Elanne: Eles não são meus "servos", Dora. na verdade, esse negócio de servidão é até criminoso nessa época. Eles são meus empregados e quando eles trabalham felizes, eu... ah, deixa! Não acho que você esteja interessada em James Hunter ou Jack Welsh, de toda maneira.
O vôo foi tranquilo, apesar dos pesadelos. Elanne acordou algumas vezes um pouco suada, então bebeu um pouco de água e curtiu a paisagem do Egeu pela janela do avião. A calmaria fez com que Elanne resolvesse meditar um pouco, para ter mais controle sobre sua mente. Havia aprendido meditação quando passou alguns meses no Tibet aprendendo Kung Fu com os monges e lembrou como aquilo lhe trazia paz no passado. Nunca mais havia meditado e seria bom começar a fazer um pouco daquilo de novo. Limpar a alma e a mente...
Quando pousaram, Elanne recusou o café da manhã e disse para o piloto que poderia ficar com ele. Ela pegou um Uber de luxo e foi até o hotel mais próximo da montanha... na verdade, foi a uma pousadinha que desse vista para o mar e que tivesse o mínimo possível de clientes, mesmo que a dona criasse cabras. Algo bem ao estilo Mamma Mia... ela preferia evitar atenção, tablóides e relaxar um pouco antes de ter de fazer o que iria fazer. Então, Elanne Prince almoçou e ficou um bom tempo no seu quarto lendo algum livro decente sobre mitologia grega.
Mari se sente aliviada diante da mudança de atitude de Fruhank, deixando até um nervoso sorriso escapar. Mas logo sua atenção é roubada quando uma "outra Sam" aparece naquele lugar.
- Mais um teleportado? Se não fomos as primeiras, talvez nos torne menos estranhas... Cochicha com a mãe, ainda tentando entender toda a situação.
Com o comentário de Maria Helena sobre o corpo de um dos "Sam"s diante delas, Mari arregala os olhos e deixa uma pequena gargalhada surpresa sair.
- Qué isso mãe?! Segura o riso. - A gente vem parar num lugar totalmente desconhecido do nada e é nisso que a senhora nota? Devolve no mesmo tom de Maria Helena.
Ainda um pouco surpresa e envergonhada com os comentários da mãe e tentando não reparar muito em assuntos que não fossem o motivo de estarem ali, Shiragai vê ambas as figuras discutindo sobre a sua presença e de sua mãe.
- C-com li.. licen... Tenta encontrar uma brecha na discussão para falar, mas acaba não conseguindo. - Vo-Vocês sabem da katana? Ela que nos trouxe aqui, basicamente... Fala no meio dos dois, sem muita esperança de ser ouvida.
A Sam explica mais algumas coisas um tanto difusas, mas Mari entende que não teria mais informações que aquelas.
- Entendo... Então alguns convidados já chegaram? Seu tom estava um tanto mais educado que antes. - Se essa reunião é sobre a espada, então tenho bastante interesse em participar e entender um pouco mais sobre ela e sobre... como você chamou? Lâminas Deter..Divergentes, isso... Mas seu nervosismo era notável, ainda mais para alguém tão nova e um tanto introspectiva em novos ambientes. - Obrigado pela recepção. Sorri e olha para sua mãe, tentando passar e receber um pouco de confiança.
Obedecendo o que lhe fora dito, Mari segue o caminho pedido e se encanta pela imagem sob suas cabeças. Era incrível que algo como aquilo pudesse existir e mais ainda que ela um dia pudesse presenciar algo assim. Seus olhos desciam até os da sua mãe com um brilho de encanto que talvez ajudasse a esconder um tanto sua ansiedade para o que estava por vir. Se acomoda na mesa junto a Maria Helena e aceita o copo com o líquido estranho e tenta bebê-lo, mas não antes de sua mãe removê-lo de suas mãos.
- É álcool? Como eu ia saber???!! E como a senhora sabe que é alcoólico? Tô tão nervosa que acho que podia beber qualquer coisa... Olha pra Helena. - Não que eu saiba com é e talz... Isso é de banana? Vou querer. Mari aponta, sem ler, pra qualquer coisa no cardápio pra tentar despistar e pede ao tentáculo mesmo sem pensar sobre o que era e como iriam pagar.
- Nossa, acho que nem eu vim preparada com meu dinheiro... mas que tipo de dinheiro eles aceitam aqui? Questiona já meio que sabendo que nem ela nem a mãe iria saber a resposta.
Se qualquer coisa, o nome "Kamen Rider" era bastante nostálgico com a população japonesa. Primeira vez que o nome surgiu, foi em 1971, quando o primeiro super-herói japonês surgiu, com traje capacete que muitos associavam com cabeça de besouro. Iterações e iterações de "Riders" Mascarados vieram com o tempo, mas faziam mais de dois anos que a última iteração do Kamen Rider havia surgido.
E por causa disso, a aparição do Kiva foi tão bem recebida, mesmo com um período tão curto. Teorias surgiam na internet da relação deste novo Kamen Rider comparado aos outros, de onde eles vieram, etc. Seria algo hereditário? Seria uma passagem da tocha?
Bem, ao menos para Kachen, nenhuma dessas coisas.
Kachen escreveu:A culpa não é sua meu amigo, se ao menos eu fosse como você talvez conseguiria resistir ao ocorrido com mais facilidade, mas eu sou um inútil já que nem minha empresa eu tenho por causa daquele idiota do pai de Ko.
- Baka! Até parece! Você é um herói... e eu um kivat defeituoso. Se não fosse eu travando naquele momento, você poderia ter dado uma boa voadeira naquele babaca do Woden. O chute você já tá treinado. Heheh.
Kachen escreveu:Kivat tem certeza que não sabe porque eu fui o escolhido para ser o Kamen Rider Kiva? Porque poderia ser qualquer trabalhador naquele dia e você sabe muito bem disse, mas eu...
- 'Cê viu como aconteceu aquilo lá. Poderia mesmo ter sido outro bocó cair no meu colo, mas foi você: meu bocó. Ren tá me passando uma aura muito assustadora, eu não tinha percebido antes. Mas desde que aquele robô apareceu, ele tá sinistro. O que ele sabe que nós não sabemos? - Kivat voou ao lado do Kachen. A cidade iluminava bastante - Te contar o que lembro: muito muito tempo atrás, tinha muitos vampiros que precisavam ser detonados, mas os humanos não tinham como matar eles. Eram mais fortes, rápidos e inteligentes, então os humanos criaram nós para poder dar uma surra nesses babacas, usando um pouco do poder de vampiro para isso.
- Não lembro bem quem me fez... Acho que ela era vampira também, que traiu a raça. Ou um mago barbudão... Não sei. Mas assim: eu tive outros donos e nenhum foi por acaso, eu fui passado para eles. Exceto 'cê. Eu acho que eu tava numa briga para acabar ali embaixo, mas o esqueleto do meu último dono não tava junto... Ou foi tanto tempo que não sobrou nem pó... Ou virou pó... Ou me atiraram ali mesmo. Quando eu me lembrar, vou descer o cacete em quem me colocou ali! - Kivat dá umas avançadas no ar, como seu corpo sem braços pudesse dar socos no ar.
Alexis toma o papel que Basi lhe deu e segue para o endereço. Trocando uma rua por outra, mas finalmente no seu destino, ela se dá de frente a uma porta para um apartamento de rua.
Tem gente em casa, visto a luz no vidro fosco acima da porta. Antes de bater na porta ou tocar a campainha, sequer que fosse, Basi abre a porta - Você por aqui. - ele responde no seu tom seco - Quer sopão?
Phanael escreveu:Eles se tornam demônios menores e fracos pelos seus pecados em vida, porém, meu irmão caído, Helel ainda pelo ódio que tem de meu pai, utiliza de sua influência e poder para dar poderes e eles e envia-los para causar o caos e a destruição no mundo. As coisas só não são piores porque estamos sempre em vigília.
- Constante guerra entre a luz e a escuridão enquanto os pecados do homem existir... Apenas a fé vai guiá-los para luz. - suas palavras eram como uma concordância ao dogma dos anjos, mas tinha uma pitadinha de cinismo que Galan nunca admitiria.
Phanael escreveu:Ah sim, uma Bruxa...interessante gostaria de conhecer essas figuras mitológicas assim que der.
O guarda de armadura próxima a entrada dá um sorriso entusiasmado infantil, mas o olhar de Galan para ele já o seca e ele volta a se posicionar seriamente - A bruxa não é dos nossos... Mas imagino que logo se juntará.
Phanael escreveu:Me desculpe a indiscrição mas o que seria você dentre esses seres mitológicos?
A figura carmesim "encara" o arcanjo com sua altura imponente. Ele levanta as mãos até a altura do rosto - Eu sou o Justiceiro dos Deuses, anjo. Minha penitência é eterna e meus inimigos hereges. Aqueles que sujam os nomes dos Deuses servem de cimento para pavimentar sua ascensão.
Na saída alada para fora do templo onde se encontrava, o querubim sobrevoa a estrutura da cidade formada daquela arquitetura antiga greco-romana, qual não deveria existir realmente geograficamente ali. Por um momento em voo, harpias o acompanham, investigando sua presença e depois se virando para se juntar a um ninho sobre um dos prédios. A maioria das criaturas fantásticas ali são de origem dos mitos gregos. Numa conta rápida mental, a quantidade deles é pequena para estruturar uma sociedade, eles seriam no máximo um grupo de refugiados.
O voo para o Monte Olimpo era limpo e íngreme. As edificações que mal faziam silhueta embaixo do sol estavam a centenas de metros do chão, com cada impulso que o anjo dava parecia ter feito pouco progresso. Foi quando atingia um quilômetro do chão que a visão se desfez e Phanael podia visualizar o "verdadeiro" Monte Olimpo, a montanha de quase três quilômetros de altura. Não seria possível, claro, aquelas duas visões coexistirem, um sendo uma estrutura magnífica e enorme, maior que o próprio Himalaias, e esta a formação geográfica relativamente comum, que não era tão impressionante quanto a imagem que o Monte Olimpo existia na mente das pessoas.
Palavras chaves: "existia na mente das pessoas". Quando Phanael deu conta dessa "discrepância" entre o Olimpo real do mitológico, ele percebeu o véu ao seu redor. Era mais fino... e bastou um pequeno esforço para "atravessá-lo" e se ver diante do grandioso Monte Olimpo mitológico. A altura qual nenhum titã, nem Atlas, atingiria erguido em pé.
Monte Olimpo:
Cinquenta Empire State Buildings não seria nem o início para a contabilização de referência para a estrutura. Com o ritmo que está, talvez em um dia ou dois, alcançaria o topo... Talvez nesse momento Phanael se pergunte se o problema é alcança-lo fisicamente, mas claro que o Deus dos Céus poderia surgir lá sem esforço. Para outros... talvez outros usassem a entrada que ele viu. Quando Phanael tomou conta de medir a possível altura da montanha, ele tomou nota de uma passagem entre as pedras, com um grande símbolo de Ômega servindo como brasão em um portão de metal. Aproximando o olhar, parece enxergar um corpo esguio entre as pedras, descansando a cabeça contra o portão.
Ao que Basi abre a porta antes sequer dela bater ou tocar a campanhia, olha ao redor procurando por câmeras e indaga: - Tu é vidente por acaso? Não irei recusar... , ao ser questionada sobre o sopão (só espero que ele saiba cozinhar...) e enquanto entra conclui: - Sobre os marginais no parquinho, creio que por hora, não incomodarão mais, mas você devia conversar com os moradores, se juntarem e organizarem para cuidar do parque, impedindo que eles ou outros voltem...
Andraste estava confiante com as informações que estava coletando, porém as tentativas de sedução do vampiro a deixava entediada e revira os olhos quando recebe o convite par ao café. Ela suspira, mas estava igualmente intrigada com a postura dele e seu súbito interesse fazia Andraste ficar ainda mais desconfiada.
- Sim, como também vampiros, afinal vocês não são muito diferentes ambos gostam de brincar com os mortais e absorver sua energia vital.
Andraste se alonga em frente ao vampiro e respira fundo.
- Eu terei que recusar o café, na verdade eu nem sabia que vocês comiam...Aceitarei sua ajuda, esteja aqui em uma hora.
Ela caminha e inicia um trote, mas não antes de deixar uma viso.
- Nem pense em me seguir, eu saberei. Se eu perceber que você está por perto eu enfio um lápis em seu coração.
Kachen começava a rir pelo próprio amigo e um sorriso de alivio aparecia em seu rosto, sua mente queria pensar o porque dele ser o escolho, mas assim que Kivat o fazia rir ele se sentou na cama pensando em Ren. - Tem razão sobre Ren, eu sei que ele é um grande amigo, mas o repentino grande interesse é estranho, ainda mais por ele saber o meu segredo. - Ele dizia quanto observa Kivat por alguns segundos. - Você não é defeituoso, eu sou apenas um humano e você foi criado por um vampiro, já eu queria ser forte como você e tem razão poderia ser qualquer bocô o seu parceiro, mas ainda bem que sou eu. - Kachen observava as luzes por mais algumas vezes até suspirar e abrir um sorriso no canto do rosto. - Olha só, eu não estou muito a fim de ficar aqui enfurnado nesse quarto de hotel, será que poderíamos fazer uma patrulha? - A pergunta era rápida e sem dizer mais nada corria até o elevador pegando Kivat e o colocando dentro de sua blusa. - Vamos ter um pouco mais de ação, dai podemos ir direto para a sua reunião o que acha? - Kachen continuava perguntando percebendo que não havia ninguém no corredor do hotel.
- Como se houvesse muita diferença... - ela resmungou. A meditação ajudaria a deixar a mente mais limpa e a antecipação por uma zombaria de Dora a respeito de tentar se livrar da marca dos pesadelos nunca veio... Na verdade, ela elogiou o treinamento.
A recusa do café da manhã foi bem recebida, com o piloto fazendo bom uso de uma refeição de primeira qualidade. Com Uber arranhando o inglês para fazer a viagem, ele tentou insistir que a "dama" pegasse um dos hotéis de luxo numerosos próximos à montanha, ficando menos de vinte quilômetros da famosa montanha. Com insistência, ele leva a um conhecido de um conhecido que encaminha ela a uma pousada que ficava cinco quilômetros da montanha natural grega.
Monte Olimpo:
Elanne foi bem recebido por uma família pequena com "senhora cuidadora de cabras" e seus parentes, que admiravam a beleza da estrangeira de forma querida e inocente. Tinha altura suficiente para poder ver o horizonte com a cidade. Dora permanecia quieta.
Em algum momento daquela estadia confortável, o silêncio se instaurou de fora daquela pequena pousada e Elanne avista os moradores ao redor paralisados onde estão. O tempo não parou, isso é uma certeza, pois a água de uma torneira ainda está vertendo. Entretanto, móvel, há uma silhueta se aproximando e, conforme se aproxima, pode-se enxergar os detalhes de uma pele acinzentada, vestindo uma toga branca, que para na frente da pousada.
- Meu nome é Galan. Perdoe-me a maneira que irei solicitar vossa presença, mas não lhe tenho o nome, a bruxa poderia comparecer para conversar? - falou em voz alta.
A conversa com galam e o Justiceiro dos Deuses foi rápida e como era de se imaginar, Galam seguia buscando alianças. Isso preocupava um pouco Phanael, mas ele guardou para si e seguiu seu vôo até de onde poderia vez o Monte Olimpo, não parecia ter nada, mas quando o vé cede facilmente ele observa uma construção maravilhosa, em parte até lembrava algumas coisas dos palácios celestes, mais ainda assim eram de uma beleza inferior a dos céus.
Ele percebe que demoraria pelo menos dois dias para chegar até o topo e adentrar o local para entender os motivos que os Olimpianos ainda não voltaram para lá, no entanto não teria tempo, precisava ouvir o que Éris tinha a dizer o que planejavam e até conversar com Mabiri.
Quando descia observando bem viu uma grande porta o que poderia ser uma das entradas e para sua surpresa, alguém estava lá, recostado com sua cabeça apoiando-se no local, talvez descansando? hanael não sabia, mas logo se aproximou lentamento e passou a pairar sob ele a uma distância segura.
-Me desculpe incomodar seu descano? Estava sobrevoando o local e admirando a sua beleza, não imaginaria encontrar alguém aqui. Me chamo Phanael e você quem seria? Você está bem? precisa de alguma ajuda?
O querubim cerra os olhos curioso aguardando a resposta da pessoa, não pretendia se demorar ali, galam voltaria em busca dele e em pouco temp partiriam para o tal bar.
Localidade: Nova Iorque, Cidade de Nova Iorque - LAVO Nightclub
Eventos pareciam estar fora de lógica e avassaladores diante de tudo que ocorrera com Cavaleiro Fantasma. Desde ontem, deuses literais apareciam diante dele, super-heróis morriam pela sua mão e diabretes pareciam atravessar a parede. Tudo isso com um "sentido aranha" que não imaginava que possuísse apitava em sua cabeça.
"Algo está errado", era o que parecia gritar. Mas finalmente, começa a cessar, como se o mundo estivesse se reajustando.
Claude não espera o tempo passar e segue atrás da onde aquela pequena criatura seguiu. O tempo foi justo suficiente para ele conseguir "por a mão na fresta da porta" sobrenatural que havia surgido ali. A mente de Claude é inundada de pensamentos como "Isto não deveria ser possível" ou "Isso não é real", esses não eram a realidade do Cavaleiro Fantasma. Mas seu orgônio, seu chi, o que quer que seja, segurava ele naquele mesmo lugar.
A porta exigia um empurrão, mas não um empurrão físico, mas sim mental. Era a vontade dele que representaria o quanto a realidade ia permitir o Cavaleiro Fantasma aceitar esse mundo, esse mundo além da porta, esse mundo que não era de heróis, esse mundo que o diabrete existe, esse mundo... Esse mundo secreto.
Me dê uma rolagem de Vontade no Rolador de Dados, CD 15. Darei continuidade à cena após o resultado. Observação: Em virtude de ser uma Reação este teste, não poderia mudar efeito alternativo antes de fazer ele.
Mari escreveu:Mais um teleportado? Se não fomos as primeiras, talvez nos torne menos estranhas...
- Ficaria surpresa quanto a quantidade de humanos que caem para cá por acaso. Felizmente a maioria finge ser um sonho. - e não fala do que acontece dos que não finge. Mas é claro que provavelmente... enlouqueceriam em querer provar que aquele local é real.
Mari escreveu:Qué isso mãe?! A gente vem parar num lugar totalmente desconhecido do nada e é nisso que a senhora nota?
- Eu estou assimilando tudo e atenta... Parece que fazem segundos que estávamos chorando no chão assustadas e agora estamos em um lugar estranho... Tenho que ver se não estão armados... - falou com tom mais brincalhão que sério. Mas era verdade o que disse. O corpo dela ainda estava um pouco tenso de tudo, especialmente pulando para outro lugar do nada.
Mari escreveu:Entendo... Então alguns convidados já chegaram? Se essa reunião é sobre a espada, então tenho bastante interesse em participar e entender um pouco mais sobre ela e sobre... como você chamou? Lâminas Deter..Divergentes, isso..
- Não demos nome, um deles deu. Acho que é o da naginata. Ou seria o das pistolas?
- Pistolas não são lâminas.
- Tudo pode ser uma lâmina se tiver bastante vontade de arrancar a cabeça de alguém.
- Pensando em alguém, irmã?
- O tempo todo...
Os dois sorriem um para o outro.
Mari escreveu:É álcool? Como eu ia saber???!! E como a senhora sabe que é alcoólico? Tô tão nervosa que acho que podia beber qualquer coisa...
- É claro que é álcool. Eles servem no bar primeiro para deixarmos... relaxados. - puxava o ar com a mão enquanto inspirava. Mari fez seu pedido e a base com tentáculo sumiu entre as estrelas, ficando transparente enquanto some.
Mari escreveu:Nossa, acho que nem eu vim preparada com meu dinheiro... mas que tipo de dinheiro eles aceitam aqui?
- Eles estavam instalando um caixa humano semana passada. - uma criatura estranha passa na frente das duas um sofá flutuante. De longe parecia uma bola de fogo, mas de perto, podia ver os detalhes de sua máscara e... juba? (link) - Eles aceitam dinheiro humano, mas é mais caro. Mais dinheiro humano para compensar menos ouro.
O garçom tentacular retorna com o pedido de banana que Mari havia solicitado - Ooooh do que é vocês? São de qual parte da Terra?
- Meu deus, por que eu entendo ele?... Somos do Brasil!
- Gostei do nome! Parece um lugar legal! - o sofá dele sobe mais, deixando as duas para trás.
- É... mas não é... Vamos procurar esse caixa. Sofá! Nos desça... por favor? - vagarosamente ele desce até o térreo - Meu deus funcionou.
Maria Helena puxa a filha para seguir o único caminho possível - exceto a saída - que as levou a outro lugar incapaz de existir sobre as regras da física real: o corredor existia dentro de uma sala totalmente branca, com outras portas flutuando em um espaço de horizonte branco infinito. Era sem paredes, apenas um chão, levando para outra extremidade com uma passagem com véu cobrindo. A mãe aperta a mão da filha com força e anda mais devagar - Devagar... - foi passo a passo, uma vez que a largura do chão não dava mais que duas pessoas e o medo de cair contra as paredes inexistentes e cair em um destino infinito pairava no ar.
Ainda assim, um diabrete passa ao lado das duas correndo sem estresse nenhum, assustando Helena. Sem paredes para se por de apoio, ela se ajoelha no chão.
Imagem de Referência:
- Ai meu deus o que é esse lugar? - suas mãos agora tremem. Ela parece perder a leviandade que tinha com a entrada e já se aproveitando de beber. Sabendo sem saber, Mari entedia que aquele lugar não era para pessoas normais... ou sequer "pessoas". Contato com a Sonzaishinai e com a escuridão fariam Maria Shigarai uma pessoa sobrenatural. Helena não. Depois de hoje... talvez sim. Mas até lá... - ... não não não... Eu enlouqueci... eu enlouqueci...
Um dia quando Anne-Sophie correu no meio de um dia nublado, um raio amarelo partiu os céus e atingiu a garota que corria na rua. Mesmo com todos para-raios instalados nas casas aos redores, mesmo com todo metal numa construção perto dela, e mesmo com os pinheiros pontudos apontados para o céu, ela foi atingida.
O raio numa garrafa...
O que aconteceu depois foi próximo de uma experiência pós-morte, mas que a recebeu não foi o Ceifador, sim uma força muito além da compreensão, a Força da Aceleração. Não tem um início a ela e nem tem um fim. Ela é uma força cósmica baseada em velocidade e movimento, uma das Grandes Forças Regentes do universo, representando a realidade em movimento, a força que empurra o espaço e tempo a frente.
O tempo como tempo não anda sem a Força da Aceleração. Os objetos só se mexem, pois a Força da Aceleração existe. Com movimento, é possível lutar. Com movimento, é possível evoluir. Sem movimento, estamos todos presos na inércia da não-existência. Pois aquilo que se move ainda pode viver e é através desse conceito regente do universo que ele pode existir. Tudo que existe é tocado por ela... mas apenas alguns são consagrados de forma diferente.
E Anne-Sophie é uma dessas pessoas. Seu toque de energia incumbiu a ela um poder sobre-humano, permitindo-a correr e se mover com velocidade muito maior que humanamente possível, quebrando barreiras físicas impossíveis... Um verdadeiro velocista.
A um tempo atrás...
Com bolsa grande nas costas, Impulse corre pelas ruas. Graças aos seus poderes, não precisaria ficar sentada em um ônibus por quatro horas para poder avançar entre uma audição ou outra. Passo rápido e um quilômetro por três segundos, a garota consegue alcançar quinhentos quilômetros em uma hora. Em nove horas, atravessa todos Estados Unidos em uma reta.
Anne-Sophie corre, pois tem pouco tempo para uma audição em meia hora e em Los Angeles, duzentos e cinquenta quilômetros dali. Se não perder o ritmo, chegaria a tempo, mas o destino não seria tão belo quando um caminhão passa na frente no justo momento que está fazendo o caminho. Teria visto, mas precisava decorar as notas na sua cabeça. Sem tempo para desviar, ela atravessa o veículo, mexendo as moléculas o suficiente para passar como uma fantasma pelo metal, aparecendo do outro lado intacta. Mas essa vantagem é uma arma de dois gumes: a energia necessária para esse feito explode um dos pneus, fazendo veículo sacudir para os lados.
Acidente iminente... A audição vai ter que esperar.
Hoje...
E 0, pausa, E0, pausa, E0 0 0, pausa curta, E5...
Cada pessoa vai para o palco e tem sua oportunidade de cantar ou tocar para os jurados. Depois disso, outros testes, para outros testes e terem uma oportunidade conforme seu talento e finalmente chegar uma chance a um contrato.
E5, E5, E5...
Anne-Sophie percebe que o ambiente está mais vazio do que da última vez que baixou a cabeça para treinar as notas. Um rapaz passa por ela e já diz - Desiste... Lady Utopian está aqui.
Primeira resposta poderia ser um "e daí, é só mais uma cantando", e então cairia o "Ah claro". Melhor que uma celebridade que cante é uma celebridade que cante e super-heroína de uma família famosa de super-heróis. Leslie, seu primeiro nome, e já está no palco para cantar. Ela é boa, não tem dúvida disso.
O raio numa garrafa...
- Eles vão querer primeiro uma heroína na capa do CD deles. Vem, eu pago uma bebida. - disse o rapaz latino para Gyllenhaal, incrédulo que alguém queira competir com Lady Utopian.
Alexis escreveu:Tu é vidente por acaso? Não irei recusar...
- Eu ia tirar o lixo. - ele levanta a sacola de lixo nas mãos para mostrar à garota e joga ao lado da entrada, com as outras sacolas - Acho que o caminhão vem buscar amanhã.
Alexis escreveu:Sobre os marginais no parquinho, creio que por hora, não incomodarão mais, mas você devia conversar com os moradores, se juntarem e organizarem para cuidar do parque, impedindo que eles ou outros voltem...
- Oh... Que bom... Como fez? O vácuo ali vai atrair outras gangues, mas daí eles vão voltar. Quando virem que isso vai iniciar uma briga, vão desistir do espaço.
Basi vai acompanhando para dentro do prédio. Logo à esquerda nota-se a escada que leva a outros andares e, à direita, uma sala de estar onde uma garota está servindo o sopão para uma idosa caucasiana e um senhor negro com chapéu - Jake! Trouxe uma companhia? Quem é? - a garota falou com um sorriso, logo se apresentando como Rosana, de olhos claros e cabelos escuros presos em um coque.
- Essa é Alexis. Expulsou os Bulldogs do parquinho.
- Certamente temos sopão para uma pessoa dessas.
- Olha minha netinha!! Tão fofinha!
- Não vó, eu sou sua netinha.
- Não, você é minha filha...
- Tá bom, vó... Vem, sente-se. - sinalizou para Alexis.
Enquanto o segue lhe responde: - Então... Dei umas porradas e contei uma mentirinha e eles caíram! Não tem um líder comunitário aqui para ocupar o parquinho impedindo-os de voltarem?
Acena com a cabeça e sorri ao ser apresentada, acha graça da situação(diálogo da velha senhora) e agradeçe enquanto senta: - Grata pela hospitalidade, mas não irei demorar.
Andraste escreveu:Sim, como também vampiros, afinal vocês não são muito diferentes ambos gostam de brincar com os mortais e absorver sua energia vital. Eu terei que recusar o café, na verdade eu nem sabia que vocês comiam... Aceitarei sua ajuda, esteja aqui em uma hora.
- Assim magoa. - sorriu. Dá para ver em seu rosto que não acredita no "estar de volta daqui uma hora" e não toma a ameaça sério (ainda que fosse) - Certo certo... Tá bom tá bom... Estarei esperando vossa senhoria por ai.
Provavelmente fazendo sua refeição, pois volta ao corredor quando Andraste inicia seu trote para se afastar dali... ou se posicionar estrategicamente. Se o que acabou de acontecer tinha o tal "maníaco" em questão como vítima, não há mais preocupações às pessoas na cidade de Brownsville nesta noite.... bem, exceto o vampiro.
Entretanto, a noite ainda haveria uma surpresa, fazendo o peito de Andraste palpitar agressivamente em um piscar de olhos antes de voltar ao normal. A razão ecoou em sua mente logo em seguida, em uma resposta mental:
Você fora convidado para comparecer ao Bar dos Esquecidos, para um pronunciamento especial das recém chegadas divindades etéreas do Panteão Grego. Agradecemos sua presença em algumas horas.
Incisivo, irritante, inesperado. Os três Is que definiriam a forma como esse aviso foi encaminhado e dado o prazo para comparecimento, provavelmente todo esse incômodo deve ter sido por ser de última hora. Se Andraste tivesse visto Simon, poderia notar que ele havia recebido algo também, de alguma forma.
Andraste conhece o Bar dos Esquecidos. O lugar já existia antes mesmo da palavra "Bar" ser usada mundialmente, com estética muito moderna comparado à época que havia descoberto. Não é feito para qualquer um: quem não tem um toque no sobrenatural, nunca vai sentir sua presença. Como imortal, seria tanto o tempo ou a natureza de seus poderes que eventualmente à levariam até aquele lugar. E sabe como encontrá-lo. As portas que levam ao bar aparecem para aqueles que os procura, mas há só certos momentos que pode alcançá-lo, como este. Do contrário, magia é necessária.
Já alimentei o Bem Informado com as informações neste post e no novo item em Localidades
[Narrador, rola um teste de ocultismo ou religião pra tentar reconhecer o cara? Se sim, em avisa por MP que aí rolo e você me avisa por MP o que eu saberia.... pra poder arquitetar o próximo post.]
Elanne passou a tarde na varanda do quarto simples que ela tinha alugado e foi sempre simpática com todos ali. Estava desacompanhada... não levou guarda-costas e nem ninguém... até porque... ela já tinha companhia demais, para o seu gosto. Enquanto estava na varanda, ela encomendou da loja local todo o tipo de equipamentos para aventuras e espeleologia (exploração de cavernas), como tochas químicas, corda, casacos, botas, esporas, arpéus e o que mais ela precisasse pra uma escalada.
Depois, Elanne desceu para comer alguma coisa e interagir com os nativos e, talvez, pegar alguma informação antes de explorar, mas foi quando ela meio que viu o tempo "parar".
Elanne: Mas o quê...?
Espere! A água ainda corria, então não foi o tempo, apenas as pessoas... Foi quando um homem acinzentado veio e pediu pra falar com a bruxa... e óbvio que Elanne sabia qual era a bruxa.
Elanne: Olá.... Galan... Isso tudo foi realmente necessário? Bem... sobre a bruxa... pode falar. Ela está ouvindo.
Adrenalina é como amar alguém, todos os seus músculos se contraem, da um grande frio na barriga e depois de realizado você sente uma leveza e alegria inexplicável, é muito bom!
A um tempo atrás...
Corria, literalmente, para minha audição quando por reflexo atravessei um caminhão ao invés de simplesmente contorná-lo. E logo a coisa só piorava. Um estrondo fazia-me para e olhar para trás. Bem, como posso explicar... algumas vezes aquilo que eu atravesso espontaneamente explode. E lá se ia um dos pneus do caminhão...
Apesar da instabilidade do caminhão e da brusca freada. Tudo parecia que terminaria bem, mas quando você tem poderes, parece que você atrai problemas... apesar que naquele caso, eu mesma tinha causado todo problema. Um garoto estava no caminho parado feito bobo, branco como se visse um fantasma. Talvez estivesse vendo a própria dona Morte... Enfim...
Foi só o tempo de pegar meus óculos de sol e um boné na bolsa e evitar uma tragedia que certamente voltaria para me assombrar. Disparei em direção ao garoto e rapidamente o coloquei na calcada do outro lado da rua. Ainda por cima voltei para pegar seu livro que flutuava no ar. Afinal, eu já iria me atrasar mesmo.
- Hey garoto. Aqui o seu livro. - Ele olhava sem entender o que havia acontecido. - Química, né? Dá pra aprender a fazer umas bombas fedorentas legais. - Disse enquanto olhava as horas no celular. - Oh, droga. Estou atrasava. Cuidado ao atravessar a rua. - Completei antes de disparar a toda velocidade.
A parte cômica de tudo aquilo foi que quase perdi o teste por chegar atrasada. Também, quem poderia imaginar que alguém tão rápida pudesse se atrasar. Certamente, faria isso mais vezes. No fim das contas, se um dia alguém viesse a identificar-me como Impulse, quem acreditaria que ela seria a garota que está sempre atrasada.
Hoje...
Enquanto cada um ali tinha sua chance no palco, eu aguardava a minha vez me preparando.
- Mi, mi, miii... - Aquecia minha voz dentre um acordo e outro do meu baixo.
Acreditava que essa podia ser a minha chance, pelo menos até uma voz masculina tomar minha atenção.
- Desiste... Lady Utopian está aqui.
- Hein?? Desistir... - Encarei-o desnorteada sem ligar o nome a pessoa.
Mas ao olhar para o palco tudo fez sentido. Uma superpoderosa havia surgido para ofuscar meu brilho. Ainda estava tentando digerir tudo aquilo quando o rapaz manifestou-se mais uma vez.
- Eles vão querer primeiro uma heroína na capa do CD deles. Vem, eu pago uma bebida.
Aquilo realmente era um empecilho e o rapaz certamente tinha razão sobre a escolha de Lady Utopian. No entanto, eu ainda tinha que tentar. Afinal, você não é derrotado quando perde. E sim quando você desiste.
- Eu aceito a bebida, mas vai ser em comemoração. - Olho para o rapaz exibindo um sorriso confiante. - Deseje-me sorte! - Disse ao seguir em direção ao palco.
Vendo que o local estava bem vazio devido as desistências dos outros competidores perante o surgimento da candidata especial. Sem mais, assisti a performance da heroína. Ao termino, aplaudi minha concorrente e respirei profundamente esperando ser chamada.
Kachen escreveu:Você não é defeituoso, eu sou apenas um humano e você foi criado por um vampiro, já eu queria ser forte como você e tem razão poderia ser qualquer bocó o seu parceiro, mas ainda bem que sou eu.
- E eu sem um parceiro não posso fazer nada. Você ao menos ainda pode brigar.
Kachen escreveu:Olha só, eu não estou muito a fim de ficar aqui enfurnado nesse quarto de hotel, será que poderíamos fazer uma patrulha?
- Agora sim falou algo que posso concordar!
A preocupação com os corredores vazios do hotel foram aliviadas ao ver o lobby cheio de pessoas do hotel, inclusive alguns turistas estrangeiros. Roppongi estava ótimo para dar uma volta e Kivat fez questão que se transformassem para andar pelos prédios da noite, até porque Kamen Rider Kiva não era um herói brilhante e carinhoso, ele era dark trevoso.... Ao menos assim que Kivat queria acreditar para ser levado a sério.
Felizmente, ainda sem qualquer ligação do Ren, a noite dá a primeira oportunidade de um heroísmo. Kachen reconhece membros de Yakuza extorquindo o dono de um restaurante. Ele tentava explicar que foi o próprio yakuza que havia derrubado (sem querer) em si a bebida, mas ele insistia em gritar - Ô merdinha! Seu garçom derrubou vinho em mim seu merda! Vai ter que pagar meu terno também!
Phanael escreveu:Me desculpe incomodar seu descano? Estava sobrevoando o local e admirando a sua beleza, não imaginaria encontrar alguém aqui. Me chamo Phanael e você quem seria? Você está bem? precisa de alguma ajuda?
Quando Phanael se aproxima, a figura se faz mais clara: um guarda quase esquelético, com uma pele cinza por falta de nutrientes. Ele vira o olhar para aquela figura divina angelical e grita em uma voz desidratada e um rosto cheio de lágrimas - Apolo! Apolo! Podemos retornar para casa? É nosso prazer manter nossa guarda.
O homem vai até outro guarda deitado, ambos trajando peitorais de bronze, e o sacode para aguardar. São gêmeos e igualmente muito desnutridos. O olhar deles parece se adaptar à luz do anjo e tomar nota que não trata do deus que clamam.
- Phanael?... Não precisamos de auxílio... Nossos nomes é Alexiares e Anicetus, guardamos Olimpo... até ser possível retornamos à ele. Não siga mais para cima, ou pode ser derrubado pela maldição que lá ressoa.
Anicetus continua (caso questionado) - O Monte Olimpo está amaldiçoado, abandonado... enfraquecido... A Esfera dos Deuses intocada desde que fomos forçados a sair. Não pode ser nossa morada até eles retornarem... Até nossos Deuses retornarem.
- Não tema nossa aparência, Phanael ó alado... É de nossa vontade guardar o Olimpo até retornarmos. Imortais aqui somos enquanto nos planos etéreos... No nosso lar...