O grito cessa e ele volta a olhar para Alya que, para sua surpresa, vê o homem esboçar um sorriso malicioso.
- "Xiiiii, meu bichinho" – A mão que estava entre as pernas da mulher sobe até alcançar o rosto. O polegar contornando o lábio dela com força. – "Não tem do que se desculpar... Eu gostei" – Ele abaixa e captura a boca de Alya, mordendo e puxando o lábio inferior antes de prosseguir. – "Sabia que estava certo em te chamar de bicho papão. Sabia que você é uma mulher selvagem... Do jeito que eu gosto... Isso me excita" – Ele roça o quadril contra o dela com força, a fazendo sentir que ele estava ainda mais excitado do que antes. – "Eu gosto disso... Arranhões, mordidas, cortes... Eu curto essa pegada mais... violenta."
A mão de Zayn abandona os lábios de Alya e ele tateia a cama sem deixar de olhar nos olhos da mulher até que finalmente encontra o que queria.
Ele se debruça sobre ela e a beija com urgência. A mão subindo pelo corpo dela ao mesmo tempo em que Alya sente algo gelado acariciar a pele.
A mão dele alcança a dela e ele lhe entrega algo.
Sem largar os pulsos da mulher ele rompe o beijo e ergue o corpo, praticamente se sentando sobre os quadris dela. O sorriso cínico estampado em sua boca quando ele tras a mão dela até seu peito e nesse instante Alya pode perceber que Zayn havia colocado mais uma vez o bisturi em sua mão e segurando seus pulsos com força a fazia encostar a ponta afiada da lâmina contra o peito musculoso do homem.
- "Vamos, não seja tímida... Me arranha... Me corta todo... Rasga minha pele... Me dê ainda mais prazer e me deixe ainda mais excitado, louco por você" – Zayn diz com o tom de voz ainda mais grosso como Alya nunca havia ouvido ele falar. – "Sexo e sangue juntos são um tesão... Tenho certeza de que você também vai gostar..."
A mão dele apertava os pulsos dela com tamanha força que poderia deixá-los com marcas roxas. Ele continuava pressionando a mão dela contra o próprio peito e Alya pode ver que a ponta do bisturi perfurava a carne do peito dele e um pequeno filete de sangue começava a escorrer ao mesmo tempo que sentia seu quadril e coxas ficarem molhados, provavelmente pelo sangue que ainda descia livremente pelas costas do segurança.
- Alya... Alya... Alya... Você está me ouvindo? Alya... Vamos, pare... – A voz parecia vir do mesmo espelho, embora não houvesse mais nada sendo refletido ali.