O Olho de Chamas (ON)

Arya caminha com os "companheiros" confiando no instinto de sobrevivência da Víbora. Se ele não tivesse aquilo também, estaria tudo perdido. Escrúpulos todos sabíamos que ele não tinha.

O grupo segue o longo corredor, chegando por fim a uma câmara vagamente cúbica de 6 metros de lado. A câmara está vazia, exceto por pedras espalhadas.

Cada jogador deve fazer uma jogada de observar.

Observar +5:
anderson efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

14

Observar +2

Soviet efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

11

Observar -1
rycondragon efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

3

Observar (+1):
Cyrus Leghorian efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

1

Cyrus esteve procurando por armadilhas durante todo o trajeto e procurará por esta sala também (caso ninguém veja nada).

Procurar (+12):
Cyrus Leghorian efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

5

OFF: esperando Lyvio.

Ninguém vê nada além de uma sala vazia cheia de pedras grandes soltas. Cyrus não detecta qualquer armadilha.

-Ta e agora pra onde vamos?diz Thurdoom meio impaciente

- Então vamos procurar!

Belgorod entra de forma agressiva na sala, chutando pedras e empurrando paredes.

Procurar +0

Soviet efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

13

Belgorod atravessa a sala chutando algumas das pedras, forçando pedaços das paredes e fazendo o que pôde, mas não encontra nada.

- Concordo com a dona do elemental. Alguma coisa certamente há aqui, só não descobrimos o que ainda. Comecem a procurar minuciosamente por cada canto da câmara. Tomem cuidado com as armadilhas. Eu não achei nenhuma mas isso não significa que elas não existam.

OFF: Se possível, Cyrus escolherá 20 (bônus de +12) para procurar por cada centímetro da sala.

- Vô deixá vocês fazerem isso.

Belgorod sai da sala e espera no corredor, atento a qualquer coisa. O bárbaro sabia que só atrapalharia, então deixa os especialistas trabalharem.

Ouvir +2
Soviet efetuou 1 lançamento(s) de dados (d20.) :

7

Cyrus passa vários minutos vasculhando a sala, com seus companheiros ajudando ou observando. Ele procede para bater nas muitas pedras com os nós dos dedos, para verificar se alguma era oca. Ao avaliar uma delas, ele percebe que ela ressoa em resposta. Curioso, o assassino aproxima o ouvido dela e...

A PEDRA ESTÁ RESPIRANDO!

Cyrus não pôde evitar dar um salto para trás, assustado.

A pedra se moveu lentamente, desenterrando-se do solo. Não era uma rocha, mas uma criatura. Agora que se movia, via-se que apesar de suficientemente arredondada para ser indistinguível de uma pedra quando semi-enterrada, ela era vagamente antropomórfica, tendo cerca de um metro e vinte de altura e mais ou menos a mesma medida de largura. Saindo completamente de seu buraco, operação essa que demorou muito mais do que seria logicamente necessário, a vagarosa criatura fixou as vagas covas na pedra que devia lhe servir de olhos em Cyrus, que a havia despertado. Ela não falou, apenas balançou o corpo no que, o grupo supunha, era uma postura de curiosidade. Um som calmo, lento, baixo e grave saiu dele, algo que lembrava seixos e rochas deslizando encosta abaixo, envoltos e terra e areia desprendida. Esse era provavelmente o único som comparável a isso, mas não chegava exatamente perto. Isso era mais...articulado.

Cyrus recuou quando a pedra começou a se mexer e num ato reflexo sacou uma de suas adagas. Que diabo de criatura é esta?, pensou. Ele nunca havia visto nada que se assemelhasse a tal aberração da natureza. Cyrus Leghorian aguardou, com arma em punho, para ver qual ação a criatura tomaria. E com surpresa percebeu que ela não estava pretendendo atacar o grupo... pelo contrário, o som que saia dela parecia estar querendo dizer algo.

- O que você... o que você está falando? Alguém consegue entendê-la?

Belgorod já erguia sua espada quando a bruxa-mestra-do-vento-que-fala disse para eles não atacarem.

- Cê tá louca?! Quer que eu fique esperando esse monstro me atacar pra poder revidar? Eu prefiro atacar antes dele!

O bárbaro estava realmente inclinado a atacar, mas não era tão burro assim. Belgorod iria esperar apoio de todo o grupo para uma investida, não estava afim de lutar sozinho contra o monstro.

A criatura ficou parada um tempo, observando. Notando que ninguém respondia, ele recomeça a fazer outro som. Sua voz continuava soando grave, e lembrando pedras se chocando, mas dessa vez sua fala foi mais articulada, com sons fortes. Cyrus reconheceu imediatamente como o idioma anão, apesar de rebuscado e levemente variado. Ainda era possível entender o que ele dizia.

-Matadores-de-lagarto, quem são vocês? O que um grupo de Pele-Macia busca nas entranhas de meu pai?