Nishizawa, Yrlissa conta ao pé do ouvido de Nishizawa que a estátua grande e feia está cheia de ouro, suas economias. Ela teme que Marina possa roubar se souber o conteúdo, mas ela não sabe como abrir a peça e teria que queimar ou partir a estátua. Para abrir é preciso girar e abaixar a estátua numa posição específica, parece que você vai quebrar a peça, mas é a rosca dos pés girando.
No primeiro dia da segunda semana um grupo de humanos feridos foi levado para o hospital. Os elfos fizeram uma outra emboscada para os ladrões e pegaram várias pessoas presas, algumas lutaram mas foram feridas. Os ânimos estavam acirrados dentro do hospital, os prisioneiros reclamam do atendimento e do tratamento. Nishizawa que estava no hospital a uma semana sabia que as pessoas estavam preparadas para atender a todos, mas as demandas inadequadas e a falta de respeito por filas ou a vez de cada um causavam transtorno com explicações desnecessárias. Na prática as pessoas não deixavam os elfos atenderem uns aos outros pois estavam centrados em seus egos e suas necessidades específicas.
No dia seguinte mais guardas estavam no hospital, Marina demorou para chegar e conversar com Nishizawa. Agora havia um controle de entrada e saída em todos os ambientes, desde mercados, hospitais, tavernas e áreas da cidade. Um grupo de reptilianos atacou entre a fronteira da floresta e a cidade, assim estavam isolados dos elfos da grande floresta e dos outros familiares de Nishizawa até o combate acabar. Aquilo não era um bom sinal. Uma reunião com os mercadores da cidade iria acontecer durante a noite. Mais tarde Nishizawa sentia o cheiro de fumaça queimando alguma coisa na cidade, do lado de fora do hospital era possível ver fogo em um prédio grande do lado leste.
Um incêndio criminoso causou problemas durante a reunião com os mercadores. Alguém tentou matar as pessoas bloqueando passagens e usando óleo. Feridos e vítimas lotaram o hospital, pessoas estavam por todo o lado. Nordolin já não atendia tanto Yrlissa e Nishizawa tinha que fazer mais tarefas sozinha. Marina informa que com o ataque alguns estabelecimentos estão fechados, talvez falte comida para as pessoas, porém ela comprou comida e escondeu na casa sob o piso do quarto.
O quarto dia da segunda semana parecia tranquilo, as pessoas no hospital aguardavam alguma coisa acontecer. Muitos estavam pelos corredores com faixas, ataduras e até presos em alguns quartos com guardas nas portas. Marina comenta que algumas coisas estão acontecendo na cidade, pessoas estão andando em grupos nas ruas e abordando as pessoas sem roupas vermelhas. Marina agora tinha uma bandana vermelha amarrada no cabelo e deixou duas bandanas para Nishizawa e Yrlissa.
- Lembre de cobrir as orelhas com elas de houver problema. Não sei de qual lado vamos ficar neste conflito, mas a coisa tá ficando perigosa nas ruas. Marina estava preocupada, mas era atenta aos detalhes nas ruas.
Na manhã do quinto dia da segunda semana Nishizawa escuta uma espécie de sino tocar bem algo. Os guardas no hospital comentam sobre um ataque na cidade, parte deles vai embora. Algum tempo depois as notícias chegam sobre um grupo de reptilianos tentar atacar o lado sul da cidade. Eles nunca haviam sido tão ousados de atacar a cidade de Harkwood até aquele momento. A comida do dia chega fracionada, as porções boas agora estavam reduzidas. Pessoas reclamaram com os médicos do hospital, mas Nordolin passou e avisou a todos que não sabiam quando iriam receber comida com os recentes ataques e precisavam controlar o que entregavam para conseguir alimentar a todos.
Marina quando chega ao hospital comenta com Nishizawa que o ataque foi uma distração, ela notou algumas pessoas vigiando as ações e reações dos elfos da cidade quando o alarme tocou. Aquilo foi uma armação para identificarem o que acontecia para explorarem os pontos fracos da segurança. Alguma coisa iria acontecer em breve, mas não sabia o que. Ainda no hospital Marina vai dar uma volta e comenta:
- Há pedaços pequenos de madeira presos a algumas portas, elas não vão fechar direito quando for preciso. Acha que devo fazer algo? Marina estava preocupada pois aquilo era sinal de que algo estava sendo organizado para depois.
No sexto dia um grupo de pessoas gritava na rua do bairro rico, o bairro do hospital. Queriam comida, queriam melhores condições de vida, queriam liberdade, queriam respeito. A princípio os elfos deixaram as pessoas falarem e se manifestarem, a abordagem deles era diferente, havia mais educação com os elfos e cada um tinha uma forma de se expressar e resolver os problemas. Porém as pessoas atacaram uma casa e a incendiaram. As pessoas na casa ficaram presas e foram espancadas até os guardas chegarem. Houve um combate, muitos mortos, uma centena de feridos e mutilados. O hospital estava um caos.
O quarto de Yrlissa que era individual agora tinha duas mulheres elfas também. Estava tudo apertado, Kate estava consciente mas tinha um corte costurado na barriga que vazava constantemente. Já Pila estava inconsciente na cama. Ambas eram soldadas da guarda dos elfos na cidade. Elas foram atacadas quando tentaram salvar as pessoas do espancamento. A dor de Kate só não era maior pois ela não gritava, mas sua expressão era um grito por si só.
No sétimo dia Marina leva as armas de Yrlissa para o hospital. Havia uma nova lei sobre o porte de armas na cidade e as pessoas não poderiam andar com elas por ai. Apenas os elfos poderiam andar armados. A prisão estava cheia de gente também, mas os guardas da cidade estavam sobrecarregados de tarefas e atividades. Alguma coisa estava sendo orquestrada para a semana seguinte. As coisas estavam indo muito rápido, o toque de recolher durante a noite estava perigoso. Guardas não andavam mais em pequenos grupos, mas isso fazia com que partes da cidade ficassem desprotegidas enquanto a patrulha estava em outro lugar. Assaltos e mortes estavam comuns durante a noite, os crimes faziam parte do dia a dia da parte pobre da cidade. Pessoas dentro do hospital agora usavam pequenas peças de roupas vermelhas assim como Marina.
- Teste:
Yrlissa piora ou não com o atendimento apenas de Nishizawa? NH 11+2 = 13, se tirar 14 ou mais, Yrlissa precisará de mais tempo de tratamento igual a dias pelo valor da falha.
Exemplo: NH 13, tira 15, precisa de mais 2 dias de tratamento. Se tirar 13 ou menos, continua o mesmo prazo.
Christiano Keller efetuou 3 lançamento(s) de dados (d6.) : - 3 , 3 , 1