- Acho que eles estão buscando isso, por isso estão saindo por aí... Reconhecendo o mundo e vendo o que aconteceu na ausência deles. Zeus é o Deus mais poderoso de todos, mas se o que dizem de estar recuperando poder, eles devem ter sido enfraquecidos. Quem? Outro deus talvez? Ou algum mortal? Independente, sua fúria será avassaladora contra a causa. - ele parece terminar com a espada em mãos - Sim, Sophie... Não sei quando vai ser liberada... Curioso, não? Se nem Deuses podiam passar por um portal, logo um humano é capaz... Que poder aterrorizador... Se deixar assim, eles vão ser os novos deuses. Eu já mal consigo dizer a diferença com tanto poder que eles tem...
Ele aponta a ponta da lâmina para Phanael, mas era claro que não era uma ameaça - Até você, qual a diferença de você para mim? Você tem asas e brilho... já tem um monte de vocês na América.
Adiantando para em seguida:
Em caminho ao bar.
O caminho apontado pelo guarda o levou para outro dos templos, este sendo usado como uma recepção de bar. Certamente ali não era o Bar dos Esquecidos, mas o sátiro fez questão de montar uma frente deste lado do negócio - Só seguir ali pela cortina, senhor anjo. - ele apontava para passagem coberta por uma cortina rubra - Mas a bebida lá é mais cara. Minha cerveja está pela metade do que tiver lá.
Passar pela cortina leva para um corredor escuro e em apenas alguns passos, o local perde totalmente a luz, fazendo a origem de onde veio desaparecer. Mais alguns passos para frente, notou-se que estava pisando em pequenas pedras de brita iluminadas, com várias cores do arco-íris brilhando em seus interiores, formando um campo bonito multi-color chamativo, mas não exagerado. Única coisa que atrapalhava essa visão era a sombra de um troll trajando um terno bem vestido, e com um pilar do tamanho do próprio corpo servindo de porrete que segurava em cima dos ombros. Atrás do anjo e para o todo o caminho que não a frente, existia um horizonte de azul escuro com auroras boreais iluminando o infinito. Já, na sua frente, a entrada do bar era uma pequena estrutura de pedra cor de leite, mas a vista por cima do telhado dava visão à uma cidadela enorme, mas formada de blocos de andares conectados através de uma energia flutuante.
Logo a frente, dois indivíduos terminam de receber um homem de sobretudo e chapéu e se dirigem até Phanael: são gêmeos albinos com mantos vermelhos cobrindo seus corpos, um de cabelo curto e voz feminina e outro de cabelo longo e voz masculina.
- Ah sim, o senhor deve ser senhor Phanael, correto? Bem vindo-
- Bem vindo ao Bar dos Esquecidos. Aqui está sua comanda: sr. Galan informou que pode pedir qualquer coisa hoje. Imagino que tenha preferência por vinho. Eu sou Sam.
- E eu sou Sam. Como minha querida irmã me atrapalhou novamente na quarta vez esta noite. Sinta-se a vontade. Não se preocupe com a presença de humanos hoje a noite, pois eles estão cientes do local e da reunião.
Do canto do olho, Phanael pode visualizar um casal de mulheres conversando com o homem em sobretudo.