por Allindur Dom Nov 25, 2012 10:58 pm
O grupo continua seguindo pelo corredor de bronze, alguns com o espírito renovado, outros de extremo mau-humor. Depois de descer bastante, o ambiente ficando cada vez mais insuportavelmente quente, o grupo alcança uma câmara.
"Câmara" é na verdade desmerecer o local. O ambiente inteiro era grande o bastante para ser uma pequena cidade. Tratava-se de um gigantesco poço em forma de cilindro com mais de um quilômetro de diâmetro. O teto da caverna era cravejado de geodos de todas as cores e tipos de gemas, mas era absurdamente alto. Nas paredes do poço, um parapeito se projetava com algumas centenas de metros de espessura, criando uma passarela por toda a circunferência do cilindro. Era sobre essa passarela que uma amálgama de construções e prédios, construídos de uma junção de rocha e o mesmo bronze estranho que compunha as paredes do corredor e a porta. As estruturas eram erguidas coladas umas às outras e muitas vezes uma encima da outra, criando duas espécias de cidades labirínticas, de lados opostos do parapeito. O local da porta, por onde os aventureiros acabavam de chegar, era livre de estruturas, assim como o extremo oposto. Todo o parapeito parecia ter uma leve inclinação, deixando a chegada no ponto mais alto e o lado oposto sensivelmente mais baixo. No fundo do poço havia um lago de lava borbulhante que aquecia toda a caverna de forma sufocante. Se ficassem muito tempo ali, eles provavelmente desidratariam e morreriam. Flutuando sobre a lava havia uma construção na forma de um prisma de bronze sustentada na superfície do lago por correntes de aço negro da grossura de mamutes que se prendiam nas paredes da caverna. Uma ponte de rocha do lado oposto à entrada era o único modo de atravessar para a estrutura central.
Os aventureiros haviam chegado a Dun Baldar. Restava agora localizar o Mestre Artífice Fargrim.