+18 - O ritual de passagem

Aelleth estava em silêncio, ele se aproxima da árvore uma vez que está preparada para ser cortada e brande o seu machado. Depois de algumas machadadas Aelleth percebe que seus companheiros não estão tão centrados na tarefa em questão e dá uma bufada. Em seguida todos notam a mão congelada entre a neve. Não era incomum que as pessoas morressem no inverno e viessem a ser encontradas posteriormente, por isso Aelleth não demonstrou nenhuma reação. Em seguida ele preparava seu ultimo golpe de machado quando o som de cães foi ouvido. O machado que estava ao ar, pronto para atingir a arvore, agora era agarrado com mais força em posição de combate.

Aelleth: - Isso não é bom... Não, não é bom.

Aelleth vira em direção ao som dos cães enquanto a árvore desaba atrás dele. O garoto super crescido está apreensivo e se prepara para o pior, visto que cães por perto só poderiam apresentar perigo.

Aelleth: O que querem fazer? Levar a árvore o quanto antes para a pira? Esperar os cães?

Ver aquilo a deixou um pouco apreensiva, não pensava que poderia encontrar um corpo congelado, o que tirava seu sossego naquele instante era como ele ou ela morreu sem nenguim ter encontrado seu corpo.
Tudo isso somado aos cães, animal que até então não existia em sua aldeia, quem era aquela pessoa congelada afinal de conta.
Olhava de relançe para seus irmãos

- cães ou lobos isso é estranho... Fiquem juntos...


OFF: teste observação. Se pericia serve mesmo para observar p que realmente esta acontecendo.

VALDA

-Cuidado! - falo mais para mim mesma que para meus companheiros, algo de muito errado está acontecendo
tateio em busca de meu arco que obviamente não está comigo porém seguro firme o cabo do machado

Olho ao redor me aproximando de meus companheiros se me aproximar da rota da queda da árvore ou do corpo enterrado

O barulho de cães era estranho aos ouvidos dos jovens, a muito tempo que não escutavam os latidos. A distância eles apenas latiam fazendo barulho e depois se afastaram na direção de uma colina. Estes animais poderiam sobreviver no frio, porém isso ainda era muito estranho. Enquanto todos prestavam atenção nos cães e se eles iriam atacar o grupo a árvore se inclina. A velocidade da queda parecia muito grande com um impacto barulhento e vermelho.

FLUSH! O vento da árvore caindo em direção a neve move os cabelos e folhas ao redor. O sangue relativamente fresco ou não congelado se espalha no ponto de impacto com o lugar em que estava a mão. Havia um corpo de um adulto ali que estava enterrado sobre a neve da madrugada. O cheiro de sangue inunda o ar por um momento e a intensidade começa da diminuir gradativamente. O cruel destino de uma pessoa perdida a poucos metros da vila, alguns minutos a mais de caminhada e teria sobrevivido.

A árvore tem um destino certo, a pira em chamas no meio da Vila. A distância era longa e o peso grande, talvez grande demais para apenas uma pessoa carregar.


Valda seria impulsiva em conferir a flamula que se ergueu com o impacto? Parecia um punho fechado.

Sigrun, Valda e Olaf sabiam que era recente que a vida havia deixado aquele corpo. Se estivesse lá a mais tempo o sangue teria congelado e não teria se espalhado daquela forma tão marcante, pintando o gelo de vermelho.

Olaf vislumbra a flamula e tenta buscar em  sua memória por alguma informação.

Osten seria curioso o suficiente para ir cutucar o corpo ou os restos mortais?

Aelleth se preparou para o pior, porém os cães estavam indo embora.

Brighid observava a situação. Seus pensamentos eram variados ao ver a cena. Não haviam evidências aos olhos, as partes que faltavam eram as intrigantes. Para onde aqueles animais iriam? Este corpo caído com essa flamula queria o que? Sem saber quem ele era, ele poderia vir para a vila, poderia ser alguém que saiu da vila ou simplesmente alguém passando pela vila. Outra curiosidade é que se ele estava tão perto, por que não conseguiu chegar? O que fez com que terminasse sua jornada aqui nas árvores?

imagem ilustrativa:

Testes:

OLAF

Os cães se retiram, talvez sejam apenas selvagens que não vão arriscar um confronto contra seis jovens armados. Ou pertençam a alguém.

-"Devemos informar à sra. Hansel sobre estes cães, aposto que ela ficará feliz em recolhê-los.", dizia com ironia, já que os boatos de que ela se alimentava dos cães recolhidos eram comuns entre os jovens.

Então a árvore cai, esmaga o corpo e não o fato do sangue espalhado não estar congelado que lhe chama a atenção, mas o fato dele carregar uma flâmula com um símbolo que Olaf desconhece. Talvez alguém na aldeia conheça.

-"Estranho!", dizia, se dirigindo aos demais, -"Este sangue espalhado deveria estar congelado, ele morreu recentemente, mas do quê seria não consigo imaginar! E esta flâmula que ele carrega... parece ser algum emissário de algum lugar. Eu não consigo reconhecer o símbolo! Algum de vocês já viu ele antes?", dizia para compartilhar suas impressões com os demais em busca de algo que pudessem ajudá-lo a responder suas dúvidas.

OFF: Parou de frescurinha ai... hora de trabalhar eu não quero ser escravizada e servir um exercito inteiro pq metade dos jogadores querem brincar de arrastar uma maldita árvore hauhauahuah

Conhecimento Terreno ( local da vila) 13...Quero ver onde possivelmente alguém poderia acampar por ali sem ser visto pela aldeia.

OLAF

-"Mas o ritual de maioridade é importante demais! Sem ele, como você espera ser reconhecida como adulta e por ventura lutar pela liderança? Só adultos lideram!", dizia, resmungava, mas seguia ao lado de Brighid, empunhando o machado e um rolo de corda, andando furtivamente enquanto se aproximava da colina que os cães desapareceram.

Olaf entende bem a importância dos rituais, não desrespeitaria por nada, mas no íntimo sempre colocaria a família em primeiro lugar. -"E se... e se isso tudo fizer parte do ritual de passagem? Lembra o que o pai disse? Não devemos contar para as crianças como é o ritual! Aposto que detrás da colina veremos ele, rindo e bebendo da gente!", fantasiava, mas tinha seriedade nas palavras.

OFF:

Aelleth percebe que os cães se distanciaram e depois volta a sua atenção ao corpo debaixo da árvore. A flamula era o que chamava a atenção de todos, mas Aelleth se preocupou com o corpo.

Aelleth: - O povo do norte conhece os perigos da neve. Caminhar no frio e morrer tão próximo de nossa aldeia não pode ser coincidência. O corpo está destruído mas acredito que ele deve ter vindo trazer alguma mensagem e aposto que era importante.

Aelleth também percebeu a intenção de alguns ali colocarem como prioridade à flâmula que o morto trazia ao invés da missão que lhes foi conferida.

Aelleth: - A filha do chefe já acha que pode comandar. Se chegarem na aldeia sem o tronco, todos poderemos ser rechaçados e impedidos de sermos considerados adultos por um ano inteiro. A árvore já caiu e vamos precisar de todos para erguê-la. Levem a Flâmula. Uma vez que nossa missão tenha sido concluída, informaremos o ocorrido, assim como a presença dos cães, que pode estar relacionada.

Aelleth então se movimentou na parte mais pesada da árvore e se posicionou para levantá-la.

Aelleth: - Estou pronto.

Encarava seu irmão e percebia que todos estavam maia interesados em tornar-se adultos logo, ela ainda não estava preparada para isso, pois ganharia novas responsabilidades entre outras coisas que não queria naquele momento.

- Vai com os outros se nosso pai descobrir que não conseguimos ele fai ficar furioso , provavelmemte não e2 nada só sisma minha... Ajude eles a levar o tronco para a vila... Vou seguir os cães mais tarde eu retorno... Apenas avise nosso pai que eu segui uns cães...


OFF: vai lá arrastar a árvore e virar homem ... Vou sozinha ali e já retorno ... To de boas não me tornando adulta hauhauau tem gente ali querendo que eu ganhe huahauha

-"Digo-te não, irmã! Vou te acompanhar por mais que isso me doa! Ninguém deve se separar! Isto tudo está muito estranho!"

[OFF: tá louca? Olha as peculiaridades do meu char! Ele vai te acompanhar nem que perca a idade adulta, huauhau /OFF]

VALDA

fico em silêncio durante a discussão prestando atenção nos cães e digo:

-O corpo pode ser parte do ritual, não é possível que cortar uma árvore grande e carregá-la para a vila seja o suficiente para que nos tornemos adultos, tem uma armadilha preparada para a gente pauso um pouco - Não existe nenhuma mensagem escondida na flâmula? será que o sangue é realmente do corpo? vamos mover o tronco um pouco e descobrir mais sobre ele - começo a cortar os galhos laterais da árvore (suponho que seja uma espécie de pinheiro para ser alta e reta) para facilitar o transporte

quando falo em armadilha retorno meu pensamento aos cães, eles estão se afastando da gente e se aproximando da vila?