RP: O que mede um herói?

Claude retornava palavras à Éris e a mulher seguia em seu riso descontrolado que parecia ser o arauto do seu poder desenfreado. O homem fez caminho pelo caos, deixando Maria Helena próximo à ambulâncias que serviram para resgatar pessoas da LAVO, levemente fora do alcance da anarquia que explodia pela influência da mulher. Quando retornou, o local estava de volta ao seu "normal", sem nenhuma marca da influência da mulher, mesmo com ela ali.

Desta vez, estava de costas, imóvel como um manequim, para o Cavalheiro Fantasma - Bom filhote. Bom filhote obedece. Gosto de você. Péssima piada com latim. Au au faz o filhote. Eu posso fazer você se virar até mim, mas não teria graça, o filhote tem que querer a carne. Filhote corre atrás do osso. Não me desobedeça de novo. - ela respira fundo - Enquanto isso, você perdeu alguns pontos.
               

Sem cerimônia, ela anda para dentro da escuridão em passos rápidos e distorcidos, como uma fita cassete no fast-forward. Novamente, ela havia sumido. Para Cláudio, talvez realmente foi tudo um delírio extensivo qual único fator real é o corpo de Maria Helena, agora deixado com uma ambulância. Ainda daria para resgatá-la, levar para uma central da Elanne, mas isso também teria suas consequências. Estranhamente, sentia algo quebrado dentro do seu bolso: um ovo, e seu telefone-celular.

Papel e caneta faltam no telhado de um prédio de Nova Iorque, mas ao menos o endereço era fácil de decorar pela descrição do prédio. Uma promotoria costuma ter uma estética distinta pelos prédios serem mais de época - Esse serviço deve durar uma semana. Ele vai ter uma audiência definitiva qual deve sobreviver. Ele será avisado de sua visita. Como deseja sua forma de pagamento?

OFF:

Phanael escreveu:... não quer dizer que pregamos esse tipo de atrocidade e blasfêmia quanto a esse símbolo! Essas ações são típicas de demônios e outras criaturas vis, um ofensa mortal a Deus!

- Coisa boa que não acredito em nenhuma dessas coisas. Não precisa ficar com essa postura de fodão, não tem câmeras nenhumas aqui. A não ser da nave, mas como pode ver... - apontou para a fiação de energia e as esferas que serviam de câmeras: destruídas - O "alienígena" que resite aqui tem nome de Marcus Wright, cientista que foi exposto a níveis sobre-humanos de radiação que tomou essa identidade "heroica" de alienígena, de acordo com alguns relatos. Não, nenhum sinal dele e esses ufologistas estão bem mortinhos para dizer qualquer coisa. Equipamentos da nave destruídos meticulosamente. Não temos acesso ao maquinário, dado tanto o idioma fictício que Marcus tenha criado como também os murros que foram feitos para destruição da tecnologia.

Phanael podia ver as marcas de mão fechada nos visores e dispositivos do local - O que quer que tenha crucificado os pobres coitados tinha um armamento maior do que precisava... - apontou para as varas de madeira que prendiam as mãos dos mortos, tinha suas pontas quebradas e parecia suficiente que eram de uma "lança" maior - O atacante os matou e depois os pendurou. Causa da morte: trauma na coluna. Ao menos morreram rápido, então os corpos são uma mensagem... - olhou para Phanael.

- Coincidência?

OFF:

- Não se preocupa senhorita, nossos programas de reabilitação tem melhor porcentagem quanto mais cedo são. Olha ali, o menino destruiu um hidrante, poderia ter sido uma pessoa, ele vai precisar ficar afastado para se controlar. - boceja. Impulse se aproxima para verificar o garoto moreno: bem inconsciente, a porrada fazia parecer que sua maxilar estivesse um pouco solta, ou talvez fosse apenas de estar de boca aberta. Speedball se aproximou, colocando a mão no ombro de Anne - Não se preocupa com ele. Você está bem? Quer que eu te leve para um hospital... ou para um café?

O flerte era óbvio. Ele se vira para uns policiais próximos e aponta para o rapaz - Ô! Pode levar esse rapaz aqui. Depois eu falo com ele... - volta para Anne - Depois quando ele acordar dou umas lições de vida. Velocista para velocista, tá ligado? Pode ser meu protegê. - piscou, o que era difícil de perceber com a máscara sob os olhos, e sorriu.

Retorno do Cavalheiro Fantasma até o local onde havia deixado Maria Helena foi tranquilo, ainda que tenha dado um susto aos paramédicos que se assustaram em ver Helena surgindo do nada, assim como Claude vindo buscar naquele momento.

Verdade, com telefone de Kid Utopian, ele tinha um endereço em Nova Iorque para onde podia se dirigir e para lá que escolheu ir. Era a cobertura de um prédio enorme, não muito diferente onde havia levado uma garota para ir que degringolou em todos os eventos até o momento. Outra cobertura de outro rico poderoso, tanto em poderes quanto em influência.

Passar pela entrada foi fácil com a cara do super-herói, mesmo carregando a garota entre seus braços. Havia catracas para passar pela recepção, mas o guardinha abriu o portãozinho que ficava ao lado para o casal passar - Tenha uma boa noite sr. Utopian.. Finalmente no último andar, atravessar a porta em um teletransporte é rápido e fácil, ainda mais que faltava o cartão que o Kid não carregava com ele dentro quando foi à festa.

Dentro do quarto, Claude já tinha visão da cidade de Nova Iorque em sua frente pelas janelas do apartamento. O mesmo tinha dois quartos com suíte, sendo um o quarto maior onde, além do banheiro, tinha um closet. A sala ficava separada da cozinha por um balcão de passar pratos, mais uma área de serviços e um banheiro apertadinho. O quarto maior tinha uma televisão bem grande à frente da cama, só não maior que a de setenta polegadas na sala. Claramente não tinha ninguém e não era um lugar bem cuidado: meias, cuecas, garrafas espalhadas por todo canto da casa.

Phanael escreveu:Sua falta de fé e de muitos é que trouxe um grande problema que vai nos atingir em cheio, um problema veio para evitar ouro talvez pior.

- Não vou entender você errado como uma ameaça se não me entender errado quando eu dizer: já ouvi isso vezes o bastante... - deu de ombros e riu das palavras de Phanael - A igreja diz que Deus fez a humanidade em sua imagem... Quem teria feito Mabiri então? Não sei de que escola de catequese saiu, mas guarda para você, viu. Se alguém o sequestrou, Mabiri tinha inimigos? Por que iam crucificar os pobre coitados que estavam só fotografando o local?

O Falcão presta atenção nas palavras de Phanael - Eu acredito em você. Onde eles estão? Do que são capazes? Quantos são? Tem ideia de quando vão começar? E não, não preciso da sua ajuda, apenas essas informações e uma maneira de ter contato com você. Tem um hotel à um quilômetro daqui e, pelas suas asas grandes, deve chegar com rapidez. Não sou babá de ninguém e tenho uma cena de crime para compilar... e deuses gregos a listar.. Espero que Hercules esteja disponível... - falou a última parte quase como um resmungo.

                       
• Kivat - IMG

                   

                   
• Condições: Normal.

                   
• Pontos de Vitória: 1.

                   
• Localidade: Tokyo, Japão.

               

Mesmo com a máscara, dava para entender em como olhava para Kachen que ele não entendia por que perguntava o que perguntava - Por quê? Porque são todos assassinos mercenários, opressores de inocentes e criminosos. Cada um deles carrega uma faca para matar as pessoas... Você não é daqui, não é? Eles são a máfia. E esse aqui não vai ser mais. - ele junta o homem do chão e o agarra, pronto para quebrar seu pescoço.

Speedball dava uma risadinha - - O número de uma garota tão bela quanto você, não tem como não aceitar. - ele fica alisando o braço de Anne-Sophie - Audição? Você é cantora? Deve ter uma garganta ótima... para cantar...

Parecia que tinha uma segunda intenção no início do comentário e se corrigiu logo em seguida. Os policiais, sem questionar o herói, vão algemando o garoto ferido no chão - Onde é? Posso passar lá para te ouvir... Torcer por você. Não te levo lá com super-velocidade porque é... As vezes tenho que salvar o mundo. Isso aí, pode levar ele... Vocês são os verdadeiros heróis. - falou por último, virado aos oficiais e mandava uma piscadinha para eles - Aceito esse número que você tem guardado para mim. - terminando, ele mandaria um beijo e sumiria em uma corrida para outro local enquanto os policiais levariam o rapaz para um carro de polícia próximo.

- O que ganho se não faltar? - mais uma vez, a conotação...

Uma vez de Impulse, tanto com a corrida quanto os policiais distraídos, faz é fácil tirar Carlos das mãos deles e levá-lo para um lugar seguro. É fácil perceber que ele não precisa de nenhum cuidado com a fricção com o rapaz, mas ainda demoraria para ele se recuperar. Agora, com mais cuidado, parece que sua mandíbula está deslocada, mas ela voltaria para o lugar logo que se regenerasse, SE ele tiver esse poder para isso. Ao menos ele não está explodindo eletricidade para todo lado.

Com os policiais para trás e Speedball indo para outro rumo, ainda há apenas uma hora para o início da reunião da audição e agora Anne está segurando um jovem em seus braços. É isso mesmo. Esse garoto tem a força da aceleração nele. Provavelmente um de vários, mas o primeiro a se esbarrar, mas o terceiro velocista a encontrar em dois dias.

Não pode ser uma coincidência, pode?