por Necromancer Ignaltus Qui Mar 17, 2016 2:37 pm
O veneno estava dando ideias insanas para o orc, pois Orog tenta agarrar o anão que, felizmente para si, consegue evadir antes.
Com um dar de ombros, o grande orc recua para então ir de encontro a parede já danificada num bruta encontrão. E, então, como a mesma já se encontrava fraca, ele a atravessou indo parar por cima do sujeito do outro lado, com entulho, sujeira e tudo.
O anão assiste atônito ao pensamento e a estranha lógica do orc.
As suas armas e escudo haviam sido deixadas pelo orc já algum tempo, antes dele começar a atacar a terrível parede. O mestre mineiro ganha alguns instantes para se reequipar.
Então, um barulho de entulho sendo removido ressoa da sala diante, e o orc levanta a cabeça e parte do corpo com seus braços grossos de músculos. E, em um instante, o estranho da outra sala, cujo acesso agora estava livre não se meche. Orog não sente o sujeito respirar abaixo de si, seu peito parado.
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Meliel não vê ninguém enquanto avança adiante. Logo encontra uma porta que não havia sido aberta. Ela começa a golpear, mas então ouve vozes de onde estava o orc, ele conversava com alguém. A porta só precisava de mais alguns golpes e cederia.
O falso-anjo tenta mais umas cinco vezes. Numa das tentativas o golpe sai torto e sem for,a mas nas duas seguintes ela golpeia efetivamente contra o objeto inanimado. E assim ela desce.
Uma outra suite é revelada: a extraplanar estava diante de um escritório, com lareira, mesa, cadeira, bau, armário e lareira. Também haviam outras duas portas ali, uma de cada lado.
Nesse instante, a extraplanar escuta um barulho dos infernos, como se uma parede houvesse caído no corredor próximo.
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Na suíte da dona da mansão, Corax permanecia vigilante. Ele não iria abandonar o seu companheiro tão levianamente assim. Não quando poderiam haver tantos perigos a espreita; o último sujeito invisível foi uma surpresa e tanto.
Ele havia encontrado um pergaminho para seu humano, mas era preferível que fosse algum bálsamo de cura que eles gostam de usar quando estão se esvaindo no próprio vermelho que deveria ficar dentro deles e não fora.
Elendil repousava. Uma enorme mancha vermelha pintava o curativo improvisado. Ele estava estabilizado agora, mas se o elfo não recebesse uma cura adequada ainda estaria em perigo de uma infecção ou pior.
Tinha de conseguir ajuda, mas aonde. Os outros estavam espalhados pela casa. O homem de cabeça de chifres em algum lugar lá fora. A pessoa mais próxima era a tal Yaxkin, drogada a ponto de alucinar e ataca-los e, por isso, estava agora amarrada.
Do outro lado da suíte, a mancha vermelha de pedaços e membros amputados começou a deixar escapar outros fluídos menos nobre pelos seus diversos orifícios. O que só piorou tudo.