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    O Jogo dos Tronos - Felinight

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    O Jogo dos Tronos - Felinight - Página 31 Empty Re: O Jogo dos Tronos - Felinight

    Mensagem por Saphira Odin Sex Fev 25, 2022 9:55 pm

      Ao chutar a bandeja percebeu que Gaspar estava trabalhando silencioso entre eles. Só abria os braços se desculpando pelo que acabou de fazer com a bandeja sem perceber a agilidade do Gaspar ao trabalho que estava fazendo.
    -Desculpe por isso, não foi minha intenção...
      Quando ele sugeriu algo sobre o trio de amantes do seu irmão ela sorria com a ideia.
    -Sim pode ser, podemos colocar as três para ficar de olho na rival violinista quase que 24h por dia...Boa ideia eu não havia pensado nisso...O que o Senhor acha tio Asdulfor, o Senhor Gaspar acabou de arrumar um serviço extra para aquelas três além de ficarem mimando o Esdres...
     Mas o melhor da conversa foi saber que poderiam montar no Rashakar, foi o ponto alto da noite no qual ela encarava o Gaspar empolgada com a ideia.
    - Podemos montar no Rashakar? Eu quero montar nele também podemos testar isso lá fora agora? Arthur montar o Rashakar seria uma coisa rara de se ver, mas não acho apropriado seguir até o templo dos sete, Arthur futuramente quer construir um porto em nossas terras outras culturas virão, o mais importante provavelmente o porto vai ter um misto de religião e criar este elo sugerido agora pelo Senhor Gaspar seria uma abertura futura para eles estabelecerem sua religião em nossas terras construindo um templo aos Sete no Porto e não quero enfraquecer ainda mais nossa crença nos antigos se temos sua proteção, vou ter que me aprofundar mais nos estudos religiosos também futuramente...Podemos usar isso em outra ocasião tipo agora lá fora eu mesma poderia montar um, sou voluntária para o teste...
    Era a pior coisa que estava escutando um bom tempo quando se comentava na violinista Asdulfor e até mesmo Arthur achavam ela bonita e perigosa.
    -Vamos manter ela por perto, mas tenho receio que meu pai caia no seu charme...Isso não vou tolerar...
    Ficou calada quando seu tio -avô a repreendeu sobre assuntos que não tinha conhecimento, mas bastava comentar sobre os ataques sofridos nas estradas pelos bandidos para ter certeza que suas terras necessitavam de mais atenção. Mas ela tinha um pouco de noção devido aos relatórios contábeis que dava ao seu pai sobre vastos pagamentos e gastos da manutenção geral.
    Ao mencionar sobre o Raposa ela acenava pedindo para seu tio que confiava em seu julgamento naquele assunto e sabia que ele faria todo o possível e impossível para obter o resultado de algo no qual estava trabalhando no momento.
    Quando mencionado sobre os livros seu tio - avô comentou que teria que contratar outro sábio ela acenava em positivo.
    -Não tem um primo da família da minha mãe que é um sábio ? Podemos chama-lo para trabalhar ao nosso favor...
    Ficava chateada com a escolha de abandono do seu tio-avô, mas o entendia.
    -Entendo sempre é bom um pouco mais de conhecimento, mas devemos deixar as coisas em ordem antes da partida do Senhor pelo conhecimento, mas ainda assim pretendo aumentar nossa biblioteca com alguns livros para o acumulo de conhecimento em áreas fora do meu campo de estudo... Quanto ao brasão amanhã já teremos mantos com o brasão religioso, já que vai demorar muito borda-los nas roupas, vamos priorizar os mantos e outros acessórios usar de forma avulsa...
    Lícia estava contente que havia conseguido um guardião para acompanha-la até seu tio Cornell, mas Asdulfor não concordava com isso.
    - Ele ainda é parte da nossa família, eu não vou ficar sozinha com ele, se ele me pedir vou dizer que o senhor ordenou ao Gaspar não sair do meu lado por nada e se isso acontecer seria relatado ao meu pai e ao senhor com acréscimo do meu castigo atual... Creio que o Gaspar pode colher mais algumas informações no meio da conversa, eu estou curiosa em descobrir de onde veio essa força de renascer das cinzas...Uma pessoa com esse talento natural não se deve ignorar...
    Gostava do rumo que seu irmão estava tomando em meio que absorvia o que ele falava, pelo visto ele estava começando a se tornar um verdadeiro herdeiro da casa, Inês era uma boa pessoa e tinha boas ideias, mas no momento era o momento de fortalecer suas defesas.
      Se não tinha mais nada a ser dito fora as recomendações de Arthur e seu tio-avô ela saia dá tenda em reverencia se despedia de todos.
    -Tenho que ver com minha mãe e meu pai se poderei visitar meu tio, vou ter que confronta-los, no mais vou pedir a Linda para começar os preparativos para bordar em nossos mantos o brasão religioso e pesquisar também sobre a nossa cultura religiosa além de suas anotações Senhor meu tio, sem contar que vou procurar subjugar a falta de conhecimento em relação a áreas no qual sou carente do saber...
    Do lado de fora só tocava no ombro do Gaspar, pois viu ele saindo, além de chamar a linda.
    -Senhorita Linda poderia fazer o favor de arrumar mais algumas pessoas para te ajudar a bordar o Brasão da Árvore mística em nossas túnicas, vamos carregar essa honraria simbólica como pagamento a uma nova promessa que fiz a tenda sobre intensificar nossa crença aos antigos além de sua proteção... Sorrindo deixou a cargo da jovem essa tarefa que ajudaria mais tarde, no entanto voltava sua atenção ao Gaspar.
    -Senhor Gaspar, vejo que anda um pouco cansado ou incomodado com algo, quer dividir tal fardo que parece estar pesando em seus ombros?



    OFF:

    1. Acho que deu para responder a tudo, no mais quero as copias de livro mesmo assim, se tiver mais um assunto que eu tenha que ajudar só escrever que respondo, mesmo antes de sair ou do lado de fora da tenda;
    2. Quant ao Tio vou ver com o Beron não adianta;
    3. Se quiser usar o primo parente da mamãe como novo miestre já ligamos ele a família.
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    O Jogo dos Tronos - Felinight - Página 31 Empty Re: O Jogo dos Tronos - Felinight

    Mensagem por Pikapool Sex Fev 25, 2022 10:15 pm


       
           
           
       

               

               
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    • Mote: Sou a última da minha casa, e cabe a mim garantir que seus nomes se tornem lendas!

    • Itens Carregados: Adaga (oculta em meio as roupas), Gazua (oculta em meio as roupas), Traje de Viajante, Mochila, Traje de Nobre, Odre, Bolsa (Cinto) e Perfume.

    • Vestimentas: Vestido curto de seda preto, casaco com capuz preto, gargantilha, braçadeira de ouro, pulseiras de ouro e botas altas pretas de couro com salto alto.


           

               

                   

    Mesmo estando feliz com o que havia acontecido, minha face sorridente deu lugar a um semblante mais sereno assim que deixei a tenda do jantar. Ainda havia a possibilidade de minha cabeça ser entregue ao rei. Contudo, não demorou para pensar em uma contramedida.



    Esperava não precisar tomar qualquer atitude drástica e logo considerei conversar com Esdres, mas não sabia se poderia confiar nele. Não só pelo fato dele pertencer aos Felinight, como pelo rumo que aquela noite havia tomado. Não consegui não ficar magoada com o fato dele não compreender que eu só estava me protegendo. E ainda por cima, dizer que eu o havia enganado.



    Fique parada no meio do caminho pensativa por alguns minutos. Voltei a mim quando notei Sor Aubrey ao longe ao lado de uma carruagem.



    Caminhei rapidamente até ele e assim que aproximei-me acenei em cumprimento.



    - Fico feliz em rever-te, Sor Aubrey! - Ao ver o cocheiro desconhecido, acenei para ele. - Boa noite, senhor. - Logo voltei-me para Sor Aubrey. - Estou pronta, Sor Aubrey. E Sor Krotalus, como estás? - Questionei ao subir na carruagem.



    A viagem seguiu com Sor Aubrey tendo que emprestar-me os ouvidos para os relatos animados de agora eu fazer parte da corte Felinight. Apaser de toda aquela postura cavalheiresca e educada, apostava que Sor Aubrey dava graças ao chegarmos na casa de Chataya e assim poder se livrar de meu falatório. Estendi minha mão para Sor Aubrey e desci da carruagem e logo despedi-me de Sor Aubrey e seu amigo cocheiro.



    Mal adentrava à casa de diversão adulta de Chataya e de imediato corria buscar meu violino. Era noite de comemorar e, acima de tudo, encerar minha estadia no alcouce com uma apresentação inesquecível.



    Segui apresentando-me noite a dentro além de jogar conversa fora com alguns dos visitantes.


               

           
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    Mensagem por Dycleal Sex Fev 25, 2022 11:11 pm

    Arthur observa seu tio sábio chegar, junto com Gaspar, que o segue logo atrás e após cumprimentar ele e a irmã, inicia a avaliar e tratar o ferimento e o curativo. Logo ele nota os resultados da extravagancia do herdeiro e lhe dá uma sonora reprimenda, e Arthur lhe responde: - Perdoe meu tio, não é que não valorize o seu trabalho, mas não gosto de aparentar fraqueza diante dos outros e o senhor sabe da nossa virilidade e tive a visita e companhia da bela e amada Inês e o senhor sabe que nos não resistimos à uma bela fêmea, mas reconheço que errei e peço que me dê uma chance de mostrar que sou responsável, só preciso de mais visitas dos meus irmãos e que o senhor possa vir conversar comigo sobre os meus planos, já que agora o que não me falta é tempo para aperfeiçoa-los.

    O honorável parente continua lhe informando sobre a sua pesquisa e descoberta do passado e genealogia de Maehdra, o informa da morte por um doença estranha e misteriosa do herdeiro Bolton, o Jovem e diplomático Domeric Bolton e comunicou a morte do cavaleiro Raposa em sua cela, vitima da magia dos seguidores do deus afogado dos homens de ferro. Arthur mastiga e demora para deglutir a informação e enquanto está pensando, sua irmã furiosa ao saber que a musicista irá se juntar a eles no acampamento derruba a bandeja, que Arthur consegue se desviar, porém não escapa do banho dos líquidos que se encontravam nela e apesar do susto do acontecimento repentino, ele sorri para a irmã e diz para ela: - Calma querida, o nosso pai sabe o que está fazendo, mesmo que seja inimiga, é melhor sob os nossos olhos. Após aquilo ele complementa para o tio: - É isso que penso, não devemos perder a moça de vista, mas de fato ela pode nos ser útil neste momento onde tentam manchar a nossa reputação, pois se diz em Braavos, "Não importa se você fez, mas se o Bardo disser na sua canção, que você fez, todos acharão que você fez e contarão para os seus amigos, que você realmente fez". Já o caso da morte do Domeric, é algo mais grave. Ele assinou comigo, na frente do Lorde Stark, o acordo de paz e que nos outorgou a área do grande lago como nossa, e como meu pai me designou a segurança daquela nossa fronteira conflituosa, quero que você falem para o Gyllen ir para Bravos contratar os nossos amigos mercenários ou alguma companhia de Mercenários que esteja disponível, talvez os segundos filhos estejam sem contrato fixo no momento.

    Olha para Gaspar, e pergunta: - Sr. Gaspar, se tiver conhecimentos com grupos de mercenários, poderia contrata-los para nós ou talvez possa conversar com os selvagens das montanhas e negociar uma aliança deles, para lutarem conosco, pela segurança do território, vejo que é habilidoso para isto e temos que reforçar a nossa defesa no lago, com uma fortificação simplificada e entrincheirada, enquanto construímos um forte robusto e  definitivo. Isso é uma prioridade. Bem quanto ao cavaleiro raposa, era um pouco esperado que sob a guarda local, isso ia acontecer, pois tenho certeza que nossos inimigos são poderosos o suficiente para se infiltrar na burocracia e alcançar o prisioneiro para mata-lo e com magia ou simulando magia, implantaria o medo. Mas para mim, o único poder vem dos antigos e devemos orar e nos apegar a nossa fé e não estou em condições em montar no momento, embora admita que seria interessante. Tio, me apoie nesse projeto de fortalecer nossas defesas no lago grande, pois aquela área é vital para o nosso futuro e precisamos estar preparados para defende-la com firmeza. Conto com a sua ajuda, Sr. Gaspar e com as suas habilidades para conseguirmos esse objetivo.


    O herdeiro mostra um pouco de cansaço após está longa fala e agradece ao tio, pelo curativo e diz: - Reafirmo a promessa que irei descansar e peço que não esqueçam de falar com Gyllen sobre a contratação dos mercenários e de aceleração da construção de um forte mais simplificado. Lembre a ele que gostaria de falar com ele assim que ele puder... E se arruma no leito para voltar a repousar... E diz: - Não esqueçam de me manter informado sobre as lutas do Esdres e das novidades e acho que é melhor eu tentar dormir. Boa noite meu honorável tio, Boa Noite, amada Irmã, Boa noite, senhor Gaspar.
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    Mensagem por DariusNovadek Sáb Fev 26, 2022 3:04 am

    Sim, uma luta. Um duelo de cavalheiros. Quase que um aquecimento. Preciso de ajuda sim. Mas não se preocupe com isso. Temo somente ser envenenado caso ele consiga me cortar.

    - Não meu irmão, ele não é desse tipo, ele é do tipo que vai querer vencer você para jogar na sua cara. Mas tenho certeza de que ele não conseguirá isso.

    Marita? A espiã? Não, essa é Linda, do bordel em frente a estalagem. Linda o nome. Esperta e competente e no controle das suas emoções. Mas é ela.

    Esdres se espanta, teria Linda feito ações contra sua família só por Esdres te-la tratado mal, ou teria algo muito maior envolvido nisso tudo?

    - Linda? Sério? Foi a prostituta que eu fiquei logo que eu cheguei aqui na Capital. Não foi por acaso.. se bem que.. posso ter tratado um pouco mal ela.. sem querer.. será que foi uma vingança? Acho que não.. tem algo maior nisso daí.

    - Sobre o Aranha, acho que você ou Gaspar seriam os melhores a falar com ele.. se conseguirem.. E aproveitando, o senhor nosso pai pediu para que você falasse com o representante da patrulha da noite.. Para Marcar uma reunião com eles, vamos doar nossos prisioneiros como
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    O Jogo dos Tronos - Felinight - Página 31 Empty Re: O Jogo dos Tronos - Felinight

    Mensagem por Wordspinner Sáb Fev 26, 2022 6:50 am

    "Talvez ele seja orgulhoso demais para veneno. Talvez. Mas como sabe muito bem, nem sempre toda família sabe o que está acontecendo e concorda com as ações a se tomar. Orten poderia estar trabalhando sozinho por exemplo." Ele não se alonga nessa especulação. Iria falar com o velho Adulsfor de qualquer forma.

    "Como pode tratar mal aquela mulher? Ela é positivamente encantadora." Ele realmente não entendia.

    "É possível que ela seja uma de grande grupo de agentes a serviço de alguém como o Aranha, porque não? Ver você e epioná-lo pode estar em suas tarefas, ela pode muito bem ter uma lista de alvos e entregar deles tudo que descobrir sem nem se importar com o grande esquema das coisas. Fizeram pior com ela do que você pode ter feito, aquela mulher não ia se arriscar por uma pequena ofensa de um nobre que em poucos dias seria história antiga."

    O bastardo faz uma careta pensando na muralha. Maldita e fria muralha. "Tem representantes da muralha aqui? Podemos fazer isso? Quero dizer, não é prerogativa dos Starks ou do próprio rei?" Ele diz coçando a cabeça. Realmente não sabia até onde ia o poder de seu nobre Pai sobre os suditos do rei.
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    O Jogo dos Tronos - Felinight - Página 31 Empty Re: O Jogo dos Tronos - Felinight

    Mensagem por Claude Speedy Seg Fev 28, 2022 3:16 pm


     
         
         
     

             

                 
                 
                     
                 
             

         

             

                 



    A confusão era generalizada, a ideia de Arthur, o herdeiro montar o gato das sombras vira como se fosse um tipo de proposta para todos fazerem isso em um grande passeio ao ar livre. Era como se a Lícia soubesse que a proposta de montar o animal iria se estender para todos... Claro que ficou ligeiramente aliviado ao ver um pouco de empatia emanar da garota, mas a conversa de Arthur era estranha e quase um monólogo sobre a extensão dos reinos que ainda queriam formar e mercenários que ele pudesse achar entre os "selvagens da montanha"...

    Ficava óbvio que para aqueles ajoelhadores todos os homens que não estivessem acorrentados às suas sufocantes hierarquias eram automaticamente o mesmo grupo de pessoas e não povos dos mais diversos... O próprio Gaspar tinha sido criado por uma das Grandes Mães, que montava um urso polar e dois país de clãs cuja alimentação era de aterrorizar e com a sabedoria dos Corredores Noturnos em lidar com os que vivem ao Sul da Montanha.

    —Você pode ficar extremamente surpreso, Arthur...mas nem todos do Povo Livre se conhecem.

    Com isso deixava o lugar, não mencionava se conhecia ou não mercenários, ia até as bastardas protegidas da casa pedir ajuda com uma capa vermelha antes que dezenas de mãos tivessem de bordar por horas símbolos sagrados de deuses incapazes de postar seus símbolos por eles mesmos.

    Ele ainda precisaria tomar consigo o grande e poderoso Krotalus Khant e Lu Mei para seu plano dar certo... talvez até Daise fosse mais útil nisso tudo...


             

         
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    O Jogo dos Tronos - Felinight - Página 31 Empty Re: O Jogo dos Tronos - Felinight

    Mensagem por Sandinus Qua Mar 02, 2022 11:42 am

    -Sim pode ser, podemos colocar as três para ficar de olho na rival violinista quase que 24h por dia...Boa ideia eu não havia pensado nisso...O que o Senhor acha tio Asdulfor, o Senhor Gaspar acabou de arrumar um serviço extra para aquelas três além de ficarem mimando o Esdres...

    Asdulfor fica pensativo e ergue suas sobrancelhas, parece ter se agradado da ideia:

    -É uma ótima ideia, Gaspar, quanto mais pessoas de olho nessa violinista melhor! Mas eu já tenho planos para ela...mesmo não confiando penso em utilizá-la como espiã, ela com toda a sua beleza exótica e belas palavras pode descobrir coisas que possam ser de nosso interesse de outras casas, já seria um teste.

    - Podemos montar no Rashakar? Eu quero montar nele também podemos testar isso lá fora agora? Arthur montar o Rashakar seria uma coisa rara de se ver, mas não acho apropriado seguir até o templo dos sete, Arthur futuramente quer construir um porto em nossas terras outras culturas virão, o mais importante provavelmente o porto vai ter um misto de religião e criar este elo sugerido agora pelo Senhor Gaspar seria uma abertura futura para eles estabelecerem sua religião em nossas terras construindo um templo aos Sete no Porto e não quero enfraquecer ainda mais nossa crença nos antigos se temos sua proteção, vou ter que me aprofundar mais nos estudos religiosos também futuramente...Podemos usar isso em outra ocasião tipo agora lá fora eu mesma poderia montar um, sou voluntária para o teste

    Asdulfro parece concordar, mas também demonstra cautela:

    -Sim, até podem, mas ele não iria ficar muito feliz com isso, não o acostumei nem o treinei para uma situação como essa, pois nunca me passou algo neste sentido. Não quer dizer que não possamos tentar. Mas isso pode cair como uma luva para um segundo plano que possuo... E que colocarei em prática futuramente, claro dependendo de você de de Beron... Penso em fazer uma fazenda de gatos das sombras que seriam treinados e poderiam ser utilizados em combate, até montados podem ser útil contra infantaria, mas sozinhos também são uma ameaça, e podem ser uma grata surpresa. No norte, teremos que fazer incursões com nossos soldados para capturar jovens gatos das sombras e trazer para a nossa fazenda, isso custará recursos e sem dúvidas algumas vidas.

    -Não tem um primo da família da minha mãe que é um sábio ? Podemos chamá-lo para trabalhar ao nosso favor...

    O mesitre cerra os olhos pensativo e coça um pouco sua cabeça:

    -Não temos outros parentes que enveredaram para se formarem como Meistres, mas tenho alguns nomes de confiança em mente.


    -Entendo sempre é bom um pouco mais de conhecimento, mas devemos deixar as coisas em ordem antes da partida do Senhor pelo conhecimento, mas ainda assim pretendo aumentar nossa biblioteca com alguns livros para o acumulo de conhecimento em áreas fora do meu campo de estudo... Quanto ao brasão amanhã já teremos mantos com o brasão religioso, já que vai demorar muito bordá-los nas roupas, vamos priorizar os mantos e outros acessórios usar de forma avulsa...

    O velho acena negativamente.

    -Não se preocupe, voltarei para o Castelo dos Sussurros com todos e após organizarmos as coisas eu partirei. Voltarei bem mais sábio e munido de conhecimento para engrandecer o nome de nossa casa. Quanto aos livros podemos aproveitar que estamos aqui para adquiri-los.

    - Ele ainda é parte da nossa família, eu não vou ficar sozinha com ele, se ele me pedir vou dizer que o senhor ordenou ao Gaspar não sair do meu lado por nada e se isso acontecer seria relatado ao meu pai e ao senhor com acréscimo do meu castigo atual... Creio que o Gaspar pode colher mais algumas informações no meio da conversa, eu estou curiosa em descobrir de onde veio essa força de renascer das cinzas...Uma pessoa com esse talento natural não se deve ignorar...

    A expressão de Adulfor fecha novamente:

    -Você já sabe o que penso... Mas não estamos o ignorando, apenas acho que não é o momento...

    -Tenho que ver com minha mãe e meu pai se poderei visitar meu tio, vou ter que confrontá-los, no mais vou pedir a Linda para começar os preparativos para bordar em nossos mantos o brasão religioso e pesquisar também sobre a nossa cultura religiosa além de suas anotações Senhor meu tio, sem contar que vou procurar subjugar a falta de conhecimento em relação a áreas no qual sou carente do saber...

    Asdulfor respira fundo com a insistência de Lícia:

    -Seu pai jamais irá permitir isso, conversar com eles é inútil, apenas concentre-se no que já disse que faria. Aliás, precisamos também de um curtidor de couro na nossa côrte, seria importante tê-lo, principalmente para armaduras mais leves que podem ser utilizadas nos terrenos montanhosos, já que iremos falara com os clãs das montanhas oferecer apoio e pedir alianças. Não podemos fazer essas incursões desprotegidos ou com armaduras pesadas. Conheço você, sei que apesar do aviso, falará com seu pai. Quanto a visitar o desertor, aproveite e fale com ele sobre o novo meistre e um curtidor de couro e de preferência, antes de fazer esse pedido maluco de visitar seu tio.

    - Perdoe meu tio, não é que não valorize o seu trabalho, mas não gosto de aparentar fraqueza diante dos outros e o senhor sabe da nossa virilidade e tive a visita e companhia da bela e amada Inês e o senhor sabe que nos não resistimos à uma bela fêmea, mas reconheço que errei e peço que me dê uma chance de mostrar que sou responsável, só preciso de mais visitas dos meus irmãos e que o senhor possa vir conversar comigo sobre os meus planos, já que agora o que não me falta é tempo para aperfeiçoá-los.

    Asdulfor não engole a desculpa de Arthur e logo o repreende mais uma vez:

    -Pois evite esses tipos de esforços, quando você estiver bem, poderá fornicar o dia inteiro se assim desejar.


    Arthur dispensa os demais e Asdulfor sai,

    -Eu irei descansar, estou exausto, o dia hoje foi bastante cansativo, Boa noite, Gaspar, Arthur e Lícia.

    Com Isso Asdulfor dirigi-se  sua carruagem, warga em Rakashar para vigiar os arredores e em alguns ratos e corujas e parte para vigiar a tenda onde estão os homens das ilhas de ferro.
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    O Jogo dos Tronos - Felinight - Página 31 Empty Re: O Jogo dos Tronos - Felinight

    Mensagem por Alexyus Qui Mar 03, 2022 6:07 pm

    ASDULFOR

    O meistre Felinight recolheu-se a seus aposentos, deitando-se e sentindo o cansaço que tomava seu velho corpo. Quase não dormira na noite anterior, desmaiado após seu último veículo-animal ter sido morto e apenas dormitando durante o dia enquanto lia na torre do Arquimeistre Pycelle. O preço de tais esforços extenuantes para alguém de sua idade e compleição era exaustivo, mas ainda não impagável.

    Ele deitou-se e deixou que seu corpo descansasse enquanto ampliava o alcance de sua mente, entrando na mente familiar de Rakashar. 

    Spoiler:

    Sentiu imediatamente a sensação acolhedora de possuir o corpo do forte felino, com seus sentidos aguçados e garras poderosas. Seus olhos eram bons para a escuridão e lhe permitiam divisar todos os arredores do acampamento Felinight, enxergando as barracas, carruagens, cavalos e guardas de vigia, que mantinham distância cautelosa da fera do meistre. O faro também identificava cada odor ao redor: terra, capim, suor e estrume de cavalos, tecido de tendas, madeira de lenha, fragrância de perfumes, cheiros de comidas, e ainda mais.

    Após verificar os arredores do acampamento, que estavam seguros por ora, Asdulfor dividiu sua mente e procurou ratos e corujas, invadindo suas mentes e tomando o controle de seus corpos. 

    Spoiler:

    O fracionamento da mente em tantas frentes diferentes sempre oferecia algum risco, e neste caso havia também a estranha sensação de querer comer a si mesmo. Mas não era isso, era a percepção dos instintos naturais das corujas de caçarem os ratos, pensamentos primitivos que ameaçavam se misturar aos seus.

    Forçando sua atenção a focar em seus objetivos, Asdulfor manobrou/correu/voou com seus corpos/veículos/animais, espalhando-se pelos acampamentos ao redor das tocas/acampamentos dos gatos/Felinight. Ele procurava sinais/símbolos/brasões de lulas/humanos com cheiro de mar/homens das Ilhas de Ferro.

    Nenhum lorde das Ilhas de Ferro tinha vindo para o torneio, eram senhores de barcos, não de cavalos. Asdulfor lembrou-se que havia alguns cavaleiros das Ilhas de Ferro, mas não juramentados a nenhum senhor nobre, apenas cavaleiros andantes. Mas Asdulfor não lhes prestara atenção antes, de modo que não sabia qual símbolo procurar agora.

    Num esforço adicional e incômodo, Asdulfor tentou compreender o zoneamento que fôra feito no acampamento, de modo a localizar a área que fôra reservada para os cavaleiros das ilhas, ou, de outro modo, cavaleiros andantes sem origem definida. Foram horas rastreando, lutando para evitar que sua mente deslizasse para um ou outro animal, enquanto tentava ordenar pensamentos lógicos e conseguir alguma percepção espacial. Mas finalmente ele delineou a localização dos cavaleiros vindos das Ilhas de Ferro.

    Eram apenas meia dúzia de pavilhões pobres e humildes. Um deles estava meio desmontado, com quase todos os pertences guardados para a viagem, que seu dono parecia tencionar iniciar logo que amanhecesse. Outros quatro estavam dormindo no interior de suas respectivas tendas. A última tenda estava vazia, seu ocupante ausente em algum lugar desconhecido.



    ARTHUR

    Após a saída de seu último parente, Arthur recebeu a visita de um futuro parente, Henry Allafante.

    Ele entrou cautelosamente, olhando para o interior antes de caminhar até o lado do leito do herdeiro Felinight:

    - Com licença, Arthur. Sinto muito por só poder ter vindo falar-lhe em hora tal avançada, mas havia outras ocupações mais prementes para nós dois. 

    Henry Allafante sentou-se e Arthur percebeu que ele carregava um porta-pergaminhos em sua mão esquerda. O homem de Braavos falou:

    - Inês falou-me sobre como vocês estão ansiosos para selar logo seu matrimônio. Eu estou de acordo, e por isso trouxe-lhe o contrato de casamento. Examine-o antes que eu o apresente a seu pai.

    O banqueiro abriu o porta-pergaminho e tirou um documento de papel, estendendo-o para Arthur. O herdeiro pôde ver que estava redigido na linguagem jurídica típica do Banco de Ferro, sendo bastante extenso, mas o prospectivo sogro apontou-lhe os principais itens:

    - Pelo presente documento, fica estabelecido que Henry Allafante concorda em entregar sua filha virgem Inês Allafante em casamento a Arthur Felinight, herdeiro das terras da casa Felinight, sob as condições abaixo elencadas:

    - O dote estipulado pela mão da noiva será de 100.000 (cem mil) dragões de ouro, moeda corrente nos Sete Reinos de Westeros, pagos pelo patrimônio de Henry Allafante e deixado sob a guarda de Inês Allafante, cabendo a esta a administração do montante em prol da casa de seu marido.

    - Os direitos hereditários de Inês Allafante permanecerão dela, passando em sucessão para quaisquer filhos que venha a ter. Caso ela venha a falecer sem descenddentes, seus direitos reverterão ao espólio de seu pai, passando para os herdeiros por este apontados.

    - Arthur Felinight concorda com sua obrigação de salvaguardar por todos os meios possíveis a vida e o bem-estar de Inês Felinight, mantendo-se fiel ao relacionamento monogâmico e abstendo-se de gerar filhos bastardos. A multa para o descumprimento de tais obrigações será o confisco de quaisquer investimentos da família Felinight nas Sete Cidades Livres de Essos, quer estejam sob a guarda do Banco de Ferro ou não.

    Henry terminou de apontar esses destaques do texto e esperou um momento enquanto Arthur absorvia o significado deles. Por fim, o homem mais velho disse:

    - O contrato é generoso com o dote, mas resguarda os direitos de Inês e prevê punições duras caso você descumpra suas palavras. Não acredito em votos perante os deuses, mas contratos com o Banco de Ferro são ainda mais sagrados e suas punições são mais certas que qualquer inferno temido pelos homens. Então, está de acordo?   


    ESDRES

    NA TENDA DE BERON

    - Sabe que nesse quesito sou especialista, meu pai. Garanto que serei com elas o cavaleiro mais cortês dos Sete Reinos! Principalmente com Wynafryd, a irmã mais velha, que vem me cativando bastante. Lícia levando uma outra escolta para acompanha-la vai ser bom, pois penso em levar as irmãs para um passei nas feiras dos torneios amanhã, e quem sabe convida-las para jantar amanhã conosco. Talvez possamos chamar até seu pai Wylis para jantar conosco, para aumentar a proximidade entre nossas famílias.

    O patriarca Felinight disse de modo quase casual:

    - Sor Wylis Manderly não está aqui. Ficou em Porto Branco. Convide as donzelas para jantar aqui se quiser, mas mantenha-se respeitoso e tente não parecer ansioso demais, senão elas não o respeitarão. 

    - É.. Uhnn.. Eu também estava pensando em voltar com os Manderly depois do torneio, não só pelas irmãs, mas também por causa de um plano do Arthur que ele tem em mente, que logo ele lhe contará meu pai, e lhe adianto que é muito bom. Mas.. não sei se os Manderly vieram de navio ou por terra, caso vieram por terra, podemos pedir para nos acompanhar.

    Sem surpresa, Beron falou mais uma vez:

    - A comitiva de Manderly veio de navio e voltarão do mesmo modo. Mesmo que pudéssemos convencê-las a nos acompanhar, não seria conveniente. Nossa jornada de volta ao Norte será longa e nosso recrutamento não deve ter outros nobres para dividir nossa atenção. Você pode prometer visitá-las em Porto Branco, mas virá com a nossa família de volta para casa.

    - Envenenamento? Quem disse isso? Foi o braço forte do Cavaleiro Gato do Norte que matou o pobre Woods, quem enfrenta ele sabe dos riscos que corre, não é mesmo?

    Lorde Beron disse com uma expressão fechada:

    - Talvez não deva se gabar tanto disso. O povo gosta de um campeão misericordioso, mas tende a desprezar um assassino arrogante. Na guerra pode ser sensato matar um inimigo, mas quando se lida com homens honrados, é melhor oferecer-lhe a chance de rendição, porque homens que tem certeza que morrerão lutarão ferozmente e matarão mais homens honrados antes de ser subjugados. Lembre-se disso, Esdres, a morte é uma triste consequência para a alegria da vitória.

    - Ah, senhor meu pai, conheceu Sor Ruud Greyiron? Foi o combatente que perdeu para mim na rodada passada. Ele veio hoje de manhã oferecer o seu cavalo e sua armadura, mas segui seu conselho e o convidei para ser uma espada juramentada nossa, e o mesmo aceitou na hora, ficou muito feliz inclusive. Acho legal o senhor conhece-lo amanhã, para ele conhecer pessoalmente seu novo senhor.

    Beron assentiu:

    - Já me informaram da presença dele. Amanhã de manhã irei recebê-lo e ouvir-lhe o juramento de lealdade, e seria bom que você estivesse presente também.

    - Outra coisa que Lícia pediu pra falar com o senhor. Pelo visto ela recebeu um convite de nosso tio Cornel para visita-lo em seu acampamento, onde os dorneses estão acampados.. Eu sai da conversa esbravejando com ela por querer visitar alguém que renega nosso nome, e que nem tem a consideração de nos visitar. Tenho minha suspeitas sobre ele pai. Mas enfim, ela está pedindo a permissão do senhor de ir visita-lo, pelo jeito ela tem muito apresso por ele.

    Se levantou para se preparar para ir embora.

    - Os ares da capital parecem não estar fazendo bem para Lícia, senhor meu pai. Mas ela está se esforçando para manter na linha, acredito que quando voltarmos, ela voltará a ser a Lícia de sempre.

    Dessa vez, o olhar de Beron endureceu, e a fúria do lorde Felinight ficou à margem de irromper.

    - Lícia é uma tola! Cornel abandonou nossa família por deslealdade e orgulho. Se eu erguesse a mão contra ele, seria maldito por matar meu próprio sangue, mas eu não permitiria que ele faça mal aos meus filhos. Cornel não é de confiança, e não precisamos nos importar como traidores vivem ou morrem, a menos que fiquem em nosso caminho. Falarei com Maria para tentar colocar algum juízo na cabeça de sua irmã.



    TENDA DE ESDRES

    - Agora sim! Essa noite poderei conversar com vocês finalmente! Me digam, como está o torneio para vocês? O que vem chamando a atenção de vocês? Estou todo a ouvidos!

    Beatrix Poole, Anya Harclay e Daria Snow receberam Esdres com sorrisos acolhedores, ajudaram-no a se acomodar, serviram-lhe vinho e se dispuseram a conversar:

    Beatrix disse:
    O Jogo dos Tronos - Felinight - Página 31 Beatri10
    - Sua mãe e sua irmã me convidaram para passear pela cidade hoje de manhã e compramos vestidos e tecidos para costurar. Foi bastante agradável.

    Anya falou com voz sonhadora:
    O Jogo dos Tronos - Felinight - Página 31 Anya_h10
    - Tem sido interessante observar os guerreiros de várias terras lutarem em seus cavalos. Quero ver quantos deles você conseguirá derrotar.

    Daria falou com voz contida:
    O Jogo dos Tronos - Felinight - Página 31 Daria_10

    - Eu apenas me preocupo para que nenhum deles machuque você, Esdres... 



    LÍCIA

    Em sua tenda, Lícia recebeu a visita da mãe, Maria Felinight. Ela entrou pedindo licença com polidez, mas não esperou autorização. Ela caminhava mais lentamente que antes, e seus pés começavam a inchar depois de um dia andando para lá e para cá. Maria sentou-se diante de Lícia e estendeu seus pés para cima enquanto observava a filha.

    - Você agiu bem hoje, Lícia. Portou-se adequadamente e mostrou interesse em pessoas de valor para nossa casa. Esse é o caminho para recuperar a confiança de seu pai.

    Ela suspirou e opôs:

    - Mas disseram-me que você recebeu um convite para visitar Cornell nos acampamentos de Dorne. Preocupa-me que você não tenha simplesmente rasgado esse convite e descartado imediatamente qualquer possibilidade de atendê-lo, minha filha. Fazer planos para visitá-lo é um caminho ruim, Lícia, e você só machucará seus pés ao caminhar por ele.

    Ela fitou-a ainda mais penetrantemente e continuou:

    - Você era muito pequena quando seu pai assumiu o comando da casa em sucessão ao velho Jasper, e talvez nunca tenha percebido como as coisas eram antes de você nascer. Jasper Felinight criou quatro filhos mimados e esbanjadores, incluindo seu pai. Beron só mudou quando teve uma experiência transformadora com um gato das sombras, e sua mudança foi drástica. Se você se acha controladora em dinheiro e critica os gastos de seus irmãos, pense em como Beron teve que ser muito mais duro paara tentar domar os irmãos que gastavam fortunas que seus filhos jamais desfrutariam. Segundo os registros de nossos meistres, nossa casa possui riquezas, mas perdeu muitas vezes mais as mesmas riquezas, e ainda mais. Cornell gastava tanto quanto Jone e Nadia, embora não saibamos exatamente no que. Seu pai tornou-se o chefe da casa e determinou o fim das extravagâncias dos irmãos, e por isso enfrentou resistência, recriminações e muitas pirraças. Mas ele manteve-se firme. Jone dobrou o joelho e abraçou a vida de uma espada juramentada para servir nossa casa. Nadia não gostou nada e só voltou a sorrir depois de se casar com o mercador rico, Redmayne, que tornou-se o único vassalo restante aos Felinight. Cornell não aceitou isso e partiu, sem jamais dar qualquer notícia durante mais de dez anos.

    Maria mexeu-se para levantar-se:

    - Não posso evitar que faça o que bem entender, Lícia. Se quiser desobedecer a seu pai e a mim, o fará de qualquer maneira. Mas esteja preparada para as consequências. Beron criou-a com amor, alimentou-a, vestiu-a, educou-a mais do que seria necessário a uma dama, e ainda se importa com você, mas não se engane: ele é mais duro que uma montanha e mais implacável que um gato-das-sombras. E se ele decidir qualquer coisa sobre vocÊ, eu o apoiarei seja no que for. Pense nisso e tente dormir se puder.


    GYLEN

    Ao voltar ao acampamento, Gylen ouviu uma voz trovejante chamando-o. Era Krotalus Khant.

    - Snow! Quero falar com você!

    O enorme cavaleiro ajuntou-se ao bastardo e falou, com uma irritação na voz:

    - Você tem que mudar minha escala! Eu fiquei o dia todo atrás do Lorde Felinight, e ele se reúne com um e com outro lorde, e os guardas dele ficam me olhando torto, mas o Lorde Beron manda eu manter minha posição por horas enquanto ele conversa, conversa e conversa! E nem sequer me permite beber!

    Pelo tom dele, esse parecia o pior martírio imaginável.

    - Por que eu não posso ficar guardando o Lorde Arthur? Assim não teria que sair do acampamento e andar para lá e para cá, e poderia beber enquanto espero meu turno acabar! Você está no comando, faça alguma coisa!

    Pouco depois da conversa com Krotalus, Lu Mei apareceu furtivamente atrás dele, falando em sua voz macia:

    - Problemas com nosso gigante? Que pena, sinto muito!

    O domínio do idiomna westerosi de Lu Mei não era perfeito, e às vezes era bem difícil entender se o tom dela era sincero ou irônico.

    - Hoje, na cidade, eu acompanhei Lady Maria e Lady Lícia, e aquela outra aia. Elas foram a lojas e barracas, compraram vestidos e tecidos, e depois foram ao torneio e ficaram nas arquibancadas. Havia muitas pessoas nos torneios, e muitas mais na cidade, muitas ao nosso redor, andando em todas as direções. Mas achei que estávamos sendo seguidas, vi o mesmo homem com um capuz castanho, várias vezes atrás de nós, sempre a alguma distância. Não pude abordá-lo nem persegui-lo para não deixar as ladies desprotegidas, e como não fomos atacadas, não disse nada a elas. Mas estou dizendo agora a você. Elas deveriam ficar no acampamento ou no torneio. Não é bom deixar que vão até a cidade, nem a feira, nem a outros acampamentos.    


    GASPAR

    —Daise, eu precisaria da ajuda de Mary Snow... Pelo que me lembro ela é a melhor costureira que temos... Não sei você conseguiria conversar com ela, para nos ajudar...  E mais uma vez, me desculpe.

    A mulher, Dayse Wull, era resistente como os clãs das montanhas do Norte, e até mesmo seu sorriso era duro. Ela sorriu e respondeu:

    - Não há porque se desculpar. Você estava bêbado, e nenhum mal foi feito. Beba menos, e fará menos mal ainda. Vou procurar Mary.

    Ela voltou com Mary Snow, que esfregava os olhos e tinha o cabelo um pouco bagunçado. A mulher loira perguntou:

    - O que você quer, Gaspar?

    Depois de ouvir a ideia de Gaspar e Lícia, Mary disse:

    - Você quer costurar à luz de velas? Não pode ser feito. Se esperar até amanhecer, posso começar o bordado de árvores-coração. Para fazer mantos vermelhos, preciso de tecido vermelho, e também um modelo para tirar as medidas da peça final. De qualquer modo, vai demorar mais que meia dúzia de bordados...

    Ela bocejou:

    - Podemos falar disso amanhã de manhã? Os lordes já inventam muita coisa extra para nós fazermos, mas negar nosso descanso será muita crueldade...


    MAEHRA

    - Fico feliz em rever-te, Sor Aubrey! - Ao ver o cocheiro desconhecido, acenei para ele. - Boa noite, senhor. - Logo voltei-me para Sor Aubrey. - Estou pronta, Sor Aubrey. E Sor Krotalus, como estás? - Questionei ao subir na carruagem.

    Aubrey Abyss sorriu e disse:

    - Krotalus não veio hoje. Este é Wilford Whitehill.

    Spoiler:

    Quando chegou ao seu destino, Aubrey disse:

    - Viremos buscá-la ao amanhecer, senhorita Mahera.

    Na casa de Chataya, não havia nem sinal de sua proprietária ou de sua filha, Alayaya.

    Maehra pegou seu instrumento e desceu ao salão para tentar ganhar mais algum dinheiro e alguma nova informação.

    Naquela noite, os clientes estavam mais interessados em mulheres na cama que fazendo música, e Maehra chegou a precisar esquivar-se de alguns convites inoportunos.

    Uma das coisas que viu que lhe chamaram a atenção foi a entrada de dois nobres ricamente vestidos, um alto moreno e forte, o outro um anão loiro e feio.

    Spoiler:
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    O Jogo dos Tronos - Felinight - Página 31 Empty Re: O Jogo dos Tronos - Felinight

    Mensagem por Claude Speedy Sex Mar 04, 2022 9:04 am


     
         
         
     

             

                 
                 
                     
                 
             

         

             

                 



    Gaspar sabia que não era culpa apenas da bebedeira e para sua cruel infelicidade tanto Dayse quanto Mary lhe pareciam desejáveis diante de tanto tempo de abstinência tentando controlar seus instintos naquela estranha viagem.

    E por um instante talvez se ele tivesse podido falar com Dayse com mais calma em outro momento e contexto tivesse mais sorte...Mas ele tentava tirar esses pensamentos de sua mente e volta-se para outra questão novamente.

    —Não esperava que tudo fosse feito hoje, Mary. Eu pensei na verdade em ajuda-las amanhã...Não sei bem onde arrumar muitos tecidos vermelhos, mas certamente pela falta de tempo as medidas serão apenas as minhas por hora. Apenas esteja ciente.

    Pouco antes de dormir, Gaspar tomaria suas anotações antigas da época em que estava como uma das "atrações" da Arena de Meereen. Haveria muito o que fazer pela manhã e nem uma informação da parte de Lorde Beron sobre ceder ou não Krotalus para o ajudar.


             

         
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    O Jogo dos Tronos - Felinight - Página 31 Empty Re: O Jogo dos Tronos - Felinight

    Mensagem por Sandinus Sex Mar 04, 2022 11:05 am

    As sensações sempre eram interessantes quanfdo Asdulfor dominava a mente dos animais, ele se sentia mais poderoso e mais forte do que realmente é, percebia o poder dos musculos de Rakashar e seu faro e visão aguçados, era como se o velho mesitre voltasse a sua juventudo, no auge de sua forma física e até mais. Ele sabia que era uma sensação tentadora e prazerosa, mas também sabia que não poderia se deixar levar por isso, pois muitos dos seus se entregavam a liberdade e a falta de responsabilidade dos animais e abandonavam seus corpos tonando-se um com eles e aos poucos perdendo sua consciẽncia humana. A sensação de controlar os impulsos das famintas corujas pelos ratos era interessante, era uma mistura de imponência e medo, a primeira representada pelo corpo das aves de rapina e a segunda pelo corpo dos roedores, afinal, os ratos eram presas naturais das corujas.

    Toda uma mistura de sensações que poderiam dispersar sua atenção caso não focasse em seus objetivos. Mas o velho já era experiente e com uma força de vontade e controle enormes a tal ponto de conseguir subjulgar os sete. Após esperimentar todas estas sensaçõe ele foca-se em seus objetivos. espionar os cavaleiros errantes das Ilhas de Ferro, porém muitos ja estavam dormindo e ao que parece, ao observar as suas tendas percebia-se a simplicidade, sequer eram cavaleiros jurados, pareciam apenas errantes que inicialmente não demonstravam uma ameaça, porém, o fato de uma das tebndas já estar vazia era estranho, alguns dos pertences ainda estavam lá, o que eles estariam fazendo indagava o Mesitre.

    Mas logo percebeu que não teria muito mais a fazer ali, deveria aproveitar e descansar, dormir bem para se recuperar da noite anterior e muito mal dormida, descansaria bastante e sentia falta de seus sonhos para auxilia-lo quem sabe na resolução dos problemas que a casa enfrentava. No dia seguinte teria um pouco de lazer, iria assistir o torneio para espaitrecer um pouco sua mente. E observar um pouco a plateia buscando indetificar as casas ou perceber algo além do normal.
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    O Jogo dos Tronos - Felinight - Página 31 Empty Re: O Jogo dos Tronos - Felinight

    Mensagem por Saphira Odin Sex Mar 04, 2022 11:23 am

    Concordou com tudo que seu tio falou, daria seu apoio a caça de filhotes dos felinos, veria uma lista de livros que estava procurando mais tarde ou se possível seguiria com ele até o local onde encontrava-se os livros, chegou a mencionar que poderia ir com ele até tal lugar para escolher os livros demonstrando interesse genuíno em conhecer o lugar , afinal quem não queria estar em um ambiente onde poderia ampliar seu conhecimento. Novamente ignorada como sempre, deixou cada um que estava na tenda seguir seu caminho ela por sua vez foi dormir, dispensou suas servas ou acompanhantes que se dane a classificação e todo a etiqueta que dividia as pessoas aquilo era muito chato de ficar decorando.
    Quando viu a sua mãe tratou de ficar afastada não queria apanhar, calada ficou escutando o que ela ordenava em sua fala mansa.
    -Mãe, estou cansada com esse lugar quero voltar para casa, achei que estando aqui teria algum momento de paz e iria me divertir, mas só ganhei dor de cabeça... Prometo a senhora e dou a minha palavra que não vou ver meu tio Cornell, vou me comportar só que eu não quero participar de mais nenhuma festividade ou me envolver com as pessoas cansei delas, na verdade cansei de tudo, só quero comprar alguns livros, bordar nosso brasão religioso e seguir com meus afazeres em paz...
    Sentou na cama já tirando o vestido para tomar um banho sem ajuda de ninguém queria ficar sozinha.
    -Perdoe minha falta de educação, mas se era só isso que tinha para me falar, poderia me deixar sozinha tenho muita coisa para fazer além de me expor a nobreza ao seu lado... A mais importante de tudo é dormir em paz... Não me importo com as escolhas do meu pai eu apenas devo gerar lucro para agrada-lo e sair do seu caminho...
    Apenas acenou para sua mãe ir embora, logo tomaria um banho gelado para ver se pegava algum resfriado para deixa-la fora de qualquer afazer ou encontros diplomáticos.



    OFF: Tomar banho geladão e dormir.
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    O Jogo dos Tronos - Felinight - Página 31 Empty Re: O Jogo dos Tronos - Felinight

    Mensagem por Dycleal Sex Mar 04, 2022 9:18 pm

    Arthur já estava só, após a saída dos seus parentes, quando percebeu o seu mentor se aproximando com cuidado, até que senta-se ao lado do seu leito e após se desculpar de só ter vindo a aquela hora avançada, pega um porta pergaminho e diz que sua filha lhe adiantou do desejo de aceleraram a união matrimonial e a aliança entre as família, e pede que ele examine o contrato antes de discuti-lo com seu pai. Essa atitude é uma concessão rara de ser dada aos jovens nubentes, porém o vínculo de Henry Allafante com o herdeiro é antigo e o velho banqueiro o acha inteligente e que manter boas relações com o seu futuro genro e senhor dos Felinight. Arthur examina o documento, que é enorme e assim que passa uma vista nos principais pontos e depois se atenta ao extrato do contrato, que o futuro sogro lhe aponta, com uma citação resumida dos principais pontos.

    Arthur, lê e relê e antes de emitir a sua opinião adianta: - O que vou lhe falar, é apenas o meu desejo e uma exposição do que penso sobre o assunto e de modo algum, quero me antepor a posição oficial do meu pai quanto ao contrato, quero deixar claro. Dá outra lida e faz algumas anotações, para lembrar depois, e começa a expor seu pensamento: - Você sabe que amo a sua filha, a amei antes de entender a dimensão da fortuna da sua família e do patrimônio da minha e repito, mesmo que não compartilhe da mesma fé que eu tenho, mas acredite, eu pedi ajoelhado no bosque sagrado pedindo aos deuses antigos, que para mim, são os que importam e existem, sem querer ofender, que quando me apaixonasse, fosse por alguém que meu pai aceitasse e que fosse uma jovem adequada à um Herdeiro Felinight. E eles me atenderam e tenho um compromisso com os meus deuses, de amar, honrar e proteger Inês, se necessário com a minha própria vida e isto é maior e mais forte que qualquer contrato. O senhor consegue compreender isto?

    Arthur aguarda uma resposta do banqueiro e continua: - Mas compreendo que um homem do mundo dos negócios, em seu mais importante ato de cessão, que é ceder em casamento, a outro homem que não o próprio pai, queira se cobrir das garantias de um contrato, eu consigo compreender isto. Porém quero tecer alguns pontos, que li no contrato que achei um tanto ofensivo a minha honra, mas sei que como homem, me julga capaz de fazer o que a maioria dos homens faria, embora, esperasse que me conhece-se melhor. Os 100.000 dragões, é uma quantia irrisória diante do patrimônio das duas família e menor ainda quando se dimensiona o valor da jovem Inês, que nenhum valor no mundo pagaria por seu dote, porém como vivemos em um mundo real, onde os contratos de dote precisam ser precificados, acho que está em um patamar digno, porém eu e Inês pensamos em ser uma só alma, mente, espírito e corpo e gostaria que eu fosse o administrador e que por minha própria vontade, delegasse a ela a administração e não que isso fosse feito por contrato, como se esta não fosse a minha vontade, espero que me compreenda, pois isso é uma mensagem que quero passar para sua filha. Eu confio nela por livre e espontânea vontade e não pela força de um contrato, compreende? Pode ser uma ideia romântica, mas eu sou romântico, quando o assunto é Inês.

    O Herdeiro está visivelmente cansado e dá uma pausa e continua: - Quanto aos direitos hereditários, não tenho nada a acrescentar, não ambiciono o seu patrimônio, apenas a sua amizade, respeito e aliança e já estas me dando o teu bem mais precioso, então vamos para a parte de salvaguardar a vida e o bem estar de Inês. Ora, se estou lhe dizendo que Inês é a minha vida, como atentaria contra a minha própria vida e não zelaria por ela? E quando a fidelidade matrimonial, esse juramento de tê-la como única em meu coração e mente, estender isso ao leito é apenas uma redundância de palavras, porém, se o senhor acha, que sou capaz de desonrar a sua filha, porque me entregarias ela e pediria como garantia uma compensação pecuniária, em virtude de uma penalidade lucrativa? Mas é um direito seu, que machuca o coração do seu tutorado, que pensava ter seu coração conhecido pelo seu querido mestre e peço que nessa linguagem jurídica que reduz seu genro a um homem vil que precisa ser controlado, acrescente a palavra "Bastardos", o termo "Bastardos Reconhecidos" Pois sabes que muitas aventureiras no afâ da ganância e inimigos movidos pela vingança e ódio, podem tentar imputar esta desonra ao meu nome. Poderia acrescentar, por direito, uma cláusula de prazo para que Inês me desse filhos, com consequentes multas vultosas e devoluções desonrosas que são tão comuns nos contratos jurídicos de casamento, porém amo demais a sua filha e não suportaria perde-la por não me dar filhos e sei que estou sendo romântico, mas repito, em relação a Inês não consigo pensar de outra forma que o verdadeiro amor me constrange a agir.

    Arthur respira demoradamente e profundamente e por fim diz: - Desculpe a franqueza meu mestre e tutor, mas sou verdadeiro convosco, porque o considero como um segundo pai, sinto-me honrado por me achardes digno da sua filha e perdoe as palavras de um homem apaixonado, embora saiba que o que vale é a palavra do meu pai sobre esse contrato, tinha que ser verdadeiro com o pai da minha amada, para que nossa relação se baseie sempre pautada pela verdade, lealdade e honra. Olha para o seu mentor, lhe devolve o pergaminho e pergunta: - Queres me dizer algo, sobre o que acabei de falar?
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    O Jogo dos Tronos - Felinight - Página 31 Empty Re: O Jogo dos Tronos - Felinight

    Mensagem por Pikapool Sáb Mar 05, 2022 1:56 am


       
           
           
       

               

               
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    • Vestimentas: Vestido curto de seda preto, casaco com capuz preto, gargantilha, braçadeira de ouro, pulseiras de ouro e botas altas pretas de couro com salto alto.


           

               

                   

    Estendi minha mão para que sor Aubrey ajudasse-me a descer da carruagem e prontamente abri um largo sorriso.



    - Obrigada, sor Aubrey. Aguardarei ansiosa pelo retorno do senhor. Tenha uma boa noite. - Inclinei meu corpo um pouco para a direita para desviar de sor Aubrey e então acenei para o senhor Whitehill. - Boa noite, senhor Will.



    Ao adentrar ao bordel segui para meus aposentos, retornei e em nenhum momento depararei-me com madame Chataya ou Alayaya. Fiquei intrigada imaginando se havia acontecido algo ou quem seria tão importante a ponto de ter toda atenção delas. Bem, uma hora ou outra, eu acabaria por descobrir.



    Retornei animada ao salão e logo pus-me a tocar. Contudo, a devassidão sexual parecia consumir todos os homens ali de uma forma que eu poderia até classificar como primitiva. Certamente, as meninas não reclamariam disso.



    A principio, estava de muito bom humor e apenas recusei gentilmente os pedidos inapropriados. Porém, diante de uma mão boba ou outra, contive-me ao extremo para não esbofetear nenhum daqueles degenerados. Quem eles pensavam...



    Cogitava retornar para meus aposentos para descansar, seguramente minha companheira repousaria sob meu travesseiro a espera de provar do sangue de algum pervertido metido a besta, quando novos rostos adentraram ao bordel. Mais pomposos que os nobres ali presentes, vi uma oportunidade de apresentar-me para pessoas sóbrias, pelo menos por ora, que pudessem apreciar minha musica e quem sabe ofertar-me uma moeda ou duas.



    Sem mais, segui até eles com o violino em punhos. Não pude deixar de dar uma boa olhada no jovem moreno enquanto aproximava-me.



    - Boa noite, senhores! - Disse ao fazer uma mesura. - Os senhores aparentam ter muito bom gosto. Gostariam de ouvir a melhor música que Essos tem a oferecer? - Sorrio gentilmente e completo antes de qualquer resposta. - Por favor, façam uma pobre violinista ter um pouco de felicidade. Hoje ninguém aqui está interessado em boa música. Creio que só terei atenção deles se começar a tocar desnuda pelo salão. - Rio em deboche. - Isso não é uma opção, senhores.



    Por fim, apenas aguardo por uma resposta.


               

           
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    O Jogo dos Tronos - Felinight - Página 31 Empty Re: O Jogo dos Tronos - Felinight

    Mensagem por DariusNovadek Sáb Mar 05, 2022 12:25 pm

    - Sor Wylis Manderly não está aqui. Ficou em Porto Branco. Convide as donzelas para jantar aqui se quiser, mas mantenha-se respeitoso e tente não parecer ansioso demais, senão elas não o respeitarão.

    - Não veio? Elas vieram com quem então, com o Avô delas? Pode deixar pai, creio que em um futuro próximo estará conversando com Lorde Manderly sobre essa aliança matrimonial.

    Depois seu pai o ''proibiu" de voltar com as irmãs Manderly, mas Esdres nada disse, não iria ser o filhinho encrenqueiro que sua irmã estava sendo. Ainda teria tempo para convence-lo, e Esdres sabia que voltar com a família também era um alternativa muito boa. Com a divulgação que Maehra estava fazendo, e com todo o recrutamento que Arthur planejava em fazer, Esdres poderia ser muito reconhecido pelos plebeus, tornando seu nome imortal por várias gerações, Esdres gostava disso.

    Seu pai também não entendeu muito a brincadeira de Esdres, mas Esdres apenas faz um gesto de consentimento com a cabeça, sorrindo levemente.

    - Já me informaram da presença dele. Amanhã de manhã irei recebê-lo e ouvir-lhe o juramento de lealdade, e seria bom que você estivesse presente também.

    - Claro meu pai, estarei ao seu lado. Com a morte de Roddick, não tenho mais um soldado que está sempre comigo, preciso criar mais laços com ele.

    Com o pedido de Lícia transmitido por Esdres, seu pai fica irado, Esdres não diz nada, não queria colocar mais lenha na fogueira, apenas observa o momento de ira de seu pai, e conclui dizendo:

    - Também compartilho de suas opiniões meu pai, por isso o informei. Agora, se me permitir, vou me retirar aos meus aposentos, obrigado pela conversa, pai.

    ...

    Com o Gylen

    Como pode tratar mal aquela mulher? Ela é positivamente encantadora

    Esdres encolheu entre os ombros, num gesto de alguém que fica sem jeito.

    - Eu não quis a tratar mal, mas na minha ânsia em buscar informações para nossa casa logo que cheguei aqui na Capital, acabei falando coisas que na interpretação dela soou como uma ofensa. Disse a ela que não foi minha intenção, me desculpei e tudo o mais, mas sabe como é né..

    Quando ele diz sobre o Aranha, Esdres levanta uma sobrancelha por não ter pensado na possibilidade, mas rebate:

    - Não sei muito sobre o Aranha, mas acredito que Linda esteja em outra rede de informações irmão, eu a vi perto do nosso acampamento, você a viu perto do dos Dannett, ela está sondando toda essa nossa confusão, e pode muito bem ter envenenado o garoto Dannett, você viu como ela é furtiva. Devemos ficar mais atentos com ela, colocar espiões para segui-la.

    - Sobre a Patrulha da noite irmão, eles mandaram representantes aqui na Capital para recrutar voluntários para a muralha, e não, qualquer Lorde pode mandar para muralha seus prisioneiros.. Ouvi falar que a guarnição la não está da mais populosa, então eles estão aceitando qualquer um.


    ...

    Na tenda de Esdres

    Ao receber a taça de vinho de suas aias, Esdres pediu a elas que o acompanhassem na bebida, servindo ele próprio as três. Depois sentou-se confortavelmente e começou a conversar com elas.

    - Sua mãe e sua irmã me convidaram para passear pela cidade hoje de manhã e compramos vestidos e tecidos para costurar. Foi bastante agradável.

    - Que bom! Comprou algum vestido bonito? Anya e Daria não quiseram ir junto?

    - Tem sido interessante observar os guerreiros de várias terras lutarem em seus cavalos. Quero ver quantos deles você conseguirá derrotar.

    Esdres da uma breve risada acolhedora antes de responder.

    - Hehe Anya, sempre ligada no combate, assim como eu. Pelo seu palpite, acredita que vou longe nesse torneio? E fora Sor Jaime e o Cavaleiro das Flores, tem algum cavaleiro que eu deva e preocupar caso eu o enfrente?

    - Eu apenas me preocupo para que nenhum deles machuque você, Esdres...

    Esdres apenas da um sorriso para Daria, e pega em sua mão.

    - Daria, minha querida. Não vou mentir pra você que algum momento será inevitável algum pequeno ferimento a minha pessoa, mas garanto que não será nem de perto comparado ao perigo que corremos na vinda pra cá. A não ser que algum cavaleiro seja desonroso e use de alguma maldade para me machucar mais feio, mas estarei preparado a isso. Sabe de algum combatente que devo me preocupar sobre isso?

    Depois de suas respostas, Esdres se dirigia as três.

    - E durante o torneio, conheceram alguém que as cativou? Fizeram amizades? Lindas como são, isso não deve ser difícil..

    - Ouviram meu novo apelido?? Cavaleiro Gato das Sombras, o que acharam? O que o povo anda dizendo por ai sobre mim?


    Gostava de conversar com suas aias, de certo modo, elas pareciam uma divisão do próprio Esdres.

    Beatrix com seu apreço pelas regalias dos nobres, com roupas e tudo o mais.

    Anya gostava dos combates, talvez por sua origem dos Clãs das montanhas.

    E Daria focava em algo que Esdres também focava bastante.. Em si mesmo.
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    O Jogo dos Tronos - Felinight - Página 31 Empty Re: O Jogo dos Tronos - Felinight

    Mensagem por Wordspinner Sáb Mar 05, 2022 12:44 pm

    Krotalus escreveu:Snow! Quero falar com você!

    O bastardo sorri o melhor que pode com o gigante o chamando daquela forma. "Que bom te v..."

    Krotalus escreveu:Você tem que mudar minha escala!

    "Bom, é que..." Gylen respira fundo, não esperava ter irritado Krotalus. "Na verdade..."

    Krotalus escreveu: Você está no comando, faça alguma coisa!


    "Tudo bem, mas amanhã você ainda está com Beron. Preciso de você onde o perigo está, é parte do seu trabalho e você é muito bom nesse trabalho." O bastardo ajeita a gola da camisa que estava um pouco apertada inesperadamente. "Só mais um dia, amigo. Só mais um."

    Lu Mei escreveu:Problemas com nosso gigante? Que pena, sinto muito!

    O bastardo se apoia na bengala e faz que sim com a cabeça suspirando aliviado.

    "Imagino que tenha mais alguns para mim." Ele diz desanimado. Porque mais ela falaria com ele?

    Lu Mei escreveu:Não é bom deixar que vão até a cidade, nem a feira, nem a outros acampamentos.    

    "E onde estava Andy? O senhor Anx estava designado para acompanhar Lícia." Ele parece preocupado. "Não podemos mostrar fraqueza e nem limitar as ações de nossa casa. Mas isso é uma oportunidade." O bastardo diz com súbita animação. "Já foi o rato e agora pode ser o gato. Leve Tasso com você amanhã, as siga sem ser vista e use o menino. Andy e Sivon vão fazer a segurança real das duas." Ele se aproxima um pouco de Lu Mei e fala mais baixo. "Se os seguiram uma vez, vão seguir de novo. Não vamos jogar fora a vantagem que nós conseguiu. Está um passo a frente." Ele cutuca a arqueira com a bengala amigavelmente. O bastardo iria falar com Andy e Sivon e Tasso também antes de dormir.

    --

    "Precisa tratar as mulheres com mais cortesia. A idade vai te ajudar com isso, com certeza vai."

    Ele ouve a sugestão sobre espionar a mulher. "É impossível. Não temos espiões. Quanto mais espiões bons o bastante para enganar ela. Mais fácil assassinar a mulher, mas a que custo? E com qual recompensa? Na verdade, temos espiões?" A pergunta tinha ocorrido enquanto ele falava. Se tivessem espiões ele saberia?

    "Além disso, sabe se Lícia andou fazendo algo perigoso hoje? Ela pode ter sido seguida."
    Alexyus
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    O Jogo dos Tronos - Felinight - Página 31 Empty Re: O Jogo dos Tronos - Felinight

    Mensagem por Alexyus Qua Mar 09, 2022 12:57 am

    ASDULFOR

    Asdulfor se desconectou de suas mentes veículos e retornou ao seu próprio corpo cansado e velho, sentindo a exaustão entregá-lo imediatamente  um sono profundo e sem sonhos.

    ARTHUR

    - Queres me dizer algo, sobre o que acabei de falar?

    Henry Allafante escutou tudo o que Arthur tinha para dizer, de vez em quando anotando algo num bloco de papel em sua mão. Quando por fim ele terminou e indagou o banqueiro, Henry falou:

    - Você estudou sob a minha tutela durante vários anos, Arthur Felinight, e eu cheguei a conhecer algumas coisas sobre o seu caráter, mas não é ele que está em discussão aqui. Eu já vi homens anteriormente apaixonados maltratarem e matarem suas esposas, e também já tratei com homens de caráter que se  viram em situações onde não havia como manterem seus valores. Se você me diz que isso nunca aconteceria com você, ou é um profeta que conhece o futuro ou está superestimando suas próprias forças. Nada é garantido, e por isso existem juros, a compensação pelo risco que se corre.

    Examinando o documento, Allafante assumiu uma postura mais profissional, falando tecnicamente:

    - A cláusula anti-bastardia é uma salvaguarda dos direitos da esposa, não  um juízo de valor sobre sua própria moral, a qual sabemos que não é imaculada. Bastardos podem rivalizar com filhos legítimos e até atentar contra eles, e é preferível que eles não existam. Acredito que você se lembre dos inconvenientes ocorridos durante as Rebeliões Blackfyre, não? Mas não vejo problemas em especificar neste contrato "bastardos reconhecidos".

    Ele rabiscou algo no contrato, acrescentando o termo proposto, suspirou e voltou à discussão:

    - Sobre o controle do dote, parece-me que você e Inês não debateram o assunto assim tão profundamente. Ela me mostrou um projeto sobre uma cidade nas suas terras, hum, Breakstone Hill, sim, um projeto de vulto considerável, que consumiria grande parte desses cem mil dragões, e disse-me que você havia concordado que ela encabeçaria este plano. Neste caso, o dote seria um depósito com finalidade definida, e pagá-lo a você para que repassasse a ela seria acrescentar um intermediário com potencial de desviar a finalidade. Sugiro que converse novamente com ela sobre isso.

    Ele enrolou o pergaminho e contemplou a face de Arthur:

    - Diga-me, meu caro Arthur, até que ponto você está a par dos investimentos da Casa Felinight? Pergunto-lhe isso por causa da sua afirmação sobre a quantia irrisória proposta, que parece fazer crer que a casa Felinight é fabulosamente rica. Não é em absoluto a verdade sobre o estado atual. Como talvez se lembre, seu avô e seus tios eram perdulários e dilapidaram gravemente o patrimônio de sua família; seu pai, Lorde Beron, não precisou apenas cortar gastos, mas também saldar muitaas dívidas anteriormente contraídas. Sem dúvida, o atual lorde Felinight é um homem prudente, e junto a mim, fez vários investimentos por intermédio do Banco de Ferro em Essos, mas tais negócios precisam ser supervisionados a fim de continuarem lucrativos. As últimas receitas totalizaram um lucro de 500 dragões de ouro, o que é 0,5% do dote proposto. Sem dúvida, há a mina na montanha das terras Felinight, mas ela é explorada aquém de suas possibilidades, e vocês têm pouca mão-de-obra no momento para poder intencionar aumentar a atividade mineira. Se os minérios não forem extraídos, bem, então eles são apenas potencial de riqueza e não riqueza de fato, e no caso de uma tragédia se abater sobre a sua família, esse potencial seria perdido para outros.

    Ele guardou o contrato no porta-pergaminhos e de repente pareceu ficar mais humano, menos formal. Dizendo quase com alguma emoção, ele falou por fim:

    - A tradição do dote é uma convenção para compensar o risco de infertilidade da mulher a ser casada. Não apenas a incapacidade de gerar filhos mas de sobreviver aos partos. É por isso que há pagamento, embora nada possa compensar o fim de uma descendência ou a morte de uma filha. Nem sempre o dote é pago por esses motivos. Como eu já lhe disse, eu recebi propostas de casamento para Inês dos dois lados do Mar Estreito, e a maioria dispunha-se a pagar o dote em vez de receber, contando claramente com a futura herança dela. Mas nesse caso estou abrindo mão de um lucro imediato em prol da vontade da minha filha e da mínima confiança que tenho no homem que ela escolheu. Poder-se-ia dizer que estou apostando na felicidade dela, e apostas são sempre arriscadas. 

    Ele levantou-se muito dignamente e acenou:

    - Durma bem, Arthur! Poderemos voltar a conversar amanhã, na presença de seu pai, se assim o desejar.

    E saiu da tenda, deixando Arthur sozinho.    


    ESDRES

    - Que bom! Comprou algum vestido bonito? Anya e Daria não quiseram ir junto?

    Beatrixx respondeu:

    - Vi alguns modelos, mas preferi comprar tecidos para que eu mesma possa costurar os vestidos.

    Anya se lamentou:

    - Eu e Daria não fomos convidadas. Acho que não nos acharam muito dignas...

    - Hehe Anya, sempre ligada no combate, assim como eu. Pelo seu palpite, acredita que vou longe nesse torneio? E fora Sor Jaime e o Cavaleiro das Flores, tem algum cavaleiro que eu deva e preocupar caso eu o enfrente?

    Anya deu de ombros e disse:

    - Praticamente todos! Sobraram uns 60 cavaleiros de mais de mil, e nenhum deles fez isso por sorte. Se você não teve dificuldades até agora, então pode esperar que isso não vai se repetir...

    - Daria, minha querida. Não vou mentir pra você que algum momento será inevitável algum pequeno ferimento a minha pessoa, mas garanto que não será nem de perto comparado ao perigo que corremos na vinda pra cá. A não ser que algum cavaleiro seja desonroso e use de alguma maldade para me machucar mais feio, mas estarei preparado a isso. Sabe de algum combatente que devo me preocupar sobre isso?

    Daria suspirou e colocou uma pergunta:

    -  Acha que algum pode te atacar como fez com seu irmão?

    - E durante o torneio, conheceram alguém que as cativou? Fizeram amizades? Lindas como são, isso não deve ser difícil..

    Beatrix respondeu:

    - Os Felinight não eram muito populares aqui antes do torneio, então não era fácil conhecer ninguém. Depois Lícia, Beron e Gylen começaram a inventar tantas tarefas adicionais aos nossos deveres que mal temos tempo de conhecer qualquer pessoa! 

    - Ouviram meu novo apelido?? Cavaleiro Gato das Sombras, o que acharam? O que o povo anda dizendo por ai sobre mim?

    Daria riu melancólica:

    - É cavaleiro gato do norte, seu bobo! As pessoas do povo comum até gostam de você, mas tem muitas periguetes muito assanhadas, na minha opinião...


    LÍCIA

    O banho noturno de Lícia foi tomado gelado e com pouca água, apenas o que restava do que as servas tinham tirado durante o dia.

    Ela dormiu com o corpo úmido, mas a temperatura não era como a do Norte. O calor ameno ali na capital não seria suficiente para deixá-la doente... 


    GYLEN

    "Tudo bem, mas amanhã você ainda está com Beron. Preciso de você onde o perigo está, é parte do seu trabalho e você é muito bom nesse trabalho." O bastardo ajeita a gola da camisa que estava um pouco apertada inesperadamente. "Só mais um dia, amigo. Só mais um."

    Krotalus bufou e saiu resmungando:

    - Não tem perigo nenhum, são só alguns velhos fidalgos papeando sem parar...

    "E onde estava Andy? O senhor Anx estava designado para acompanhar Lícia."

    Lu Mei respondeu calmamente:

    - O senhor Anx consegue reagir rapidamente quando percebe algum perigo iminente, mas receio que ele não seja muito atento a perigos disfarçados...

    "Não podemos mostrar fraqueza e nem limitar as ações de nossa casa. Mas isso é uma oportunidade." O bastardo diz com súbita animação. "Já foi o rato e agora pode ser o gato. Leve Tasso com você amanhã, as siga sem ser vista e use o menino. Andy e Sivon vão fazer a segurança real das duas." Ele se aproxima um pouco de Lu Mei e fala mais baixo. "Se os seguiram uma vez, vão seguir de novo. Não vamos jogar fora a vantagem que nós conseguiu. Está um passo a frente."

    Lu Mei assentiu com a cabeça silenciosamente, e do mesmo modo inaudível ela afastou-se, sumindo de vista num momento.


    GASPAR

    —Não esperava que tudo fosse feito hoje, Mary. Eu pensei na verdade em ajuda-las amanhã...Não sei bem onde arrumar muitos tecidos vermelhos, mas certamente pela falta de tempo as medidas serão apenas as minhas por hora. Apenas esteja ciente.

    Mary acenou com a cabeça, preguiçosamente:

    - Muito bem, então! Se o Lorde Snow não inventar outra mudança no acampamento, posso tirar as medidas amanhã de manhã. As ladies comprarão alguns tecidos, mas não acho que elas cederiam os panos para o que você está pensando em fazer...


    MAEHRA

    [quot~]- Boa noite, senhores! - Disse ao fazer uma mesura. - Os senhores aparentam ter muito bom gosto. Gostariam de ouvir a melhor música que Essos tem a oferecer? - Sorrio gentilmente e completo antes de qualquer resposta. - Por favor, façam uma pobre violinista ter um pouco de felicidade. Hoje ninguém aqui está interessado em boa música. Creio que só terei atenção deles se começar a tocar desnuda pelo salão. - Rio em deboche. - Isso não é uma opção, senhores.[/quote]

    O anão gargalhou e disse ironicamente:

    - Justamente quando eu já pensava em sugerir-lhe isso!

    O homem alto riu e disse numa voz aveludada:

    - Sente-se e toque para nós, bela violinista! Prometo que nosso pequeno amigo não vai atacá-la. Já tem alvos demais por todo o salão, de modo que você estará segura conosco.

    Os dois homens tomavam vinho de boa qualidade enquanto apreciavam a música de Maehra. 

    O anão de momento em momento dizia gracejos para alguma das meretrizes que passavam.

    O homem alto e bonito, por sua vez, recusava gentil e galantemente a oferta de companhia das garotas, bebendo e apreciando a música. 

    Os dois estavam tão bem vestidos que fariam inveja a Lorde Beron Felinight, e a conversa deles era cheia de comentários espirituosos e inteligentes que só grandes senhores bem instruídos seriam capazes.




    CENA 5:
    HONRA, LIBERDADE &  FÚRIA
    O Jogo dos Tronos - Felinight - Página 31 13075710

    "Queria que meu amanhã fosse diferente, que não fosse mais um dia sem nada de interessante."
    Renato Russo



    O quarto dia do torneio amanheceu com uma mera claridade solar, filtrada por nuvens tempestuosas de chuva que ribombavam com poderosos relâmpagos e estrondosos trovões. A chuva caía desde a madrugada, às vezes forte como temporal, na maior parte do tempo como uma garoa grossa e constante, transformando toda a terra batida em lama.
    O Jogo dos Tronos - Felinight - Página 31 Istock10
    Os céus despejaram água durante toda a manhã, e ao meio dia, quando o torneio começaria, ainda não cessara.

    ASDULFOR

    Asdulfor foi acordado por uma das damas de companhia dos Felinight, Isabella Locke.

    - Meistre Asdulfor! Lady Maria acordou se sentindo mal! Ela não queria me deixar chamá-lo, mas eu insisti quando ela não conseguiu sair da cama! Venha depressa, meistre!


    ARTHUR

    O herdeiro Felinight estava acordado muito antes que alguém entrasse em sua tenda. Os trovôes e as preocupações combinavam-se para impedi-lo de dormir.

    A primeira pessoa que entrou trazia uma bandeja de madeira, um jarro de bebida e um papel enrolado, equilibrando tudo destramente. Era Inês.

    - Bom dia, querido! Vim trazer o seu desjejum e conversar enquanto você come.

    Havia pão, mel e vinho, que Inês foi servindo cuidadosamente a Arthur.

    Enquanto ele comia, ela abriu o papel que trazia, revelando um mapa de uma cidade ricamente ilustrado recentemente. Ela foi explicando tudo.

    - Meu pai me falou sobre o impasse do dote. Então preparei um projeto para você examinar, então se você aprovar, podemos vincular o gasto do dote no contrato e assim resolver tudo.


    Planos de Inês:
      
     
    ESDRES


    Esdres foi acordado por Anya, que lhe disse que seu pai o esperava no pavilhão principal.

    Ao chegar lá, Esdres encontrou Lorde Beron já regiamente trajado com roupas nas cores da casa e um gato das sombras em ônix no peitoral.

    - Ah, você chegou! Estávamos à sua espera para falar com Ruud Greyiron. Audrey, peça a ele que entre.

    O cavaleiro das Ilhas de Ferro entrou, com olhares tímidos ao redor.

    Lorde Beron falou:

    - Sor Ruud, me disseram que deseja oferecer seus serviços à minha casa. É fato?

    - É fato, vossa senhoria! 

    Ruud caiu de joelhos e proferiu seu juramento:

    - Eu juro pelos deuses novos e antigos, do ar, da terra, do mar e do fogo, que serei seu leal defensor, empenhando minha espada e minha vida ao serviço da Casa Felinight!

    Beron então proferiu o juramento do senhor:

    - Enquanto me servir fielmente, terá comida de minha mesa e fogo de minha lareira, e não lhe pedirei mais do que sua honra de cavaleiro o permita! Levante-se, sor Ruud, cavaleiro da casa Felinight!

    Enquanto Beron tocava o ombro do cavaleiro e este se levantava, os dois homens iniciaram uma conversa sobre aspectos práticos do serviço de Sor Ruud, mas Esdres não ouviu o que disseram, pois Olac sussurrou-lhe ao ouvido:

    - Há alguém querendo vê-lo, senhor. Um cavaleiro de Dorne.

    Conduzido até a entrada da tenda, onde se podia ver a chuva caindo, Esdres encontrou um cavaleiro dornês todo molhado que lhe era estranhamente familiar.

    Ele disse:

    - Lorde Esdres? Nos conhecemos na Fonte de Jade. Posso dar-lhe uma palavra em particular? 


    LÍCIA

    Lícia foi acordada pela dama de companhia, Alice Lake, sacudindo-a levemente pelo ombro para que despertasse.

    - Lady Lícia! Acorde! Sua mãe mandou-me dizer-lhe que não sairemos a passeio hoje. Ela passou mal durante a noite e acordou se sentindo pior. O meistre Asdulfor já foi chamado e está examinando a senhora.


    GYLEN

    O bastardo Felinight viu seus planos literalmente fazendo água com aquele clima chuvoso dominando tudo até onde a vista alcançava.

    Seria impossível chegar à cidade muito antes do meio-dia, e mesmo seu duelo/treinamento com Naton Lugus parecia ter poucas chances de acontecer.

    Os servos e soldados estavam desde a alvorada o rodeando com perguntas sobre a organização da rotina do acampamento frente àquela intempérie inesperada.


    GASPAR

    Após o desjejum ser servido a todos os servos da casa, Mary Snow veio até Gaspar com uma corda com vários nós nela, marcando a distâncias iguais cada medida.

    - Vim tirar suas medidas, Gaspar! Qual modelo de manto você pretende ter?


    MAEHRA

    A tempestade noturna segurou alguns clientes da Chataya até horas bem mais avançadas do que o esperado.

    Com toda aquela chuva, a carruagem dos Felinight para buscáa-la só chegaria pouco antes do meio-dia.
    Saphira Odin
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    O Jogo dos Tronos - Felinight - Página 31 Empty Re: O Jogo dos Tronos - Felinight

    Mensagem por Saphira Odin Qua Mar 09, 2022 4:19 pm

        Dormiu tranquilamente e teria seguido por horas na sua cama motivada pela rebeldia, mas Alice Lake tratava de despertá-la para sua rotina diária, mas foi quando ela terminou de informa que sua mãe novamente não estava bem que ela pulou da cama e jogou uma água no rosto para acordar e seguiu com Alice para o quarto da sua mãe. Tentando descobrir o que estava acontecendo e realmente. Lembrou-se que não era a primeira vez que ela estava se sentindo enjoada ou meio doente, seu tio provavelmente estava escondendo alguma coisa, ele havia examinado ela e dito que estava tudo bem.
        Por fim só entrou na tenda/quarto da sua mãe preocupada sem falar nada a observando.

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    O Jogo dos Tronos - Felinight - Página 31 Empty Re: O Jogo dos Tronos - Felinight

    Mensagem por DariusNovadek Qui Mar 10, 2022 12:32 am

    - Vi alguns modelos, mas preferi comprar tecidos para que eu mesma possa costurar os vestidos

    - Que legal Beatrix! Não esqueça de me mostrar o resultado final! Se quiser, procure a Linda snow, ja que ela está aqui no acampamento, pra te ajudar e te dar algumas dicas.

    - Eu e Daria não fomos convidadas. Acho que não nos acharam muito dignas...

    Esdres torceu o nariz, não gostou daquela situação.

    - Não deve ser possível, deve ter tido algum equívoco, tem alguém mais digna aqui do que vocês três?

    E sorriu, olhando para elas.

    Quando Anya começou a falar do torneio, Esdres se deu conta que estava no top 60 de mais de mil. Era um progresso e tanto que Esdres ainda não tinha tateado. Mas ainda assim, a resposta de Anya tinha sido genérica.

    - Sim, não minto a mim mesmo quando penso que cada vez mais o nível de dificuldade com certeza aumentará. Mas sei que tenho habilidade para ir o mais longe possível também. Tem sido muito bom permanecer no torneio, e eu não queria sair tão cedo, eu estando no torneio, o foco fica todo aqui, e vocês sabem como eu gosto de atenção.. hehe..


    - Hoje foi muito bom me lembrar dos boatos que ouvi nas tavernas vindo para ca, acabei desestabilizando mentalmente Sor Woods.. Saber quem vou enfrentar na próxima luta seria ótimo, saber alguma de suas fraquezas, ou pelo menos como costuma lutar.. Meninas, será que alguma de vocês não conseguiria ver isso pra mim antes do meu embate? Talvez, conversando com alguém da organização do torneio, vocês consigam essa informação.


    -  Acha que algum pode te atacar como fez com seu irmão?

    Esdres deu um longo gole no vinho, tentando lembrar em alguém que tivesse tinha tido alguma inimizade, mas não encontrou respostas..

    - Tirando algum taverneiro a quem eu deva ter dado muito trabalho, acho que não.. Eu não cultivo inimizades, e ninguém resiste a um rostinho bonitinho igual ao meu.

    - A única possibilidade, é alguém que esteja envolvido no meio das tramas que estão acontecendo para derrubar nossa família.. Mas não consigo imaginar quem.. E por mais que restem pouco mais de 60 cavaleiros, ainda são muitas possibilidades..


    - Os Felinight não eram muito populares aqui antes do torneio, então não era fácil conhecer ninguém. Depois Lícia, Beron e Gylen começaram a inventar tantas tarefas adicionais aos nossos deveres que mal temos tempo de conhecer qualquer pessoa!

    - Não entendo isso, como dão ordens a vocês antes de falarem comigo?!? Meu pai tudo bem, mas meus irmãos.. Seguinte, o que vocês tem pra fazer amanhã? Esqueçam e façam o que eu vou falar: Primeiramente vão conseguir a informação da qual falei, depois de me informarem, já podem ir direto para as feiras do torneio e aproveitem muito, vocês merecem. E agora a casa Felinight não está mais mal falada, muito pelo contrário.

    - É cavaleiro gato do norte, seu bobo! As pessoas do povo comum até gostam de você, mas tem muitas periguetes muito assanhadas, na minha opinião...

    Off: foi erro por causa de sono! kkkkk

    Esdres riu junto com Daria, mas bem alegremente.

    - Acho que o álcool já está afetando minha cabeça. Bom, já estou na boca do povo comum, agora falta estar na boca dos nobres, ai sim serei reconhecido completamente. E quanto as periguetes, fiquem tranquilas, só tenho olhos a vocês, e vocês já estão acostumadas de que todos querem um pedaço do Esdres, não é mesmo?

    Esdres riu, e continuou a conversar com elas até se sentir sonolento, depois as convidou para dormir com ele, se quisessem. (sem segundas intenções aqui)

    ...

    Esdres foi acordado por Anya na manhã seguinte, o tempo mais "fresco" por estar nublado relembrou na cabeça de Esdres o norte, e por um momento, desejou estar em seus aposentos no Castelo dos sussuros, onde provavelmente pediria a Anya que o acordassem mais tarde. Mas ali não era o norte, então rapidamente Esdres se levantou e se trocou com as roupas com cores de sua casa, dessa vez uma roupa com predominância da cor vermelha escura, com alguns detalhes em preto. Era incrível como acordava mais dispostos quando não passava a noite em festas e bebedeiras.

    Esdres ja sabia do que se tratava, e ao chegar no pavilhão principal, encontrou seu pai muito bem trajado, por mais sério que seu pai fosse, ele sabia se vestir bem.

    Cumprimentou seu pai e permaneceu a sua direita, em pé, firme como um lorde deveria ficar. Acompanhou toda a pequena cerimônia atentamente, olhando nos olhos de sor Ruud com um sorriso acolhedor em seu rosto, imaginava que aquela seria uma ótima aquisição para a família. Gostaria de ter falado alguma coisa, mas a situação não permitia. Porém, logo quando uma conversa interessante iria começar entre seu pai e o cavaleiro, Olac sussurrou ao seu ouvido com sua voz rouca, dizendo que um cavaleiro de Dorne estava querendo falar com ele, discretamente, seguindo as etiquetas formais, Esdres saiu e foi se encontrar com o Dornes.

    - Lorde Esdres? Nos conhecemos na Fonte de Jade. Posso dar-lhe uma palavra em particular?

    Esdres prontamente o respondeu educadamente

    - Havia acabado de chegar em Porto Real e tudo era novo pra mim, mas pelo que me lembro, eram dois de vocês lá, não era? Como posso te chamar?


    - Claro que podemos! Vamos a tenda de reuniões aqui do acampamento, mas antes, Olac, por favor, peça para trazerem uma toalha e uma bebida quente para esse nobre cavalheiro, ele não merece ficar ensopado como está.


    Chegando na tenda de reuniões (Ou na tenda de Esdres mesmo, caso não tenhamos uma tenda destinada a reuniões) Esdres ofereceria um lugar a mesa para o cavaleiro, e sentaria de frente com ele. Esperaria a bebida chegar, e não pediria para que Olac saísse, a não ser que o dornes insistisse veemente.

    - Então sor (insira o nome do cavaleiro aqui), o que te traz até aqui? Como posso te ajudar?
    Sandinus
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    O Jogo dos Tronos - Felinight - Página 31 Empty Re: O Jogo dos Tronos - Felinight

    Mensagem por Sandinus Qui Mar 10, 2022 2:28 pm

    Asdulfor descansava bem e não teve o prazer de ser avisado pelos antigos naquela noite. Estava bastante cansado e trabalhava muito mais do que comumente fazia no norte. Seu sono iria se estender um pouco mais devido ao cansaço, porém, ele ouve de longe chamados e batidas na porta de sua carruagem. Ele levanta-se ainda com suas roupas de baixo e ouve Isabella Locke chmando:

    -Meistre Asdulfor! Lady Maria acordou se sentindo mal! Ela não queria me deixar chamá-lo, mas eu insisti quando ela não conseguiu sair da cama! Venha depressa, meistre!

    O Velho levanta-se num sobresalto: -Senhorita Isabella!? Lady Maria!? Já vou, já vou!

    A preocupação toma conta do Meistre que sabia da situação de Lady Maria e rapidamente se vestia e juntava seus materiais de tratamento mais próximos, sainda o mais rápido que suas velhas pernas poderiam alcançar.  O velho abre a porta e logo estende o braço para Isabella:

    -Me dê seu braço senhorita, eu não posso andar tão rápido, me ajude. Mas não corra muito se não eu caio.

    Disse o velho acelerando o passo com Isabella segurando seu braço. De fato, mesmo com a presença intimidadora do meistre, essa presença não salvava a idade em seu corpo.

    -Me conte, o que ela esta sentindo enquanto seguimos?
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    O Jogo dos Tronos - Felinight - Página 31 Empty Re: O Jogo dos Tronos - Felinight

    Mensagem por Pikapool Sáb Mar 12, 2022 1:18 pm


       
           
           
       

               

               
    Informações

    • Mote: Sou a última da minha casa, e cabe a mim garantir que seus nomes se tornem lendas!

    • Itens Carregados: Adaga (oculta em meio as roupas), Gazua (oculta em meio as roupas), Traje de Viajante, Mochila, Traje de Nobre, Odre, Bolsa (Cinto) e Perfume.

    • Vestimentas: Vestido curto de seda preto, casaco com capuz preto, gargantilha, braçadeira de ouro, pulseiras de ouro e botas altas pretas de couro com salto alto.


           

               

                   

    Inclino-me em direção ao anão.



    - Não há tal necessidade, milorde. Rumores dizem que minha musica atrai mulheres. Aqui em particular, essas mulheres já vem desnudas. - Sussurro para o pequenino. - Embora o tilintar das moedas costume ser mais efetivo. - Levo o indicador a boca. - Shhhhh!



    Diante do singelo elogio do moreno alto e forte não pude deixar de sorrir ruborizada. E logo sentei-me junto deles.



    - Obrigada, meu senhor! - Conclui ajeitando meu cabelo.



    A principio, mantive-me observando-os enquanto tocava. Era evidente que eles não pertenciam aquele lugar. Contudo, o comportamento do pequenino era coerente para com o recinto. No entanto, seu companheiro não agia da mesma forma. Tais atos faziam-me questionar se não estavam ali a mando de Asdulfor. Podia apostar que aquele velhote faria de tudo para me afastar dos Felinight.



    Apesar que trajados como estavam, não deveriam ser simples lacaios. No mínimo eu diria que eles pertenciam a família Felinight. Ao completar minha ultima canção, apenas fiz uma pausa.



    - Desculpe minha intromissão, meu senhor. - Dirigi-me ao homem alto. - Mas, vejo que não pareceu agradar-se com nenhuma das meninas. Estaria atrás de alguém em especial? - Questionei. - Se quiseres posso ir atrás de madame Chataya. Garanto-lhe que ela poderá ajudar-lhe.



    Aguardei calmamente sua resposta. Era melhor segurar minha língua e tentar descobrir algo primeiro.






    Na manhã seguinte, fui desperta por um poderoso estrondo. Recordava-me que já chovia quando fui me deitar, mas não de forma tão intensa quanto agora. Olhei pela janela e pude ver uma paisagem deserta. Contudo, eu já deveria estar atrasada e tinha afazeres a cumprir.



    Após arrumar meus pertences, segui a procura de madame Chataya. Para minha surpresa, alguns clientes ainda permaneciam presos devido a tempestade. Curiosa, dei uma volta pelo lugar só para saber se o moreno alto e seu pequeno companheiro acabaram ilhados como os outros. Fato que eu duvidava ter acontecido.



    Sem mais, segui a procura de madame Chataya. A parte boa daquela tempestade é que ela fazia-me ganhar algum tempo para agir com mais calma.


               

           
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