Cap 1: A invasão de Runefaust(Todos)

Lawfrey ouve as palavras do Rei e rapidamente põe-se de pé, faz um última reverência e das as costas seguindo para a entrada do Castelo.

No caminho Lawfrey marchava com o rosto sério, não preocupado, mas focado em seu objetivo. Pouco tempo depois Lawfrey resolve quebrar o silêncio - Bem... Eu não conheço vocês, mas teremos que trabalhar em conjunto e eu gostaria de saber o que vocês sabem fazer e o que fazem de melhor. - Lawfrey analisa os dois membros do grupo que estavam com ele. Um deles era um meio orc, parecia bastante forte, mas não muito inteligente, deduziu isso pela maneira como o mesmo falava e outro era uma jovem mulher bem diferente das que ele conhecia, mas falava seu idioma e falou de algo sobre outro plano, Lawfrey não entendia bem desses assuntos, mas sabia que ela não era daqui.

O Guerreiro continua o que dizia - Meu nome é Lawfrey Highwall, sou um guerreiro como podem ver, sou um especialista em táticas defensivas, mas não conheço muito sobre magia e outras coisas do tipo, apenas alguns boatos. - Lawfrey era um homem alto quase dois metros de altura de longos cabelos negros amarrados na parte de cima fazendo um pequeno rabo de cavalo, possuía olhos castanhos e uma barba bem cuidada recém aparada, mas não raspada. Lawfrey trajava uma armadura pesada de guerra esmaltada de preto fosco e alguns detalhes em vermelho com um um desenho de um falcão em chamas no peito, também tinha um malho feito de pedra preso em sua cintura com o msm desenho esculpido nele , uma longa capa negra com um fundo vermelho e um grande escudo de corpo preso em suas costas com um desenho de uma grande muralha com muitas torres ao fundo.

- Talvez tenha sido por isso que eu tenha vindo parar aqui nesse plano em primeiro lugar - Reflete ela em voz alta - Bem então não vejo outro jeito senão finalizar esse questão pra eu voltar pro meu plano.

Ela faz uma reverencia e dá as costas se retirando do lugar. No caminho de sair do palácio até a carruagem um homem alto chamado Lawfrey pergunta a eles sobre as suas habilidades. Saphira puxa uma das suas luvas roxas tirando-a da sua sua mão direita. Desembainha a espada e corta a propria mão com ela. O sangue escorre e pinga no chão. A ghaele guarda a arma e passa a mão esquerda sobre a outra. O ferimento na mesma hora some.

- Eu sei fazer isso, além de lutar e saber conjurar magias.

Saphira usava um colã de corpo inteiro da cor branca, com detalhes na laterais do seu torso da cor lilás. Eles desde de debaixo do seu braços até as suas botas nas pernas. Usava duas botas de que iam até a metade da sua canela. Elas tinha um salto alto.(não causavam dor as suas pernas e nem pés, pois outsiders tem um corpo diferente de humanoides) Seus cabelos eram longos e azuis.

Spoiler:

Fez uma reverência extremamente desajeitada para o rei enquanto caminhava em direção ao portão com o grupo. Ele olhava para os seus dois companheiros de viagem e não colocava muita fé neles: era provável que precisassem de muito mais músculos para resolver as coisas, e ambos pareciam precisar comer mais – aos olhos do bárbaro, as coisas deveriam ser resolvidas na força bruta na grande maioria das vezes. E para força bruta era preciso músculos e tamanho.

A mulher era bem bonita, era verdade, de forma que mesmo o bárbaro tentava parecer um pouco mais educado na forma como agia, e só limpou o nariz uma vez. Mas, ainda assim, não achava que ela seria de muita ajuda – até o momento que ela mostrou o “truque” que sabia fazer, então achou que ela era bem estranha, e que magias poderiam ser úteis na hora de lutar contra um mago, era bem verdade.

- Sou Qarro – respondeu ele tendo algum cuidado para não cuspir tanto quanto de costume – Qarro Só-Qarro. E minha ‘ecsipelidade’ (especialidade ) é quebrar ossos. Há. – quando ele riu um fio de cuspe caiu por seus lábios. Se apressou em limpar de forma rápida, mas não pareceu nem um pouco constrangido com aquilo.

A armadura que ele vestia estava já um pouco gasta pelo tempo, com arranhões e alguns amassados, e sua aparência como um todo estava muito longe da elegância dos seus outros dois companheiros, mas, novamente, ele não parecia se importar: tinha suas armas, e isso era tudo que ele precisava, muito além da “arrumação” dos outros.

Após conversarem com o rei e terem sua missão já definida o grupo desce para a entrada da cidade onde uma carruagem os aguardara eles descem a grande ladeira que levava até o castelo que ficava no ponto mais alto da cidade e percorrendo as estreitas ruas finalmente chegam aos portões, lá estava a carruagem. Ela era ampla e puxada por dois belos cavalos um negro e um marrom, eram bem maiores que o normal e pareciam extremamente bem cuidados, que estava sentado na condução era um velho humano de cabelos grisalhos ele acena para o grupo e abre um sorriso amarelo se apresentando:

-Sejam bem vindos, sou Hector, um dos condutores de carruagem do reino, será uma honra leva-los até o portão dos ancestrais, subam e fiquem a vontade.

Quando o grupo sobe e Hector agira as rédeas ouve-se um grito agudo e fino vindo de trás, vocês olham pela janela e vêem um kobold, ele era muito pequeno vestia um camisão de cota de malhas, tinha algumas adagas na cintura e uma sabre, nas costas uma besta leve e uma mochila que parecia bem cheia, sua cor era um verde amarronzado. Ele corria desesperado pedindo pra que parassem e quando chega mais perto tropeça e cai rolando indo parar perto dos degraus que davam pra dentro da carruagem, muitos de sue pertences se espalharam e ele começou a junta-los um a um.

Ele se levanta rapidamente com algumas escoriações, mas parecia bem. O velho Hector para a carruagem observando a cena:

-Me, me desculpe senhor Hector, mas estou atrasado, o rei me avisou a um tempo para vir, mas eu acabei me atrasando tive que pegar tudo!

-Pra variar você atraso não é Kinkle...Vamos suba logo, não podemos perder mais tempo...

-Sim..sim senhor!

Kinkle sobe e abre a porta olhando cada uma de vocês com um sorriso amarelo e de muitos dentes.

-Prazer em conhecê-los, sou Kinkler, especialista em encontrar armadilhas e abrir coisas, o rei me ordenou que viesse com vocês para essa empreitada! Como vocês se chamam?

Dizia ele ja esticando sua pequena mão para cumprimentar um a um.

Enquanto o grupo se apresentava as rédeas são agitadas e os cavalos partem, eram algumas horas de viagem até a chegada no local.

Saphira ri quando vê o lagartinho derrubar tudo o que carregava no chão. Já estava pra descer e ajudar a pobre criatura quando ele consegue juntar tudo e subir na carruagem. Ainda sorrindo ela aperta a pequena e gelada mão do kobold.

- Prazer, me chamo Saphira.

A mão do kobold pareceu ainda menor quando a enorme e calejada mão do orc a apertou. Ele dizia mestre em armadilhas, mas parecia ser vítima de seus próprios pés – era mais provável que ele desativasse as armadilhas caindo ( literalmente ) nelas primeiro que os outros. Só esperava que ele fosse resistente.

- Qarro, eu esmago crânios – disse antes que Lawfrey se precipitasse e usasse a “alcunha” que ele criara para si ( ele realmente achava que era muito boa, a ponto de outros quererem tomá-la ).

Lawfrey entra na carruagem e em seguida aparece o último membro do grupo.
O kobold se identifica como um armadilheiro, mas Lawfrey chega a duvidar da perícia dele com armadilhas pela forma desastrada.
-Sou Lawfrey Highwall, espero que realmente saiba cuidar das armadilhas.- em seguida Lawfrey estende a mão para o pequeno kobold

Assim que todos sobem ele segue, já passava da metade do dia quando partiram. Eram pelo menos cinco horas viajando de carruagem com algumas pausas em riachos próximos para os animais descansarem um pouco e beberem água, a paisagem não mudava muito par quem conhecia pelo menos na região onde esta Guardiana e Alterone o campo de gramas e plantas baixas dominam a paisagem com uma ou outra árvore perdida, ao lado esquerdo a cordilheira de montanha conhecida como montanhas ancestrais os acompanhava e cada vez que se aproximavam do portão ela também aumentava de tamanho. A tarde foi passando e ao final dela ainda com a luz do sol mesmo que fraca vocês alcançam a ultima barreira antes do portão era um pequeno monte e lá é onde Hector para:

-Vocês descerão aqui para não chamar atenção, após esse monte ja se pode ver o portão, mais alguns minutos de caminhada e vocês alcançam, assim que terminarem vocês voltarão a pé.


Dito isso ele agita as rédeas e parte de volta.


Vocês sobem, não demora muito e do alto vocês enxergam a algumas dezenas de metros a frente uma estrutura visivelmente construída por seres pensantes encravada na montanha.

Imagem:

Conforme avançavam as montanhas cresciam consideravelmente e finalmente agora vocês estavam a algumas dezenas de metros de seus paredões a esquerda, o caminho a frente era nada mais que campo com uma trilha de terra formada até a estrutura e outra que seguia da estrutura em direção oposta, quando vocês aguçam a visão veem o que parece ser um grande prédio que ficava acima de uma escadaria, a beira mar, não era mais que uns 100 metros após a estrutura e para surpresa de vocês o mar que se estendia até onde a visão poderia alcançar e o por do sol estava lá numa visão deslumbrante onde amarelo, laranja, vermelho e tons rosados se misturavam com o verde do mar.

Spoiler:

O grupo para um pouco admirando o anoitecer e logo em seguida se foca na missão, assim que chegam a frente da entrada encravada na montanha vocês notam que uma grande porta de pedra foi aberta aos pés dela, vocês percebem muito sangue seco e areia com marcas de sangue como se tivessem arrastado algo pra dentro da porta. Olhando para ela, nada se pôde ver a não ser a escuridão completa e absoluta.

Assim que Saphira desce da carruagem ela faz um reverencia em agradecimento ao cocheiro, antes mesmo dele falar. Já estava entendido pelo menos por parte dela que eles iriam voltar a pé quanto tivesse resolvido aquilo que tinha pra fazer.

Saphira fica por um tempo olhando o sol se por no horizonte do mar. Poderia ficar eternamente sentada na beira d'água deixando as ondas baterem no seu corpo. Infelizmente não poderia fazer isso naquele momento, mas quem sabe num futuro?

Assim que a noite vai avançando e tudo vai ficando escuro ela pensa em conjurar uma chama continua na sua espada. Saphira era capaz de enxergar na escuridão, mas os seus companheiros não. Então era melhor conjura continual flame na sua espada para que eles pudessem enxergar.

A ghaele saca a espada eu num movimento rapido faz a lamina queimar com uma chama sua azul brilhante. Ela avança determinada rumo a escuridão e para antes da porta.

- Kinkle, você pode ver se tem alguma armadilha a frente?

Quando Qarro desce da carruagem, ela balança de um lado para o outro, devido ao seu peso. Ele não se dá ao trabalho de agradecer ao Homem que os trouxera ali, estava mais preocupado pensando se voltariam a pé, mas nada disse.

O por do sol, na verdade, não mexia muito com as emoções do ork, e ele também não gostava tanto assim do mar - não se podia confiar em uma água que não se pode beber de tão salgada e que tantas pessoas mijavam nela. EstaVa mais interessado em terminar logo a missão " e esmagar crânios. Qarro esmaga crânios".

O escuro não era problema para si, mas, como a loirinha acendeu a espada ( coisa que ele achou muito estranha, por sinal ) Imaginou que os demais não o podiam. Não fez nenhum protesto quando mandaram Kinkle na frente, era mesmo melhor que ele desativasse as armadilhas ou caísse nelas primeiro que os demais. Conteve sua ansiedade de ir na frente e deu passagem à pequena criatura desastrada.

Lawfrey desce da carruagem e faz um breve cumprimento ao cocheiro e seguiu seu caminho. Chegando na trilha Lawfrey posiciona o seu escudo na frente e segue em frente. Ao ver o por do sol Lawfrey imagina que poderiam passar a noite inteira dentro do lugar ou até mesmo dias, mas estava preparado para isso.

Em frente a escuridão do portão o Guerreiro saca um bastão solar e acende e prende em seu cinto de poções e avança um pouco e se mantém em posição defensiva esperando o miudinho averiguar o terreno.

Com tudo pronto o grupo decide adentrar o local iluminados pela espada de Saphira e pelo bastão solar de Lawfrey. Na frente vem Kinkle com seus grandes olhos arregalados e avançando a passos lentos em busca de armadilhas o corredor tinha uns 3 metros de largura e sequer os com visão noturna enxergavam, era uma escuridão mágica, provinda da magia dos antigos, muito poderosa.

Em duplas na frente Kinkle e Qarro, atrás Saphira e Lawfrey, uma sensação de poder envolvia o lugar.

O kobold segue a passos lentos atentos ele sente-se perdido assim como o meio orc pois nem eles enxergavam a mais do que a iluminação próxima feita por Saphira e Lawfrey.

-Essa escuridão não é comum, não consigo enxergar através dela temos que ter muito mais cuidado!

Nada se ouvia a não ser gotejar de pingos que ecoavam pelo corredor tudo parecia silencioso de mais.

OFF:

Saphira se abaixa com a espada na mão e fala:

- Aqui Kinkle, com a luz dela você será capaz de enxergar nessa escuridão.

A ghaele estende a espada pro kobold pra que ele a pegasse.

- Não me diga - respondeu o orc ao que Kinkle dizia. Sentia-se um tanto irritado por não conseguir ver e depender da espada brilhante da loira.

Tinha que esperar o Kinkle ver se tinha alguma armadilha, mas não havia mais nada que ele pudesse fazer que não dar uns tapas nas costas no pequeno para que ele se apressasse.

Lawfrey ouve o que o miudinho tinha a dizer e vê a moça entregando sua arma para o kobold e diz - Espero que tenha outra arma, já que está entregando a sua. - Lawfrey se mantém em prontidão esperando pelo serviço do Kobold.

Com a iluminação da chama falsa conjurada sobre sua espada e entregue ao Kobold Saphira e o grupo seguem avançando no estreito corredor do portal dos antigos, a tensão dominava o ambiente pois uma armadilha ou criatura poderia surgir a qualquer momento, no entanto a iluminação clareava bastante e se via um grande corredor a frente que encerrava numa parede.

Kinkle vai cautelosamente buscando armadilhas o tempo todo mas parece não encontrar nada até que o grupo se depara com uma bifurcação a espada iluminava um grande corredor a esquerda e uma porta de madeira se via a uns 3 metros de vcs, a frente o corredor se encerrava mas podia se ver também que o caminho seguia também pela esquerda.

Spoiler:

Saphira andou quieta o tempo todo atrás de Kinkle vendo ele procurar pelas armadilhas sem encontrar nenhuma até aquele momento. Tirando aquela escuridão magica, nada tinha aparecida nada de tão desafiador pra eles pela frente. Logo surgiu uma bifurcação na frente deles teria que tomar uma decisão por qual lado iriam seguir?

- Kinkle você consegue ver no chão se tem pegadas indo pra alguma das direções? - perguntou ela ao Kobold.

Lawfrey se mantinha em prontidão no final da fila, quando chegam a uma bifurcação. Lawfrey não conseguia ver rastros, mas já tinha sua opinião de que lado seguir - A porta, devemos olhar primeiro a porta, pode ser apenas uma sala. - Lawfrey espera a decisão do kobold.

- Também achar que a porta primeiro - começou Qarro, já virando-se na direção da porta, mas esperando que o baixinho fosse na frente. Não deu muita importância em olhar para rastros : se ali fosse algum tipo de sala e houvesse alguém ali, seria uma chance de mostrar para os outros o motivo de seu apelido - Eu posso derrubar essa porta com um empurrão. ha.

Lawfrey retruca o último comentário do meio orc - Assim como uma pedra gigante pode esmagar o seu crânio ou você ser alvejado por uma dúzia de flechas, quando chutar a porta... Espere o kobold fazer o serviço e mais cedo ou mais tarde terá sua chance de provar seu valor, nobre guerreiro. Lawfrey continua em posição defensiva esperando pelo Ladino.