+18 - O ritual de passagem

Pelos ancestrais! Que diabos é isso? A não ser que tenha uma ideia melhor Aelleth eu acho que devemos nos livrar disso ou fugir daqui rapidamente... Diz tentando manter a calma e grita para cima Tem alguma coisa aqui. Algo ruim! Bem vou esperar a resposta da Aelleth, mas se ele estiver catatônica vou puxa-la para fora pegar os outros e correr daqui.

Apenas respondia que sim, havia escutado algo , mas pensou ser apenas o cansaço pregando alguma peça, mas seu irmão também havia escutado, sem muita opção do que fazer, chegava na entrada do alçapão e chamava pelos demais, perguntando o que estava acontecendo.

OFF: se me escutarem estou chamando .

OOC: Só pra dizer que eu gritei lá de baixo que havia algo ruim ali.

Aelleth olha assustado para a figura feminina que aparece pendurada nas correntes à sua frente. A voz em sua mente era perturbadora e a pequena filha de ferreiro que o acompanhava demonstrava o temor, frente a tudo aquilo. Mas Aelleth tenta manter a serenidade e analisa a situação da melhor forma que consegue.

Aelleth: - Sigrun... O... Olhe! Ela esta acorrentada! Deve estar com muita dor e fome. Podem te-la deixado aqui para sofrer. Seja la quem for, ou a matamos agora para terminar o sofrimento dela ou a libertamos.

Aelleth ainda está assustado. Tudo aquilo era muito para ele mas algo tinha que ser feito... E ele não havia matado ninguém até hoje.

Aelleth: - Venha, ajude-me a tirar ela dessas correntes! Depois podemos cuidar dos ferimentos e a alimentaremos.

OFF: Sei que a imagem que o Mestre passou é ilustrativa, mas só me diga se ela não está com aquele sorriso pq ai fica tenebroso.

Essa coisa tentou afetar nossas mentes e é mais perigosa do que aparenta você de verdade quer liberta-la? Mas existe a possibilidade de você estar certo seja como for é uma decisão importante e deve ser vista com os demais vamos falar com Brighid e Osten dai teremos um consenso do que fazer.

Aelleth e Sigrun podem ver o estranho sorriso de prazer na face da moça careca que olhava para a passagem em que estavam. Ambos estavam escondidos atrás da parede e não ficaram encarando a mulher nem as correntes de metal sujo. No entanto sabiam que ela havia percebido os dois, o barulho de movimento lá dentro indicava uma mudança de posição. Do corredor a voz de Brighid perguntava o que estava acontecendo. O cheiro de podridão e fezes no local era muito forte, a prisioneira estava pisando em sua própria sujeira. A pedra lisa no chão em que pisam é fria com traços de umidade, mas não parece ser água. O chão ali é bem diferente da passagem do corredor com a escada, até a parede também é diferente. Ambos percebem que a construção é lisa, um tipo de coisa que não estavam habituados a ver.

Do alto do alçapão Brighid escutava as palavras de todos e indagava sobre o que acontecia. A estranha conversa sobre alguém acorrentada chama sua atenção. Os passos de Osten no telhado eram claros e depois ele desceu trazendo notícias sobre o clima lá fora. O cheiro do ar parado e putrefato começa a subir pela passagem até onde Brighid está. Dentro do buraco apenas a escuridão o que indica que ambos fizeram alguma curva que bloqueia os raios de luz.

Osten que estava do lado de fora não escutou os comentários de Sigrun e Aelleth, apenas as perguntas de Brighid. Ao entrar no quarto, o cheiro forte o pega de surpresa já que estava no ar limpo do exterior da casa e a sensação de cheiro forte não cresceu devagar como com os outros. Há um pouco de curiosidade sobre o que aconteceu com os dois que desceram pela passagem, mas não é muito forte.

Pois bem Sigrun. Volte e conte a eles o que encontramos aqui e volte com a opinião deles. Assim poderemos tomar uma decisão. Ficarei aqui e tentarei me comunicar com ela.

Aelleth está com medo. A sua frente uma figura feminina presa em ganchos suspensos em correntes o encara. Ela estava selada embaixo da pequena casa e não era a pouco tempo. O local cheirava mal e ela estava sob seus próprios excrementos. Para piorar, os detalhes da construção aonde ela se encontra são bem diferentes de tudo o que ele já viu, a mulher parece se comunicar com a mente deles e ainda por cima, sorri... Ele olha bem para a mulher por uns instantes enquanto espera Sigrun retornar para a cabana e tenta falar com ela.

Aelleth: - Quem é você? Porque está aqui? Porque quer morrer?

Certo Sigrun vai chamar os outros...


- Recomendo que não se aproxime dela por hora. Bem assim vamos todos ficar na mesma sala e bem decidir como isso termina.

- Será apenas uma doente atormentada...
analisava a situação bizarra sem entender direito o que estava acontecendo, mas poderia ser algo muito ruim, pois quem morava ali poderia ter prendido ela ali por algum motivo.


OFf: usar alguma pericia ninja para avaliar a situação de perigo eminente, no mais só corta a mulher presa no meio e seguir com a minha fuga ...

OFF: Só pra constar que eu subi pra chamar Osten e sua irmã então creio que eles podem perguntar o que tem lá embaixo ou melhor eu digo sem perguntar ^^'.

Bom vendo as duas pessoas perto do alçapão direi sem rodeios...


- Tem algo lá embaixo e não é bom. Aelleth está lá embaixo cuidando eu vim chamar vocês e juntos vamos decidir o que fazer... Por mim deixava isso lá aprisionado ... Soltar nem pensar.

-Algo tipo o que um animal? lembre-se que não podemos perder muito tempo aqui, e temos uma criança junto do grupo, devemos nós preparar para partir logo... Eu apoio o que a maioria decidir em fazer com o que for que esteja aprisionado ai...
Mantinha-se um pouco afastada do alçapão ainda tinha que ficar em alerta não queria ser pega de surpresa por algum batedor dos escravagistas.

OFF: vou na carona do que a maioria decidir.

Encarava seu irmão com surpresa, não pensou no que ele havia comentado e realmente parando na frente do alçapão para pensar direito sorri.
-Nossa você foi bem inteligente agora com o seu comentário... da uns tapinhas nas costas do mano.
-Tem essa possibilidade pode ser mesmo a nossa morte...

OFf: continuo apoiando a decisão de todos o que escolher fazer eu topo, não nada de sair peladona na neve.

O clima do lado de fora da cabana começa a esfriar e a ventar. As paredes grossas de madeira são uma boa proteção mas o barulho das árvores balançando assim como o assobio do vento são como estalos nos ouvidos. O som do trovão a distância pode ser ouvido por todos enquanto conversam.

Aelleth que tenta conversar com a mulher vê um sorriso estranho na sua face quando faz suas perguntas.
Ela se move e corrente presa a carne estica a pele no corpo. Um sorriso malicioso surge em sua face novamente. Ela se move até a beirada sem falar, mas era claro que estava presa ali. Os cortes espalhados pelo corpo assim como os pregos atravessados nas palmas das mãos representam uma forma de sujeira que pode causar doenças e morte. Ao que tudo indica uma morte lenta e dolorosa pendurada pelas correntes presas em sua carne quando não tiver forças para ficar em pé. Com a ponta do prego da mão direita espetado no antebraço esquerdo a mulher começa a se mutilar ao tentar um corte profundo. O sorriso causado pela auto mutilação é estranho para Aelleth.

Enquanto ela se mutila, na cabeça de todos as palavras a seguir são ouvidas em meio a gemidos:
- Ah... liberdade... ah...

Sigrun está reunida na parte de baixo da passagem com Brighid e Osten na parte superior. Todos precisavam escolher o que fazer naquele momento difícil.

Testes:

Aelleth acha o metal interessante, mas nada excepcional.
Osten sabia que aquilo era um tipo de prisão, mas era como se a casa fosse feita ao redor do buraco no solo.
Sigrun não tinha informações novas sobre o que estava acontecendo.
Brighid tentava pensar em uma estratégia, mas em sua mente apareciam 3 passos básicos: lutar, fugir ou se esconder. Não estavam prontos para combate com os escravagistas, o clima não permitia fugir, restava se esconder, mas não queria se esconder naquele buraco.
O grupo precisava decidir o que faria, ainda mais com os novos sons de gemidos e liberdade em suas mentes.