrava, pouco daquilo fazia sentido. Tudo que importava era manter Gaia protegida, seus companheiros protegidos e a mácula da Wyrm afastada, sem no entanto se tornar um nazista filha da puta.

    Ele, por fim, acaba murmurando:

    - Abigail... por Odin, vamos conversar... normalmente. Unindo forças! - e encara à alva abominação.
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    Mensagem por Cephei Dom maio 12, 2019 7:20 pm



    Cruel Fairy Tale

    Naquele momento minha intenção era manter uma expressão que não demonstrasse muitas emoções ou surpresas, não queria deixar estampado os meus pensamentos. Era difícil, mas eu me mantinha firme.

    Eu até conseguia controlar minhas expressões, mas não podia controlar as palavras que Vanessa falava. De acordo com ela, Cain tinha seus segredos para Arctus. Claro que ele não era obrigado a falar tudo o que fazia e talvez tudo aquilo nem fosse tão importante… De acordo com Zettler, Cain estava se encontrando com uma judia. A moça tinha vindo a Nova York servir de mãe de aluguel, algo que Vanessa e seu amigo não pareciam aceitar com seriedade, já que ela fez uma zombaria e o outro, assim como ela, riu. Sem entender o motivo para o riso, eu sequer entendi o motivo da piada, permaneci séria e me questionando sobre a ligação de Cain com essa tal de Axelle. Se ele estava com ela, ela poderia nos ajudar em algo? Ou ela não tinha nada a ver com nossa história? Eu a cada segundo que passava ficava mais confusa.

    Vanessa falara que a tal mulher era judia, prostituta e mãe de aluguel, eu não entendia muito bem sobre as duas últimas definições, em Astéria não ouvi nada sobre isso, mas aparentemente não é algo muito bom, já que Zettler também falou que a situação da mulher era degradante e que pretendia ajudá-la. Só que também de acordo com a loira, Axelle estava tentando fragilizar a “aliança” dela com Arctus. Mas se uma mulher como essa, aparentemente traiçoeira, estava tentando fazer algo contra eles, qual o motivo de quererem ajudá-la e, principalmente, por que Cain a encontrava?

    Logo me lembrei que Arctus dissera que aquele grupo se considerava autônomo, por isso a tal “aliança” deveria ser no sentido de acordo, mas isso não sanava minhas maiores dúvidas.

    Vanessa ainda disse que não conseguiram seguir Cain, mas passou um cartão com o endereço da moça. Obviamente eu iria encontrá-la. Mas antes deveria saber mais. Olhava para o cartão que estava na minha mão. Cassandra Axelle, prostituta, negociadora de bebês e uma pessoa em quem não poderia confiar, pelo menos após ter ouvido as palavras da Filha da Anarquia.

    E qual o motivo do Cain se encontrar com essa mulher? Eu não o vejo abandonando ‘a gente’ para dar atenção a alguém que, como você mesma disse, planeja fragilizar sua relação com Arctus. E você parece confiar nele de alguma forma, está de acordo com esses encontros. Eu sei o seu motivo de querer ajudar Axelle, mas ainda não entendi o motivo dele. E... Sem falar que Cain saiu dizendo que iria encontrar alguém para nos ajudar….

    Permanecia a encarar o papel, memorizando o endereço. Eu não conhecia aquela cidade e mais uma vez teria que me misturar aos mundanos. Era desanimador.

    Essa Axelle não me parece uma boa pessoa. Por que você tem essa suspeita sobre ela? Eu acho que Cain planeja alguma coisa. Você não me respondeu se ele está infiltrado no Sindicato. Axelle tem algo a ver com o tal plano ambicioso de Cain destruir o tal sindicato por dentro?.”

    Eu poderia ceder aos meus impulsos, isso se não borbulhassem tantas perguntas na minha mente. Se não fosse por elas eu já teria saído daquele lugar pra procurar a judia, mas eu podia me infiltrar numa trama perigosa. Eu queria ignorar todos os questionamentos que me mantinham ali, ainda sentada, mas não conseguia. Algo me fazia perguntar e perguntar. Sem falar que não era certeza eu encontrar Cain com a mulher, então deveria saber mais sobre ela e sobre tudo dito até o momento.

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    Parte V: Homens de Preto - Página 2 Empty Re: Parte V: Homens de Preto

    Mensagem por Claude Speedy Ter maio 14, 2019 8:25 am

    Lana escreveu:— Essa Axelle não me parece uma boa pessoa. Por que você tem essa suspeita sobre ela? Eu acho que Cain planeja alguma coisa. Você não me respondeu se ele está infiltrado no Sindicato. Axelle tem algo a ver com o tal plano ambicioso de Cain destruir o tal sindicato por dentro?.”

    Vanessa Zettler: -Ela tem alguns clientes entre os empresários de Wall Street. Cain a esta usando para descobrir alguns segredos sujos. Nós acreditamos que Cain esta fazendo de tudo para dissolver esse Sindicato, muito provavelmente usando seu dinheiro para comprar parte dele... Pelo menos é isso que ele tem nos contado e temos o ajudado nisso tentado fazer o povo saber sobre as empresas que ele esta tentando fechar... Ao que parece Cain sabe bem mais do que nos conta.

    Os dois continuam olhando para Lana, vendo o que ela vai fazer.
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    Parte V: Homens de Preto - Página 2 Empty Re: Parte V: Homens de Preto

    Mensagem por Jim Jones Ter maio 14, 2019 5:00 pm

    Ford corre junto a Erik até o rugido, passam por um homem atacado, uma cena horrível, porem não incomum em certos laboratórios  pelo que Ford sabia. Principalmente em laboratórios que faziam testes com mutagênicos. Na mente de Ford algum deles havia conseguido escapar de sua cela e estava dando o troco naqueles que os criaram. Quando ele finalmente se depara com a criatura fica boquiaberto, era um licantropo, uma criatura que só vira em especulações.

    Ele se aproxima aos poucos, não de forma agressiva, mas curiosa por um momento pensa em encostar na criatura ou coletar alguma amostra. Antes de fazer isso porem, ele recua e se senta para esperar a agente V terminar sua história. Um grupo da tecnocracia sendo controlado por Transgressores da realidade era um grande baque, e poderia desestabilizar os ranks dela, se a informação for usada com sabedoria.

    Jonh se levanta e começa a perguntar a Valkiria sobre sua teoria de forma mais aprofundada para tirar a atenção dela de seu companheiro.- Essa teoria da realidade estática não entra em conflito com algumas teorias mais consolidadas? Se pudesse gostaria que depois deixasse checar seus documentos e dados. Também não estou familiarizado com esse Construto, precisava de novos equipamentos, os meus foram perdidos na ultima incursão, também gostaria de uma sala reservada para discutir os detalhes da missão com Thor e interrogar a ...- Olha para a Licantropa e aponta com a cabeça.- Se não for pedir muito.
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