A senhora está bem?
- Estou bem... estou bem... Só... susto. - Helena fica meio curvada atrás da própria filha diante da situação. Foi instintivo da protetora se colocar à frente da mãe, mas ela parece ter consciência do que fez e se prostrou ao lado de Mari - Sim, vamos... Vamos ficar bem. Oi sr. Fruhank. Oi sr. Sam.
Olá, Sam, Me chamo Mari e essa ao meu lado é Maria Helena. Agradecemos a recepção, mas eu só preferia entender, primeiro, se podemos saber porque e como nós viemos parar aqui. Nos perdoe a falta de educação, mas é que ainda estamos um tanto assustadas com essa "viagem" repentina. [...] É realmente um lugar bastante... bonito, realmente nunca vi algo parecido na minha vida. Mas, antes de entrar, nos realmente só gostaríamos de entender mais sobre o porque estamos aqui e quem é esse patrão que você está se referindo.
Fruhank apenas acena com a cabeça para as duas mulheres é dá um suspiro que, se não fosse o contexto, poderia parecer um de irritação. Sam ouve as palavras de Mari e vira para elas com uma cara confuso - Foi sem querer ofender... Somos humanas... Humanas burras...
- Ah não... Vocês são do tipo aventureiros né? É direto isso... Achei que Sam já tivesse arrumado as passagens... Ô Sam! - depois de alguns instantes, uma mulher(?) vestindo um manto de risca de giz rubro que destaca a sua pele e cabelos curtos desconfortavelmente brancos.- Sam, estas duas "humanas" entraram aqui e estão dizendo que querem saber por que foram trazidas aqui. Acho que parece mais um caso de super-herói teleportado.
A todos os fins, os dois são idênticos, exceto que este(a) tem tom de voz mais fino e o cabelo diferente. Mari nota que não há distinção nos peitos - Acho que ele não tem pinto... - Maria Helena fala bem baixinho. Se Mari notar, o vento bate contra as partes íntimas dos dois e nenhum formato é distinguível - Não que sua mãe esteja olhando.
- Bem, você ao menos perguntou a elas se foram convidadas mesmo?
- Elas estão dizendo como e por que vieram parar aqui.
- Deu comanda para elas?
Sam se engasga nas palavras e depois responde com um pouco de frustração na voz - Não ia dar uma comanda se nem sabem porque estão aqui... Olha, senhorita Mari e Maria Helena, vou pedir que se retirem...
A outra Sam passa na frente dele e atrás das duas - Peraí peraí... Você nem se prestou olhar para elas direito não é?
- Eu vi a katana, Sam. Dá para parar de microgerenciar tudo que faço?
- Se fosse o caso, ia notar que é uma Lâmina Divergente. Momento vaquinha em três... dois...
- Huumm... Senhoritas Mari e Maria Helena, vocês estão aqui em virtude o artefato que tens em mãos, qual da natureza nos escapa. Um dos cavaleiros que entrou mais cedo deu o nome de Lâmina Divergente, a qual a aura parece muito semelhante da sua. São artefatos com alguma finalidade que também nos escapa, mas quer que vocês estejam aqui para a reunião desta noite.
- Dê nada.
- Chupe um prego e morra Sam... Senhoritas, por aqui...
Ele faz menção que acompanhe e levam-as ao lounge de entrada. Primeira impressão, pequeno para um lounge de entrada. Há dois sofás, um ao lado do outro e a frente deles uma cortina que cobre o caminho para outro cômodo. Helena puxa o braço da filha e aponta para cima, mostrando a verdadeira extensão do lounge: não há teto, sim puro espaço sideral, com diversos sofás flutuando num fundo de galáxias e estrelas. Uma pequena estrela começa a ficar maior conforme se aproxima, revelando-se ser um orbe de luz e sua presença faz o sofá flutuar. Helena leva um susto e coloca as pernas em cima do sofá e olha para todo arredor pasma. Chega um momento que ele parece estar na altura limite e inicia um movimento transalação ao redor dos limites da sala abaixo.
Na mesma órbita, o casal que havia entrado, um demônio de chifres e uma ninfa d'água, que estão se divertindo bastante com uma garrafa de champagne de uma marca desconhecida.
Depois desse momento estranho, Mari nota do seu lado uma mesa flutuando ao lado dela, com um cardápio, e debaixo dela, surge um tentáculo negro com duas taças de um líquido vermelho escuro. Helena tira o copo da mão de Mari - Não é para beber álcool.... Estamos em um bar... alienígena, mas você ainda tem 17 anos. - ela olha para as bebidas e claramente está pensando se sequer deveria beber aquilo. O cardápio parece ser indescritível de início, mas depois as letras se formam e formam palavras em japonês. Helena olha por cima - Tem fish and ships... Ah droga... eu tô sem minha carteira.
Uma das taças já estava vazia e Helena sorria.